Notícias
-
Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
-
Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
-
Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
-
Qui, 18 Jun 2015 18:09:00 -0300
Estão abertas as inscrições do Prêmio de Fotografia do CNPq
Estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros que produzem belas imagens de suas pesquisas podem concorrer ao Prêmio de Fotografia - Ciência e Arte promovido pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CNPq).
Também podem participar estrangeiros com visto permanente no Brasil.
As inscrições estão abertas até o dia 31 de agosto de 2015 e são feitas exclusivamente pela página do Prêmio na internet: www.premiofotografia.cnpq.br.
Concedido em duas categorias - Imagens produzidas por câmeras fotográficas e Imagens produzidas por instrumentos especiais (ópticos, eletromagnéticos, eletrônicos) -, o Prêmio tem como objetivo principal contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia.
Os três primeiros lugares de cada categoria recebem uma quantia, em dinheiro nos valores R$ 8 mil, para o 1º lugar; R$ 5 mil, para o 2º lugar; e R$ 2 mil, para o 3º lugar.
O primeiro colocado de cada categoria também terá direito à passagem aérea e hospedagem para participar da 68ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2016.
Coordenação de Comunicação do CNPq
-
Qua, 17 Jun 2015 18:03:00 -0300
Conheça o vencedor do 35º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica
Nesta edição, o Prêmio foi concedido na categoria "Instituição e Veiculo de Comunicação". Além do vencedor, foi escolhida uma instituição para receber a Menção Honrosa.
Reunida no último dia 11 de junho, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a comissão julgadora do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica decidiu, por unanimidade, declarar vencedora a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) pela sua histórica atuação em prol da população e divulgação da ciência, tecnologia e inovação.
A Fiocruz é uma instituição conhecida por ter a comunicação como área estratégica e mantém uma série de ações voltadas para a democratização da informação e do conhecimento na área da saúde com a manutenção de canais de comunicação nas mais diversas formas: impressos, eletrônicos e digitais.
Para a Menção Honrosa, foi escolhida a Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado da Bahia, como “incentivo pelas ações inovadoras em curso na divulgação científica no estado, que criou um dos primeiros museus de ciência do Brasil”, apontaram os julgadores.
Nesta edição do Prêmio, foram inscritas 62 instituições e veículos de comunicação oriundos de universidades, instituições de pesquisa, editoras, rádios, TVs, entre outras.
Trajetória
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é uma instituição federal vinculada ao Ministério da Saúde, localizada na cidade do Rio de Janeiro. Criada em 1900, pelo renomado sanitarista Oswaldo Cruz, é a mais importante instituição de ciência e tecnologia em saúde da América Latina, sendo referência em pesquisas na área da saúde pública. Em 115 anos a Fiocruz tem contribuído, de várias maneiras, para a saúde pública brasileira.Premiação
A Fundação Oswaldo Cruz receberá diploma e troféu e o dirigente da instituição participará da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) entre os dias 13 e 17 de julho deste ano.Comissão Julgadora
A Comissão Julgadora foi presidida por Débora Foguel da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Representante do CNPq, e composta por Marcus Raimundo Vale da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Representante do CNPq; Roseli de Deus Lopes da Universidade de São Paulo (USP) - Representante do CNPq; Antonio Carlos Pavão da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Representante da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência - SBPC, e Rafael Vasconcelos Ribeiro da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - Representante da Associação Brasileira de Editores Científicos – ABEC.Saiba mais sobre o prêmio: http://www.premiojosereis.cnpq.br/
Coordenação de Comunicação do CNPq
-
Qua, 17 Jun 2015 16:33:00 -0300
Pesquisadores usam método australiano para melhorar qualidade do café do Brasil
Pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão desenvolvendo um projeto para avaliação da qualidade do café brasileiro, baseado no método pioneiro da Cromatografia Gasosa Multidimensional Abrangente, do professor Philip Marriot, da Universidade de Monash, Austrália.
O projeto é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “O professor Marriot trabalha com uma ferramenta de análise que oferece bastante informação. É um conjunto de dados muito grande. E estamos aplicando isso no Brasil, para estudar o que acontece com o café durante a torra”, disse hoje (16), à Agência Brasil, Humberto Bizzo, pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos e vice-coordenador do projeto.
Ao longo do processo de torra, os pesquisadores tentarão identificar o que vai ocorrendo com o café. “Se o café torrar mais ou menos, você pode melhorar ou piorar a qualidade. Queremos estudar esse processo, saber o que está ocorrendo, e usar essa informação para ajustar parâmetros de qualidade, para poder fazer um grão torrado com mais qualidade”.
Para Humberto Bizzo, como o café é um produto agrícola importante para o Brasil, ele seria um bom alvo para o desenvolvimento da técnica no país. O método do professor australiano já é utilizado pela UFRJ em estudos de análise de petróleo, e também no Sul brasileiro, para diversas aplicações. "Esta é, porém, a primeira vez que o método é usado com café", informou.
Ele acredita que os resultados da análise do processo de torra podem aumentar a competitividade do café brasileiro no exterior. “No final, vai dar uma bebida de qualidade, diferenciada”. Bizzo destacou que o Brasil exporta o grão verde do café, antes da torra.
O país não tem tradição de exportar grão torrado. "Se tivermos um bom controle da torra, podemos começar a oferecer grão torrado, que vai ter um valor mais alto no mercado internacional”, afirmou o especialista.
O Brasil é o maior produtor mundial de café cru e o maior exportador de café do tipo arábica. Enquanto a exportação brasileira de cafés em grãos crus somou 33,1 milhões de sacas, em 2014, a exportação do café torrado ficou em torno de 31,4 mil sacas, informou a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).
Atualmente, a classificação do café brasileiro é feita por tipo e por bebida. A primeira avaliação considera a quantidade e os defeitos no grão verde. Já a qualidade da bebida é avaliada pela degustação ou pelo processo conhecido por "prova de xícara". Estas classificações geram um conjunto de informações úteis, porém bastante limitado.
Os pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos e da UFRJ não fazem a classificação do café por tipo nem por bebida. Eles partem de uma amostra padrão, já com certa qualidade, que é feita, em geral, pela Abic, e promovem a torra, observando as modificações que vão aparecendo. Os estudos preliminares já foram iniciados pelos pesquisadores que pretendem começar a fase experimental em janeiro de 2016.
O projeto tem prazo de três anos e se insere dentro do programa do CNPq “Pesquisador Visitante Especial”. Um aluno de doutorado brasileiro será enviado à Austrália, onde desenvolverá parte do projeto durante um ano. Haverá também uma bolsa para pós-doutorado para um aluno que desenvolverá no Rio de Janeiro outra parte do estudo. O projeto é liderado pela professora Cláudia Rezende, do Instituto de Química da UFRJ.
Segundo Humberto Bizzo, o objetivo maior é formar recursos humanos com capacitação nessa técnica, que ainda é pouco aplicada no Brasil. “A médio e longo prazo, a gente está interessado em implantar a técnica, porque podemos usá-la para várias matrizes diferentes, como outros alimentos, resíduos de pesticidas, várias análises que são importantes no caso da Embrapa para controle de qualidade de alimentos”, destacou.
Já no curto prazo, o interesse é obter os dados para o café de forma específica, para dar uma contribuição na questão da torra. “Ter uma torra mais controlada e um café torrado de qualidade bem melhor”. De acordo com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2015 de café do Brasil deve ficar em 44,28 milhões de sacas.
Texto: Alana Gandra Edição: Maria Claudia
Fonte:Agência Brasil
-
Sex, 12 Jun 2015 18:34:00 -0300
China e Brasil reforçam parceria em ciência, tecnologia e inovação
Pesquisadores brasileiros e chineses estiveram reunidos esta semana no CNPq para avaliar os possíveis projetos de cooperação entre os dois países em áreas estratégicas. O encontro aconteceu no âmbito do acordo de cooperação internacional assinado por Brasil e China em maio de 2014, representados pela National Natural Science Foundation da China (NFSC) e o CNPq.
Durante a abertura do encontro, o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich ressaltou a importância dos dois países estarem juntos liderando projetos em comum. “A cooperação entre China e Brasil é essencial para consolidar a idéia de que vivemos um mundo multipolarizado” disse.
A Diretora do NFSC, Dra. Liu Yu, considerou o encontro um sucesso e de alto nível para os dois países.A parceria também foi exaltada pelos coordenadores dos grupos de trabalho, que foram divididos em quatro temas: Energia, Aeroespacial, Meio Ambiente e Saúde. Em todas as áreas foram detectados interesses comuns, problemáticas parecidas e um cenário de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico semelhante.
Na área da saúde, por exemplo, os assuntos tratados foram “Doenças Tropicais e Tuberculose” o que, segundo o coordenador brasileiro do grupo, o professor Edgar Carvalho, foi uma escolha extremamente acertada. “Ficamos sabendo que a tuberculose é uma doença que mata 600 mil pessoas por ano, na China, com 4 milhões de novos detectados. E é uma doença que não se tem novas drogas nem um novo processo de diagnóstico”. Já no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ainda que estejamos em constante queda, a tuberculose ainda é um problema de saúde pública, com cerca de 70 mil casos novos por ano e 4,6 mil mortes em decorrência da doença. Além disso, a China começa a detectar casos de Schistosoma mansoni, que causa a esquistossomose, que existe no Brasil mas não existiam em terras chinesas, onde eram encontrados apenas a espécie Schistosoma japoni. Dessa forma, avalia o professor, a parceria em pesquisas nessas áreas é muito oportuna e promissora.Em meio ambiente, o professor Cláudio Oller, coordenador da sessão, também apontou as semelhanças entre os problemas enfrentados por ambos os países, o que proporciona um intercâmbio de conhecimento e soluções muito produtivo. “A área ambiental tem um leque de problemas que vão de A a Z e tanto a China quanto o Brasil passam por todas as questões inseridas nessa lista”, afimou Oller.
Os resultados dos trabalhos dos grupos serão avaliados para subsidiar as parcerias concretas que serão firmadas futuramente entre as instituições envolvidas.
Saiba mais: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2626040
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
-
Qua, 10 Jun 2015 11:27:00 -0300
Morre ex-presidente do CNPq Aldo da Rosa
Faleceu, no último dia 8, aos 97 anos, o Prof. Dr. Aldo Weber Vieira da Rosa. Engenheiro, Aldo da Rosa foi um dos primeiros presidentes do CNPq, ainda na década de 1950, e construiu uma carreira de dedicação à pesquisa científica e tecnológica pautada pela excelência e pelo pioneirismo. Foi fundador da Divisão de Pesquisas e Padronização da Diretoria de Rotas Aéreas, do Ministério da Aeronáutica e da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), ligada à Unicamp; além de organizador e presidente do Grupo de Organização da Comissão Nacional de Atividades Espaciais, GOCNAE, hoje INPE, do qual foi o primeiro diretor.Na área acadêmica, concluiu a graduação na Escola Militar do Realengo e na Escola Brasileira de Aeronáutica, ambas no Rio de Janeiro, e freqüentou as Universidades de Harvard e Stanford, pela qual obteve Ph.D. em engenharia elétrica e tornou-se professor emérito. Anteriormente, atuou como professor associado de eletrônica do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).Como reconhecimento de seu trabalho, Aldo Rosa foi condecorado, em 2010, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.
-
Seg, 08 Jun 2015 16:29:00 -0300
CNPq recebe delegação da China para Workshop de Cooperação
Pesquisadores chineses e brasileiros estarão reunidos no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) nesta semana, nos dias 09 e 10, para estabelecer estratégias e linhas de ação, propostas e recomendações nas áreas de energia, aeroespacial, meio ambiente e saúde para a ampliação e fortalecimento da cooperação científica e tecnológica dos projetos entre Brasil e China.
O encontro será um workshop de prospecção visando à definição de linhas temáticas de futuros projetos conjuntos a serem atendidos pelo acordo de cooperação assinado em maio do ano passado entre a National Natural Science Foundation da China (NFSC) e o CNPq.
Os debates serão realizados em sessões temáticas coordenadas por um pesquisador brasileiro e um chinês, representando instituições de pesquisa de ambos os países.
Na sessão Energia, estarão o Prof. João Pinho, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/CNPq) de Energias Renováveis e Eficiência Energética da Amazônia e o Prof. Li Jiangang, da Academia Chinesa de Ciências.
Na sessão Aeroespacial, as discussões serão coordenadas pelo Prof Sergio Frascino Muller de Andrade, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Prof. Cao Dengqing, do Instituto de Tecnologia de Harbin.
Estarão coordenando a mesa de Meio Ambiente os professores Cláudio Oller do INCT de Estudos do Meio Ambiente e Ma Keping da Academia Chinesa de Ciências.
A quarta sessão, sobre Saúde, será coordenada pelo Prof Edgar Carvalho, do INCT em Doenças Tropicais e pelo Prof. Shen Adong da Universidade de Ciências Médicas da China (Capital Medical University).
O CNPq possui cooperação com a China desde 1984, quando firmou acordo com a Academia de Ciências da China (CAS). Possui, ainda, convênio com a Comissão Estatal de Ciência e Tecnologia da China (SSTC). No âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras, o parceiro do Governo Federal naquele país é o China Scholarship Council (CSC).
Coordenação de Comunicação do CNPq
-
Sex, 29 Mai 2015 14:54:00 -0300
Inscrições abertas para Chamada PEC-PG 2015
Estão abertas, a partir desta sexta-feira, 29/05, as inscrições para Chamada 05/2015, do programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Data limite para submissão das propostas é 27/07/2015.
O PEC-PG é uma parceria firmada entre o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e pela Divisão de Temas Educacionais – DCE, do Ministério das Relações Exteriores – MRE.
O objetivo do programa é constituir atividade de cooperação educacional com países em desenvolvimento que tenham acordo de Cooperação Educacional, Cultural ou de Ciência e Tecnologia, bem como, Contribuir para a formação de recursos humanos destas Nações.
Serão concedidas 100 bolsas na modalidade de Mestrado em IES brasileiras, públicas ou privadas, no valor estimado de R$ 3,6 milhões, além do auxílio deslocamento de vinda ao Brasil. As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq, exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas disponível na Plataforma Carlos Chagas, até a data limite.
Esclarecimentos e informações adicionais acerca do conteúdo desta Chamada podem ser obtidos no endereço eletrônico: pec-pg@cnpq.br.
Coordenação de Comunicação do CNPq
-
Qui, 28 Mai 2015 11:10:00 -0300
Comitiva brasileira busca aprimorar a cooperação bilateral com os Estados Unidos
O presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, compõe grupo que participa da 4ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Cooperação Científica e Tecnológica – Comista, em Washington, e representa o País em grupo de trabalho sobre Saúde Pública e na plenária sobre Inovação.
A 4ª Reunião da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de Cooperação Científica e Tecnológica (Comista) começa nesta quinta-feira, 28, na capital estadunidense, com o propósito de aprofundar as relações entre os dois países no campo da pesquisa científica, tecnológica e de inovação. Os resultados da Comista subsidiarão visita da presidenta Dilma Roussef aos Estados Unidos, no final de junho deste ano.
Herman Chaimovich, presidente do CNPq, é um dos membros da comitiva brasileira coordenada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, que está em Washington desde segunda-feira participando de eventos e debates com os setores público e empresarial. Entre os encontros da semana, estão a participação no Fórum de Inovação Brasil-Estados Unidos e reunião com pesquisadores e empresários do grupo Brazilian Expert Network (BEN-DC).
Nesta quinta-feira, Chaimovich preside o grupo de trabalho sobre Segurança Pública junto com a representante dos Estados Unidos, Cristina Rabadan-Diehl, diretora do Departamento das Américas do Escritório de Assuntos Globais do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
Na sexta-feira, 29, o presidente do CNPq ministra uma palestra na sessão plenária sobre inovação e parcerias para trocar experiências sobre estratégias e programas nessa área, incluindo parcerias com instituições não-governamentais.
A Comista
A Comissão é um espaço de diálogo bilateral criado pelos governos para discutir a cooperação Brasil-Estados Unidos na área de ciência, tecnologia e inovação (CT&I). A Reunião da Comista terá cinco grupos de trabalho em temas de interesse mútuo: Gestão e Respostas a Desastres Naturais; Gestão de Recursos Naturais e Pesquisa de Ecossistemas; Sistemas de Energia Limpa e Eficiência Energética; Física de Alta Energia e Fontes de Luz Síncrotron; e pesquisas na área da Saúde Pública (expandido para incluir biomedicina e ciências da vida).
Haverá, ainda, três sessões plenárias. Uma sobre a relação entre clima, água, energia e agricultura. A outra, sobre popularização da ciência e sobre o ensino de ciência, tecnologia e matemática. E a terceira tem como tema a inovação.
Na abertura dos dois dias de trabalho, o ministro Aldo Rebelo e o diretor John Holdren, do Escritório de Política de Ciência e Tecnologia (OSTP), um departamento do governo dos Estados Unidos, parte do Escritório Executivo do Presidente Obama, abordarão as prioridades dos dois países da agenda bilateral. No encerramento, eles anunciarão os próximospassos da cooperação entre os dois países em CT&I para o próximo biênio.
As sessões serão realizadas no Departamento de Estado do governo norte-americano.
O Fórum de Inovação Brasil-Estados Unidos
O Fórum é um painel sobre investimentos terá participação, promovido pelo Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos (Cebeu) – em inglês, Brazil-U.S. Business Council (BUSBC). Criado em 1976, o Conselho é considerado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) o maior e o mais antigo mecanismo empresarial de diálogo entre os dois países.
Encontro com pesquisadores e empresários do BEN-DC
O grupo Brazilian Expert Network – Washington, DC (BEN-DC) venceu a primeira edição do Prêmio Diáspora Brasil na categoria Destaques da Rede.
A premiação é ligada à Rede Diáspora Brasil, que tem como público-alvo os executivos, empreendedores, acadêmicos, profissionais das áreas de inovação científica e tecnológica e formadores de opinião brasileiros no exterior, bem como profissionais estrangeiros com afinidades e proximidades com o Brasil.
O objetivo é transformar o conhecimento acumulado da diáspora brasileira em oportunidades de negócios, acesso a novas tecnologias mercados e mentoria, bem como conectar o capital humano brasileiro expatriado a programas nacionais de estímulo à inovação.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq com informações da Ascom do MCTI
-
Seg, 25 Mai 2015 16:33:00 -0300
Especial do "The Guardian" sobre educação traz entrevista com o presidente do CNPq
A entrevista com o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich, é parte de um caderno especial que coloca o Brasil como um país próximo de se tornar o maior centro de tecnologia e inovação do hemisfério sul.
Ao longo de suas 28 páginas, o caderno produzido pela "The Report Company" e distribuído pelo diário britânico "The Guardian" apresenta um panorama sobre educação, ciência, tecnologia e inovação no Brasil.
Na entrevista concedida, Hernan Chaimovich falou sobre o setor educacional, destacando o processo de implementação das universidades brasileiras e o início das pesquisas científicas no país. Destacou, ainda, a importância que teve a implementação das primeiras universidades e o investimento em pesquisas para o desenvolvimento nacional em áreas estratégicas como a produção agrícola e a extração de petróleo.
Para Chaimovich, o início da "extração de petróleo nas camadas do pré-sal não seria possível se o Brasil não tivesse investido anteriormente na formação de engenheiros, cientistas, matemáticos e profissionais técnicos em várias áreas do conhecimento". "Sem nossa pesquisa agrícola, nunca teríamos nos tornado um dos mais proeminentes países produtores de alimentos do mundo", disse.
A entrevista apresenta, ainda, esclarecedora análise comparativa sobre o processo de depósito/registro de patentes no Brasil e nos Estados Unidos. Enquanto nos E.U.A a indústria é a maior responsável pelo registro de patentes, no Brasil, as patentes estão concentradas nas universidades. Para Hernan, não é ruim a produção de patentes acadêmicas, mas só "seremos competitivos internacionalmente, com a indústria brasileira produzindo para o mercado internacional e inovando, quando o número de patentes registradas pelas empresas aumentar consideravelmente".
Em relação ao papel do CNPq e seus objetivos ao assumir a presidência da Instituição, Chaimovich destacou a necessidade de aproximar a Agência do setor privado e trabalhar para ampliar o diálogo entre a academia e as empresas: "Temos de perguntar ao setor privado o que ele precisa para que suas demandas e nossa missão de pesquisa estejam alinhadas", afirmou. "Quando atingirmos um nível franco de diálogo que respeite as missões distintas, e identificando os objetivos comuns, as empresas privadas e as universidades estabelecerão acordos com ganhos mútuos", completou o presidente do CNPq.
A internacionalização das universidades brasileiras, o programa Ciência sem Fronteiras e a relação entre o poder público, a academia e os setores produtivos também foram assuntos tratados na entrevista.
Leia a entrevista completa aqui. (Conteúdo em inglês).
Caderno Especial "Education in Brazil" (Conteúdo em inglês).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
-
Seg, 25 Mai 2015 11:32:00 -0300
Biofábrica cearense inova e pretende produzir 5 milhões de mudas para produtores rurais
Levantamentos realizados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (Food and Agriculture Organization, FAO) apontam que o Brasil conseguiu reduzir a pobreza extrema e a fome na última década. Além de políticas públicas e ações coordenadas, a inovação tecnológica tem contribuído para a superação da falta de alimentos com a produção de mudas saudáveis, resistentes a pragas e doenças, com alto padrão de qualidade destinadas ao produtor rural.
Exemplo desta política é a BioClone, fundada em 2008por meio de processo de incubação junto à Embrapa Agroindústria Tropicale fixada definitivamente no município em Eusébio, no Ceará, em 2012. A empresa tem produzido mudas em laboratório utilizando processo de clonagem - técnica de micropropagação in vitro -, que proporciona ao produtor rural a disponibilidade de mudas clonadas a partir da multiplicação rápida, em tempo e espaço reduzidos, mantendo a identidade genética do material propagado, melhorando a qualidade fitossanitária.
Segundo Roberto Caracas de A. Lima, mestre em fitopatologia e sócio-diretor executivo da BioClone, a empresa constitui a primeira e única biofábrica do Ceará. Na época da sua implantação, a empresa tinha capacidade para produzir 500 mil mudas por ano. Atualmente, a BioClone já atendeu, inclusive, o mercado externo, exportando mudas para Cabo Verde e Espanha. De acordo com Roberto, a expectativa da BioClone é alcançar, ainda em 2016, toda sua capacidade de produção, que é de 5 milhões de mudas por ano.
Uma das ferramentas utilizadas na BioClone é o cultivo in vitro de mudas em Biorreatores de Imersão Temporária, inovação tecnológica que atua por meio de um sistema de garrafas plásticas interligadas por tubos de borracha, por onde as plantas recebem ar e solução nutritiva. Segundo Roberto Caracas, esta técnica permite acelerar o processo de multiplicação de plantas de interesse agronômico, melhorar sua uniformização na produção, gerando produtos isentos de pragas e doenças, reduzindo o custo total por muda, melhorando a qualidade das mudas, otimizando mão de obra e tempo de produção.
No momento, a empresa tem oferecido ao mercado do agronegócio mudas de bananeira, de abacaxizeiro, cana-de-açúcar, flores tropicais e, em breve, estará produzindo mudas hermafroditas de mamoeiro. A pesquisa com mamoeiro é realizada por bolsistas do CNPq, por meio do Programa de Formação de Recursos Humanos em Áreas Estratégicas (RHAE), inseridos no Projeto "Inovações biotecnológicas na produção comercial de mudas clonadas de mamoeiro hermafroditas isentas de vírus". "A pesquisa busca desenvolver todo potencial genético das variedades elite de mamoeiro, aumentando sua eficiência na produção de mudas clonadas, livres de pragas e de agentes causadores de doenças, utilizando métodos de multiplicação rápida e de alto padrão tecnológico", afirma Roberto Caracas.
Como é o método de Micropropagação in vitro?
A micropropagação in vitro tem cinco etapas:
Estabelecimento
Tem inicio com a retirada dos explantes das plantas matrizes, os quais são levados para o laboratório, e submetidos ao processo de desinfestação, em condições assépticas (esterilizadas). O explante é, então, inoculado em meio nutritivo, com vitaminas, minerais, hormônios de crescimento, açúcar e ágar-ágar.
Multiplicação
Nesta fase, os explantes são transferidos para outro meio de cultivo, passando por subcultivados, a cada 30 dias, para novos meios de cultivo, com o objetivo de aumentar o número de mudas, recomendando-se um total de até seis subcultivos.
Alongamento / Enraizamento
Ao final dos subcultivos, as mudas são alongadas e enraizadas até atingirem o tamanho adequado para a aclimatização.
Aclimatização
Nesta fase as mudas são transferidas para estufas antes do plantio no campo, visando promover a adaptação ao ambiente ex vitro.
O processo completo, desde a retirada dos explantes das plantas matrizes até o plantio das mudas no campo, pode variar de 9 a 12 meses (fonte: BioClone)
Equipe de Popularização da Ciência do CNPq