Notícias CNPq em ação
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Qua, 06 Dez 2017 08:58:00 -0200
Comitiva brasileira aprimora parcerias científicas com países europeus
A passagem da comitiva brasileira, composta por representantes do fomento à pesquisa nacional, pela Europa finalizou no dia 1º de dezembro, na Holanda. A cidade de Haia recebeu, por dois dias, o 3º Encontro do Comitê Conjunto Brasil-Países Baixos em Ciência Tecnologia e Inovação.
Os brasileiros foram recebidos pela Diretora do Ministério da Educação, Cultura e Ciência, Nora van der Wenden, e o Diretor-Geral do Ministério de Assuntos Econômicos e Política Climática, Michiel Sweers, além de representantes das agências e institutos de pesquisa holandeses como a Organização Neerlandesa para Pesquisa Científica (NWO) e o Instituto Deltares.
Pelo Brasil, participaram, além do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações (MCTIC), o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Márcio Girão, e o diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Osvaldo Moraes, além de membros da embaixada brasileira em Haia.
Segundo o presidente do CNPq, o encontro foi importante para reavliar a parceria existente entre o CNPq e a NWO, a qual já tem resultados positivos desde 2011. "Renovamos a disposição de manter e ampliar esta parceria incluindo a possibilidade de apoiar projetos de colaboração entre o CENAPEN e a Deltares assim como projetos da Naturales e instituições brasileiras", completou Mario Neto.
A cooperação em bioeconomia com os Países Baixos iniciou com o Be-Basic, consórcio público-privado composto por universidades, institutos de pesquisa e empresas holandesas, que atua em diversos países. Estabelecido em 2012, o consórcio possui foco em soluções integrais e sustentáveis que equilibram e otimizam o valor econômico e os impactos climáticos para usos energéticos e não energéticos. Diversos projetos conjuntos em bioeconomia foram financiados mediante parcerias da NWO com o CNPq e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), tais como os contemplados pela Chamada MCTI/CNPq/CT-BIOTEC Nº 26/2013.
A parceria entre o CEMADEN e a DELTARES se ampara em Memorando de Entendimento assinado em 2013, e enfoca o intercâmbio de experiências, dados, modelos, plataformas observacionais por meio de visitas técnicas de estudantes e cientistas, desenvolvimento conjunto de modelos e plataformas e apresentações e publicações conjuntas de artigos e reportagens. Essa cooperação poderá envolver outros institutos do MCTI, assim como agências federais e estaduais. Condições a serem estabelecidas para o êxito dessa cooperação incluem oportunidades de financiamento.
Na reunião, ficou decidido também que o próximo encontro do Comitê, em 2019, será realizado no Brasil.
O encontro em Haia fechou uma série de atividades do Brasil na Europa para aprimorar as parcerias em projetos de ciência, tecnologia em inovação. Ao longo da semana, a comitiva esteve em Bruxelas e na Suíça.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 30 Nov 2017 12:10:00 -0200
Brasil e União Europeia avaliam ações conjuntas em pesquisa
Reunião em Bruxelas (Bélgica), nos dias 28 e 29 de novembro, uniu uma delegação brasileira composta de dirigentes de agências federais e estaduais de fomento à pesquisa e a Comissão Europeia para Investigação, Ciência e Inovação (DG-RTD). Na pauta, a discussão sobre financiamento conjunto de programas de pesquisa e mobilidade de pesquisadores, cooperações em áreas como Pesquisa Marinha, Aviação, Nanotecnologia, Urbanização Sustentável, Energias Renováveis, Energia de Fusão, Espaço e Tecnologias da Informação e Comunicação.Reunião em Bruxelas (Bélgica), nos dias 28 e 29 de novembro, uniu uma delegação brasileira composta de dirigentes de agências federais e estaduais de fomento à pesquisa e a Comissão Europeia para Investigação, Ciência e Inovação (DG-RTD). Na pauta, a discussão sobre financiamento conjunto de programas de pesquisa e mobilidade de pesquisadores, cooperações em áreas como Pesquisa Marinha, Aviação, Nanotecnologia, Urbanização Sustentável, Energias Renováveis, Energia de Fusão, Espaço e Tecnologias da Informação e Comunicação.
Encontro reuniu membros da Comissão Europeia e a delegação brasileira
Integrante da comissão brasileira, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, avaliou a participação do CNPq como essencial para estabelecer as condições necessárias para que os projetos em ciência, tecnologia e inovação do Programa Horizonte2020 possam ser financiados, com a contrapartida do Brasil. "Também pudemos definir as condições de financiamento em parceria com CONFAP [Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa] e a FINEP [Financiadora de Estudos e Projetos ] para atividades do Programa além de agilizar as etapas de construção dos documentos de parceria com a sinalização positiva do MRE [Ministério das Relações Exteriores] e do MCTIC [Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações] e da Coordenação da Comunidade Europeia", apontou.
Presidente do CNPq, Mario Neto Borges (segundo da esquerda para a direita) compôs delegação brasileira
Com o propósito de viabilizar a participação de pesquisadores brasileiros em projetos europeus, a Comissão Europeia tem buscado estabelecer parcerias com as agências brasileiras de fomento à pesquisa. Inicialmente, foi firmado termo de cooperação com o CONFAP, que estabeleceu diretrizes para que as FAPs ofereçam contrapartida financeira aos projetos aprovados nas chamadas do Horizonte2020.
Recentemente, a Comissão Europeia iniciou negociações junto ao CNPq e à FINEP para assinatura de um memorando de entendimento que incluiria, dentre outros mecanismos, o financiamento a projetos conjuntos e o compartilhamento de projetos de pesquisa.
Na ocasião, também foi discutida a cooperação com o Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia, uma parceria recente com o MCTIC, iniciada em 2013, avançada pelo apoio dos Diálogos Setoriais Brasil-União Europeia e pela similaridade e afinidade entre os centros de pesquisa do JRC e os institutos de pesquisa vinculados ao MCTIC.
Delegação brasileira em Bruxelas
Além do presidente do CNPq, a delegação brasileira contou com membros do MRE e do MCTIC, além da Prof Zaira Turchi, Presidente do CONFAP; Marcio Girao, Diretor da FINEP; Paulo Egler, Conselheiro de Cooperação Internacional do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT); Marie Anne Van Sluys, Chefe de Gabinete da FAPESP; Manoel Barral Netto, Vice-presidente para Educação, Informação e Comunicação da FIOCRUZ e Osvaldo Moraes, Diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 28 Nov 2017 18:01:00 -0200
Acordos firmados reforçam internacionalização da pesquisa
Dois acordos firmados, esta semana, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pretendem promover uma maior parceria da agência com instituições de pesquisa internacionais.O primeiro, com a agência suíça SNSF (Suiss National Science Foundation), foi firmado nessa segunda-feira, 27, em Berna, da Suíça, pelo Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, para lançamento de uma chamada conjunta em breve. A assinatura aconteceu durante a 3ª reunião do Comitê Conjunto de Ciência, Tecnologia e Inovação Brasil-Suíça.Mario Neto Borges (centro) durante evento na Suíça, onde assinou acordo de cooperaçãoSegundo Mario Neto, a parceria com a SNSF representa uma oportunidade especial para aumentar a internacionalização das atividades de pesquisa apoiadas pelo CNPq. "Principalmente pelo fato da Suíça ser um dos países de ponta nos indicadores de inovação", explica o presidente.A passagem do presidente do CNPq na Europa inclui, ainda, a participação na VIII reunião do Comitê Conjunto de Cooperação em CT&I Brasil-UE, em Bruxelas (Bélgica), e na III reunião do Comitê Comjunto Brasil-Paises Baixosm sobre Cooperação em CT&I, em Amsterdã (Holanda).Parceria francesaNesta terça-feira, foi assinado, em Brasília, pelo presidente substituto do CNPq, Marcelo Morales, um convênio com o centro francês de pesquisa agronômica, CIRAD (Centre de Coopération Internationale en Recherche Agronomique pour le Développement) para estabelecer os instrumentos de cooperação entre ambas as agências.Michel Eddi, presidente do CIRAD, Marcelo Morales (CNPq) assinam convênioO documento é um aprimoramento do convênio já existente entre as duas instituições, assinado em 1982. O objetivo é dar prosseguimento em projetos de pesquisa conjunta que gerem soluções de problemas técnico-científicos de interesse mútuo, nas áreas de Ciências Agrárias e correlatas.Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 27 Nov 2017 14:13:00 -0200
Prof. Tundisi recebe homenagem pelos 20 anos do PELD
Idealizador e fundador do Programa Ecológico de Longa Duração (PELD), o Prof. José Galizia Tundisi recebeu na última sexta-feira, 24, uma placa de homenagem aos 20 anos de criação do programa. A entrega foi feita pelo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, em encontro com Tundisi, que hoje ocupa o cargo de Secretário Municipal de Ciência e Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da cidade de São Carlos (SP).
A homenagem seria feita durante a 69ª Reunião Anual da SBPC, em Belo Horizonte, em julho deste ano, mas Tundisi não pôde comparecer.
O PELD foi inicialmente concebido como um subprograma do Programa Integrado de Ecologia/PIE, o qual envolvia vários órgãos federais. A proposta do PIE foi levada ao CNPq pelo Prof. Tundisi, à época presidente da agência. A primeira Chamada pública para apoio a projetos no âmbito do PELD foi lançada em 1997. Em 2000, o programa passou a integrar o Plano Plurianual de Governo - PPA, o que pôde assegurar a sua continuidade. Desde então o CNPq vem promovendo a manutenção da rede PELD e executando a Avaliação e Acompanhamento do programa, organizando atividades e encontros periódicos que possibilitam o compartilhamento de dados e conhecimentos gerados nos sítios. O CNPq também foi responsável, em 2001, 2009, 2012 e 2016, pelo lançamento de chamadas públicas para contratação de projetos, as quais, juntamente com a adesão de algumas FAPs estaduais para o financiamento de novos sítios de referência, conferiram à rede a sua configuração atual.
Tundisi avalia que houve avanços consideráveis nos últimos 20 anos, tais como a metodologia avançada, capacitação de estudantes em mestrado e doutorado, inúmeras publicações internacionais e uma compreensão cientifica mais abrangente e sistêmica sobre diferentes ecossistemas e biota neotropical.
Segundo o professor, o reconhecimento do CNPq por sua iniciativa pioneira, há 20 anos, é um estímulo e uma honra.
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Sex, 24 Nov 2017 11:33:00 -0200
Pró-reitores debatem sobre a importância da pesquisa e pós-graduação para o país
João Pessoa recebeu, nesta semana, pró-reitores de todo o país para discutirem o impacto da pesquisa e da pós-graduação na sociedade. O assunto foi tema do 33º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (ENPROP), que começou na quarta-feira, 22, e vai até esta sexta, 24, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com a participação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges.João Pessoa recebeu, nesta semana, pró-reitores de todo o país para discutirem o impacto da pesquisa e da pós-graduação na sociedade. O assunto foi tema do 33º Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (ENPROP), que começou na quarta-feira, 22, e vai até esta sexta, 24, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com a participação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges.
Foto: Natália Morato - CCS/CAPES
Na conferência de abertura, após a apresentação de José Fernandes Lima, da Universidade Federal de Sergipe, os debatedores afirmaram que a principal dificuldade é a de construir uma ponte entre a pesquisa e a sociedade. "Talvez a pesquisa seja uma agenda para os pesquisadores e não para a sociedade. Os pesquisadores defendem algo central pensando nos interesses da sociedade, mas, a partir do momento que a sociedade não entende o propósito, ela não apoia. Para que haja essa aproximação, é preciso que seja discutido um grande número de fatores relacionados também à cultura brasileira", explicou o presidente da CAPES, Abilio Baeta Neves.
Além de Baeta e Mario Neto, compôs a mesa de debates, o diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Wanderley de Souza.
Internacionalização
Ainda durante a abertura, a pró-reitora de Pós-graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Maria Luiza Feitosa, afirmou que a pós-graduação está vivendo um momento decisivo. "A CAPES tem nos lançado um desafio grandioso no âmbito na internacionalização e temos que analisar o que podemos fazer em termos de diálogos e parcerias", resumiu. A pró-reitora também abordou a necessidade de aperfeiçoamento do Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG) nos próximos anos.
Também com a mesma percepção, o presidente do Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (FOPROP), Joviles Trevisol, falou da importância da reunião. "Fizemos todo o esforço para ter nesse encontro o máximo de pró-reitores ¿ estamos com 260 inscritos. Temos clareza que este é o momento de estamos juntos, pois a dispersão física também estimula a dispersão intelectual e temos muitas pautas a serem discutidas. As universidades, os pesquisadores e as agências estão desafiados. Não daremos aqui um encaminhamento definitivo para todas as questões, mas podemos evoluir bastante. A intenção é que consigamos construir alternativas e caminhos que desenvolvam o país com mais compromisso social, com mais compromisso com a ciência e com a tecnologia e que tornem nossa participação mais ativa e dinâmica em 2018".
A vice-reitora da UFPB, Bernardina Juvenal de Oliveira, abordou a necessidade de encontros como esse para troca de experiências e para possibilitar um diálogo direto com as agências de fomento e, assim, manter viva a pesquisa no país. "Sem pesquisa, sem ciência, não há ensino", disse.
Painel
O presidente do CNPq participou, ainda, de Painel na quinta-feira, com apresentação sobre balaço e perspectivas do fomento à pesquisa e à pós-gradução. Para Mario Neto, o encontro foi importante para discutir o contexto vigente e a expectativa da sociedade em relação aos investimentos das agências de fomento federal nos seus respectivos programas.
Foto: COCOM/CNPq
"Num momento estratégico para a CT&I, a reunião do Fórum dos Pró-reitores de pesquisa e pós-graduação, XXXIII ENPROP, é um ambiente apropriado para a reflexão sobre a situação nacional e internacional na área. A sociedade nos exige mais e melhores resultados", ressaltou.
ENPROP
O Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (ENPROP) ocorre anualmente em uma das regiões do país e conta com a participação de gestores das instituições de ensino superior de todo o país e dos diversos segmentos (públicos federais, estaduais e municipais, confessionais/comunitários, e particulares) que se dedicam regularmente à pesquisa, à inovação e à pós-graduação, além de gestores ministeriais, dirigentes das agências de fomento, pesquisadores renomados e convidados.
Fonte: CCS/CAPES
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 17 Nov 2017 11:17:00 -0200
CNPq prorroga prazo para envio de avaliação do PROTAX
O envio do formulário de avaliação do Programa de Capacitação em Taxonomia (PROTAX) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi prorrogado para 20 de novembro, próxima segunda-feira. A mensagem original foi encaminhada aos beneficiários do Programa no dia 24 de outubro de 2017.
"É importante a participação de todos no preenchimento do formulário, de modo integral e inserindo as informações com a maior fidedignidade possível, para que seja possível mapear os resultados do Programa de modo abrangente e completo, a fim de subsidiar de forma consistente a proposição de novos investimentos no fomento à Taxonomia Biológica no Brasil", explica o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales.
A avaliação é uma iniciativa do CNPq com a Sociedade Brasileira de Zoologia para analisar os principais resultados do PROTAX na formação de taxonomistas e no avanço do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira.
Trata-se de um instrumento de pesquisa por meio de um formulário eletrônico, abrangendo questões que visam investigar o histórico da participação dos alunos no programa, a progressão dos pesquisadores e dos estudantes; a formação continuada no âmbito do Programa, a contribuição do programa quanto às espécies ameaçadas e/ou deficientes de dados e a pesquisa em taxonomia envolvendo unidades de conservação. Busca ainda identificar as principais dificuldades e evidenciar as experiências exitosas entre os participantes do programa, bem como colher sugestões e ideias para a continuidade e o aprimoramento do Programa.
O PROTAX
Com a sua primeira ação de fomento lançada pelo CNPq em 2005, o PROTAX teve desde o seu início o grande suporte e incentivo por parte das sociedades científicas, em especial a Sociedade Brasileira de Zoologia, a Sociedade Botânica do Brasil e a Sociedade Brasileira de Microbiologia, em um esforço conjunto para fortalecer a formação continuada de recursos humanos em Taxonomia Biológica e o gerenciamento de coleções biológicas. O Programa busca enfrentar os desafios em torno das lacunas de conhecimento básico da biodiversidade em um país megadiverso e superar os impedimentos taxonômicos, indo ao encontro dos compromissos assumidos pelo Brasil para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira.
A primeira edição do programa (2005 - 2010) foi uma ação conjunta entre o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o então Ministério da Ciência Tecnologia (MCT).
Em 2010, visando fortalecer e ampliar o programa, teve início a segunda edição do Programa, com o cofinanciamento do CNPq e da CAPES, por meio do lançamento do Edital MCT/CNPq/MEC/CAPES Nº 52/2010 - PROTAX - Programa de Capacitação em Taxonomia, com o objetivo de formação de recursos humanos, de modo a estimular e desenvolver a capacidade taxonômica instalada do País, abrangendo o apoio a itens de Custeio e Bolsas.
Em 2015, iniciou-se a terceira edição do PROTAX, com o lançamento da Chamada CNPq/MCTI/FAP/PROTAX Nº 001/2015 - Programa de Capacitação em Taxonomia - PROTAX, destacando-se o cofinanciamento por parte das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, além do CNPq, MCTIC e CAPES. A referida chamada teve previsão de duração de quatro anos e encontra-se neste momento na metade de seu período de execução.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 17 Nov 2017 11:12:00 -0200
Governo federal consulta comunidade científica sobre abertura de base de dados
O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram nesta sexta-feira (17) uma consulta pública para identificar o interesse da comunidade científica pela abertura de bases de dados do governo federal. Pesquisadores podem contribuir para o levantamento ao preencher formulário eletrônico associado à Plataforma Lattes. Disponível até 4 de dezembro, a consulta pública pode ser acessada pelos 5,6 milhões de usuários cadastrados na plataforma.O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançaram nesta sexta-feira (17) uma consulta pública para identificar o interesse da comunidade científica pela abertura de bases de dados do governo federal. Pesquisadores podem contribuir para o levantamento ao preencher formulário eletrônico associado à Plataforma Lattes.
Disponível até 4 de dezembro, a consulta pública pode ser acessada pelos 5,6 milhões de usuários cadastrados na plataforma. O formulário eletrônico questiona os pesquisadores tanto sobre as bases de dados já utilizadas em seus estudos acadêmicos quanto em busca de indicações daquelas com relevância científica que justifique sua adaptação ao formato aberto. O interesse pode envolver, por exemplo, indicadores de desmatamento, educação, gastos governamentais, programas sociais, saúde e transporte.
Essa interlocução com a comunidade científica integra o segundo plano de ação da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (Inda). O objetivo é identificar uma relação de dados governamentais que permita ampliar o quantitativo de pesquisas que analisem a efetividade de políticas públicas conduzidas pelo governo federal. Segundo o chefe da Assessoria Especial de Controle Interno do MCTIC, Carlos Ayupe, a partir das informações, um relatório deve ser concluído até a segunda quinzena de janeiro de 2018.
O MCTIC compõe o Comitê Gestor da Inda, colegiado instituído em 2012 e coordenado pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), a fim de gerir a política de dados abertos do governo federal. A instância congrega nove instituições públicas e membros da sociedade civil e do setor acadêmico. A Infraestrutura Nacional de Dados Abertos é um conjunto de padrões, tecnologias, procedimentos e mecanismos de controle necessários para atender às condições de disseminação e compartilhamento de informações no modelo aberto, de forma padronizada e centralizada.
A iniciativa do governo federal tem como principal ferramenta o Portal Brasileiro de Dados Abertos, que serve como ponto central para a busca, o acesso e uso das informações governamentais no país. O plano estratégico prevê que em três anos o catálogo disponibilize acesso aos dados publicados por todos os órgãos do governo federal, além das esferas estaduais e municipais.
O MCTIC atualiza neste semestre seu Plano de Dados Abertos (PDA), documento publicado em 2016 para orientar as ações de implementação e promoção de abertura de dados do ministério, obedecendo a padrões mínimos de qualidade, de forma a facilitar o entendimento e a reutilização das informações.
Criada e mantida pelo CNPq, a Plataforma Lattes integra em um único conjunto de informações as bases de dados de currículos, grupos de pesquisa e instituições de ciência e tecnologia. Sua dimensão hoje se estende a outras agências de fomento, federais e estaduais. O sistema se tornou um padrão nacional no registro da vida pregressa e atual dos estudantes e pesquisadores de todo o país, por ser adotado pela maioria das instituições da área.
Links Relacionados
Acesse o link da consulta pública aqui: http://www.cnpq.br/web/guest/consulta-de-dados
Fonte: ASCOM/MCTIC
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Seg, 13 Nov 2017 08:24:00 -0200
CAs julgam bolsas PQ
Na última semana, de 6 a 10 de novembro, estiveram reunidos no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, os Comitês de Assessoramento (CA) das áreas de ciências biológicas, agrárias e da saúde. O objetivo foi julgar as propostas submetidas à Chamada CNPq N º 12/2017 - Bolsas de Produtividade em Pesquisa ¿ PQ.
Ao todo, foram 24 CAs analisando as propostas submetidas. Os membros dos CAs foram recebidos pelo presidente do CNPq, Mario Neto Borges, e o Diretor de Ciências Agrárias Biológicas e da Saúde (DABS), Marcelo Morales. Foi apresentada a perspectiva orçamentária para o setor para o ano de 2018 e os esforços que estão sendo feitos para incremento dos recursos.
Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, e o diretor Marcelo Morales conversam com os membros dos CAs reunidos para julgar bolsas PQ
No final do mês, entre 21 e 24 de novembro, outros 24 CAs das áreas de engenharias, exatas, ciências humanas e sociais julgarão as bolsas DEHS.
A Chamada recebeu, para todas as áreas, 10.255 propostas e o valor disponível é de aproximadamente R$ 334 milhões a serem utilizados em até 5 anos (contemplando bolsas com duração de 3, 4 e 5 anos, a depender do nível). O resultado preliminar está previsto para ser divulgado no dia 18 de dezembro.
Os CAs
São mais de 300 pesquisadores, entre titulares e suplentes, selecionados de acordo com sua área de atuação e conhecimento. Eles são escolhidos periodicamente pelo Conselho Deliberativo (CD) , com base em consulta feita à comunidade científico-tecnológica nacional e têm a atribuição, entre outras, de julgar as propostas de apoio à pesquisa e de formação de recursos humanos. Os julgamentos são feitos a partir de normas e critérios previamente definidos. Conheça mais.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 10 Nov 2017 09:15:00 -0200
Comissão do CNPq analisa casos de má conduta científica
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizou na última terça-feira, 7, a 7ª Reunião da Comissão de Integridade na Atividade Científica (CIAC). Com o objetivo de coordenar ações preventivas e educativas sobre a integridade da pesquisa realizada e/ou publicada por pesquisadores em atividade no Brasil, além de examinar, situações em que haja dúvidas fundamentadas quanto à integridade científica, a Comissão também atua na proposição de ações visando à divulgação das boas práticas na execução e publicação de pesquisas.
A Comissão é atualmente presidida pela Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Professora Adriana Maria Tonini, e composta por representantes das áreas de Engenharias e Tecnológicas, Humanas e Sociais, Exatas e da Terra e Ciências Biológicas e da Saúde.
Na reunião, foram analisados seis processos relacionados à má conduta científica que chegaram à Comissão sob alegações de falsidade ideológica, descumprimento do regulamento aplicado ao processo de concessão e manutenção de bolsas, plágio e falsificação de dados. Ocorrências descobertas por meio de relatos feitos por pessoas externas ao CNPq, assim como por análise de informações feitas por consultores e técnicos do CNPq.
Foram discutidas, ainda, novas estratégias para que o CNPq, em parceria com outras entidades envolvidas com a ciência, possa atuar com mais eficácia para evitar a má conduta e promover a integridade da atividade científica no Brasil. Casos considerados procedentes serão encaminhados a técnicos ou especialistas para análise quanto ao mérito. Posteriormente são encaminhados para deliberação da Diretoria Executiva, que determinará a execução das ações cabíveis.
Palestra da Profª Dirce Guilhem estimula discussão sobre integridade científica
A reunião foi precedida pela palestra "Integridade Científica" apresentada pela Professora Dirce Guilhem da Universidade de Brasília, no auditório do CNPq. A professora expôs conceitos sobre a questão e exemplos de situações de plágio e fraude na atividade de pesquisa.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 10 Nov 2017 08:27:00 -0200
Fórum do Confap debate o fomento à pesquisa
O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, participou do Fórum do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), em Goiânia, esta semana. A abertura do evento aconteceu na quarta-feira, dia 8, com a presença de presidentes e representantes das 26 Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), autoridades científicas e políticas de todo o Brasil e representantes de agências federais e organismos internacionais.
Na ocasião, foi assinado o Protocolo de Intenções do Programa Centelha - Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores entre os Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Educação (MEC), Confap, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), CNPq e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na quinta-feira, 9, Mario Neto compôs a mesa de debate sobre as parcerias nacionais e internacionais com o CONFAP.
O encontro teve como objetivo debater e deliberar sobre as ações desenvolvidas nos Estados no fomento à pesquisa científica, tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento. Discursos, homenagens e assinaturas de atos e protocolos, seguidos de um jantar, marcaram a noite de solenidade de abertura oficial do Fórum realizada no Salão Dona Gercina Borges Teixeira, do Palácio das Esmeraldas.
Além dos representantes das FAPs, participaram do evento, ainda, o ministro Gilberto Kassab (MCTIC); o embaixador do Reino Unido, Vijay Rangarajan; o governador de Goiás, Marconi Perillo; e a presidente do Confap e da Fapeg, Maria Zaira Turchi. Também estavam presentes o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresse da Ciência (SBPC), Ildeu de Castro Moreira; o presidente da FInep, Marcos Cintra; secretários do MCTIC, Jailson Bittencourt de Andrade e Álvaro Toubes Prata; além de reitores de universidades, secretários e assessores do Governo do Estado, entre outras autoridades.
Na abertura, a presidente do Confap e também da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, Maria Zaira Turchi, fez um breve relato sobre o Confap, criado em 2006, e que reúne as 26 Fundações de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal, faltando apenas a do Estado de Roraima que está em processo de criação de sua fundação. A presidente destacou as funções do Confap, que são, entre outras, "coordenar e articular os interesses das FAPs e de buscar a consolidação do espaço político e institucional das Fundações como agentes que apoiam, formulam, implementam e desenvolvem regionalmente ações de ciência, tecnologia e inovação. Com base na integração entre os sistemas estaduais de CT&I o Confap apoia a consolidação da articulação técnica e política, as diretrizes governamentais e interesses da comunidade científica e tecnológica, fortalecendo e aperfeiçoando o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Daí a importância de nossa permanente articulação, de nossas parcerias em programas e ações, de apoio mútuo às causas de educação, da ciência e da inovação", relatou.
Frente aos grandes desafios, a presidente do Confap ressaltou a importância da mobilização de todos para a defesa da ciência brasileira. No atual cenário de cortes e dificuldades, a presidente do Confap agradeceu e reconheceu o empenho e atuação do ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab e de sua equipe, à causa da ciência e da inovação, que segundo ela, têm sido decisivos na luta pelos recursos para a continuidade dos programas e ações do Ministério e das Agências e estão conseguindo avançar num horizonte de possibilidades. "Os compromissos com as FAPs precisam ser garantidos", enfatizou Zaira Turchi.
"Certamente, no âmbito do governo federal, os cortes em investimentos em ciência impactam na implementação e na continuidade de programas estratégicos feitos com os estados. No âmbito das Fundações Estaduais, é preciso repetir que os recursos de vinculação e repasses regulares são imprescindíveis para o desenvolvimento regional, a superação das assimetrias e o fortalecimento de todo o sistema de ciência e tecnologia do Brasil", alertou a presidente do Confap.
Programa Centelha
O secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Álvaro Prata, ressaltou que o programa Centelha vai estimular e empoderar ainda mais o empreendedorismo de base tecnológica. "Queremos com o programa, que aqueles que fazem ciência, aqueles que se preocupam com o avanço científico, que se preocupam com a ciência a serviço da sociedade, a ciência que pode e deve gerar riqueza para a nação e ser um dos importantes pilares de nosso desenvolvimento econômico e social, que possam mais e mais perceber que há vida virtuosa também na atividade empreendedora, na criação de novos negócios, de novas empresas e na criação de startups. Isso é o Programa Centelha", disse Prata.
O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mário Neto Borges, comentou que "esse Confap tem um ar especial da força da professora Maria Zaira Turchi por ter trazido para Goiás todo o poder da ciência oficial, o Ministério, Finep, CNPq e isso mostra o carinho do ministro e o carinho das agências com o Confap, a partir da gestão do ministro Kassab". Anunciou que, na semana passada, na nova proposta do orçamento de custeio e investimento previsto para o MCTIC em 2018, "o orçamento do CNPq voltou aos níveis desejados que estavam sendo batalhados e saímos daquela dificuldade de redução de recursos do orçamento para a área graças ao esforço do ministro e da comunidade na mobilização positiva que foi fundamental".
O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, ressaltou a grande parceria entre as FAPs e a Finep, seja com o Inova Cred ou o Tecnova. Para ele, "as FAPs pela sua capilaridade, o Confap pela sua capacidade de coordenar esses trabalhos, têm sido capazes de fazer com que os valores implícitos na busca de um dinamismo, na busca de progresso, na busca de desenvolvimento, na busca sobretudo de um dinamismo tecnológico e científico fossem fundamentais para o sucesso e para o levantamento de uma bandeira de um Brasil moderno".
Fundo Newton
O evento contou, ainda, com a assinatura do 1º Adendo ao Memorando de Entendimento entre o Governo do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte referente ao Fundo Newton e o Confap. O documento foi assinado pelo embaixador do Reino Unido, Vijay Rangarajan e a presidente do Confap, Maria Zaira Turchi, e teve como testemunhas o governador Marconi Perillo e o ministro Kassab. O Fundo Newton é um fundo do governo britânico que visa desenvolver parcerias em ciência, tecnologia e inovação para promover o desenvolvimento econômico e o bem-estar em países emergentes. O embaixador ressaltou ser esta uma "parceria muito produtiva e que a assinatura vai renovar e garantir recursos para pelo menos mais quatro anos". Disse ser enorme o leque de abrangências de pesquisas que esta parceria atende, desde biodiversidade, mudanças climáticas, resistência microbiana, agricultura e vários desafios globais que proporcionam o desenvolvimento social e econômico. Disse que está sendo estudada a ideia de se criar em 2018 o Ano de Ciência Brasil e Reino Unido.
Pesquisadora recebe comenda
A pesquisadora Celina Turchi foi homenageada durante a solenidade com a comenda do Mérito Anhanguera que tem como finalidade agraciar personalidades e corporações militares por seus relevantes serviços, ações ou méritos excepcionais prestados à sociedade. A pesquisadora desenvolveu um importante papel na investigação dos casos de microcefalia e a relação com o vírus Zika. A entrega foi feita pelo governador Marconi Perillo. A pesquisadora agradeceu ao governador Marconi pelo incentivo, apoio e reconhecimento que ele tem prestado à ciência brasileira.
Reconhecimento
O ministro Gilberto Kassab disse ser gratificante poder, como político, como ministro, reaproximar da academia e oferecer parcerias, instrumentos para que os pesquisadores possam realizar seus projetos e propostas. ¿Quero dizer que eu acredito que nesse novo Brasil, essa parceria está no rumo certo, porque infelizmente no Brasil a pesquisa, a ciência, a inovação, têm poucas parcerias com o mundo político e isso dificulta sobremaneira o trabalho para angariar recursos no apoio aos projetos, especialmente hoje, onde somos obrigados a conviver com a Lei do Teto. Estamos no rumo certo aprendendo a nos mobilizar¿. Ele ressaltou que o grande poder da comunidade científica, o grande parceiro, são os meios de comunicação e a sociedade.
Por fim, o governador Marconi Perillo disse homenagear todos os pesquisadores brasileiros ao prestar homenagem à pesquisadora Celina Turchi. Falou da criação da Fapeg e dos investimentos em pesquisa em Goiás. Disse que se sente honrado pela comunidade científica ter elegido a professora Zaira para a presidência do Confap, "uma mulher guerreira, grande pesquisadora, grande gestora pública, idealista, focada no que faz, e isso orgulha a todos nós goianos, porque a professora realmente faz o que pode para que a pesquisa cresça e engrandeça o País".
Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Fapeg e Confap.
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Qua, 08 Nov 2017 19:31:00 -0200
Projetos nas áreas de Biotecnologia e Recursos Genéticos serão financiados pelos Governos Federal e Distrital
O apoio a projetos do Distrito Federal (DF) aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no âmbito dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia foi consolidado nesta quarta-feira, 08, com a formalização da parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do DF (FAP-DF).A assinatura dos Termos de Outorga e Aceitação, que confirmam o financiamento do Governo de Brasília, foram assinados nesta quarta-feira (8) no Palácio do Buriti.
O apoio a projetos do Distrito Federal (DF) aprovados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no âmbito dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia foi consolidado nesta quarta-feira, 08, com a formalização da parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do DF (FAP-DF).
O investimento totaliza cerca de R$ 24 milhões ¿ sendo R$ 10 milhões do CNPq e aproximadamente R$ 14 milhões do governo do DF - em quatro projetos, sendo três aprovados na Chamada INCT 16/2014. Os recursos atenderão os INCTs em Biologia Sintética, da Embrapa Cenargen; em Estudos Tectônicos e o INCT Odisseia: observatório das dinâmicas socioambientais e demográficas, ambos da Universidade de Brasília (UnB).
Além disso, os recursos contemplam, ainda, outro projeto de pesquisa da Embrapa Cenargem, de estudos com ativos biotecnológicos aplicados à seca e pragas em culturas relevantes para o agronegócio.
Na cerimônia, o Diretor de Cooperação Institucional do CNPq, José Ricardo de Santana, falou sobre a importância dos projetos. "Nós estamos apoiando projetos com articulação nacional e internacional que estão utilizando o que há de mais avançado em Biotecnologia e Nanotecnologia para aplicações nas mais diversas áreas possíveis", afirmou.
Diretor do CNPq, Jose Ricardo de Santana, fala sobre a importância dos projetos apoiados
Para o Governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, a iniciativa reforça a vocação de Brasília para a pesquisa científica. Segundo ele, por meio da ciência, tecnologia e inovação, é possível construir uma cidade melhor e agregar valor à nossa produção.
Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília, discursa na cerimônia
O presidente da FAP-DF, Wellington Lourenço, ressaltou a importância desse tipo de investimento para cumprir a missão de fomentar políticas públicas no âmbito do conhecimento. "Isso demonstra a maturidade da FAP-DF para políticas estratégicas e estruturantes. É um legado muito importante desta gestão", finalizou.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq (Com informações da Agência Brasília)
Fotos: Marcelo Gondim
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Seg, 06 Nov 2017 13:54:00 -0200
Integridade na atividade científica é tema de palestra no CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) promove, na próxima terça-feira, 7, a palestra "Integridade Científica", ministrada pela Professora da Universidade de Brasília (UnB), Dirce Bellezi Guilhem.
A palestra será aberta pelo presidente do CNPq, Mario Neto Borges, e precede a reunião da Comissão de Integridade do CNPq, presidida pela Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini, que acontecerá no mesmo dia. Um breve resumo das atividades da Comissão será apresentado pela Diretora antes da palestra da Profª Dirce.
A Comissão tem como funções coordenar ações preventivas e educativas sobre a integridade da pesquisa realizada ou publicada por pesquisadores em atividade no Brasil e examinar situações em que haja dúvidas fundamentadas quanto à integridade da pesquisa realizada ou publicada por pesquisadores apoiados pelo CNPq.
A palestrante
Bolsista de Produtividade em Pesquisa 1D do CNPq, Dirce é graduada em Enfermagem, pela Faculdade Adventista de Enfermagem (1978), atual Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), mestre em Psicologia Social e do Trabalho pela Universidade de Brasília (1994), doutora em Ciências da Saúde (Bioética) pela Universidade de Brasília (2000), pós-doutora em Bioética e Ética em Pesquisa com Seres Humanos pela Facultad Latinoamerica de Ciencias Sociales (FLACSO-Argentina) em pareceria com a Albert Einstein College of Medicine, USA (2003) e pós-doutora em Bioética pela Universidad Complutense de Madrid (2009). Professora titular e pesquisadora da Universidade de Brasília, coordenadora do Laboratório de Bioética, Ética em Pesquisa e Integridade Científica, orientadora dos Programas de Pós-Graduação em Ciências da Saúde e Enfermagem da UnB.
Serviço
Palestra Integridade Científica
Dia: 07/11/2017
Horário: 9h30
Local: Auditório do CNPq - SHIS QI 1 Ed. Santos Dumont - Brasília/DF
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Qua, 01 Nov 2017 18:16:00 -0200
CNPq lança chamada de apoio a projetos envolvendo países do BRICS
No intuito de consolidar a cooperação científica e tecnológica entre o Brasil e os demais países integrantes do BRICS, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e o Programa Quadro BRICS de C,T&I lançaram chamada de apoio a projetos conjuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.No intuito de consolidar a cooperação científica e tecnológica entre o Brasil e os demais países integrantes do BRICS, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Ciência,Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), e o Programa Quadro BRICS de C,T&I lançaram chamada de apoio a projetos conjuntos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
O apoio será destinado às seguintes áreas temáticas: Recursos hídricos e tratamento da poluição; Energias novas e renováveis e eficiência energética; Biotecnologia e biomedicina incluindo saúde humana e neurociências; Tecnologias de informação e computação de alta performance; Ciências dos materiais incluindo nanotecnologia; e Prevenção e Monitoramento de Desastres Naturais.
O projeto deve estar claramente caracterizado como de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação e deverá estar de acordo com o regulamento internacional do Programa BRICS/STI disponível em http://brics-sti.org/?p=new/15. Recomenda-se a existência de outras parcerias com instituições que desenvolvam atividades científicas, tecnológicas e de inovação, sediadas no Brasil e nos demais países integrantes dos BRICS.
A submissão de propostas vai até dia 15 de dezembro de 2017.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 01 Nov 2017 17:11:00 -0200
CNPq e ITA firmam acordo para implantação do Doutorado Acadêmico Industrial
Criado há quatro anos, em projeto piloto com a Universidade Federal do ABC (UFABC), o programa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Doutorado Acadêmico Industrial (DAI) ganhou mais uma parceria nesta quarta-feira, 01. O CNPq assinou, hoje, acordo de cooperação com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para implantação de 10 bolsas de doutorado no âmbito do Programa.
A proposta é desenvolver projetos que resultem de um período passado pelo aluno em laboratórios e centros de pesquisa de empresas e indústrias privadas ou públicas. Após a elaboração e aprovação do estudo desenvolvido nessa fase inicial (Pré-Doutorado), o aluno é matriculado no curso regular vinculado ao DAI. O diploma dos ingressantes por esse sistema é idêntico ao dos demais alunos que passam pelos processos seletivos tradicionais dos programas de pós-graduação da Universidade.
"O Acordo com o ITA, para o projeto do DAI ganha um destaque especial por trazer a EMBRAER como a empresa parceira do projeto. Dessa forma, três instituições de reconhecida competência nacional e internacional juntam forças em benefício da inovação no País", afirmou o presidente do CNPq, Mario Neto Borges.
História
O programa com a UFABC foi pioneiro, com 20 bolsas concedidas nessa primeira experiência. A primeira tese foi defendida em agosto deste ano. Este ano, o acordo foi renovado com o CNPq até 2023.
"O programa estimula o desenvolvimento de linhas de pesquisas integradas aos desafios do segmento industrial mantendo a perspectiva de produção científica de alto impacto", explicou o diretor de Cooperação Institucional do CNPq, José Ricardo de Santana.
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Ter, 31 Out 2017 18:04:00 -0200
Alemanha e Brasil apostam em bioeconomia
Países realizam Diálogo em São Paulo para discutir pesquisas mais recentes e áreas de interesse mútuo, como produção de alimentos, medicamentos, química verde e energia.
As estratégias e políticas que o Brasil e a Alemanha estão adotando para desenvolver a bioeconomia, bem como os avanços da ciência e tecnologia na área, estarão na pauta das discussões do 6º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação nos dias 8 e 9 de novembro, em São Paulo, com a participação de pesquisadores renomados, tomadores de decisão e representantes de empresas de ambos os países. O tema desta edição é ¿Bioeconomy: Research and Innovation Shaping the New Biobased Economy¿.
Realizado pelo Centro Alemão de Ciência e Inovação ¿ São Paulo (DWIH-SP), pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), o evento será precedido por uma reunião interministerial, entre os dois países, em Campinas (SP), no dia 7 de novembro, no âmbito da parceria Brasil-Alemanha em bioeconomia, acertada pelos dois países em 2015.
A diretora do DWIH-SP, Martina Schulze, ressalta a importância do evento: ¿A Alemanha e o Brasil decidiram investir conjuntamente em projetos relacionados à bioeconomia e promovem neste Diálogo uma oportunidade de levar essa discussão a um alto nível, envolvendo a comunidade científica, empresas e governo de ambos os países¿. Ela lembra que a bioeconomia tem potencial para solucionar os desafios mais urgentes da sociedade: produção de alimentos, segurança alimentar e o uso racional da biomassa. ¿Devido à sua abordagem econômica inovadora e abrangente, a bioeconomia, com o uso eficiente dos recursos biológicos, é uma forma de garantir um desenvolvimento sustentável e um futuro socialmente justo¿, reforça.
Para o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, a série Diálogo Brasil-Alemanha facilita o progresso da colaboração em pesquisa entre cientistas da Alemanha e do Brasil. ¿Para a FAPESP, a oportunidade é ótima, pois permite mobilizar os acordos que temos com importantes agências alemãs de financiamento à pesquisa, como DFG, DAAD e StMBW e BMBF, para o apoio a projetos ousados com cientistas em São Paulo e na Alemanha¿, destacou.
No painel que discutirá as estratégias e políticas na área, representantes dos ministérios que cuidam da pasta de ciência e tecnologia de cada país irão relatar suas ações na área. Pela Alemanha, falará Andrea Noske, chefe da Divisão de Bioeconomia do Ministério da Educação e Pesquisa da Alemanha (BMBF), enquanto Bruno Nunes, coordenador geral de Bioeconomia do MCTIC, apresentará as ações brasileiras.
Alinhamento científico ¿ Dois renomados especialistas da área, Georg Backhaus (diretor do Instituto Julius Kühn Institute) e Paulo Arruda (coordenador do Laboratório de Estudo da Regulação da Expressão Gênica da Unicamp), serão os keynote speakers. Eles abrirão a parte científica do Diálogo. No dia seguinte, dois painéis abordarão os temas: ¿produção sustentável de alimentos e bioprodutos¿ e ¿aplicação técnica de biomassa e bioenergia¿. Ambos terão a participação de cerca de 20 cientistas.
A abertura do evento contará com a presença do presidente da FAPESP, José Goldemberg; da diretora do DWIH-SP, Martina Schulze; do embaixador da Alemanha, Georg Witschel; e do chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do MCTIC, Luís Felipe Fortuna, além de autoridades do Estado de São Paulo.
São parceiros do 6º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação: Ministério das Relações Externas e Ministério de Educação e Pesquisa da Alemanha, Leibniz Association, Fraunhofer e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Apoiam o evento: Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK), Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha (VDI), e as fundações Konrad Adenauer e Friedrich Naumann.
Serviço: O 6º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação será realizado nos dias 8 e 9 de novembro, na sede da FAPESP, em São Paulo (Rua Pio, XI, 1500, Alto da Lapa). Programação e inscrições neste link: www.fapesp.br/eventos/6dialogue.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 27 Out 2017 19:19:00 -0200
CNPq recebe delegação do Reino Unido
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) recebeu, nessa quinta-feira, 26, uma delegação do Reino Unido para discutir oportunidades que visam intensificar a cooperação entre pesquisadores e instituições brasileiras e britânicas, em especial, por meio do Programa INCT e do Programa Inova Global.
A delegação foi composta por representantes da UUKi ¿ Universities UK International, University of Birmingham e University of Southampton, além de representante da Embaixada do Reino Unido em Brasília.
Na reunião, também foram tratados outros pontos como mobilidade, ampliação de parcerias internacionais, participação de pesquisadores visitantes e a programação de visita de delegação brasileira ao Reino Unido, composta por coordenadores de projetos.
Estiveram presentes na reunião, por parte do CNPq, representantes da Diretoria de Cooperação Institucional, Coordenação-Geral de Cooperação Nacional e Coordenação-Geral de Cooperação Internacional.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 26 Out 2017 17:58:00 -0200
CNPq e IEL divulgam Chamada do Programa INOVA TEC
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), e com o apoio do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC), divulgam a Chamada Pública para o Programa INOVA TEC.
A Chamada é fruto de acordo de parceria firmado entre o IEL e o CNPq e tem por objetivo a implantação do Programa INOVA TEC.
Tal Programa pretende fomentar a participação de estudantes de graduação em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação ¿ PD&I de interesse do setor empresarial, em parceria com instituições de ensino superior e empresas.
O Programa concederá até 200 bolsas de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI) do CNPq para estudantes regularmente matriculados em curso superior e/ou superior tecnológico, além de auxílios à pesquisa aos professores (coordenadores de projeto).
As empresas serão responsáveis pelo custeio integral dos auxílios aos projetos, no valor de R$ 4.800, para despesas de custeio e capital.
As propostas podem ser submetidas a partir do dia 30 de outubro, com prazo até 17 de janeiro de 2018*, por meio do site http://www.portaldaindustria.com.br/iel/canais/inova-tec/.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
*matéria atualizada em 15/12/2017 às 15h50
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Qua, 25 Out 2017 19:19:00 -0200
Audiência pública debate a fuga de capital humano da ciência
Os motivos para a fuga de capital humano do Brasil, ação conhecida como "fuga de cérebros", foram tema de audiência pública da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) nesta quarta-feira (25). Participantes do debate apontaram que a falta de investimentos e a burocracia na aprovação de projetos científicos resultam na fuga de cérebros para outros países e impedem o desenvolvimento do Brasil.
Presidida pelo Senador Cristovam Buarque (PPS-DF), a audiência teve como convidados presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges; Denise Neddermeyer, assessora da presidência da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMPRAPII), Roberto Nicolsky, diretor-presidente da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC); e Tadao Takahashi, Diretor-Geral do Projeto I-2030.
Senador Cristovam Buarque e convidados debatem a "fuga de cérebros" em audiência pública no Senado Federal
A expressão "fuga de cérebros" refere-se à emigração de profissionais qualificados em busca de melhores condições em outros países. O corte drástico no orçamento da ciência, tecnologia e inovação, a partir de 2016, contribuiu para essa evasão, segundo o presidente do CNPq.
Quando há recursos, de acordo com Mário, o brasileiro se destaca no campo científico. Ele citou como exemplo o reconhecimento da professora Celina Turchi, da Fiocruz de Pernambuco, como uma das dez personalidades da ciência mundial listadas pela revista britânica Nature, pelo seu trabalho sobre o vírus zika e a microcefalia.
"O Brasil foi capaz de equacionar o problema do vírus da zika com apenas dois anos de pesquisa e investimento em cima disso. Nós somos bons, no Brasil, em futebol e ciência. Só que futebol não precisa de dinheiro, agora, ciência precisa", disse o presidente da CNPq.
Presidente do CNPq, Mario Neto Borges
O senador Cristovam, que pediu a realização da audiência, lamentou que o governo não priorize a Ciência para manter profissionais no país.
"A Alfândega não deixa sair pedras preciosas, mas deixa sair cérebros de cientistas e, é óbvio, que a gente não vai impedir com força. A gente tem que pensar o que está acontecendo para que eles estejam indo embora e fazer com que eles queiram ficar aqui", afirmou.
Para Mario Neto Borges, é importante reforçar que há uma diferença entre mobilidade do pesquisador e internacionalização da ciência brasileira e a fuga de cérebros. "A mobilidade é importante. Mas precisamos prevenir a fuga de cérebros", afirmou.
Além disso, o presidente do CNPq apontou outra questão importante: "Não é só em quantidade que estamos perdendo, mas a qualidade. É o nosso ouro que está indo", lamentou.
Segundo Tadao Takahashi, a injustiça social é a segunda causa de emigração de cientistas. "Na verdade, o problema do cientista, ou do engenheiro, ou do médico que quer sair, não é só de carreira. É o entorno social no qual ele vive e que vai ficando intolerável e vai fazendo com que ele comece a pensar que exista algum lugar melhor onde ele pode conciliar a vida pessoal com a vida profissional", disse.
Takahashi apresentou, ainda, dados que mostram como os países mais desenvolvidos estão quanto à perda de capital humano. Segundo ele, a perda do Brasil é moderada, em comparação a outros países, mas a diferença é que o país não ganha. Ele citou países como Alemanha e Grã-Bretanha, que também tem alguma saída de pessoas altamente capacitadas, mas, em compensação, recebe muitos profissionais de alto nível para atuar em suas instituições.
No entanto, apesar de um cenário negativo de saída de nomes de ponta, Takahashi alerta que o ideal não é tomar iniciativas de intervenção, mas de prevenção. "A intervenção é ineficaz", pondera. "O importante é que, ficando no Brasil ou indo para o exterior, o profissional se mantenha integrado ao Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia", completou.
A descontinuidade das pesquisas por conta de troca de governo foi criticada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), presente na audiência. ¿Nós não podemos mudar uma meta estabelecida para 20-30 anos. O problema é que muda governo, muda política. Não dá para se mudar de política conforme a cabeça do governante de plantão¿, disse.
Aziz ainda apresentou uma proposta que seria destinar 1% dos 4% que as indústrias precisam destinar a programas de pesquisa e desenvolvimento, para ser direcionado diretamente nas universidades. "Sem conhecimento não há desenvolvimento", sentenciou.
Cristovam Buarque afirmou ainda que vai requerer uma discussão aprofundada do tema no Plenário do Senado.
Ciência sem Fronteiras
Questionados sobre o programa Ciência sem Fronteiras, os senadores e convidados apresentaram os pontos positivos e negativos.
Omar Aziz usou o programa para exemplificar a necessidade de reflexão na reivindicação por um orçamento maior. "Porque não adianta discutirmos a falta de recursos, se, quando tem, é mal investido", apontou, afirmando que os investimentos no Ciência sem Fronteiras teve pouco resultado diante do montante investido.
Em relação a essa crítica, Denise Neddermeyer, na época do programa, diretora da CAPES, uma das executoras da ação, ponderou que a ação teve, também, muitos pontos positivos. "Foi uma oportunidade única para muitos estudantes", afirmou. "Conseguimos expor no exterior muito do que temos de bom no campo da ciência, os estudantes não deixaram a desejar. Temos muito que aprender com essa experiência", disse.
Para ela, é o caso de pensar como melhorar, conscientes de que investimento em educação não é imediato. "Veremos o resultado daqui uns anos", concluiu.
Já Cristovam Buarque admitiu que foi muito entusiasta do programa, mas mudou de opinião ao perceber que o programa trabalhou mais como escada social do que alavanca para o desenvolvimento científico, que é o papel da ciência.
Mario Neto Borges ponderou que o programa foi criado com tempo de duração e teve méritos, mas, também, teve equívocos fundamentais que precisam ser corrigidos. Segundo o presidente do CNPq, um dos erros foi estabelecer uma meta numérica. Para ele, ciência e tecnologia precisa ser pelo mérito e não pela quantidade. "Das qualidades do programa, estamos restabelecendo dois programas, o Bolsa Jovem Talentos (BJT), junto com a Embrapii, e o programa pesquisador visitante especial, que trouxe grandes nomes da ciência mundial", informou.
Coordenação de Comunicação do CNPq, com informações da Agência Senado
Fotos: Geraldo Magela/Agência Senado
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Ter, 24 Out 2017 15:08:00 -0200
29ª edição do Prêmio Jovem Cientista é lançada
Foi assinado nesta terça-feira, dia 24, termo de cooperação para a realização da 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista. O tema desta será "Inovações para a conservação da natureza e transformação social". Cinco categorias são premiadas: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico para um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição. As inscrições serão abertas em 2018.Documento foi assinado nesta terça-feira, dia 24, pelo CNPq, Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil. Tema desta edição será "Inovações para a conservação da natureza e transformação social"
Foi assinado nesta terça-feira, dia 24, termo de cooperação entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério de Ciência e Tecnologia, Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil, para a realização da 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista.
Presidente do Confap, Maria Zaira Turchi;; Jailson Bittencourt, secretário do MCTI; presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffareli; ministro Kassab, presidente do CNPq, Mario Neto Borges; presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, Miguel Krigsner; secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Guimarães Barreto Filho e secretária-executiva do Grupo Boticário. .
O tema da 29ª edição será "Inovações para a conservação da natureza e transformação social". Cinco categorias são premiadas: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio, Mérito Institucional e Mérito Científico para um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição.
As inscrições serão abertas em 2018.
A consolidação da parceria aconteceu com a presença do Ministro da Ciência Tecnologia Comunicações e Inovações, Gilberto Kassab, que ressaltou a importância de incentivar os jovens a fazer ciência. "Não há nenhuma hipótese de um país superar a crise, em especial na questão econômica, se não tiver um investimento muito grande em ciência", afirmou o ministro.
Para o presidente do CNPq, Mário Neto Borges, o prêmio faz diferença para o país pela abrangência e investimento nos jovens. "É a juventude que pode trazer mais energia, criatividade e soluções para os problemas brasileiros."
Segundo ele, as edições do prêmio já mostraram que o talento está em qualquer lugar do Brasil e abrange todos os gêneros. Mário Neto Borges citou exemplos de vencedores de edições anteriores do prêmio, alguns deles com carreiras de sucesso no exterior, e suas contribuições para a ciência. "Esse prêmio é o motor de dois pilares muito importantes para o país: a geração de riqueza e a resolução de problemas. É no jovem cientista que está o talento e a oportunidade para mudar o Brasil".
O secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Guimarães Barreto Filho, destacou a importância do tema desta 29ª edição do prêmio, que busca inovações para conservação da natureza e transformação social. "O prêmio é uma possibilidade de oferecer universos de pesquisa e estimular o jovem a entender que a ciência não é só um ¿hobby¿ momentâneo, mas um caminho de inserção e ascensão social".
O presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, Miguel Krigsner, reforçou que o principal objetivo da parceria é apoiar o jovem cientista, que muitas vezes não tem o mínimo recurso para seu desenvolvimento. Já o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, ressaltou que o Prêmio Jovem Cientista é um descobridor de talentos desde 1981 e citou outras iniciativas do ministério que têm o mesmo objetivo, como a Olimpíada Brasileira de Matemática.
Para o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffareli, é uma obrigação do país e das empresas se envolverem em um projeto como o Jovem Cientista. "Temos de ter parcerias que possam fazer com que o Brasil consiga projetar seus talentos, principalmente aqueles de regiões menos favorecidas, que não têm o devido apoio".
O Prêmio
Instituído em 1981, o Prêmio Jovem Cientista tem o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o prêmio apresenta, a cada edição, um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e seja de relevância para a sociedade brasileira.
A gerente de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho, Georgia Pessoa, ressalta que o Prêmio Jovem Cientista reconhece a importância da pesquisa científica e da inovação para o desafio de construir um país mais justo e sustentável, com melhor qualidade de vida para todos. "Nesse sentido, parcerias como as que firmamos para esse prêmio, realizado desde 1981, precisam ser mantidas e ampliadas, para que nossos jovens pesquisadores prossigam na missão de encontrar soluções para os desafios de hoje e os de amanhã", afirma.
Umas das novidades desta edição do Prêmio é a parceria com o Banco do Brasil e o Grupo Boticário. "Para nós do BB, investir em pesquisa é fundamental. Ao fazer isso, estamos investindo nos nossos talentos, nos pesquisadores que estão construindo o futuro. Acredito que o prêmio será um grande fornecedor de inovação para indústria financeira também", destaca Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil.
Segundo o presidente do Conselho Curador da Fundação Grupo Boticário, Miguel Krigsner, também um novo parceiro do Prêmio, a Fundação atua para que a conservação da natureza ganhe relevância na sociedade e que esteja integrada na tomada de decisão dos diversos setores, investindo há quase 30 anos em pesquisas na área. "Disseminamos novas soluções e estratégias de conservação, compartilhamos conhecimento, firmamos parcerias e engajamos pessoas. Nosso apoio ao Prêmio Jovem Cientista é uma dessas parcerias, na qual estamos incentivando a conservação entre os jovens para que eles levem essa prática para o futuro", completa.
Conheça as linhas de pesquisa
Na 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista, estudantes do ensino superior, mestres e doutores poderão inscrever trabalhos relacionados a uma das seguintes linhas de pesquisa:
1 Benefícios socioeconômicos gerados por unidades de conservação e demais áreas protegidas
2 Biodiversidade, serviços ecossistêmicos e bem-estar humano
3 Empreendedorismo e modelos de negócios para a inclusão digital e uso sustentável de recursos naturais
4 Incentivos econômicos para a conservação e o uso sustentável da natureza
5 Inovações para a conservação e o uso sustentável da natureza
6 Inovações para a inclusão digital da sociedade brasileira
7 O papel da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos na adaptação às Mudanças do Clima
8 Práticas inovadoras em educação, comunicação e divulgação sobre biodiversidade
9 Produção e consumo ambientalmente sustentáveis
10 Tecnologias digitais para transformação social
11 Tecnologias para incentivar a prática de economia colaborativa e sustentável.
Já na categoria Ensino Médio, poderão ser inscritos trabalhos relacionados a uma das seguintes linhas de pesquisa:
1 Comunicação e mobilização para a valorização de áreas protegidas
2 Empreendedorismo e soluções locais para a conservação e o uso sustentável da natureza
3 Inovações para a conservação da natureza e o uso sustentável no ambiente escolar
4 Práticas inovadoras em educação ambiental e conservação da natureza
5 Tecnologias digitais para a conservação da natureza
6 Tecnologias digitais para transformação social
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Seg, 23 Out 2017 19:59:00 -0200
Jacob Palis é homenageado na SNCT
A história da matemática no Brasil está exposta no estande do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq) da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília (DF).
Uma exposição que homenageia os grandes nomes da matemática do país apresenta as principais realizações de 22 personalidades de destaque na pesquisa e na educação da matemática ao longo das últimas décadas. Dentre eles, Jacob Palis, o homenageado da Semana, que tem como tema "A Matemática está em tudo" e começou nesta segunda-feira, 23, com atividades em todo o país.
Palis esteve no Pavilhão do Parque da Cidade, onde acontecer o evento em Brasília, e visitou a exposição, acompanhado do Diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), Marcelo Viana, que também compõe a apresentação do CNPq.
Prof. Jacob Palis no estande do CNPq visitando exposição que tem o seu nome
Os outros nomes que completam a exposição são: Adriana Neumann, Artur Avila, Carolina Araujo, Cecília Salgado, César Camacho, Chaim Hönig, Djairo Guedes, Elon Lages Lima, João Bosco Carvalho, Júlio César de Mello e Souza, Keti Tenenblat, Leopoldo Nachbin, Manfredo do Carmo, Marcelo Viana, Mario Teixeira, Maurício Peixoto, Nilza Bertoni, Ricardo Mañé, Roberto Baldino, Ubiratan D¿Ambrosio e Welington de Melo.
Homenagem
Pela manhã, aconteceu a cerimônia de homenagem ao Prof. Jacob Palis, oferecida pela Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), organizadora da SNCT.
Na ocasião, o Palis ressaltou a importância de divulgar a ciência, papel principal da SNCT. "O país já tem recursos humanos muito respeitados, apreciáveis. Então, não podemos retroceder na história, porque a ciência é o motor do nosso desenvolvimento. Qualquer esforço a favor da ciência é essencial para o Brasil. E certamente eu sou um soldado dessa campanha. Estamos aqui de mãos dadas para convencer o Estado brasileiro e os dirigentes governamentais a, neste momento difícil, investir mais em ciência, e não menos! É o único caminho. Se não, vamos perder o rumo da história mais ainda."
Jacob Palis abordou a trajetória do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e relembrou momentos marcantes que levaram ao atual reconhecimento internacional da comunidade brasileira na área. Diretor da organização social de 1993 a 2003, Palis completa no ano que vem 50 anos como professor titular do Impa. Também presidiu a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (Twas, em inglês) e a União Internacional de Matemática (IMU, em inglês).
Para o atual diretor do Impa, Marcelo Viana, o homenageado da SNCT é o Pelé da matemática brasileira. "Eu poderia passar horas falando da nossa convivência de mais de 30 anos, como seu ex-aluno, ou do currículo dele, grande embaixador da ciência brasileira no exterior", disse. "Mas vou fazer uma coisa que matemáticos em geral não fazem, que é falar daquilo que não entendem ¿ no caso, de pássaros. Ocorre que certos indivíduos têm capacidade não só de cantar mais e melhor do que os demais, como de influenciar os pássaros em volta dele, menos talentosos ou menos predispostos a cantar. E o Jacob é um grande curió cantador da matemática brasileira".
Marcelo Viana também esteve no estande do CNPq, na foto, ao lado de Jacob Palis, em frente ao verbete que leva seu nome
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações do MCTIC