Notícias CNPq em ação
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Qui, 22 Dez 2016 16:36:00 -0200
CNPq anuncia recomposição das bolsas de Iniciação Científica
Com o acréscimo de 6.447 bolsas ao total concedido em agosto deste ano, dos Programas de Iniciação Científica, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irá recompor as cotas das instituições participantes, voltando aos patamares originais.Com o acréscimo de 6.447 bolsas ao total concedido em agosto deste ano, dos Programas de Iniciação Científica, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irá recompor as cotas das instituições participantes, voltando aos patamares originais.
As novas bolsas representam um total de R$ 2,27 milhões mensais (R$ 43 milhões durante a vigência das bolsas) e estão distribuídas da seguinte forma:
· Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC): 4.642
· Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio (PIBIC-EM): 1.048
· Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI): 597
· Programa Institucional de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas - (PIBIC-Af): 160
A recomposição foi realizada segundo a recomendação inicial do comitê de julgamento de cada programa institucional. As bolsas estarão disponíveis para implementação a partir de janeiro de 2017.
"Ficamos satisfeitos em conseguir os recursos necessários para recomposição das Bolsas de IC. Mais do que evitar que os cortes fossem efetivados, é importante valorizar o Programa de Iniciação Científica pela sua capilaridade em todo o Brasil assim como a capacidade de preparar os jovens para a ciência incluindo a descoberta de talentos que tanto o País precisa", afirma o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges.
Ao todo, com a recomposição, as bolsas do Programa de Iniciação Científica representam um investimento mensal de R$ 11,5 milhões.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 19 Dez 2016 15:37:00 -0200
Censo 2016 está disponível para consulta
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concluiu o 11º Censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP), um importante inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no País.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concluiu o 11º Censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP), um importante inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no País.
O Diretório é uma base de dados capaz de descrever os limites e o perfil geral da atividade científico-tecnológica no Brasil, apresentando uma série de informações quantitativas em relação aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), linhas de pesquisa em andamento, áreas do conhecimento, setores de aplicação envolvidos, produção científica, tecnológica e artística e parcerias estabelecidas entre os grupos e as instituições, sobretudo com as empresas do setor produtivo.
Para isso, são realizados, desde 1993, Censos periódicos envolvendo as mais diversas instituições, tais como universidades, instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação stricto sensu, institutos de pesquisa científica, institutos tecnológicos e empresas.
Nesta edição, o Censo do CNPq contabilizou 37.640 grupos, localizados em 531 instituições, o que significa um aumento de 6,25% no número de grupos e 8% no total de instituições, em relação ao levantamento anterior, em 2014. Ao todo, o País conta, hoje, com 199.566 pesquisadores e aproximadamente 331 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Do total de pesquisadores, 130.140 são doutores, o que equivale a 65% dos pesquisadores.Cabe enfatizar a importância do DGP como um eficiente instrumento para o intercâmbio e a troca de informações, apontando, com precisão e rapidez, quem é quem, onde se encontra, o que está fazendo e o que produziu recentemente, e como uma poderosa ferramenta para o planejamento e a gestão das atividades de C,T&I. As bases de dados resultantes dos Censos permitem ainda a preservação da memória da atividade de pesquisa no Brasil.
Veja todas as informações do Censo 2016, incluindo os principais resultados, no Portal do DGP.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 15 Dez 2016 19:21:00 -0200
Presidente do CNPq recebe nova diretoria do Foprop
O recém-empossado presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop), Prof. Joviles Vitório Trevisol, esteve em Brasília para um encontro com o Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, nesta quinta-feira, 15.
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Trevisou terá, no papel de dirigente do Foprop, um assento no Conselho Deliberativo do CNPq, como convidado, com direito a voz.
Mario Neto expressou o interesse em aumentar o relacionamento com o Forprop no sentido de ampliar e aperfeiçoar a parceria dos Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação com o CNPq. "É um passo essencial para o avanço da pesquisa e da pós-graduação no País. O diálogo articulado não só com o CNPq, mas também com a CAPES, será muito importante e benéfico para a ciência brasileira", afirmou o presidente do CNPq.
O Prof. Joviles estava acompanhado de outros membros da nova gestão do Fórum: a vice-presidente, Profa. Beatriz Ronchi Teles do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e o Coordenador Regional Sudeste, Prof. Márcio de Castro Silva Filho da Universidade de São Paulo (USP). O mandato é de um ano, de dezembro de 2016 a dezembro de 2017.
O Foprop
O Fórum representa 241 instituições brasileiras de Ensino Superior, defende as políticas de incentivo a pesquisa e a pós-graduação e tem influência tanto na área científica quanto no meio político. Em 2017, o Foprop completa 32 anos.
Graduado em Filosofia pela Universidade de Ijuí (1993), o novo presidente é Pós-Doutor em Sociologia pelo Centro de Estudos Sociais, da Faculdade de Economia, da Universidade de Coimbra (2006) sob a orientação do sociólogo Boaventura de Sousa Santos. Concluiu o doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (2000) e é Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1995).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Foto: Claudia Marins
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Qui, 15 Dez 2016 16:52:00 -0200
Prioridade é reorganizar o Fundo de Desenvolvimento Científico, diz ministro
Com R$ 3,5 bilhões em recursos em 2017, FNDCT deve garantir custeio das atividades e projetos científicos já contratados. Na reunião do Conselho Gestor do Fundo, da qual o Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto, esteve presente, o ministro falou ainda sobre a PEC dos gastos públicos.
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, defendeu nesta quinta-feira (15) a reorganização do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para garantir o custeio das atividades e projetos já contratados. Para 2017, o orçamento previsto é de aproximadamente R$ 3,5 bilhões. "Temos de reorganizar o FNDCT e planejar o futuro. Essa é a nossa maior preocupação para retomar as reuniões que foram suspensas nos últimos anos e, assim, não prejudicar aqueles já beneficiados por esses investimentos", afirmou Kassab durante a 12ª reunião do Conselho Gestor do Fundo.
O ministrou falou ainda sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241), aprovada nesta terça-feira pelo Senado Federal, que estabelece um teto para os gastos públicos nos próximos 20 anos. Para Kassab, a PEC é "saudável para o país", mas a comunidade científica deve ser mobilizar para buscar recursos financeiros. "Temos que pensar o FNDCT num momento em que vive o Brasil. A partir de agora, com a aprovação da PEC 241, todos os anos teremos um limite, mas entendemos que áreas como educação, ciência e saúde devem ter prioridade. Mas se nós do setor não estivermos conscientizados e mobilizados vamos perder, pois essa questão orçamentária passou a ser decisiva em qualquer ministério", disse.
O Presidente do CNPq, Mario Neto, apresentou os investimentos do CNPq com recursos do FNDCT com enfoque nos principais projetos que tem impacto na vida das pessoas.
Manutenção
Segundo o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, os recursos do FNDCT para 2017 são os desejáveis mas ainda assim, são importantes para a manutenção de projetos científicos e tecnológicos. "Ano que vem vai ser um ano difícil para todos os ministérios, secretarias e ações. O FNDCT deve ter disponível algo em torno de R$ 3,5 bilhões, sendo que R$ 1,3 bilhão serão destinados a atividades não reembolsáveis de apoio e fomento à ciência e tecnologia. São recursos que cumprirão um papel muito importante no sentido de darmos, pelo menos, a manutenção e o custeio das atividades já investidas nos grandes projetos efetuados", disse o presidente da Finep, empresa de fomento vinculada ao MCTIC responsável pela gestão do FNDCT.
Alinhado com o ministro Kassab, Cintra reforçou a necessidade de a comunidade científica, universidades e empresas de tecnologia e inovação se unirem em prol da ciência. Em sua avaliação "a ciência, tecnologia e inovação, como a educação e a saúde, não podem parar".
"Um investimento em ampliação de estrada pode esperar por dois anos, por exemplo. Realizada a ampliação da estrada, ela vai cumprir o mesmo papel. Com ciência e tecnologia é diferente. Se paramos de investir durante dois ou três anos, o mundo continua progredindo e deixaremos de estar no pelotão de frente. Recuperar o tempo perdido será difícil. Ou seja, a ciência e tecnologia têm que receber um tratamento especial porque tem características que a diferenciam de mera reprodução de capital. O setor merece, como educação e saúde, um tratamento especial, por ser uma atividade com características muito específicas", afirmou.
FNDCT
Criado em 31 de julho de 1969 pelo Decreto Lei nº 719, o FNDCT tem por finalidade dar apoio financeiro aos programas e projetos prioritários de desenvolvimento científico e tecnológico, para a implantação do Plano Básico de Desenvolvimento Científico Tecnológico (PBDCT).
As receitas que alimentam o Fundo têm diversas origens: recursos do tesouro, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), parcela da receita das empresas beneficiárias de incentivos fiscais, compensação financeira, direito de uso de infraestruturas e recursos naturais, licenças e autorizações, doações e operações de empréstimos, além de devoluções de recursos ao próprio FNDCT.
Fonte: MCTIC
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Qua, 14 Dez 2016 13:59:00 -0200
CNPq recebe reunião do CCT
Ministro quer criar conselho informal para ampliar diálogo com a comunidade científica. Na primeira reunião do CCT desde a retomada, em novembro, Gilberto Kassab defendeu a criação de uma junta consultiva informal e desburocratizada. Conselho também aprovou a composição de seis comissões temáticas.O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, quer ampliar o diálogo com integrantes do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) em 2017 e sugere a realização de reuniões mensais e informais. A proposta foi feita nesta terça-feira (13) durante o primeiro compromisso oficial do colegiado desde a sua retomada, em novembro. O encontro também definiu a composição das seis comissões temáticas do CCT.
"A ideia que eu proponho é a criação de um conselho consultivo informal, desburocratizado, em que a gente integre membros do CCT e possa se reunir todo mês", explicou Kassab, ao marcar o encontro inicial do grupo para 24 de janeiro, no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). "Como eu digo sempre, esse ministério é da comunidade científica. Qualquer que sejam seus gestores, eles estão de passagem para apoiar vocês nas suas iniciativas, que são muito horizontais e diversas."
O CCT aprovou seis comissões temáticas, que se reuniram nesta terça-feira. Com isso, o colegiado passa a se dividir em Assuntos Cibernéticos; Capital Humano; Financiamento, Cooperação Internacional e Avaliação; Marco Legal; Pesquisa e Infraestrutura; e Tecnologia e Inovação.
Comissões
Para o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata, a comissão Tecnologia e Inovação abrange um tema crítico a ser enfrentado pelo CCT. "Há um consenso de que é inadmissível, para falar o mínimo, que a boa ciência do Brasil não seja utilizada amplamente em benefício do nosso desenvolvimento econômico e social", comentou. "Essa transformação é fundamental para manter e ampliar a competitividade do nosso país. Talvez esse seja o grupo de trabalho com os maiores desafios."
Na visão do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC, Jailson de Andrade, a comissão Financiamento, Cooperação Internacional e Avaliação precisa "pensar e repensar as atuais e as novas formas de captação de recursos". "Mais do que nunca, qualificar melhor os gastos e os investimentos em ciência e tecnologia", defendeu.
Já o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, lembrou que Assuntos Cibernéticos estão presentes na última Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti). "Eu entendo que seja necessário que a comunidade científica abrace a discussão do mundo virtual, porque, a partir disso, uma série de pesquisas novas surgirá", avaliou. "Enfim, é um mundo completamente novo, no qual a ciência precisa se debruçar."
Sobre a comissão Capital Humano, o secretário Prata destacou os impactos da educação para transformar o país. "Nós temos 800 cientistas e engenheiros por milhão de habitante e é preciso que esse número cresça para perto de 3 mil profissionais envolvidos com atividades de pesquisa e desenvolvimento", apontou. "Dificilmente o sujeito chega à pesquisa sem uma iniciação. Então, se a criança não for despertada para ciências naturais, para matemática, ela vai encontrar barreiras futuras para se motivar a seguir uma carreira na área."
O secretário Jailson defende a comissão Pesquisa e Infraestrutura como um caminho para discutir o tamanho e a articulação necessários aos grandes laboratórios nacionais, "para atuar na fronteira do conhecimento".
Já a comissão Marco Legal deve abordar o ordenamento jurídico-administrativo em torno de ciência, tecnologia e inovação.
Estratégia
O CCT validou a Encti 2016 a 2022, apresentada pelo secretário Jailson. "A Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação é um documento de gestão, de meio de caminho, precedida pela Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, feita e revisada pelo CCT. A Encti encaminha os grandes temas da Política Nacional e, a partir dela, são feitos planos setoriais que envolvem praticamente toda a Esplanada [dos Ministérios] e inúmeros setores."
O colegiado aprovou, ainda, mudanças em seu regimento interno ¿ a possibilidade de ministros serem representados por seus secretários-executivos nas reuniões e a substituição do antigo Ministério das Comunicações pelo MME no Conselho.
Criado em 1996, o CCT é um órgão consultivo de assessoramento superior da Presidência da República para formulação, implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, como fonte e parte integrante de planos, metas e prioridades de desenvolvimento do país.
Fonte: MCTIC
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Sex, 09 Dez 2016 15:18:00 -0200
Resultado da Chamada Universal 2016 está disponível
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou nesta sexta-feira, 09, o resultado da chamada Universal de 2016.
A lista contempla 4.587 projetos, totalizando um investimento de R$ 188 milhões. Nesse montante, estão incluídas 1.384 bolsas de Iniciação Científica e 761 bolsas de Apoio Técnico. Veja a tabela de aprovados.
Cerca de 31,3% foram destinados a projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. A região com maior número de propostas foi a Sudeste, com 2.032; seguida do Sul, com 1.051; Nordeste (917), Centro-Oeste (371) e Norte (216).
O objetivo da Chamada Universal é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País, contemplando todas as áreas do conhecimento. Para a edição de 2016, lançada em janeiro deste ano, foram submetidas 21.640 propostas, uma demanda total de R$ 1 bilhão, números recordes na história do Universal. Dessas, 12.499 foram recomendadas. A aprovação final seguiu o total de recursos previstos em edital de R$ 200 milhões, sendo R$ 150 milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (FNDCT) e R$ 50 milhões do CNPq.
"Essa é uma das ações mais importantes e democráticas do CNPq e do MCTI, pois além de atender as diferentes regiões do País tem permeabilidade entre os pesquisadores mais jovens da Nação", apontou o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales, ressaltando, ainda, que a periodicidade do edital é importante para garantir o desenvolvimento da base científica, tecnológica e intelectual. "Isso reflete diretamente no desenvolvimento social e econômico do País", concluiu.
Os recursos disponibilizados para os projetos foram divididos em três Faixas, com valores de até R$ 30 mil na Faixa A, até R$ 60 mil na Faixa B e até a R$ 120 mil para a Faixa C. Foram aprovador 2.309 projetos da Faixa A, 1.321 na Faixa B e 957 na Faixa C.
O Diretor de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais Substituto, Alexandre Garcia também reforça a importância da Chamada para "irrigar os grupos de pesquisa com recursos para suas ações de dia a dia".
O prazo de reconsiderações será aberto a partir de janeiro de 2017, quando também serão iniciados os procedimentos administrativo-financeiros para a contratação e o repasse de recursos, que deve acontecer no primeiro trimestre do ano.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Atualizado em: 02/01/2017 ás 09h51
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Qui, 08 Dez 2016 14:42:00 -0200
Conselho Deliberativo do CNPq se reúne em Brasília
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) reuniu em sua sede nesta quarta-feira, 07, o Conselho Deliberativo da Agência para o último encontro do ano.
O Conselho é a maior instância de poder decisório do CNPq. Sua formação inclui, além do Presidente da instituição, o secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (CONFAP), das comunidades científica, tecnológica e empresarial e dos servidores do CNPq.
Na reunião, foi apresentado o novo Diretor de Gestão e Tecnologia da Informação (DGTI) do CNPq, Carlos Fortner, que assumiu o cargo há pouco mais de um mês e deliberado o novo Regimento Interno do Conselho. O Conselho também decidiu sobre os contemplados de 2017 pelo Prêmio Almirante Álvaro Alberto e pelos títulos de Pesquisador Emérito e Menção Especial de Agradecimento. As honrarias são concedidas anualmente pelo CNPq e os nomes serão anunciados em breve pelo Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O Conselho Deliberativo (CD) tem como principais competências: formular propostas para o desenvolvimento científico e tecnológico do País; apreciar a programação orçamentária e definir critérios orientadores das ações da entidade; aprovar as normas de funcionamento dos colegiados, a composição dos comitês de assessoramento e o relatório anual de atividades. Conheça, aqui, os membros do CD. Além deles, estiveram presentes, como convidados, a presidente da SBPC, Helena Nader; Gabriel Nascimento dos Santos, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), Isac Almeida de Medeiros, Presidente do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (FOPROP), além de José Caricati, da Fundação Conrado Wessel e Luiz Carlos Delgado, da Marinha, parceiros do CNPq no Prêmio Almirante Álvaro Alberto.
Comunicação Social do CNPq
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Sex, 02 Dez 2016 18:15:00 -0200
Novos projetos de tecnologia assistiva serão apoiados pelo CNPq
Na semana em que é celebrado o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência - 3 de dezembro - o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou os projetos contemplados na última chamada de apoio a tecnologias assistivas. Lançada em setembro deste ano, a chamada aportou R$ 5 milhões para projetos de até R$ 200 mil. Foram aprovadas 34 propostas.
A chamada foi direcionada a Núcleos de Tecnologia Assistiva já constituídos e estabeleceu 12 linhas temáticas: materiais e produtos que ajudem na vida diária e prática, em atividades como se alimentar, cozinhar, tomar banho e vestir-se; comunicação aumentativa e alternativa, voltada a pessoas com restrições para falar ou escrever; programas de computador a indivíduos com privações sensoriais, intelectuais e motoras; sistemas de controle remoto; projetos arquitetônicos para acessibilidade; órteses e próteses; adequação postural; auxílios de mobilidade; recursos que qualifiquem a habilidade visual ou ampliem a informação a quem tem baixa visão; soluções que melhorem a habilidade auditiva e a autonomia na comunicação de surdos e cegos; adaptação para se dirigir veículos; e equipamentos de esporte e lazer.
Este é o terceiro edital específico para a tecnologia assistiva do CNPq e, juntos, representam um investimento total no setor de cerca de R$ 20 milhões, além do apoio por meio de outras ações que também contemplaram projetos que visam à promoção da inclusão ou melhora da qualidade de vida da pessoa com deficiência.
Dentre eles, estão livros em braile digital, pelo edital RHAE de 2005; o projeto Xlupa, tecnologia assistiva para alunos de baixa visão, resultado da Chamada Universal de 2007; o dispositivo Veye, um sistema de navegação indoor para deficientes visuais apoiado pelo RAHE 2008; e um dispositivo esportivo de apoio orientado para futebol de deficientes visuais, contemplado no edital de tecnologia assistiva de 2010; e o rextronic, cão guia eletrônico, desenvolvido a partir da chamada de apoio aos Institutos Federais de Educação Tecnológica e Escolas Técnicas.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 30 Nov 2016 19:27:00 -0200
Pesquisadores debatem projetos sobre o Zika Virus
Desde o Primeiro Informe Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde sobre a microcefalia causada pelo Zika Vírus, em novembro de 2015, o Brasil se debruçou sobre a questão não só para atender os casos já identificados, mas também para estudar o vírus, sua ação e suas conseqüências na saúde humana.
Um dos resultados das diversas iniciativas do Governo Federal foi a Chamada MCTIC-CNPq/MEC-CAPES/MS-Decit/FNDCT Nº 14/2016 - Prevenção e Combate ao Vírus Zika, lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em junho deste ano.
Uma ação conjunta entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, por meio do CNPq, Ministério da Saúde e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), serão destinados R$ 65 milhões a 71 projetos aprovados pelo edital.
Os coordenadores das propostas selecionadas estão em Brasília para o Seminário Marco Zero, junto com membros dos Comitês Julgador e de Relevância Social da Chamada, além de técnicos e gestores dos órgãos públicos envolvidos, para discutir as necessidades de ajustes metodológicos.
O objetivo do encontro, previsto na Chamada como uma etapa do processo de contratação dos projetos, é discutir a possibilidade de um melhor aproveitamento dos resultados das pesquisas, além de contribuir para a interação entre pesquisadores que estão trabalhando com a temática, integrando conhecimentos.
A abertura do Seminário aconteceu nesta quarta-feira, 30, com a participação de representantes das instituições públicas gestoras da Chamada. Até a quinta-feira, 1, os coordenadores discutirão, em grupos de trabalho separados pelas linhas temáticas dos projetos aprovados, para definir as diretrizes das pesquisas e estabelecer cooperações.
Na ocasião, o Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do CNPq, Marcelo Morales, destacou a concentração de esforços e protagonismo do Brasil nas pesquisas envolvendo o Zika Vírus: "Os cientistas brasileiros estão prontos para enfrentar os problemas", afirmou. Morales apontou, ainda, a consolidação do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e a visão estratégica que o Ministério da Saúde tem quanto à pesquisa na área como pontos fundamentais para os resultados já obtidos.
De genética aos contextos sociais
As pesquisas aprovadas abordam as mais diferentes temáticas, envolvendo desenvolvimento de novas tecnologias diagnósticas; desenvolvimento e avaliação de repelentes e de imunobiológicos; inovação em gestão de serviços em saúde; imunologia e virologia; epidemiologia e vigilância em saúde; estratégias para controle de vetores; desenvolvimento de tecnologias sociais e inovação em educação ambiental e sanitária, além de Fisiopatologia e clínica.
Uma das contempladas pela Chamada foi a Professora Denise Pontes Cavalcanti, do Departamento de Genética Médica da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP. Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 do CNPq, Denise tem como uma das ênfases da sua pesquisa as malformações congênitas. Com a expectativa de aproveitar o encontro para identificar o que se pode fazer em comum, além de melhorar alguns pontos de metodologia, ela pontuou a importância da preservação orçamentária para ciência e tecnologia. "Se tivermos cortes orçamentários, não conseguiremos realizar as pesquisas propostas, ponderou.
Outro projeto aprovado aborda as questões sociais vinculadas aos casos de microcefalia relacionados ao Zika no Brasil. Coordenado pelo Professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Cidoval Morais de Sousa, o projeto propõe um olhar para o contexto social do problema, já que, segundo o professor, a totalidade dos casos envolve pessoas de baixa renda, originárias de áreas pouco atendidas pelos serviços públicos. "É um caso em que precisamos debater, também, a promoção da saúde, não só a doença, para evitar contaminação pelo vírus", explicou. O objetivo da pesquisa a ser desenvolvida por Sousa é apresentar experimentos sociais que possam ser incorporados pelo SUS.A Chamada
Lançada em junho de 2016, o chamamento público teve 529 projetos de pesquisas inscritos nos nove eixos de pesquisas. Ao fim da análise, foram selecionados 71 projetos.
Os aprovados estão divididos entre 33 instituições de pesquisas em 15 estados e no Distrito Federal, sendo as regiões Sudeste e Nordeste as que mais tiveram estudos selecionados, 39 e 21, respectivamente. Essas regiões irão receber mais de R$ 53 milhões para execução dos projetos escolhidos.
Os projetos estão sendo financiados dentro de três faixas de recursos: até R$ 500 mil, de R$ 500 mil até R$ 1,5 milhão e de R$ 1,5 milhão até R$ 2,5 milhões.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Claudia Marins
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Qua, 30 Nov 2016 13:55:00 -0200
A Cooperação entre franceses e brasileiros é debatida no CNPq
A cooperação cientifica entre o Brasil e a França é o tema do encontro "Cooperação cientifica franco-brasileira em perspectiva" que ocorre na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) entre os dias 30 de novembro e 1 de dezembro.A cooperação cientifica entre o Brasil e a França é o tema do encontro "Cooperação cientifica franco-brasileira em perspectiva" que ocorre na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) entre os dias 30 de novembro e 1 de dezembro.
O evento reúne representantes dos dois países com o objetivo de promover e avaliar projetos conjuntos de pesquisa e parcerias entre Brasil e França, além de intensificar os diálogos em Ciência e Tecnologia. Palestras, seminários, mesas redondas e apresentação de pôsteres ilustram os sucessos das parcerias firmadas entre as duas Nações.
Participam do encontro o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges; a Diretora Científica Adjunta do Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD/França), Frédérique Seyler; a Diretora de Relações Internacionais da CAPES, Concepta Margaret Mcmanus Pimentel; o Diretor Geral do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (CIRAD), Jean-Luc Khalfaoui; o presidente do CONFAP, Sergio Luis Gargioni; o Diretor Europa de Pesquisa e Cooperação Internacional do Centro Nacional de Pesquisa da França (CNRS), Patrick Nedellec; além do Conselheiro de Cooperação e Ação Cultural da Embaixada da França, Alain Bourdon.
A programação faz parte dos esforços entre as duas nações para a ampliação de acordos bilaterais na área cientifica e tecnológica.Na abertura das atividades, o presidente do CNPq, Mario Neto Borges, destacou a importância da cooperação com a França: "Nossos parceiros franceses têm um papel e uma posição privilegiada na relação das nossas parcerias internacionais. Este evento é fundamental porque incrementa nossos diálogos com um país que produz uma ciência da mais alta qualidade e que possui fortes laços com o Brasil".
Mario Neto Borges também agradeceu a oportunidade de estar no papel de presidente do CNPq neste momento tão importante para a Ciência brasileira. Onde a "internacionalização" é, cada vez mais, fundamental para o desenvolvimento de uma "ciência de qualidade".
Após a solenidade de abertura, foram assinados dois acordos entre o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD) e a Universidade de Brasília (UNB) e CNRS e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
A cooperação científica franco-brasileira é alicerçada em vínculos históricos e acontecimentos que marcaram a memória coletiva, além de missões universitárias. Formalizada através de um acordo em 1967, a cooperação científica e universitária entre os dois países é marcada pelo espírito da parceria, agregando, através de convênios, grande número de instituições administrativas, instituições de ensino superior e centros de pesquisa.
O encontro marca, ainda, os 40 anos de cooperação entre o CNPq e CNRS, com um coquetel ao final do dia. As duas instituições assinaram o primeiro acordo em 1975, ano da transferência da sede do CNPq para Brasília. O Acordo foi renovado em 2007 com cooperação nas quatro modalidades financiadas pelo CNRS: Programas Internacionais de Cooperação Científica (PICS), Laboratórios Internacionais Associados (LIAs), Grupos de Pesquisa Internacionais (GDRIs) e Unidades Mistas Internacionais (UMIs). Por meio desse acordo, foram apoiados, conjuntamente, 30 projetos de pesquisa, no âmbito de cinco Editais (04/2007, 08/2008, 61/2008, 53/2010 e 12/2011).
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Ter, 29 Nov 2016 19:08:00 -0200
Seminário discute os futuro da manufatura avançada no Brasil
Realizado na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifíco e Tecnológico (CNPq), em Brasília, o seminário "Perspectivas de especialistas brasileiros sobre oportunidades e desafios para a manufatura avançada no Brasil" é uma parceria entre o Governo Federal e o Fórum Econômico Mundial.
Durante o encontro, foi apresentando o resultado de consultas públicas realizadas com mais de 300 especialistas brasileiros do setor privado, institutos de pesquisa e governo, que discutiram como a manufatura avançada - também chamada de indústria 4.0 - pode contribuir para o desenvolvimento do setor produtivo brasileiro.
Na abertura do evento, O presidente do CNPq, Mario Neto Borges, falou sobre a importância da discussão para o avanço do setor. "È uma oportunidade ímpar de um tópico bastante importante no mundo de hoje".
"O Brasil precisa avançar nessa possibilidade de entrar definitivamente na fase do desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação como sendo o principal vetor de desenvolvimento sustentável de longo prazo para o país", finalizou.
Segundo Marcos Vinicius de Souza, Secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, o tema ganhou volume não só no mundo, mas no Brasil também. "Foi preciso pesquisar no mundo inteiro com altíssimo nível de detalhe os que os países estavam fazendo lá fora, principalmente os Estados Unidos e a Alemanha, para entender o conceito e alinhar-se à competição".
"A grande diferença está no como, ou seja, cada país está fazendo do seu jeito as políticas de manufatura avançada. Nós tomamos a decisão que no Brasil também deveríamos fazer do nosso jeito", disse.
Também participou da abertura o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Álvaro Prata, representando o ministro Gilberto Kassab. Membro do Comitê Executivo do Fórum Econômico Mundial, Dra Helena Leurent, apresentou um panorama mundial sobre Manufatura Avançada.
O consultor do MDIC/MCTIC/ITA/e SENAI-SC, Jefferson Gomes apresentou o resultados de dos workshops sobre manufatura avançada no Brasil. Para acessar o relatório completo apresentado pelo consultor acesse: http://www.slideshare.net/mdicgovbr/perspectivas-de-especialistas-sobre-a-manufatura-avanada-no-brasil-2016
Foram realizados 7 workshops (Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Florianópolis e Belo Horizonte), envolvendo cerca de 350 especialista de todo país, com setor privado e público. Nesses eventos foram debatidos e sugeridas propostas em temas fundamentais para o avanço da manufatura avançada no Brasil: Regulação, Infraestrutura, Cadeias Produtivas, Recursos Humanos e Tecnologia.
Manufatura avançada
Conhecida também como Indústria 4.0, a indústria do Futuro e Fabrica Inteligente, a Manufatura avançada está atualmente no centro do debate mundial sobre produtividade e Inovação dos meios de produção. Considerada a quarta revolução industrial (antecipada pela mecânica, elétrica e digital), o novo paradigma representa a interação, autônoma e inteligente, entre sistemas de fabricação automáticos complexos.
Considerando que essa nova revolução industrial está alterando a competição empresarial global através de sistemas avançados de manufatura, o País e as empresas brasileiras necessitam se adaptar a essa revolução já em curso. Tais transformações configuram o espaço natural para uma política de inovação e de competitividade.
Assim, em 2015, a Secretaria de Inovação de Novos Negócios/MDIC e o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação criaram uma força-tarefa com a participação de diversas instituições com objetivo de elaborar a Estratégia Nacional para Manufatura Avançada.
Galeria de Fotos: https://goo.gl/MlERnY
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Marcelo Gondim
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Seg, 28 Nov 2016 18:21:00 -0200
Pagamento do Universal 2014 está adiantado
Duas semanas após assumir o compromisso de quitar os pagamentos atrasados da Chamada Universal de 2014 e contratar os novos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) contemplados no último edital, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) já desembolsou quase R$ 30 milhões.
Já foram pagos R$ 25 milhões para projetos do Universal, atendendo, preferencialmente, os projetos da Faixa A, de até R$ 30 mil.
INCTs 2014 começam a ser pagos
Quanto aos INCTs, estão em andamento os procedimentos administrativo-financeiros para atender o repasse de recursos. Nesta semana, os pesquisadores estão sendo chamados para formalização da documentação bancária que lhes permitirá receber a parcela inicial dos recursos destinados às suas pesquisas.
Para o Diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq, Carlos Fortner, a agilidade dessas ações demonstra o quão comprometida a Agência está em dar início a um novo ciclo para restabelecer a confiança no sistema de fomento à pesquisa do País.
Na oportunidade o Diretor também assegurou os recursos para pagamento das bolsas dos INCTS das Chamadas de 2008 e 2010. Fica, assim, assegurada a regularidade dos pagamentos desta modalidade, conforme calendário previsto.
Dessa forma, o CNPq encerra o ano garantindo o cumprimento dos compromissos assumidos com a Comunidade Científica.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 25 Nov 2016 00:31:00 -0200
Delegação chinesa conhece experiência brasileira de fomento
O Presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges, recebeu esta semana uma comitiva do governo chinês, na sede da Agência, em Brasília.
A delegação, chefiada pelo presidente do Comitê de Educação, Ciência, Cultura e Saúde Pública da Assembleia Popular Nacional da China, Liu Binjie, esteve no CNPq na última terça-feira, 22/11, para conhecer o modelo nacional de gestão de recursos de ciência e tecnologia e as práticas na promoção de inovação científico-tecnológica.
Para Mario Neto, o interesse chinês pela experiência brasileira no fomento à pesquisa demonstra o prestígio internacional que o CNPq conquistou ao longo de seus 65 anos de atuação.
Fizeram parte da comitiva da China, além de Liu Binjie, a Diretora Geral e o Chefe de Divisão do do Gabinete-Geral Comitê de Educação, Ciência, Cultura e Saúde Pública, Zhou Min e Zhang Chuansheng, respectivamente, e outros dois membros do Comitê, Wang Zhixue e Hu Hao.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 22 Nov 2016 18:52:00 -0200
Burocracia e falta de recursos emperram produção científica, dizem especialistas
A falta de recursos e a burocracia emperram a pesquisa científica no Brasil, afirmaram nesta terça-feira (22) os participantes de audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O objetivo foi discutir as fontes de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico.
Mario Neto Borges, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), destacou a boa qualidade da pesquisa científica no país. Mas sublinhou o quanto os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) são importantes para desenvolver os programas de ciência e tecnologia & inovação (CT&I). Ele registrou um exemplo de sucesso: os estudos sobre o Zika vírus, responsável por uma grave epidemia que afetou todo o país no ano passado. A ligação entre a infecção por Zika e a microcefalia foi observada por pesquisadores brasileiros.
"Isso mostra que a ciência brasileira está programada para agir rapidamente se algum problema aparece. Em um ano, as pesquisas foram concentradas, houve recursos, houve priorização, e a ciência pode atender com respostas importantes", disse.
O que se conhece da doença e até testes para detecção do vírus foram elaborados a partir desses estudos, em parceria com a Fundação Bill e Melinda Gates. Mario Borges ressaltou ainda a necessidade de facilitar as parcerias internacionais para qualificar a pesquisa brasileira e trazer resultados rápidos.
O presidente do CNPq lamentou a "instabilidade" nos repasses para o setor, especialmente com a retirada do CT-Petro, recursos arrecadados do setor de exploração de petróleo, do FNDCT, e que estão sendo destinados para o fundo social do pré-sal. Os altos e baixos orçamentários são mortais para a ciência, porque levam à descontinuidade nos programas científicos e ao desperdício de dinheiro. Ele também criticou o alto gasto despendido - também com dinheiro do fundo - no Programa Ciência Sem Fronteiras, com a alocação de alunos para cursos de graduação no exterior. E pediu, ainda, que seja regulamentado o marco legal para C&T (Lei 13.243/2016) e que o Congresso Nacional derrube os vetos impostos ao texto.
Produção de conhecimento
Marcos Cintra, presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), afirmou que o Brasil, apesar de todos os problemas, ocupa o 15º no ranking de produção de conhecimento científico no mundo. Uma "colocação honrosa", disse ele, quando se vê o produto interno bruto (PIB). Do total de 1,24% do PIB gasto com ciência e tecnologia, 0,8% são provenientes do setor público, e somente 0,44% do setor privado. No seu entendimento, essa proporção deveria estar invertida.
"Para cada dois reais gastos pelo setor público, o país tem suscitado um real do privado. Não estamos sendo capazes de motivar, deflagrar os gastos privados. Nos outros países a relação é inversa".
Marcos Cintra criticou o contingenciamento de recursos do FNDCT, já que a arrecadação é específica. Ele disse que há R$ 8 bilhões sem uso no fundo, que não são gastos por estarem envolvidos em disputas judiciais. E há risco de o Executivo utilizá-lo para pagamentos de juros da dívida, afirmou. Manobra semelhante já foi feita pelo governo federal em 2002, 2003, 2008 e 2010, observou o presidente do Finep. Por isso, ele sugeriu que se transforme o FNDCT em um fundo contábil, não patrimonial ou financeiro, como é hoje.
"É a quinta rubrica da administração pública maior produtora de superávit primário, uma total descaracterização de sua finalidade", lamentou.
O uso impróprio do fundo também foi criticado por Carlos Américo Pacheco, presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp). Em sua opinião, o colapso do financiamento do setor tem a ver com usos equivocados desses recursos. Com isso, novas pesquisas têm sido inviabilizadas.
"É uma bomba de efeito retardado que estoura lá na frente".
Recursos
De acordo com Jailson Bittencourt, representante do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a queda orçamentária tem sido brutal nos últimos anos. Em 2011, o Orçamento da União reservou, do FNDCT, R$ 2,1 bilhões, e quase a totalidade realmente esteve disponível (R$ 1,9 bilhão) para a pesquisa. Em 2013, pico arrecadatório da série, destinou-se R$ 3,7 bilhões, com real disponibilidade orçamentária de R$ 3 bilhões. A queda em 2016 foi grande, o Orçamento autorizou o uso de R$ 2,6 bilhões, mas apenas R$ 800 milhões ficaram disponíveis para gastos, o que está sufocando a pesquisa.
"É um sistema ciclotímico, em que temos picos e vales. O risco agora é que esse vale seja o vale da morte", lamentou Jailson.
A audiência pública foi a quinta, organizada pela CCT, relacionada aos investimentos no desenvolvimento científico e tecnológico e ao uso dos recursos dos fundos de Incentivo à pesquisa, em especial o FNDCT e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). A Comissão é presidida pelo senador Lasier Martins (PDT-RS).
Fonte: Agência Senado
Foto: Marcelo Gondim/CNPq
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Sex, 18 Nov 2016 17:50:00 -0200
CNPq inicia a implantação do Sistema Eletrônico de Informações
O Sistema Eletrônico de Informações (SEI) foi apresentado aos servidores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico na manhã desta sexta-feira, 18.
Adotado por cerca de 90 instituições da administração pública, SEI já está implantado no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e passará a ser o sistema padrão para gestão de pessoas, compras e envio de ofícios, memorandos e pareceres, além dos programas de fomento a projetos de pesquisa e desenvolvimento.Com o SEI, todos os processos passarão a tramitar de forma digital, o que, segundo explicou o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges "vai reduzir o trabalho institucional e, mais que isso, a quantidade de papéis"."Essa é uma meta que pensei em todas as atividades ao longo da minha carreira: redução da burocracia e dos papéis, que preserva o meio ambiente e reduz custos", concluiu o Presidente.A apresentação do SEI foi feita pelo Coordenador Geral de Gestão da Tecnologia da Informação, Bernardo Manuel Veiga e pelo instrutor Táric de Oliveira Sousa, ambos do do MCTIC, além do Coordenador Geral de Tecnologia da Informação do CNPq, Geraldo Sorte.A plataforma virtual faz parte do Processo Eletrônico Nacional (PEN), uma iniciativa do governo federal que reúne órgãos e entidades de diversas esferas. A utilização do sistema garante uma série de benefícios, como economia de recursos públicos, preservação ambiental, mais agilidade na tramitação dos processos e transparência, conforme previsto na Lei de Acesso à Informação.O próximo passo para a implantação do SEI no CNPq será a capacitação de todos os servidores e terceirizados, que acontecerá nos dias 23 a 25 de novembro.Coordenação de Comunicação Social do CNPqFotos: Marcelo Gondim
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Qui, 17 Nov 2016 18:11:00 -0200
CNPq e A.B.E.L.H.A. assinam Protocolo de Cooperação
Para estudar melhor a atuação dos polinizadores e as estratégias de conservação das abelhas e outros polinizadores, o CNPq firmou nesta quinta-feira, 17, um Protocolo de Cooperação com a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas - A.B.E.L.H.A.. Essa conservação tem uma importância não só ecológica, mas também econômica, em especial para a produção agrícola.A conservação de abelhas e outros polinizadores tem uma importância não só ecológica, mas também econômica, em especial para a produção agrícola. Dessa forma, promover seu papel na biodiversidade e sua convivência harmônica e sustentável com as diferentes culturas agrícolas é uma ação estratégica.
Para estudar melhor a atuação dos polinizadores e as estratégias de conservação, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) firmou nesta quinta-feira, 17, um Protocolo de Cooperação com a Associação Brasileira de Estudos das Abelhas - A.B.E.L.H.A..
Tendo como objetivo central liderar a criação de uma rede em prol da conservação de abelhas e outros polinizadores, a A.B.E.L.H.A., é uma associação civil, sem fins lucrativos com a missão de reunir, produzir e divulgar informações, com base científica e em colaboração de uma rede de parceiros, que visem a essa conservação no Brasil.
O Presidente do CNPq, Mario Neto Borges e o Presidente da A.B.E.L.H.A., Pablo Casabianca, mostram-se otimistas sobre as possibilidades de parceria representadas por essa primeira iniciativa de trabalho conjunto entre as duas instituições. "É o primeiro passo para futuras chamadas públicas de apoio a projetos específicos", explicou Mario Neto. A parceria prevê, ainda, apoio à realização de seminários científicos e tecnológicos, reuniões, simpósios e iniciativas de intercâmbio de informações.
Estava presente no encontro, também, a Diretora-Executiva da A.B.E.L.H.A., Ana Lucia Assad.
A importância da polinização
O valor das abelhas e demais polinizadores para a manutenção da biodiversidade e para a produção agrícola é grande. Eles são responsáveis por um papel muito importante dos serviços ecossistêmicos.
As abelhas se destacam, ainda, por serem manejáveis, ou seja, podem ser criadas e manejadas. A mais conhecida entre elas é a Apis melífera, atualmente distribuída em todos os continentes.
Os dados existentes na literatura sobre as espécies silvestres que atuam na polinização agrícola mostram que apenas 2% das espécies de polinizadores são responsáveis por 80% dos serviços de polinização. Além disso, a polinização por animais é importante para 87,5% das plantas com flores e as abelhas são os polinizadores que mais se destacam.
Várias culturas dependem da polinização por abelhas, como, por exemplo, as macieiras, o açaizeiro, a aceroleira, o maracujazeiro e a castanha do Brasil. Em outras culturas, ainda que não haja dependência, a presença de abelhas melhora o rendimento, como no caso do café, da canola, da soja, do morango, tomate, entre outras.
Segundo dados disponibilizados pela A.B.E.L.H.A., o valor econômico da polinização é calculado como uma função de dois fatores: a dependência de cada cultura por polinização e o valor de produção anual de cada cultura. Muitas avaliações econômicas da polinização têm sido feitas recentemente, sendo este valor estimado entre US$ 235 bilhões e US$ 577 bilhões em dólares americanos de 2015. No Brasil, a polinização agrícola tem um valor anual estimado de US$ 12 bilhões.
Sobre a A.B.E.L.H.A.
A instituição possui várias empresas, sindicatos e sociedades associadas, além de Comitê Científico formado por representantes de instituições de ensino superior como a Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Ceará, Universidade Federal da Bahia e PUC/RS, além da EMBRAPA.
Além disso, a entidade mantém uma plataforma de informação técnica em que é possível fazer buscas sobre abelhas - abelha.cria.org.br - denominado Sistema de informação sobre Abelhas Neotropicais.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Claudia Marins
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Qui, 10 Nov 2016 17:49:00 -0200
Anunciada a liberação de recursos para pagamentos restantes do Universal 2014 e INCTs tem recursos assegurados
Durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, 10, foi anunciada a liberação de R$ 68 milhões para pagamento do passivo de 3.289 projetos contemplados pela Chamada Universal de 2014 do CNPq e homologado o repasse de R$ 328 milhões do Governo Federal para investimentos nos 101 projetos aprovados na última Chamada do INCT.Durante reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), com a presença do Presidente da República, Michel Temer, nesta quinta-feira, 10, foi anunciada a liberação de R$ 68 milhões para pagamento do passivo de 3.289 projetos contemplados pela Chamada Universal de 2014 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Na ocasião, o Presidente Temer homologou, também, o repasse de R$ 328 milhões do Governo Federal para investimentos nos 101 projetos aprovados na última Chamada do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), lançada pelo CNPq em 2014.
A reunião marca a retomada do CCT, órgão consultivo e de assessoramento superior da Presidência da República para formulação, implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Os novos integrantes foram nomeados no último dia 8, pelo Presidente da República. A composição do CCT para os próximos três anos conta com representantes da indústria, universidades e entidades ligadas aos setores de ensino e pesquisa. Usuários e produtores de ciência e tecnologia e ministros de Estado completam a composição do Conselho. (Veja mais em http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/presidente-da-republica-nomeia-integrantes-do-conselho-nacional-de-ciencia-e-tecnologia)
Para o Presidente do CNPq, Mario Neto Borges, que participou da reunião, a reativação do CCT "é fundamental para desenhar a política nacional de ciência e tecnologia e inovação e fará o Brasil desenvolver o tanto que precisa e merece".
INCTs
O aporte autorizado pelo Presidente Temer para repasse aos INCTs será complementado por recursos destinados pelas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) que contam com sedes do Institutos em seus estados. Ao todo, serão R$ 654,3 milhões investidos em 101 projetos. Os recursos federais são oriundos do orçamento dos órgãos parceiros: CNPq, FINEP e CAPES.
Criado em 2008, este é o segundo ciclo dos INCTs, programa que reúne centros de pesquisa, laboratórios e pesquisadores de ponta, das mais diversas áreas do conhecimento, em busca de soluções para os grandes problemas nacionais. Dos 126 INCTs criados no primeiro ciclo, 57 foram renovados nessa última chamada. Outros 44 são novos institutos.
¿Esse programa promove a possibilidade de parcerias institucionais, como o Fundo Newton, que já manifestou seu interesse em participar¿, anunciou Mario Neto.
Os 101 projetos representam 8.738 pesquisadores envolvidos, de 410 laboratórios, localizados nas 27 UFs. 18 estados abrigam as sedes dos Institutos: São Paulo (33 sedes), Rio de Janeiro (19), Minas Gerais (10), Amazonas (2), Bahia (6), Distrito Federal (4), Goiás (1), Maranhão (1), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1), Pernambuco (4), Piauí (1), Paraná (2), Rondônia (1), Rio Grande do Sul (9), Santa Catarina (4) e Sergipe (1).
Conheça os Institutos contemplados: https://goo.gl/qaYMmO
Universal
A Chamada Universal é a maior seleção do CNPq, apoiando projetos que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País, em qualquer área do conhecimento. O objetivo é democratizar o fomento à pesquisa cientifica e tecnológica no País.
A Chamada de 2014 contemplou 5.529 projetos, representando um total de R$ 200 milhões.
Para o Presidente do CNPq, os anúncios feitos hoje representam a força da parceria com os estados e com todo o Brasil: "promover a ciência, a tecnologia e a inovação como principal instrumento para o desenvolvimento sustentável do país".
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 10 Nov 2016 10:57:00 -0200
Membros de Comitês de Assessoramento recebem boas notícias do Presidente do CNPq
Membros de CAs do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que estavam reunidos para julgar bolsas de Produtividade em Pesquisa, foram convidados pelo Presidente da Agência, Mario Neto Borges, para uma conversa de apresentação e discussão sobre a retomada dos investimentos; garantia das bolsas de pesquisas; e os melhores caminhos para o futuro do CNPq. A reunião foi nessa quarta-feira, 09, no auditório do CNPq, em Brasília.
O encontro contou com a presença do Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde, Marcelo Marcos Morales e foi o primeiro encontro do Presidente com membros dos CAs, desde sua nomeação, em 20 de outubro deste ano.
O presidente do CNPq destacou algumas boas noticias para a ciência brasileira, como a homologação do financiamento de 101 projetos de Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT), contemplados no último edital, lançado em 2014. Os projetos serão financiados por parceria entre CNPq, FINEP e CAPES e os Estados, por meio de suas Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa ¿ FAPs. Outros 151 projetos, recomendados no mérito, mas que não foram contempladas entre os projetos financiados, poderão solicitar um "Selo INCT" que os credenciará para busca de financiamento.
Ao todo, são 57 renovações ¿ 47 com o mesmo coordenador e 10 preexistentes, mas com coordenador diferente ¿ e 44 novos Institutos, envolvendo 8.738 pesquisadores envolvidos, de 410 laboratórios, localizados nas 27 Unidades da Federação.
Mario Neto garantiu, ainda, que ¿não haverá corte de recursos para PQ¿ e que ¿haverá uma recomposição das bolsas de Iniciação Científica¿.
Por fim, o Presidente anunciou que a partir desta quinta-feira, 10, ocorrerá a ¿reinstalação do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), presidido pelo Presidente da republica, responsável pelas políticas nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação¿, com a primeira reunião para esta tarde, no Palácio do Planalto. Veja mais: http://www.mcti.gov.br/noticia/-/asset_publisher/epbV0pr6eIS0/content/presidente-da-republica-nomeia-integrantes-do-conselho-nacional-de-ciencia-e-tecnologia
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 03 Nov 2016 17:59:00 -0200
Para novo presidente do CNPq, parcerias são o caminho para ciência superar crise
O novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mário Neto Borges, enxerga nas parcerias com estados e empresas e na internacionalização da pesquisa um caminho para a ciência brasileira superar a falta de recursos.O novo presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mário Neto Borges, enxerga nas parcerias com estados e empresas e na internacionalização da pesquisa um caminho para a ciência brasileira superar a falta de recursos. Outra aposta é no programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), que vai financiar 101 redes de pesquisa no próximo ciclo. Para ele, trata-se do principal programa de fomento à ciência desenvolvido hoje no Brasil.
"Aceitei esse desafio sabendo das dificuldades por que o país passa e, portanto, das recessões orçamentárias que impactam na vida de uma agência de fomento. Mas as perspectivas são positivas no sentido de que as crises nos levam a ser criativos e a buscar opções para que possamos obter novas fontes de financiamento", disse, em entrevista ao Portal MCTIC.
Nomeado presidente do CNPq em 20 de outubro, o engenheiro eletricista Mário Neto Borges coordenou a área internacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), que presidiu por dois mandatos, de 2009 a 2013. Também ocupou os cargos de diretor científico e presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), onde permaneceu de 2004 a 2014, e de reitor da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), de 1998 a 2004.
Mário Neto Borges é natural de Sacramento (MG), se graduou em engenharia elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e possui mestrado em acionamentos elétricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutorado em inteligência artificial aplicada à educação pela Universidade de Huddersfield, da Inglaterra. É professor aposentado da UFSJ, que se tornou universidade federal sob sua reitoria.
MCTIC: O senhor assume o CNPq com quais desafios e perspectivas?
Mário Neto Borges: Aceitei esse desafio, a convite do ministro [da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto] Kassab, sabendo das dificuldades por que o país passa e, portanto, das recessões orçamentárias que impactam na vida de uma agência de fomento. Mas as perspectivas são positivas no sentido de que as crises nos levam a ser criativos e a buscar opções para que possamos obter novas fontes de financiamento, por meio de parcerias com outros ministérios, com os estados, pelas FAPs, com empresas e no exterior. Os 101 INCTs que nós estamos financiando agora, nesse início, são o exemplo mais importante desse tipo de solução que está sendo encontrada para superarmos as dificuldades do momento. Então, o desafio é realmente contornar as restrições e voltar a colocar o CNPq no lugar que ele merece, como principal agência de fomento à ciência no Brasil.
MCTIC: O que esperar do segundo ciclo dos INCTs? A nova rede terá condições de ampliar o êxito dos oito primeiros anos do programa?
Mário Neto Borges: Sem sombra de dúvida, esse é o programa mais importante de fomento à ciência, não só porque ele envolve os pesquisadores mais qualificados do Brasil, mas pelo fato de que ele, também, por definição, é um programa em rede. No mínimo, três estados têm que participar de cada projeto apoiado. Essa oportunidade agora é para dar continuidade a um programa dessa importância e colocar o barco para andar na medida em que esses recursos vão chegando, para que nós possamos incentivar a ciência brasileira de forma a avançar nas fronteiras do conhecimento, sempre se lembrando da importância de que eles sirvam, ainda, como referência para qualificar pessoas de diversos níveis de educação e contribuir na tarefa de fazer a difusão da ciência para o público leigo.
MCTIC: Quais áreas de pesquisa merecem atenção nos próximos anos?
Mário Neto Borges: Em uma agência de fomento, todas as áreas de pesquisa são importantes. Mas, sem sombra de dúvida, quando temos que definir alguma prioridade, a saúde passa a ser uma delas, porque, quando nós estabelecemos, como o CNPq tem, uma parceria com as FAPs e o Ministério da Saúde no programa PPSUS, o Programa Pesquisa para o Sistema Único de Saúde, nós estamos colocando a ciência como sendo um elemento para melhorar a saúde pública. Então, esse é um aspecto muito relevante. Citei esse como um exemplo, mas existem outros. Certamente, nós temos o cuidado de levar em conta que todas as áreas do conhecimento são importantes para uma agência de fomento à ciência, porque a ciência é ampla.
MCTIC: Como ajudar o país a internacionalizar suas universidades?
Mário Neto Borges: O CNPq pode ajudar a internacionalizar as universidades, os centros de pesquisa e as empresas. A internacionalização é uma bandeira pela qual eu tenho um carinho especial, desde o período em que passei na presidência da Fapemig até minha experiência como coordenador da área internacional do Confap. Além de ter a possibilidade de se relacionar com outros países, você acelera a produção científica no país, por um lado, ao aumentar a qualificação da ciência produzida, porque vai trabalhar com parceiros de países altamente qualificados. Mas, muito importante também em um momento de crise é o fato de você trazer recursos internacionais para alimentar pesquisa no Brasil. Então, exemplos como as parcerias com o Reino Unido, por meio do Fundo Newton, ou a União Europeia, por meio do programa Horizonte 2020, são exemplos patentes e reais de que a internacionalização é fundamental. Agora, ela não fica só no âmbito da ciência. Ela pode ser expandida para a educação, na troca de pesquisadores e alunos de mestrado, doutorado e da própria graduação, e para as empresas, que podem, a partir de parcerias que estejam sendo construídas em outros países, especialmente na área da inovação, que envolve necessariamente o setor privado.
MCTIC: O senhor disse que momentos de crise nos levam a ser criativos. Como a ciência pode enfrentar a conjuntura econômica e o país evitar uma evasão de cérebros?
Mário Neto Borges: Essa pergunta é muito importante porque ela dá oportunidade para dizer o seguinte: investimento em ciência, tecnologia e inovação é fundamental. Por um lado, um país, estando com a sua ciência, tecnologia e inovação alimentada de recursos, realmente retém os seus cérebros e os incentiva a fazer pesquisa e desenvolver projetos. O que a gente observa no mundo é que toda vez que há uma crise econômica, os países mais desenvolvidos passam a investir mais em ciência, tecnologia e inovação. A crise de 2008 é patente. Nós temos números que demonstram isso, porque Estados Unidos, União Europeia, Coreia do Sul e China passaram a aumentar investimento em ciência e tecnologia naquele momento em que a crise era mundial. Por quê? Porque é um dos pilares de desenvolvimento sustentável de longo prazo. Se você investe nisso, cria riqueza, oportunidade de trabalho e produtos mais competitivos para o país, internamente e internacionalmente. Portanto, esse investimento tem que ser feito sempre, mas especialmente nos momentos de crise. E nós estamos tentando trabalhar agora, nessa nova gestão, para mostrar que isso é importante no CNPq, na Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] e na Capes [Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior], que são as três agências federais, para que o Brasil possa, então, superar essa dificuldade e criar essas condições de um desenvolvimento sustentável de longo prazo, que gere riqueza, porque é muito importante você distribuir a riqueza. O Brasil tem muitas desigualdades, mas, para distribuir riqueza, você tem que gerar riqueza. E para gerar riqueza hoje, de forma sustentável, necessariamente se precisa de ciência, tecnologia e inovação.
Fonte: MCTIC
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Qui, 03 Nov 2016 17:51:00 -0200
NOTA À COMUNIDADE SOBRE A PLATAFORMA LATTES
Nas últimas duas semanas, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) detectou falhas no sistema de busca dos currículos abrigados pela Plataforma Lattes, sobre as quais, esclarecemos:
- O problema está restrito ao índice de busca, não comprometendo a base de dados, que permanece íntegra, sem perda de nenhum dos 4.872.171 de currículos incluídos na Plataforma.
- Houve uma falha na atualização do índice que ocasionou a exclusão no sistema de busca dos currículos atualizados ou incluídos a partir de 9 de maio deste ano, atingindo 1.034.462 registros no índice de currículos.
- O CNPq está, desde a detecção do problema, envidando todos os esforços para resolvê-lo e, ao mesmo tempo, trabalhando para aprimorar esse sistema, tornando-o menos vulnerável e mais eficaz.
- Orientamos aos que atualizaram ou incluíram currículos entre maio e novembro de 2016 que reenviem o currículo, pois essa pode ser uma forma rápida de reinseri-lo no índice de busca.
- Reforçamos que, por ter sido mantida a integridade da base de dados, estão preservados corretamente no processos dos concorrentes em Chamadas Públicas (como Bolsas PQ e DT) os dados curriculares congelados nas datas finais de submissão das respectivas chamadas.
- Cabe reforçar que a Plataforma Lattes recebe, em média, 17 mil atualizações diárias de currículos e cerca de 120 mil currículos são consultados por dia, configurando, assim, uma das mais importantes bases de dados da comunidade científica brasileira.
- Por fim, informamos que 682.678 registros do índice afetados pelo problema já estão corrigidos e que mantemos o ritmo de trabalho para solucionar plenamente a questão. A previsão é concluir o reparo dos registros restantes até o final do dia desta sexta-feira, 04/11.
Coordenação de Comunicação do CNPq