Notícias CNPq em ação
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Seg, 17 Abr 2017 19:06:00 -0300
CNPq realiza oficina "Conectando Ciência à prática" um panorama sobre o programa NoPa
O objetivo é capacitar técnicos desta e de outras instituições como Capes, MMA, ICMBio e IBAMA.
A oficina NoPa: Uma Metodologia para a Promoção do Diálogo entre a Ciência e a Prática se baseará em casos concretos, oferecida pela GIZ Brasil, tem o intuito de capacitar técnicos sobre metodologia do programa NoPa que combina ferramentas e instrumentos que buscam a facilitação de contatos, a comunicação e disseminação de projetos de pesquisa e de seus resultados, bem como o monitoramento do uso e do impacto destes resultados.
Articulada no âmbito da parceria entre o CNPq e a GIZ a oficina acontece entre os dias 18 e 19/4 e 24 e 26/04, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília.
A Cooperação Brasil - Alemanha atua desde 2010 na promoção do diálogo entre a ciência e a aplicação concreta dos resultados científicos através do Programa Novas Parcerias (NoPa).
O NoPa é executado em uma parceria entre a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD); e desenvolveu uma metodologia que combina ferramentas e instrumentos que buscam a facilitação de contatos, a comunicação e disseminação de projetos de pesquisa e de seus resultados, bem como o monitoramento do uso e do impacto destes resultados.
Acesse a programação completa aqui.
Serviço:
Data: 18/04 -19/04 e 24/04 a 26/04
Horário: 09:00h - 12:30h
Local: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
SHIS QI 01, Conj. B, Edifício Santos Dumont Lago Sul, Brasília - DF.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 17 Abr 2017 15:18:00 -0300
FameLab Brasil anuncia os semifinalistas
Os 20 vídeos selecionados para a semifinal do FameLab Brasil já foram escolhidos.
Lançado em 2004 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, o FameLab tem como objetivos promover a aproximação entre cientistas e público em geral e incentivar o desenvolvimento de competências de comunicação entre pesquisadores. Em 2017, a competição acontece pela segunda vez no Brasil, em parceria com o CNPq, a Confap, a Fapesp e o Museu do Amanhã.
Veja quem são os 20 selecionados:
Ana Carolina Feitosa Cruz
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp)
Filiada à FAPESPBrenda Fernanda Moreira Castro
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Filiada à FAPEMIGCaique Meira Ronqui
Instituto de Física Teórica
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp)
Filiado à FAPESPCamila Angela Zanella
Universidade Federal de Santa Catatina (UFSC)
Filiada ao CNPqFelipe Lima da Costa
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
Filiado à FAPEMAGeison Pires Mesquita
Universidade Autónoma de Barcelona
Filiado à FAPEMAKarolline Alves Viana
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Filiada à FAPEGLaís Angélica de Paula Simino
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Filiada à FAPESPLeonardo Vinicius Monteiro de Assis
Universidade de São Paulo (USP)
Filiado à FAPESPLívia Sperandio Caetano
Universidade de Vila Velha (UVV)
Filiada à FAPESLucas Oliveira Gomes
Universidade Federal de Goiás (UFG)
Filiado à FAPEGMirian Ayumi Kurauti
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Filiada à FAPESPPamela de Oliveira Pena
Universidade de São Paulo (USP)
Filiada à FAPESPPaula Maria Moreira Martins
Instituto Agronômico de Campinas (IAC)
Filiada à FAPESPRafael Barros Pereira Pinheiro
Universidade Federal de Minas Gerais (MG)
FIliado ao CNPqRaquel Caserta
Centro de Citricultura Sylvio Moreira
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Filiada ao CNPqRebeka Tomasin
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Filiada ao CNPqRenata Belisário
Universidade Federal de Viçosa (UFV)
Filiada ao CNPqRenata Callegari Ferrari
Universidade de São Paulo (USP)
Filiada à FAPESPSara Malvar Mauá
Universidade de São Paulo (USP)
Filiada à FAPESPA semifinal acontecerá no dia 2 de Maio, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, com apresentação dos 20 candidatos selecionados, ao vivo, em português, perante o público e comitê avaliador. A apresentação oral na semifinal tem de ser diferente da realizada na fase de inscrição anterior, embora o tópico possa ser o mesmo. Neste momento, o comitê avaliador define os 10 participantes que seguem para a próxima fase (masterclass e final nacional).
Saiba mais: https://www.britishcouncil.org.br/famelab
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 11 Abr 2017 18:44:00 -0300
Presidente do CNPq participa de seminário com jovens pesquisadores
Seis jovens brasileiros, com trajetórias de vida distintas mas igualmente inspiradoras, subiram ao palco do auditório do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, na manhã de terça-feira, 11/04, para mostrar como é possível transformar realidades locais a partir de uma simples ideia. Patrocinado pela Finep, o seminário "Ciência para o Amanhã - Caminhos da Ciência, Tecnologia e Inovação para a Juventude" reuniu, na primeira parte do evento, vencedores do Prêmio Jovem Cientista - promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho - e pesquisadores que, apesar da pouca idade, encontraram soluções concretas para desafios brasileiros.Seis jovens brasileiros, com trajetórias de vida distintas mas igualmente inspiradoras, subiram ao palco do auditório do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, na manhã de terça-feira, 11/04, para mostrar como é possível transformar realidades locais a partir de uma simples ideia. Patrocinado pela Finep, o seminário "Ciência para o Amanhã - Caminhos da Ciência, Tecnologia e Inovação para a Juventude" reuniu, na primeira parte do evento, vencedores do Prêmio Jovem Cientista - promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho - e pesquisadores que, apesar da pouca idade, encontraram soluções concretas para desafios brasileiros.
O Preisdente do CNPq, Mario Neto Borges, participou da abertura do evento, junto com Márcio Girão, diretor de Inovação da Finep, além do diretor do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), Henrique Oliveira, e da gerente geral de Meio Ambiente da Fundação Roberto Marinho, Georgia Pessoa.
Mario Neto destacou a importância do evento e da parceria com a Fundação Roberto Marinho como uma oportunidade de estimular o debate sobre ciência entre os jovens. "No atual contexto do País, discurtir a ciência para o amanhã é relevante nao apenas para refletir sobre as políticas de CT&I, mas, principalmente, para disseminar os resultados do coinhecimento produzido como forma de motivar e despertar jovens cientistas", enfatizou.
A carioca e hoje aluna de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Lorrayne Isidoro, 18 anos, é um desses exemplos de dedicação e persistência no campo científico. Mesmo sem ter conhecimento prévio sobre o tema, inscreveu-se na Olimpíada Brasileira de Neurociência, em 2015, ainda no ensino médio, e conquistou o segundo lugar do concurso com apenas três meses de estudo. E com um detalhe: os livros que a jovem conseguiu emprestado eram todos em inglês. "A dificuldade era dupla: ao mesmo tempo que lidava com termos técnicos desconhecidos, tinha de recorrer constantemente ao dicionário, já que não conhecia a língua", conta Lorrayne. O esforço compensou: no ano passado, a então estudante do Colégio Pedro II participou novamente da etapa brasileira da disputa, foi a vencedora e ganhou a chance de representar o País na Olimpíada Internacional de Neurociência.
Com um pouco mais de bagagem do que os outros cinco jovens, Bárbara Rita Cardoso, vencedora do Prêmio Jovem Cientista 2015 na categoria Mestre e Doutor, apresentou sua pesquisa sobre a relação entre o consumo de castanha-do-Brasi (mais conhecida como castanha-do-pará) e a prevenção ao mal de Alzheimer, doença que afeta cerca de 44 milhões de pessoas ao redor do mundo. Durante o Mestrado na Universidade de São Paulo (USP), a pesquisadora avaliou a concentração nutricional de selênio em idosos com a doença, os quais apresentavam uma deficiência grave do mineral. Após seis meses de estudo com dois grupos de idosos (um que consumia uma unidade de castanha-do-pará por dia e o outro que não incluiu o alimento na dieta), conseguiu comprovar que a substância melhorou o desempenho cognitivo dos pacientes.
Além de Lorrayne e Bárbara, participaram do painel Joana Pasquali, ganhadora do Prêmio Jovem Cientista na categoria Estudante do Ensino Médio (2015) com uma fita, feita com filtro de café, que detecta substâncias tóxicas no leite; Edivan Nascimento, que conquistou o primeiro lugar do Prêmio na categoria mesma categoria (2013) após criar um filtro de purificação de água que utiliza caroços de açaí; Cristian Westphal, que comanda o "Ciência e Astronomia", canal com informações científicas na web; e Raíssa Müller, inventora de um 'esponja' para limpeza de rios e oceanos contaminados por óleo e hoje aluna da Universidade de Yale.
Coordenação de Comunicação do CNPq com informações da FINEP
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Ter, 11 Abr 2017 11:02:00 -0300
Brasil volta a ser país-membro do CYTED
Após mais de três anos sem participar das chamadas do Programa Iberamericano de Ciência y Tecnologia para el Desarrollo (CYTED), o Brasil, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), retorna à condição de país membro do Programa.
No período de 2005 a 2014, houve a participação de 399 grupos brasileiros no programa, com a presença de 2.514 pesquisadores e 47 empresas, sendo que 21 projetos foram coordenados por grupos brasileiros.
O CYTED, criado em 1984 e implementado por meio do chamado ACORDO MARCO, é um programa ibero-americano de cooperação multilateral científica e tecnológica voltado à inovação, do qual o organismo signatário brasileiro é representado pelo CNPq.
Os países signatários do CYTED são Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Uruguai, Venezuela.
Cada organismo signatário é responsável pela gestão do Programa em nível nacional e pela representação de seus países nos seus órgãos de direção. O marco funcional se compõe dos grupos de P&D, Universidades e Institutos de Pesquisa e Centros de P&D de empresas inovadoras dos países signatários que participam segundo distintas modalidades: Redes Temáticas, Projetos de Pesquisa, Projetos de Pesquisa Consorciados e Projetos IBEROEKA.
Atualmente, as Áreas Temáticas componentes do CYTED são Agroalimentação; Saúde; Promoção do Desenvolvimento Industrial; Desenvolvimento Sustentável, Mudança Global e Ecossistemas; Tecnologias de Comunicações e informações; e Ciência e Sociedade.
O orçamento do Programa CYTED é constituído por aportes financeiros dos países participantes, diretamente à Secretaria Geral ou aos gestores de área temáticas e coordenadores científicos do Programa.
A submissão de propostas para obtenção de financiamento do Programa CYTED é realizada em atendimento a editais publicados na Página do CYTED, os quais contêm as informações sobre linhas científicas apoiadas em cada Área Temática, modos de participação e orçamento específico para cada ano, entre outras informações.
Chamada CYTED 2017
Até 27 de Abril está aberta a chamada para participar de redes temáticas do Programa CYTED 2017. Os interessados podem acessar as informações necessárias para apresentar propostas no seguinte endereços: http://www.cyted.org/es/I%2Bd_redes.
O objetivo da chamada é financiar as atividades de coordenação das redes temáticas, que tem um limite de 30.000 euros por ano, a mobilidade dos grupos constituintes, e oficinas de organização, cursos e publicações.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Seg, 10 Abr 2017 15:28:00 -0300
Aviso de Pauta: Museu do Amanhã abriga seminário sobre ciência e juventude
Com o tema "Ciência para o Amanha - caminhos da ciência tecnologia e inovação para a juventude", o seminário será realizado na terça-feira,11, no auditório do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, das 9 às 17h.
O evento pretende reunir jovens interessados em ciência e pesquisadores renomados e contará com a presença de vencedores do Prêmio Jovem Cientista e do presidente do CNPq, Mário Neto Borges, que fará uma exposição dos programas do CNPq voltados para a iniciação científica.
Os interessados em acompanhar o evento podem se cadastrar no link abaixo:
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 06 Abr 2017 09:53:00 -0300
Encontro aponta avanços nas pesquisas sobre saúde materno-infantil apoiadas pelo CNPq, Ministério da Saúde e Fundação Bill & Melinda Gates
Projetos inovadores e estratégicos na pesquisa sobre saúde materna e infantil foram apresentados nessa quarta-feira, 05, em Brasília, durante reunião do comitê gestor de avaliação da parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Saúde e a Fundação Bill & Melinda Gates.
Os projetos são parte de uma aliança formada entre as instituições em torno de prioridades comuns, incluindo vacinas, parto prematuro, desenvolvimento infantil e controle de doenças infecciosas, que resultou no Programa Grandes Desafios Brasil (Grand Challenges Brazil), com o objetivo de dar apoio à pesquisa e à inovação na área de saúde.
No âmbito desta parceria, já foram lançadas duas chamadas para seleção de projetos de pesquisa. A primeira, lançada em 2013, teve como objetivo selecionar propostas com temas relacionados à prevenção e manejo dos nascimentos prematuros. Foram apoiados doze projetos, totalizando R$ 8,4 milhões.
A segunda chamada teve por objetivo apoiar projetos de pesquisa que, por meio de abordagens inovadoras, busquem determinar três fatores: combinações de intervenções mais eficazes para prevenir e tratar as consequências do nascimento, crescimento e desenvolvimento não saudáveis; quando, durante o ciclo de vida humano, essas intervenções são aplicadas com mais eficácia; e como elas são integradas de maneira prática e mais eficaz num ciclo de cuidado contínuo. Foram apoiados nove projetos, totalizando R$ 11 milhões.
No encontro, estiveram presentes os coordenadores dos 21 projetos apoiados, apresentando o andamento das pesquisas, com resultados importantes que abrangem desde a sensibilização para a mudança de percepção sobre o parto normal até a criação de um centro de integração de cinco bancos de dados de indicadores de programas sociais para avaliar o impacto desses fatores no desenvolvimento infantil.
Os estudos já apontam para potenciais aplicações em políticas públicas, como ressaltaram os técnicos do Ministério da Saúde. Para Samantha Lemos, do Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, a potencialidade das pesquisas motiva a avaliação de como dar continuidade aos projetos que ainda precisam de mais evidências e como implementar os já consolidados nas práticas do SUS, por exemplo.
Raquel Coelho, Coordenadora-Geral do Programa de Pesquisa em Saúde do CNPq exaltou a importância estratégica do encontro. "Nosso papel não é só aportar recursos. O acompanhamento e o monitoramento traz um ganho fantástico com a possibilidade de apropriação dos dados gerados", ressaltou.
Um dos projetos apontados nesse sentido é o apresentado pelo Professor José Simon Camelo Junior, da Universidade de São Paulo (USP), que trabalha na produção de um suplemento por meio de um método simplificado para os bancos de leite do Brasil, visando atender recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso.
Para Sharon Bergquist, da Fundação Bill & Mellinda Gates, a reunião foi "uma oportunidade incrível de conhecer o enorme progresso dos projetos e ver que todos tem um grande impacto para o todo o Brasil".
Conheça aqui um pouco dos 21 projetos apoiados.
Parceria renovada
Na abertura do evento, o Ministério da Saúde e a Fundação Bill & Melinda Gates renovaram a cooperação que mantém desde 2011. As duas instituições vão investir, por mais cinco anos, em pesquisas sobre malária, dengue, chikungunya e resistência bacteriana. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, e representantes da Fundação assinaram memorando de entendimento para a renovação da parceria internacional.
A parceria, que teve início em 2011, contou com investimento de R$ 25 milhões, que foram aplicados no desenvolvimento de Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, no projeto ¿Eliminar a Dengue¿, em pesquisas sobre desenvolvimento infantil, entre outras áreas.
Durante o encontro, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, avaliou que os resultados da parceria permitem ao Brasil ¿abrir novas perspectivas, apoiar novas pesquisas e, com elas, oferecer novos produtos capazes de proteger a população do Brasil e do mundo das ameaças à saúde¿. O ministro ressaltou, ainda, que a disposição do governo brasileiro em ampliar a parceria está de acordo com o desejo da Fundação Gates. ¿Estamos prontos para investir o quanto a Fundação Gates achar que é possível para ampliar as pesquisas apoiadas por essa parceria¿ destacou.
O representante da Fundação Gates, Shawn Baker, ressaltou que estão sendo replicados os exemplos e experiências obtidas no Brasil em outros países. ¿O Brasil representa o futuro que outros países gostariam de alcançar¿, disse Shawn, durante a cerimônia de assinatura do memorando de entendimento e de abertura da Reunião do Comitê Gestor entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde.
Entre 2017 e 2021, o Ministério da Saúde e a Fundação Gates investirão, por exemplo, na implementação experimental em larga escala da pesquisa Wolbachia, destinada a combater o mosquito Aedes Aegypti. Além disso, a parceria deve ampliar sua atuação para outras áreas importantes ao Brasil e para o mundo, como a resistência a antimicrobianos e a malária.
A cooperação com a Fundação Gates teve investimentos de R$ 25 milhões em cinco anos. A Fundação investiu R$ 16,7 milhões e o Governo Brasileiro, outros R$ 10 milhões com recursos do Ministério da Saúde e do CNPq. Além dos editais do CNPq, a cooperação permitiu que produtores públicos de vacina brasileiros ampliassem a oferta de vacinas pré-qualificadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A pré-qualificação é condição para distribuição internacional das vacinas.
Outro resultado positivo da cooperação foi o desenvolvimento da pesquisa Wolbachia, que integra o projeto ¿Eliminar a Dengue¿, que será ampliado para as cidades do Rio de Janeiro e Belo Horizonte (MG). Esse projeto conta, ainda, com contrapartida da Fiocruz em estrutura, recursos humanos e equipamentos.
A cooperação entre a Fundação Gates e o Ministério da Saúde também possibilitou a avaliação de um Teste Rápido Molecular (TRM) para tuberculose, implantado nacionalmente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informação do Ministério da Saúde
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Ter, 04 Abr 2017 09:28:00 -0300
Nota sobre o Centro de Memória do CNPq
Visando otimizar e aprimorar a gestão organizacional do CNPq, a atual Gestão tem feito mudanças na estrutura institucional a partir da atualização do seu Regimento Interno - Portaria nº 951, de 23 de fevereiro de 2017.
Neste sentido, o Centro de Memória ganhou novo espaço, com anuência do setor responsável, o Serviço de Gestão de Documentos. As alterações trazem mais organicidade ao tratamento dos documentos na integração do arquivo histórico e do arquivo de guarda permanente da Instituição. Também resultam em melhor organização das equipes, das atividades de levantamento histórico e dos arquivos.
O novo layout permite abrigar a oportuna chegada do Escritório Regional da FINEP nas instalações físicas do CNPq. Trata-se de uma decisão estratégica de aproximação das duas agências, essencial à integração das políticas de fomento à ciência, tecnologia e inovação.
Essa mudança não gerou a extinção do Centro de Memória, dos serviços nele executados e nem de suas equipes.
O Centro de Memória continua atuando com equipe própria que conduz projetos tais como: histórico e constituição dos Comitês Assessores; levantamento das atividades do Conselho Deliberativo do CNPq; levantamento da história parlamentar da criação do CNPq (com menções desde 1938) e das Comissões Parlamentares do segmento de CT&I. Além disso estão ativos os intercâmbios com instituições afins como o MAST (Museu de Astronomia e Ciências Afins) e o IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia).
Sabedora que o CNPq possui um rico acervo histórico bibliográfico, esta Gestão atua de forma responsável, zelando para garantir a preservação da memória Institucional e da Ciência Brasileira.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 27 Mar 2017 18:44:00 -0300
Procurador do CNPq participa de Fóruns de Educação e de Ciência, Tecnologia e Inovação da PGF
A Procuradoria-Geral Federal, por meio da Coordenação Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos, realizou nos últimos dias 22 a 24 de março de 2017, nas instalações da Universidade Federal do Sul da Bahia em Porto Seguro, o XVIII Fórum de Educação e o V Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação, com o objetivo de discutir os assuntos de interesse das procuradorias federais que atuam junto às autarquias e fundações públicas que atuam nessas áreas.
O evento teve a participação de palestrantes com vasto conhecimento em todas as temáticas abordadas e, pela primeira vez, contou com as entidades da gestão pública assessorada: compareceram ao evento representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - Andifes, do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica - Conif, bem como do presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica - Confies.
Nos diversos painéis, foram abordados temas de interesse das procuradorias federais ligadas à temática educacional e de fomento à pesquisa, ciência, tecnologia e inovação, como os desafios jurídicos da inovação no Brasil, o papel das fundações de apoio, parcerias público-privadas (com ênfase na Lei 13.019/2014), terceirização de serviços e questões de regime de pessoal.
Segundo o Coordenador do Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação da PGF, Dr. Leopoldo Gomes Muraro (PF-CNPq), "eventos dessa natureza suprem uma lacuna de discussões desses temas tão importantes, bem como ajudam a promover a uniformização de entendimentos por meio da discussão e integração dos colegas", o que é corroborado pelo Coordenador do Fórum de Educação da PGF, Dr.Carlos Octaviano de Medeiros Mangueira (PF-UFPB). Na opinião do Coordenador-Geral de Projetos e Assuntos Estratégicos da PGF, Dr. José Eduardo de Lima Vargas, a Procuradoria-Gereal Federal, através do debate, do estímulo ao diálogo e da disseminação do conhecimento, busca, assim, aprimorar a atuação das procuradorias que atuam nas mais variadas áreas de especialização jurídica.
Fonte: AGU
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Ter, 21 Mar 2017 15:32:00 -0300
CNPq recebe reunião de avaliação de impactos do SISBIOTA Brasil
Na semana passada, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebeu o comitê de avaliação do Programa SISBIOTA Brasil - Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade para elaborar o Relatório de Impactos da ação. A ideia é apontar os principais impactos das 39 redes de pesquisa contempladas no Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT - Ação Transversal/FAPsnº 47/2010, a primeira ação de fomento do Programa.
Nessa direção, a reunião buscou avaliar as redes de pesquisa conforme os objetivos do Edital, discutindo seus principais impactos quanto ao avanço do conhecimento, abrangendo aspectos de levantamentos da biodiversidade; impactos sobre a biodiversidade de usos e coberturas da terra e mudanças climáticas; relações entre a biodiversidade, serviços ecossistêmicos e o bem-estar humano; contribuições da pesquisa para o planejamento, conservação da biodiversidade, políticas públicas; bem como quanto à formação de recursos humanos, educação e divulgação científica e ainda quanto à realização da pesquisa integrada em redes interdisciplinares. Estão sendo tecidas, ainda, considerações quanto a lacunas do conhecimento e recomendações para uma próxima ação de fomento à pesquisa em biodiversidade.
Para Martha Marandino, do comitê avaliador, um dos principais pontos a serem destacados na reunião é a percepção de construção de redes em pesquisa. "Na maioria dos projetos de pesquisas se percebia uma articulação entre pesquisadores, sujeitos, indivíduos ou grupos que realizam atividades de educação, possibilitando um maior impacto no âmbito dos projetos para a população", explicou, Martha.
Da esquerda para direita: Fabio Rubio Scarano (UFRJ), Katia Torres Ribeiro (ICMBio), Jean Paul Walter Metzger (USP), Ima Célia Guimarães Vieira (MPEG), Martha Marandino (USP), Roberto Gomes de Souza Berlinck (USP), Mariana Otero Cariello e Denise de Oliveira
Até o início de Abril, o comitê divulgará o resultado dessas análises.
O Programa
O objetivo do Programa SISBIOTA BRASIL é o de ampliar a competência técnico-científica e a abrangência temática e geográfica das pesquisas em biodiversidade no Brasil, aumentando a capacidade nacional de gerar conhecimento em escala e de modo mais convergente e articulado, com maior aporte de recursos para pesquisa, formação de recursos humanos e estruturação de base de dados e de informações sobre a Biodiversidade Brasileira.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 17 Mar 2017 17:30:00 -0300
Embrapii anuncia pacote de R$ 100 milhões para estimular a inovação industrial no Brasil
Anúncio foi feito durante reunião da MEI, da qual participaram o presidente Michel Temer e o ministro Gilberto Kassab. Acordo com o CNPq prevê a participação de pesquisadores em projetos da Embrapii por meio de bolsas.Anúncio foi feito durante reunião da MEI, da qual participaram o presidente Michel Temer e o ministro Gilberto Kassab. Acordo com o CNPq prevê a participação de pesquisadores em projetos da Embrapii por meio de bolsas.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) anunciou nesta sexta-feira (17), durante reunião do Comitê de Líderes da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), em São Paulo, duas chamadas públicas e duas parcerias que devem injetar mais de R$ 100 milhões em estímulos à inovação. Um dos acordos envolve o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a fim de atrair o conhecimento de pesquisadores brasileiros a projetos da Embrapii, por meio de bolsas.
O presidente da República, Michel Temer, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, e o presidente do CNPq, Mario Neto Borges participaram da reunião.
"Inovar tecnologicamente é também desenvolver a indústria e o país. A inovação é, na verdade, uma espécie de encontro da arte com a ciência. A pessoa que inova está criando, está fazendo arte e, portanto, ciência", disse o presidente.
Já o ministro Gilberto Kassab citou os avanços na área econômica e defendeu o planejamento de ações voltadas para o desenvolvimento do país. "Essa reunião representa o que há de melhor no Brasil empreendedor. São diversas instituições trabalhando cada vez mais integradas. Aqui, a palavra é eficiência. Aqui, a palavra é inovação. Aqui, a palavra é planejamento. Aqui se discute o futuro do Brasil e não apenas o presente. Isso estava faltando em nosso país", afirmou.
Para Mario Neto, o acordo é uma iniciativa inovadora do CNPq e seus parceiros. "Ele significa uma importante iniciativa para o País, que junta esforços do CNPq, CAPES, EMBRAPII e IEL para fazer avançar a inovação, aproveitando os jovens doutores que formamos", concluiu.
Inovação
Para o diretor-presidente da Embrapii, Jorge Guimarães, as medidas anunciadas durante a reunião da MEI podem fortalecer a inovação nacional e os laços entre os setores produtivo e acadêmico. "As chamadas públicas vão credenciar novas unidades e polos, que estarão aptos a desenvolver mais projetos junto às empresas", destacou. "Também queremos aproveitar a capacidade intelectual de nossos pesquisadores e estudantes, que têm muito a contribuir no fomento à inovação."
O acordo com o CNPq garante a renovação do programa Bolsa Jovens Talentos, junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao Instituto Euvaldo Lodi (IEL). A iniciativa tem o objetivo de estimular a inserção no mercado de trabalho de profissionais com experiência em desenvolvimento de projetos tecnológicos e de inovação. Ao todo, serão oferecidas 200 bolsas - 100 da Capes e 100 do CNPq - em valores de R$ 4 mil a R$ 7 mil. Os pesquisadores selecionados devem atuar nas unidades e polos Embrapii, colocando sua expertise à disposição das empresas.
Outra parceria da Embrapii foi firmada com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), no valor de R$ 20 milhões, para estimular pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em microempreendimentos individuais e micro e pequenas empresas. Recursos compartilhados devem assegurar o atendimento aos pequenos negócios. Do valor total de cada projeto apresentado, até um terço será subsidiado pela Embrapii e o restante ficará sob encargo da unidade e da empresa, com subsídio do Sebrae.
Estima-se que o acordo contemple 200 micro e pequenas empresas. O convênio define duas linhas de financiamento: a primeira, voltada para desenvolvimento tecnológico, destina-se apenas a micro e pequenas empresas; e a segunda é de encadeamento tecnológico e pode incluir companhias de qualquer porte. O Sebrae só aporta recursos à linha 1.
Expansão
A primeira chamada pública da Embrapii - 01/2017 - credenciará até três institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) como polos de inovação. Para se candidatar, os IFs devem demonstrar experiência no desenvolvimento de P,D&I para empresas em qualquer área. O financiamento é de até R$ 3 milhões por unidade. Hoje, há cinco polos em atividade, aptos a unir o setor produtivo ao acadêmico.
Já a segunda chamada - 02/2017 - é inédita e destina-se exclusivamente aos Institutos Senai de Inovação (ISIs). Os candidatos precisam demonstrar experiência no desenvolvimento de P,D&I para o setor empresarial por meio de uma lista de projetos que totalize R$ 5 milhões no período de 2014 a 2016. O financiamento será de até R$ 15 milhões por ISI. São até cinco vagas.
A Embrapii já possui dois ISIs credenciados como unidades convencionais: o Campus Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Cimatec), de Salvador (BA), e o Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros, de São Leopoldo (RS).
Organização social qualificada pelo governo federal em 2013, a Embrapii mantém contrato de gestão com o MCTIC - acordo do qual o MEC participa como instituição interveniente. As pastas repartem igualmente a responsabilidade pelo seu financiamento. A MEI contribuiu na discussão do modelo. O orçamento total da instituição é de R$ 1,5 bilhão até 2018. Atualmente, existem 28 unidades em funcionamento, além dos cinco IFs.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações do MCTIC
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Seg, 13 Mar 2017 14:19:00 -0300
CNPq e FINEP apoiam eventos nacionais e mundiais de ciência, tecnologia e inovação
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou, nesta segunda-feira, 13, a chamada pública de apoio a eventos nacionais ou mundiais que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Ao todo, estão destinados R$ 17 milhões para essa ação, com valor máximo de até RS 150 mil por projeto.
Serão contemplados eventos a serem realizados no Brasil, tais como congressos, simpósios, workshops, seminários, ciclos de conferências e outros eventos similares, todos relacionados necessariamente à Ciência, Tecnologia e Inovação. Os projetos deverão ser inseridos em três Linhas de Pesquisa:
- Eventos nacionais ou internacionais tradicionais da área,promovidos por sociedades ou associações científicas e/ou tecnológicas, ou eventos que sejam realizados periodicamente e que tenham abrangência nacional ou internacional;
- Eventos de abrangência regional, promovidos por sociedades ou associações científicas e/ou tecnológicas, ou eventos que estejam em suas primeiras edições (com histórico inferior a dez anos);
- Eventos mundiais, realizados no Brasil.
A submissão das propostas ocorrerá em dois cronogramas de acordo com o período de realização do evento:
- CRONOGRAMA 1: Para eventos das linhas 1 e 2 que serão realizados no período de 01/07/2017 a 31/12/2017 e para eventos da linha 3 que serão realizados no período de 01/07/2017 a 30/06/2018.
- CRONOGRAMA 2: Para eventos das linhas 1 e 2 que serão realizados no período de 01/01/2018 a 30/06/2018 e para eventos da linha 3 que serão realizados no período de 01/07/2018 a 30/06/2019.
As propostas deverão ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, utilizando-se o Formulário de Propostas online, disponível na Plataforma Carlos Chagas. Veja mais detalhes na íntegra da Chamada.
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Dom, 12 Mar 2017 17:53:00 -0300
Fórum Nacional do CONFAP reúne agências de fomento nacionais e internacionais
O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, participa nesta quinta-feira, 9, do Fórum Nacional CONFAP, em São Paulo.O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, participa nesta quinta-feira, 9, do Fórum Nacional CONFAP, em São Paulo.
Realizado pelo Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), o encontro reunirá as agências de fomento federais e estaduais, além de agências internacionais como o Instituto Francês de Pesquisa e Informação do Centro Nacional de Pesquisa Científica (INRIA/CNRS), o Fundo Newton e o Conselho Europeu de Pesquisa (ERC). Estará presente, ainda, representantes da Delegação da União Europeia no Brasil.
A abertura do evento contará, também, com a presença de participantes do Infoday - Informação e Diálogo com a Comissão Europeia, seminário ocorrido na quarta-feira, 8, com representantes das FAPs e autoridades da Europa na área de Ciência, Tecnologia e Inovação para discutir o financiamento conjunto de pesquisas entre instituições brasileiras e europeias.
Na programação do Fórum, que acontecerá durante todo o dia, está a realização de Mesa Redonda com as agências de fomento federais e internacionais ¿ Fomento à Pesquisa no Brasil ¿ Planejamento para 2017, debate sobre a avaliação e encaminhamento de editais corporativos e parcerias e a eleição da nova diretoria do CONFAP, para o período de 2017-2019.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 07 Mar 2017 18:56:00 -0300
Fazer ciência e ser mulher: um desafio ainda real
Em evento promovido pelo CNPq em referência ao Dia Internacional da Mulher, a Profa. Lourdes Bandeira, do Instituto de Ciências Sociais da UnB, falou sobre o papel da mulher na sociedade: "existe uma concepção popular de que cabem às mulheres profissões mais ligadas ao cuidado, como se houvesse uma diferença biológica que justificasse essa escolha e como se o sexo feminino não fosse capaz de pensamentos mais abstratos".Debate promovido pelo CNPq reuniu coordenadoras apoiadas pelas chamadas publicas que estimula a inserção das mulheres nas carreiras cientificas e tecnológicas e discutiu a inserção na mulher na pesquisa.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) promoveu, nesta terça-feira, 7, o encontro com as coordenadoras de projetos apoiados por chamada pública lançada em 18/2013 para estimular o ingresso das mulheres nos cursos de ciências exatas, engenharia e computação.
A Chamada 18/2013 apoiou 325 projetos e faz parte do Programa Mulher e Ciência do CNPq, que conta com uma série de iniciativas com o objetivo para a equidade de gênero no universo da ciência, tecnologia e inovação.
Durante a abertura do evento, que contou com a presença do presidente do CNPq, Mario Neto Borges, a diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais, Adriana Maria Tonini, ressaltou a importância de estimular meninas ainda na educação básica. Para ela, a responsabilidade da inserção de jovens meninas na carreira científica e tecnológica começa na escola, na família e com os professores. "Não adianta a gente pensar em empoderar a mulher somente no topo das universidades. Se você não estiver lá na escola, na família, se os professores não trabalharem essas habilidades com as meninas, vai ser difícil mudar esse quadro", finalizou.
A professora Lourdes Bandeira, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB), participou do encontro e falou sobre o papel da mulher na sociedade. Para ela, existe uma concepção popular de que cabem às mulheres profissões mais ligadas ao cuidado, "como se houvesse uma diferença biológica que justificasse essa escolha e como se o sexo feminino não fosse capaz de pensamentos mais abstratos". A socióloga observou que existe uma variedade bem maior de aptidões, independentemente do gênero, e falta de estímulo a meninas.
O evento contou com a presença, também, de quatro coordenadoras de projetos na UnB: Adriana Ibaldo, do Instituto de Física; Aleteia de Araújo, do Departamento de Ciência da Computação; e Dianne Viana e Josiane Aguiar, da Faculdade de Tecnologia e Maria Lucia de Santana Braga representante do CNPq.
Cenário
As últimas décadas representaram, para as mulheres, diversas conquistas tanto no campo pessoal quanto profissional. De leis que garantem proteção contra violência doméstica ao direito à inserção no mercado de trabalho, muitos foram os avanços que promoveram o aumento da presença feminina nas mais diversas esferas da sociedade. No entanto, ainda há barreiras que mantém algumas desigualdades nas oportunidades e na representatividade das mulheres.
Esse cenário também está presente na ciência e na tecnologia, ainda que o crescimento da participação feminina seja uma realidade. Considerando as bolsas concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), nos últimos 15 anos, há um leve aumento no percentual de mulheres em relação ao total, mantendo uma divisão quase igualitária entre homens e mulheres no total de bolsas. Em 2001, as mulheres representavam 47% do total. Em 2016, foram 49%.
Mas quando os números são detalhados por modalidades e grandes áreas, as desigualdades aparecem. Nota-se, por exemplo, a manutenção da predominância masculina nos grupos de alto nível da produção científica, bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq. De 2001 a 2016, houve um aumento de 4% das mulheres contempladas com essas bolsas, mas elas continuam na casa dos 30% to total de bolsas concedidas. Hoje, as bolsistas de PQ representam 35% do total.
Por outro lado, na modalidade de iniciação científica, esse cenário é invertido e conta com aumento de 5% da presença feminina dentre os bolsistas de IC nos últimos 15 anos. Atualmente, do total de bolsistas dessa modalidade, 59% são mulheres.
Em relação às grandes áreas, ainda vivemos um cenário em que as áreas tradicionalmente masculinas continuam com a presença maciça de homens, ainda que a perspectiva apresentada com os números dos últimos 15 anos seja de maior igualdade nessa relação. Tanto nas engenharias e computação quanto nas ciências exatas e da terra, o número de mulheres bolsistas aumentou 9% em relação ao total, de 2001 para 2016. Mas ainda é muito baixo em relação aos homens. São 36% de mulheres nas engenharias e 35% nas ciências exatas.
Essa é uma realidade permeada de estereótipos e discriminação, como relatou a professora Aleteia de Araújo, a partir da sua própria experiência. Ela lembra que, durante o doutorado na área da Ciência da Computação, sua competência foi questionada pelos colegas ao se negarem a incluí-la em um grupo de trabalho "por ser mulher¿. ¿Usei aquilo como desafio e virei a noite fazendo o trabalho, que acabou tendo um desempenho melhor que o dos meninos", contou.
Outro dado interessante é em relação aos grupos de pesquisa, que envolvem pesquisadores de todo o país, bolsistas ou não do CNPq. O último Censo, realizado no ano passado, apontou uma virada no percentual de mulheres em relação ao total de pesquisadores envolvidos nos grupos. Hoje, 50,4% são de mulheres, enquanto em 2000 esse número era de 43,6%. Considerando a liderança dos grupos, há, também, um crescimento importante. Em 2001, 39,4% dos líderes eram mulheres e, hoje, esse percentual representa 46,6%.
Betina Stefanello, analista de ciência e tecnologia do CNPq, da equipe do Programa Mulher e Ciência, avalia que a efetiva participação das mulheres nas ciências e tecnologia não é só uma questão de tempo e, tampouco, é uma questão somente local. ¿Considero que a equidade de gênero na C&T só poderá ser alcançada por meio de mudanças estruturais do sistema científico e da própria ciência. Estas mudanças contemplam desde a transformação de práticas institucionais, como a paridade nos comitês e posições de poder, quanto a incorporação da perspectiva de gênero na pesquisa, sempre que possível, em qualquer área do conhecimento.¿, explica.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 06 Mar 2017 17:40:00 -0300
Diretório de Instituições será atualizado
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) iniciou a campanha de atualização do Diretório de Instituições (DI), com informações das instituições participantes do Diretório dos Grupos de Pesquisa (DGP).
A atualização é feita pelos próprios titulares, que já foram comunicados do inicio desse trabalho. Informações institucionais incompletas no Diretório poderão impactar negativamente o acesso à instituição no DGP.
O Diretório de Instituições
O DI é o componente da Plataforma Lattes concebido para promover as organizações do Sistema Nacional de CT&I à condição de usuárias da Plataforma e para ampliar as oportunidades de interação entre elas e o CNPq.
Em termos de informação, isso significa levar uma instituição de C&T da atual condição de "dado cadastral" para ator partícipe dos processos de atualização de suas próprias informações na Plataforma Lattes e, ao mesmo tempo, propiciar às organizações do Sistema Nacional de CT&I recursos informacionais disponíveis na Plataforma Lattes, a exemplo do que acontece com as demais unidades de informação da Plataforma.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Seg, 06 Mar 2017 14:35:00 -0300
AVISO DE PAUTA - Dia Internacional da Mulher no CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) celebrará o Dia Internacional da Mulher com evento reunindo pesquisadoras da Universidade de Brasília (UnB), nesta terça-feira, 7, na sede da Agência, em Brasília.
Na ocasião, a Professora do Instituto de Ciência Sociais da UnB, Lourdes Bandeira, proferirá a palestra sobre "A participação das mulheres nas ciências e tecnologias" e, em seguida, haverá mesa redonda sobre os resultados da Chamada 18/2013 do CNPq - Meninas e Jovens fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação, com a participação das professoras Adriana Pereira Ibaldo (Instituto de Física - UnB), Aleteia Favacho de Araújo (Instituto de Ciências Exatas/ Departamento de Computação - UnB), Dianne Magalhães Viana (Faculdade de Tecnologia/ Departamento de Engenharia Mecânica - UnB) e Josiane Aguiar (Faculdade de Tecnologia da UnB).
Veja a programação:
Dia Internacional da Mulher no CNPq
Meninas e Jovens fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação
Data: 07/03/2017
Horário: 9h
Local: Centro de MemóriaPROGRAMAÇÃO
Abertura
Presidente do CNPq, Mario Neto Borges
Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais (DEHS), Adriana Tonini
Palestra "A participação das mulheres nas ciências e tecnologias"
Professora Lourdes Bandeira do Instituto de Ciências Sociais da UnB
Mesa Redonda: Os resultados da Chamada 18/2013 - Meninas e Jovens fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação
Condução: Maria Lucia de Santana Braga - CNPq
Participantes:
Professora Adriana Pereira Ibaldo (Instituto de Física - UnB)
Professora Aleteia Favacho de Araújo (Instituto de Ciências Exatas/ Departamento de Computação - UnB)Professora Dianne Magalhães Viana (Faculdade de Tecnologia/ Departamento de Engenharia Mecânica - UnB)
Professora Josiane Aguiar (Faculdade de Tecnologia da UnB)
Mais informações
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
(61) 32119414
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Sex, 03 Mar 2017 11:44:00 -0300
Inscrições abertas para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
As escolas brasileiras já podem preparar seus alunos para a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). As inscrições devem ser feitas pelos colégios até 31 de março, no site da competição.
A OBMEP é uma realização do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada - IMPA e conta com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
A premiação, além das medalhas, conta com uma bolsa de Iniciação Científica Jr do CNPq. Ao longo de suas edições, a OBMEP já ofereceu a mais de 42 mil alunos a oportunidade de estudar Matemática por 1 ano, com bolsa do Programa de Iniciação Cientifica Jr. (PIC) e mais de 2.200 alunos participaram do programa como ouvintes.
A novidade deste ano fica por conta da participação dos alunos das escolas particulares, uma vez que a Obmep será integrada à Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). Esta integração deve aumentar a adesão de alunos participantes que no ano passado foi de 17,8 milhões e atingiu cerca de 99,6% dos municípios brasileiros com mais de 47 mil escolas participantes.
De acordo com a organização do evento, "a integração das olimpíadas tem como objetivo estender a todas as escolas do Brasil o acesso ao material didático de qualidade para ajudar a despertar o gosto pela Matemática entre os estudantes".
As provas serão distribuídas em níveis 1, 2 e 3, sempre de acordo com o currículo escolar. Serão duas fases de competição a 1ª fase será em 6 de junho, e a 2ª fase (fase final), em 16 de setembro.
A OBMEP vai premiar separadamente alunos de escolas públicas e privadas. Os para estudantes de escolas públicas receberão 500 medalhas de ouro, 1500 de prata, 4500 de bronze e até 46.200 menções honrosas. Já os alunos de escolas particulares serão agraciados com 25 de ouro, 75 de pratas, 225 de bronzes e até 5.700 menções honrosas.
Criada em 2005 pelo IMPA, a OBMEP tem contribuído com a descoberta de jovens talentosos no país e com a melhoria do ensino da Matemática no Brasil.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Qui, 23 Fev 2017 16:16:00 -0300
Antibiótico doxiciclina pode ser esperança no tratamento do Parkinson
Um estudo publicado em fevereiro na revista Scientific Reports, do grupo Nature, sugere que o medicamento antibiótico doxiciclina ¿ usado há mais de meio século contra infecções bacterianas ¿ pode ser indicado em doses mais baixas para o tratamento da doença de Parkinson.
Segundo os autores, a substância reduz a toxicidade de uma proteína conhecida como "-sinucleína, que em certas condições forma agregados que recobrem e lesam as células do sistema nervoso central. A morte dos neurônios dopaminérgicos (produtores do neurotransmissor dopamina) é o principal evento relacionado ao desenvolvimento de sintomas como tremores, lentidão de movimentos voluntários e rigidez, entre outros. Não há atualmente fármacos capazes de impedir que esse processo degenerativo progrida.
A pesquisa contou com apoio da FAPESP e a participação de três cientistas brasileiros, bolsistas de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculados à Universidade de São Paulo (USP): Elaine Del-Bel, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), Leandro R. S. Barbosa e Rosangela Itri, ambos do Instituto de Física (IF), na capital.
"Temos dados animadores de experimentos com camundongos e uma grande esperança de que o efeito neuroprotetor também possa ser observado em pacientes humanos. Esse tratamento poderia impedir a evolução da doença de Parkinson e, portanto, pretendemos iniciar em breve um ensaio clínico", disse Del-Bel em entrevista à Agência FAPESP.
A descoberta agora detalhada nas páginas da Scientific Reports ocorreu de forma fortuita, há cerca de cinco anos, quando Marcio Lazzarini, ex-aluno de Del-Bel, realizava o pós-doutorado no Max Planck Institute of Experimental Medicine, na Alemanha.
Para estudar possíveis alternativas terapêuticas contra o Parkinson em camundongos, o grupo recorreu, naquela época, a um modelo bastante consagrado para induzir nos animais uma condição semelhante à doença humana. O método consiste em administrar uma neurotoxina - a 6-idroxidopamina (6-OHDA) - que causa a morte dos neurônios dopaminérgicos.
"Mas para nossa surpresa, dos 40 animais que receberam a 6-OHDA, apenas dois desenvolveram sintomas de parkinsonismo, enquanto os demais permaneceram saudáveis. Uma técnica do laboratório percebeu que os roedores haviam sido alimentados por engano com uma ração que contém doxiciclina. Começamos então a investigar a hipótese de que a substância poderia ter protegido os neurônios", contou Del-Bel.
O grupo repetiu o experimento e acrescentou um segundo grupo de animais que, em vez de receber a doxiciclina pela ração, foi tratado com injeções do antibiótico em doses baixas no peritônio.
"Foi um sucesso nos dois casos. Publicamos os resultados na revista Glia, em 2013, sugerindo que, em doses subantibióticas, a doxiciclina poderia ter um efeito anti-inflamatório, protegendo os neurônios dopaminérgicos", contou Del-Bel.
Mecanismo de ação
Entender os mecanismos por trás do efeito neuroprotetor da doxiciclina tem sido o foco dos estudos mais recentes, realizados em colaboração com o grupo liderado pela pesquisadora Rosana Chehin, da Universidade de Tucumán, na Argentina, além de duas pesquisadoras do Instituto do Cérebro e da Medula Espinhal sediado em Paris, na França: Rita Raisman-Vozari e Julia Sepulveda-Diaz. A colaboração com Chehin tem apoio da FAPESP por meio de um acordo com o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de la República Argentina (Conicet), no âmbito do Programa SPRINT - São Paulo Researchers in International Collaboration.
Nesses novos ensaios, que envolveram métodos de caraterização estrutural e espectroscópicos, o foco foi a proteína ¿-sinucleína ¿ considerada uma das principais causadoras da morte dos neurônios dopaminérgicos.
"A a-sinucleína é uma proteína desordenada pequena que, na presença da membrana celular, se agrega formando fibras com uma ordem estrutural de empilhamento de folhas-beta ao longo do eixo. Chamamos essas fibras de amiloides. Já foi provado que grandes fibras amiloides dessa proteína não são tóxicas para as células e sim os chamados estágios oligoméricos, formados por pequenas quantidades de a-sinucleína agregada. Esses oligômeros são capazes de lesar a membrana dos neurônios"¿, contou a professora Itri.
Os pesquisadores sintetizaram pequenos oligômeros de a-sinucleína para estudar in vitro se a doxiciclina interferia no processo de agregação e de formação de fibras.
Com uma combinação de três diferentes técnicas - ressonância magnética nuclear, espalhamento de raios X a baixos ângulos e espectroscopia por infravermelho - foi possível perceber duas situações distintas. No meio sem doxiciclina, a-sinucleína se agrega em direção à formação de fibras amiloides. Já no meio contendo o antibiótico, a proteína forma outro tipo de agregado, com forma e tamanho diferente. Nos testes em cultura de células e membranas modelo, observamos que eles não causaram danos à membrana celular", contou Itri.
Os testes em cultura foram feitos com células imortalizadas de neuroblastoma humano. Usando técnicas de microscopia eletrônica de transmissão, o grupo observou que a presença de doxiciclina no meio de cultura reduziu a agregação de a-sinucleína em mais de 80%. "Como consequência, aumentou a viabilidade das células em mais de 80%", contou Del-Bel.
No âmbito de um Projeto Temático apoiado pela FAPESP, a professora da FORP-USP tem investigado mais profundamente os efeitos do tratamento com doxiciclina em camundongos. "A investigação também está vinculada ao projeto "Mecanismos celulares e moleculares envolvidos no papel de neurotransmissores atípicos em transtornos neuropsiquiátricos", coordenado por Francisco Silveira Guimarães", diz Del-Bel.
"Ainda não temos dados publicados, mas posso adiantar que a doxiciclina melhora os sintomas da doença no modelo animal. Resultados preliminares nos sugerem que, além da ação anti-inflamatória, de diminuir a liberação de algumas citocinas, a doxiciclina também altera a expressão de alguns genes-chave para o desenvolvimento do Parkinson", disse Del-Bel.
Segundo a pesquisadora, evidências da literatura científica indicam que os agregados de a-sinucleína podem recobrir e lesar não apenas os neurônios, como também astrócitos e as demais células da glia. Além de Parkinson, portanto, esse processo está relacionado ao desenvolvimento de outras doenças neurodegenerativas, como a demência com corpos de Lewy (DCL) - o segundo tipo mais comum após o Alzheimer. Estudos futuros poderão investigar se a doxiciclina também pode ter efeito benéfico nessas outras situações.
O artigo "Repurposing doxycycline for synucleinopathies: remodelling of a-synuclein oligomers towards non-toxic parallel beta-sheet structured species" pode ser lido em: http://www.nature.com/articles/srep41755.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações da FAPESP
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Qui, 23 Fev 2017 10:45:00 -0300
CNPq anuncia resultado de bolsas de Produtividade em Pesquisa Sênior
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou nesta quarta-feira, 23, o resultado das bolsas de Produtividade em Pesquisa Sênior (PQ-RS) referente ao julgamento de propostas apresentadas em 2016. Foram selecionados 47 pesquisadores para receber a bolsa, abrangendo todos os pedidos recomendados. Veja aqui o resultado completo.
Pesquisador Sênior é o pesquisador que se destaca entre seus pares como líder e paradigma na sua área de atuação, valorizando sua produção científica e/ou tecnológica.
Para receber uma bolsa PQ-SR, o pesquisador deverá ter permanecido no sistema por pelo menos quinze anos na categoria 1 níveis A ou B, consecutivos ou não, e continuar ativo no desenvolvimento de pesquisas científicas ou tecnológicas e na formação de pesquisadores em diversos níveis. Se aposentado, deverá manter atividades acadêmico-científicas oficialmente vinculadas a instituições de pesquisa e ensino.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Qua, 22 Fev 2017 17:56:00 -0300
Chamadas do CNPq promovem busca patentária
O CNPq incluiu em suas chamadas com viés tecnológico o item "Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual" no roteiro das propostas a serem apresentadas. O objetivo é incentivar a inovação tecnológica e reduzir gastos desnecessários.A pesquisa em bancos, de patentes permite o levantamento do chamado estado da arte de uma determinada tecnologia, o que é muito importante na fase inicial de desenvolvimento de um produto e na redação de novos projetos.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) incluiu em suas chamadas com viés tecnológico o item Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual no roteiro das propostas a serem apresentadas.
O objetivo é incentivar a inovação tecnológica e reduzir gastos desnecessários.A pesquisa em bancos, de patentes permite o levantamento do chamado estado da arte de uma determinada tecnologia, o que é muito importante na fase inicial de desenvolvimento de um produto e na redação de novos projetos. "Se um empresário ou um órgão público de fomento pretende investir em inovação, nada pior do que 'reinventar a roda', ou seja, gastar dinheiro para criar algo que já existe", aponta o Chefe do Serviço de Suporte à Propriedade Intelectual do CNPq, Rafael de Andrade.
Dar publicidade às informações relacionadas a um invento é obrigação dos titulares de uma propriedade intelectual. Essas informações podem ser encontradas em bases de dados acessíveis de forma simples na internet. Apenas no Espacenet, por exemplo, são mais de 90 milhões de documentos do mundo todo com livre acesso. Há, ainda, o Patent Scope da Organização Mundial de Propriedade Intelectual, que reúne os documentos depositados via PCT, cada vez mais utilizados.
Para atender ao novo item das propostas, o pesquisador deverá, então, indicar ao CNPq quais foram as bases consultadas e listar os depósitos, registros e patentes que mais tem relação com a sua pesquisa. Para essa tarefa, o pesquisador poderá contar com o auxílio do Núcleo e Inovação Tecnológica de sua instituição. Outra alternativa, é seguir o passo a passo disponibilizado no site do INPI.
A importância da consulta
Rafael de Andrade explica que são depositados anualmente, mais 2 milhões de pedidos de patentes em todo o mundo. Segundo ele, um estudo feito pelo Escritório Norte-Americano de Propriedade Intelectual estima que 70% da produção de conhecimento tecnológico só pode ser encontrada sob a forma de patentes.
Estima-se que são gastos anualmente cerca de US$ 30 Bilhões no desenvolvimento de pesquisas que tem como objetivo desenvolver produtos já patenteados e protegidos.
"Com a inclusão da 'Pesquisa em Bases de Propriedade Intelectual' nas propostas de projetos, promoveremos a aproximação dos pesquisadores com a imensa quantidade de informação contida nas bases de propriedade intelectual. Temos a certeza de que isso trará grandes benefícios para todo o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação¿, pondera Andrade.
Para informar e esclarecer algumas dúvidas a respeito dessa novidade, o CNPq preparou um vídeo que trata das bases que reúnem informações sobre patentes e outras modalidades de propriedade intelectual.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Seg, 20 Fev 2017 10:05:00 -0300
CNPq divulga resultado provisório de chamada de apoio a pesquisas de segurança alimentar
Está disponível o resultado provisório da verificação dos critérios de elegibilidade da Chamada CNPq/MCTIC n.º 16/2016 - Segurança Alimentar e Nutricional no Âmbito da UNASUL.
Esse resultado é uma etapa prevista da Chamada para divulgar os projetos apresentados que se enquadraram nos critérios exigidos. Ao todo, foram apresentadas 276 propostas. Dessas, 221 foram enquadradas e outras 55 não atenderam aos critérios de elegibilidade.
Veja aqui o resultado.
Os recursos administrativos deverão ser enviados para o endereço eletrônico chamada16-2016@cnpq.br , até 28/02/2017.
A Chamada
A Chamada tem como objetivo apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico do País na área de Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Estratégias de Caráter Socioeducativas e Sociotécnicas em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional para os países da União das Nações Sul Americanas (UNASUL).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq