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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Sex, 29 Nov 2013 14:34:00 -0200
Coppe celebra 50 anos de pesquisa e inovação
Considerada o maior centro de ensino e pesquisa em seu campo na América Latina, A Coppe – sigla pela qual é mais conhecido o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia – celebrou 50 anos de vida na noite desta quinta (28).
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e representantes de BNDES, Finep, Petrobras, OAB-RJ, CNPq, Eletrobras e Furnas, além de instituições parceiras, estiveram presentes e foram homenageados na festa, que aconteceu no Píer Mauá, Zona Portuária do Rio de Janeiro, apenas para convidados e integrantes que fizeram e ainda fazem a história da instituição.
"É uma instituição fundamental para o Brasil. Os trabalhos na pesquisa e inovação são suas marcas. Motivo de orgulho para o Brasil. Saúdo seus diretores, alunos e funcionários pelos 50 anos. Vida longa para a Coppe", disse o ministro Marco Antonio Raupp, que entregou homenagem a cada um dos diretores do instituto, pertencente à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os marcos da transformação tecnológica do Brasil nos anos 60, época do lançamento da Coppe, foram o tema de abertura da festa. Um vídeo com depoimentos dos alunos da primeira turma foi exibido e emocionou muitos professores e ex-alunos, que puderam se reencontrar e relembrar momentos da vida dentro da Coppe. Em seu discurso, o diretor Luiz Pinguelli Rosa frisou a importância da instituição para o crescimento do país.
"Além dos estudos teóricos, a Coppe atua muito no mundo físico. Não nos restringimos ao mundo virtual. A Coppe é uma espécie de Disney da pesquisa e inovação. Fazemos coisas que a população pode usufruir. Fazer o país crescer é uma preocupação de todos dentro da Coppe", afirmou Luiz Pinguelli Rosa.
Anagrama - O reitor da UFRJ, professor Carlos Antônio Levi da Conceição, ressaltou o poder inovador do instituto. "Usando o anagrama Coppe temos o C de coragem, O de ousadia, o PP duplo que significa muita pesquisa e o E que é a experiência”, descreveu. “A Coppe é um orgulho para o Rio de Janeiro e para o Brasil. Os próximos anos serão ainda mais realizadores."
Professores e funcionários dos 12 programas da instituição, além da Fundação Coppetec, receberam um troféu em homenagem ao cinquentenário. Além disso, 14 alunos e ex-alunos foram destacados. Dois são vencedores do Grande Prêmio Capes de Teses, nos anos 2006 e 2010, e um deles, que trabalha na agência espacial Nasa, veio dos Estados Unidos para festa.
No encerramento, Pinguelli Rosa homenageou instituições e pessoas parceiras, como a OAB, o jornalista Janio de Freitas, o cineasta Silvio Tendler, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães e o ex-reitor da UFRJ e ex-presidente do BNDES Carlos Lessa. O carnavalesco Fernando Pamplona, o sociólogo Darcy Ribeiro e o ex-presidente João Goulart foram lembrados in memoriam na solenidade.
Excelência - Fundada em 1963 pelo engenheiro Alberto Luiz Coimbra, a Coppe ajudou a criar a pós-graduação no Brasil, formando mais de 12 mil mestres e doutores em seus 12 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado).
Os mais de 100 laboratórios instalados formam o maior complexo laboratorial do país na área de engenharia. Anualmente, são defendidas na instituição cerca de 200 teses de doutorado e 300 dissertações de mestrado. E seus pesquisadores publicam por ano, em média, 2 mil artigos científicos em revistas e congressos, nacionais e internacionais.
Entre as suas diversas ações, inclui-se a parceria desenvolvida com a Petrobras, que completou 30 anos em 2007 e foi o primeiro grande convênio de cooperação celebrado entre a empresa e uma universidade. Em 1985, já havia em operação 33 plataformas fixas projetadas no Brasil com base no trabalho dessa parceria, que virou referência internacional e ajudou a erguer a tecnologia que hoje dá ao país a liderança mundial da exploração e produção de petróleo em águas profundas.
Como parte do cinquentenário, a instituição lançou na quarta o Programa de Engenharia de Nanotecnologia (Pent).
Texto: Alberto João Safadi, com colaboração de Denise Coelho – Ascom do MCTI
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Sex, 29 Nov 2013 12:13:00 -0200
Comitê nacional aprova plano de ação para ciência antártica até 2022
O plano de ação para a ciência antártica brasileira no período de 2013 a 2022 está próximo do formato final. Em sua 13ª reunião ordinária, o Comitê Nacional de Pesquisas Antárticas (Conapa) discutiu, refinou e aprovou o documento, que propõe a criação de cinco programas temáticos para explorar conexões entre os ambientes do continente gelado e da América do Sul.
Encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a um grupo de pesquisadores, o plano de ação recebeu as primeiras contribuições do Conapa em março e passou por consulta pública entre abril e maio.
Consolidado, o documento será submetido à aprovação do secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI, Carlos Nobre, e do ministro Marco Antonio Raupp, além da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), da Marinha.
“Esse é um documento que surgiu da comunidade científica, com algumas diretrizes do ministério, emanadas do Programa Antártico Brasileiro”, disse Nobre, coordenador do Conapa. “Buscamos um plano que seja implementável, realístico, que signifique uma nova fase para a ciência antártica nacional.”
Na opinião do secretário, o plano de ação ajuda o Conapa a se tornar cada vez mais visionário. “O comitê tem que olhar para a frente, enxergar quais são os desafios científicos no futuro do continente e a relação disso com a sustentabilidade global”, disse. As diretrizes do documento têm objetivo de aumentar o protagonismo nacional no Sistema do Tratado Antártico.
Membro pleno do Tratado da Antártica desde 1975, o Brasil precisa manter um substancial programa científico para garantir papel ativo nas decisões sobre a preservação ambiental e o futuro político do continente gelado. O acordo internacional embarga a exploração econômica na região até 2048.
“O tratado está correndo e, a partir de 2048, abre-se, em função da presença humana, para se definir o que se pode ou não fazer a partir de então”, lembrou o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Cavalcanti. “Precisamos obter as informações científicas necessárias para permitir a tomada de decisões sobre o futuro da Antártica e do planeta nas várias dimensões envolvidas, como a questão climática, o uso de recursos naturais e a conservação da biosfera.”
Contribuições - Segundo a coordenadora para Mar e Antártica do MCTI, Janice Trotte-Duhá, a o processo de redação do documento levou em conta planos análogos de programas antárticos vizinhos, como o argentino e o chileno. “Nosso conteúdo não deixa a desejar e é extremamente atualizado”, avaliou.
Relator do grupo de trabalho responsável por elaborar o plano, o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da Criosfera, Jefferson Simões, informou que a equipe recebeu 21 sugestões de mudança do texto durante o período de consulta pública. “Contemplamos totalmente 14 delas e aproveitamos parcialmente outras quatro contribuições”, revelou.
O documento deve ser revisado ainda neste ano, para então ser traduzido para inglês e espanhol. A ideia, conforme antecipou Janice, é distribuí-lo na 37ª Reunião Consultiva do Tratado da Antártida (ATCM, na sigla em inglês), de 12 a 21 de maio de 2014, no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília.
Pesquisas - A coordenadora do MCTI destacou a Chamada 64/2013, lançada em setembro e em processo de avaliação nesta semana pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). “Em grande medida, esse edital já se espelhou no nosso plano de ação”, ressaltou Janice.
De acordo com o coordenador-geral do Programa de Pesquisa em Ciências da Terra e do Meio Ambiente do CNPq, Onivaldo Randig, o edital da agência financiadora teve o plano como documento norteador. “Inauguramos a chamada em sintonia com o que vinha sendo discutido no Conapa”, contou.
Randig relatou que a chamada do Proantar no CNPq teve “uma demanda bruta muito alta”. Ao todo, chegaram 63 propostas, todas tecnicamente aceitáveis, com quase R$ 51 milhões de demanda, diante dos R$ 13,8 milhões de recursos disponíveis. “A expectativa do comitê julgador é aprovar entre dez e 17 propostas, já que cada projeto pode solicitar até R$ 1,5 milhão”, adiantou.
Além do MCTI, integram o Conapa representantes da Secirm, do MRE, do MMA, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e da comunidade científica.
Texto: Ascom do MCTI
Foto: Augusto Coelho / Ascom do MCTI
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Qui, 28 Nov 2013 17:11:00 -0200
CNPq recebe homenagem da Coppe-UFRJ
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), representado pelo seu presidente, Glaucius Oliva, recebe nesta quinta-feira (28/11), homenagem do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), no Rio de Janeiro.
A homenagem feita durante a solenidade em comemoração aos 50 anos da Coppe/UFRJ é um reconhecimento ao apoio concedido pelo CNPq desde a criação do Instituto.
Coppe- Fundada em 1963, pelo engenheiro Alberto Luiz Coimbra, a Coppe ajudou a criar a pós-graduação no Brasil e, ao longo de cinco décadas, tornou-se um dos maiores centros de Ensino e Pesquisa da América Latina na área de engenharia.
A Coppe já formou mais de 13 mil mestres e doutores nos seus 12 programas de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), conta com 349 professores doutores em regime de dedicação exclusiva, 2.910 alunos e 350 funcionários.
Em 2013, como parte da agenda de comemoração dos seus 50 anos, criou seu 13º programa: Engenharia da Nanotecnologia.
Coordenação de Comunicação Social
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Qua, 27 Nov 2013 09:27:00 -0200
Agências de fomento discutem integridade e ética em estudos científicos
A qualidade dos estudos científicos e possíveis más condutas de pesquisadores colocaram em alerta as agências de fomento. O tema foi debatido no 6º Fórum Mundial de Ciência (FMC) 2013 no último dia 25 de novembro, no Rio de Janeiro. A integridade de pesquisas, segundo os palestrantes, é fundamental para a credibilidade da ciência.
De acordo com Paulo Beirão, um dos coordenadores do Conselho Global de Pesquisa (GRC, na sigla em inglês), é impossível afirmar se houve um aumento nos casos de fraudes, mas há uma probabilidade maior de detecção de “má fé e erros comuns” nas atividades de pesquisa e desenvolvimento. O conselho é a entidade representativa das agências de fomento no mundo.
“Qualquer artigo publicado hoje está sujeito a ser checado e verificado depois”, explicou. “O problema é que, apesar desse mecanismo de autoverificação, há custos, ou seja, uma informação incorreta pode gerar pesquisas com resultados incorretos. Isso gera desperdício de dinheiro e esforço humano”.
Por iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), o GRC votou, aprovou e apresentou, em maio deste ano, um documento que traz seis princípios básicos para uma conduta correta na pesquisa científica, a serem seguidos pelas agências de fomento.
“Essas medidas estão divididas em três vertentes, basicamente”, informou. “A primeira é sobre ações educativas e boas práticas na ciência. A segunda trata de como lidar com casos de má conduta na investigação científica. O último aspecto é sobre uma colaboração internacional para que os países tenham ações convergentes”, explicou Beirão, que coordenou a elaboração do documento.
Brasil - Ele cita como exemplo de pró-atividade para o estímulo a pesquisas com responsabilidade a criação, pelo CNPq, da Comissão de Integridade em Atividade Científica (Ciac). Composto por representantes de diferentes áreas do conhecimento, o grupo criou regras para a conduta ética nas pesquisas e analisa, em nível nacional, casos de suspeita de fraude.
O Ciac pode aplicar, no Brasil, punições ao pesquisador e à instituição de pesquisa, ambos responsáveis pela condução dos estudos. “Verificadas as falhas, a comissão pode dar uma advertência, cortar a bolsa ou impedir o pesquisador de receber outros benefícios do CNPq nos próximos anos ou permanentemente”, destacou Beirão.
Revistas científicas - O papel dos editores de revistas científicas também foi debatido no FMC. As publicações são responsáveis por levar o conhecimento ao público em geral.
A pesquisadora Indira Nath, do National Institute of Pathology (Índia), destacou que os periódicos especializados dependem da qualidade das pesquisas para ter credibilidade na comunidade científica.
“As revistas científicas devem priorizar os bons estudos e ter cuidado com os artigos sobre assuntos de grande repercussão no público em geral. A tentação em publicar os resultados de forma rápida pode causar danos à ciência caso o estudo tenha que ser retirado”.
Texto: Felipe Linhares – Ascom do MCTI
Foto: Cristina Lacerda
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Ter, 26 Nov 2013 15:09:00 -0200
CNPq (Brasil) e NRF (Coréia) ampliam parceria para a Ciência e Tecnologia
A diretora de Cooperação Institucional do CNPq, Liane Hentschke, se reuniu com o embaixador da República da Coréia no Brasil, Koo Bon-Woo, para tratar da cooperação entre os dois países na área de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I).
No encontro, foi negociada a assinatura de um Memorando de Entendimento com a National Research Foundation of Republic of Korea (NRF), instituição coreana responsável pelo fomento à pesquisa científica e tecnológica, com a previsão do lançamento de novas chamadas para projetos de pesquisa, em 2014.
Durante a reunião, que ocorreu na Embaixada da República da Coréia em Brasília, foi relatada a situação da parceria no programa Ciência sem Fronteiras, que já enviou 317 bolsistas para a Coréia do Sul, dos quais 316 são de graduação-sanduíche e 188 estão cursando engenharias e demais áreas tecnológicas.
O CNPq conta com a parceria de duas grandes corporações sul-coreanas, a Hyundai Motor Group e a Pohang Iron and Steel Company (POSCO), que estão entre as financiadoras do programa Ciência sem Fronteiras.
A Cooperação Científica e Tecnológica entre o CNPq e a Coreia do Sul ocorre por meio de chamadas de projetos, em especial nas áreas de Células-tronco, Eletro-eletrônica, Tecnologias da Informação e Comunicação, Biotecnologia, Metalurgia, Tecnologias limpas, Biocombustíveis, Nanotecnologia, Biodiversidade, Energia Nuclear, Mineração, Planejamento Urbano e Transporte Férreo e Naval.
Coordenação de Comunicação Social
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Ter, 26 Nov 2013 14:59:00 -0200
Pesquisadora detalha ambiente e cotidiano das pescadoras brasileiras
Rose Mary Gerber comprovou em sua pesquisa, realizada através do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (INCT IBP), apoiado pelo CNPq, que existem mulheres atuando diretamente nas atividades da pesca no país. Ligada ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS/UFSC), ela vivenciou plenamente o cotidiano das pescadoras brasileiras no litoral catarinense.
Embarcada, trabalhou em barcos de quatro a nove metros de comprimento, de quatro a dezesseis horas por dia, dependendo do tipo de pescaria. Entre outras tarefas, limpou, eviscerou e comercializou peixes e frutos do mar, que anteriormente havia auxiliado a pescar. Conviveu diariamente com trabalhadoras marítimas que aprenderam a atividade de duas formas principais. Com o pai, quando ainda eram crianças e tinham idade entre oito e onze anos, ou quando se apaixonaram por pescadores. Segundo depoimentos, a permanência decorre do amor, vício e paixão pelo mar.
Agora, Rose pretende que sua pesquisa contribua para a formulação de políticas públicas voltadas às pescadoras. A seguir, confira a entrevista sobre o ambiente e o cotidiano vivenciado durante a elaboração do projeto “Mulheres e o Mar”.
A principal meta desta iniciativa apoiada pelo INCT é colaborar com a formulação de políticas públicas? Existem outras metas envolvidas no conceito da produção?
Rose: Sim, eu diria que o propósito central foi sendo construindo no decorrer do trabalho de pesquisa. Ele constitui em colaborar com a formulação futura de políticas públicas voltadas à pesca. Do ponto de vista das instituições envolvidas neste processo, não posso dizer que já vislumbro qualquer perspectiva palpável. Por outro lado, ao entregar a cópia do terceiro capítulo e do documentário que produzi para cada pescadora, ouvi comentários como: ‘vou guardar bem isso aqui, pois vai servir de prova para quando eu for me aposentar’; ‘vou levar para o médico ver. Pode ser que assim ele acredite que sou pescadora’. Se uma política pública surge da demanda do público que lhe é afeto, acredito que as pescadoras, ao utilizarem minha tese para “compor provas”, estariam se munindo de argumentos que poderão vir a contribuir com a formulação de políticas públicas que lhes atendam em seus direitos. Em relação a outras metas, eu diria que foi provocar nas próprias pescadoras o pertencimento a um grupo de profissionais. Em relação aos órgãos, como colônias de pesca e federação de pescadores, foi mostrar que existem sim mulheres pescadoras, sejam as que atuam em terra, sejam embarcadas.
Como foi a logística e a metodologia aplicadas nos 13 meses de trabalho?
Rose: Meu trabalho de campo ocorreu em três períodos: de setembro de 2010 a fevereiro de 2011; de março a setembro de 2011 e junho e julho de 2012. Para chegar aos locais, eu fui de muitos modos, carro próprio, carona, balsa, ônibus, enfim, dependia das condições das quais dispunha naquele momento. Em termos metodológicos, eu propus o que denominei de ‘exercício da sombra’, ou seja, acompanhei exaustiva e repetidamente o dia-a-dia das pescadoras, seguindo a sua rotina. Quando estavam em terra, eu estava junto indo a mercado, fazendo atividades da casa, como comida, lavação de roupa e louça, limpando e escolhendo peixe, indo a cultos religiosos, postos de saúde, encontros familiares. Quando embarcavam, ia junto. Teve momentos que ficava direto, dormindo e passando os dias. Porém, reservei um tempo para ficar sozinha e dar uma folga da minha presença constante a elas também. Para tanto, alugava quarto de hotel ou pousada que tivesse próximo. Escutei as pescadoras, filhos e filhas, maridos, vizinhos, dependendo da situação.
Como você definiria as 22 pescadoras entrevistadas?
Rose: Eu não consegui me privar de construir uma visão sobre elas de força e disposição para com a vida à medida que as conhecia e não conseguiria defini-las com poucas palavras. São mulheres obstinadas, que parecem incansáveis. Não medem esforços para fazer o que tem que ser feito. Não gastam muito tempo se lamuriando com as dificuldades. Construíram trajetórias, corpos e vidas onde, desde muito cedo, aos sete, oito, nove anos de idade tiveram que aprender a ser fortes, corajosas, valentes, guerreiras e trabalhar como um homem. São mulheres para as quais não se perguntou se gostariam de entrar na pesca. Era preciso. Elas lá estavam. E entraram. De modo geral, fazem jus a como são chamadas em suas comunidades, “guerreiras”. Mesmo quando convivem com perdas, dificuldades, situações extremamente difíceis, conseguem reagir de forma positiva, disposta e acreditando que tudo vai melhorar.
A falta de reconhecimento é a principal questão negativa do cotidiano das pescadoras?
Rose: Eu diria que, pelo lado humano destas pescadoras, o pior sentimento é o de ser tratada como um ser que não merece reconhecimento, um ser invisível perante os trâmites do Estado. Por exemplo, quando vai a um posto do INSS e um técnico não ‘escuta’ quando ela diz que é pescadora ou quando perde seu marido no mar e esta perda não é imediatamente reconhecida, levando a uma espera que, geralmente, compõem alguns anos sem assistência e sem o reconhecimento de que é viúva já que o corpo, que seria a prova, continua desaparecido. A meu ver, a condição de Segurado Especial (SE), deve ser rediscutida no sentido de ter-se claro que abriga pescadoras e pescadores em decorrência das especificidades de atividades exercidas em situações distintas de trabalhadores urbanos, como horário e exposição constante às intempéries, à periculosidade e ao desgaste físico precoce. Isso porque, durante o trabalho de campo, a fala de técnicos do INSS emergia revelando uma visão segundo a qual esta classificação - especial - se daria por se tratar de trabalhadores ou seres menores, ou seja, menos sujeitos. No entanto, não basta só disponibilizar subsídios. É central qualificar os técnicos de instituições públicas que atuam com públicos ditos diferenciados, para que compreendam estas especificidades construindo um atendimento mais humanizado.
Quais são as tarefas desempenhadas pelas pescadoras embarcadas?
Rose: Na pesca embarcada que acompanhei, não existe pescadora que faz o trabalho “do homem”. Existe trabalho a ser feito e fazem juntos. Ambos são pescadores. Enquanto ele puxa um lado da rede, ela puxa o outro. Enquanto ele guia a embarcação, ela seleciona o pescado. Enquanto ele remenda um lado da rede, ela remenda o outro. Enquanto ele carrega uma caixa de gelo, ela carrega a de peixe. O trabalho da pesca é “predominantemente masculino” do ponto de vista de nossa sociedade que classifica as profissões, mas na prática a atividade da pesca é feita por homens e mulheres.
O que é necessário para comprovar que uma mulher é uma pescadora?
Rose: A exigência de provas do INSS feita às pescadoras mostra que ainda se atua com uma visão que liga a mulher ao homem. Não se exige que um homem, para provar que é pescador, seja casado com uma pescadora, por exemplo. Eu encontrei em campo, mulheres que são elas as pescadoras ou que vivem com um companheiro ou com uma companheira sem serem ‘oficialmente’ casados. As provas que elas precisam compor passam por provar que são filhas ou mulher de pescador, que vivem em economia familiar, pagamento de colônia de pesca sendo que pagar a colônia não quer dizer exercer a profissão -, entre outras. Das 22, cinco já passaram pelo processo de aposentadoria e conseguiram provar que são pescadoras enquanto as outras ainda não alcançaram a idade para solicitar o beneficio. Uma está em processo de tentar a aposentadoria por invalidez devido a sérios problemas físicos advindos da atividade e está encontrando dificuldade, não só em relação à finalização do processo, mas ao despreparo dos médicos em lidar com profissionais mulheres da pesca.
Na sua visão, o que falta para o reconhecimento da profissão pescadora no Brasil?
Rose: Acredito que falta considerar que todo o trabalho atribuído às mulheres, como limpeza, evisceração, descasque, embalagem, transformação – afora as embarcadas, que causam surpresa e descrença sobre sua existência – ser considerado efetivamente como pesca, e não uma obrigação de mulher de pescador. Ainda é forte a visão segundo a qual quem atua na pesca e, principalmente, quem embarca é homem. Urge, portanto, rever o conceito que preconiza que pesca é retirar o peixe do mar e quem a faz, por definição, nos dicionários de Língua Portuguesa, um ser masculino singular, pescador. A pesca é, envolve e implica muito mais do que isso. Incluí trabalhadoras que, tanto quanto os homens são profissionais da pesca. Portanto, tem o direito ao reconhecimento como pescadoras.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Seg, 25 Nov 2013 11:08:00 -0200
CsF ajudará a internacionalizar ciência brasileira, diz pesquisador
A ciência brasileira avançou nos últimos e o governo brasileiro faz esforços para internacionalizar o que é pesquisado e produzido nas universidades, centros de pesquisa e empresas brasileiras. Na opinião do pesquisador brasileiro Walter Leal, da Universidade da Califórnia Davis, uma iniciativa que terá sucesso é o programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Os dados CsF mostram que já foram implementadas 39.191 mil bolsas, sendo 79,6% para alunos de graduação. Segundo Leal, os estudantes brasileiros são os embaixadores da ciência brasileira. “Os bolsistas do CsF na Universidade da Califórnia Davis tiveram média superior a 3,75 numa escala usada nos Estados Unidos [EUA] que vai até 4”, contou o pesquisador.
As “Oportunidades e desafios da internacionalização da ciência brasileira” foram tema de um dos painéis do Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade. O evento, que terminou nesta sexta-feira (22), antecede o sexto Fórum Mundial de Ciência (FMC), que ocorre de domingo (24) a quarta (27), no Rio de Janeiro.
Outro benefício do CsF apontado nas discussões do painel é o crescimento profissional e pessoal dos bolsistas. “Fui conhecer o mundo por meio dos estudos. Tive contato com outras culturas e acredito que serei uma profissional mais globalizada”, avaliou a estudante de geologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Gabriela Marinho. Ele estudou um ano na Universidade de Toronto pelo CsF.
Os principais destinos são EUA, França, Canadá, Reino Unido e Austrália. Até 2015, a expectativa é a de que 101 mil pessoas tenham sido beneficiadas pelo CsF.
Iniciação científica - Experiências desenvolvidas pelo Conselho Nacional de desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) também foram apontadas como caso de sucesso no exterior. Uma delas é a bolsa de iniciação científica. A modalidade tem sete tipos de bolsas. Os alunos beneficiados recebem a oportunidade de desenvolver pesquisas durante a graduação.
“Nos EUA, por exemplo, um aluno pode completar o curso sem ter tido a experiência de laboratório. Essa é uma das modalidades de maior sucesso no exterior”, afirmou Leal.
Os participantes da mesa destacaram a importância de haver mais financiamento para que cientistas participem de congresso internacionais e recursos para a realização de workshops científicos para atrair estimular pesquisadores estrangeiros a fechar parcerias com centros de pesquisa e universidades brasileiras.
Texto: Ascom do MCTI
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Sex, 22 Nov 2013 17:40:00 -0200
Bolsista em engenharia civil relata experiência em pesquisa na Coreia do Sul
Renata Torres Pinto é aluna de Engenharia Civil da Universidade Federal de Minas Gerais e bolsista na Chung-Ang University, na Coreia do Sul, desde o início do ano. Após ingressos na graduação da universidade coreana, a estudante do Programa Ciência sem Fronteiras foi aceita no projeto de Iniciação Científica do Laboratório de Dinâmica dos Solos, onde tem aprimorado conhecimentos no laboratório e realizado diversas experiências em campo.
A estudante participou de uma viagem de três semanas por toda a Coreia do Sul para testes de estabilidade em barragens. As técnicas utilizadas pela equipe de pesquisa foram o Teste de Resistividade e a Análise Espectral de Ondas de Superfície, ambas estudadas anteriormente em teoria no laboratório.
Além do contato com coreanos e malaios, a brasileira ressalta os ganhos da vivência internacional e acadêmica: "Essa experiência tem sido tão enriquecedora tanto no âmbito profissional quanto no pessoal. Pretendo continuar neste projeto até a minha volta ao Brasil", disse Renata.
Coordenação de Comunicação Social
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Qui, 21 Nov 2013 12:14:00 -0200
Encontro discute propostas do Brasil para o Fórum Mundial de Ciência
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e instituições do sistema nacional de ciência e tecnologia, promovem nos dias 21 e 22 de novembro o Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade.
O evento ocorre na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e tem como tema “Ciência para o desenvolvimento sustentável global”, que também conduzirá as discussões do Fórum Mundial de Ciência (FMC) 2013, a ser realizado na capital fluminense, entre os dias 24 e 27 de novembro. O seminário é aberto ao público e será transmitido ao vivo na internet pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), no endereço: http://fmc.cgee.org.br.
No dia 21, a partir de 12 horas, o ministro Marco Antonio Raupp (MCTI), a presidenta da SBPC, Helena Nader, e o presidente da ABC, Jacob Palis, participam de um debate em que será divulgado documento “Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global: contribuição do Brasil”.
A publicação reúne as propostas e conclusões das discussões realizadas nos sete encontros preparatórios ao FMC 2013, ocorridos neste e no ano passado em sete capitais brasileiras: São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília. Em cada um deles foram debatidos temas relacionados aos principais desafios da ciência no século 21, nos contextos nacional e internacional.
Na mesma sessão, o físico Luiz Davidovich, membro da ABC, apresenta a “Declaração da América Latina e Caribe à sexta edição do Fórum Mundial”, que lança as bases de um plano estratégico regional para a resolução de problemas comuns para as próximas décadas.
Programação - A abertura do seminário ocorre no dia 21, às 9 horas. Além do ministro Marco Antonio Raupp, de Helena Nader (SBPC) e Jacob Palis (ABC), participam da cerimônia o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), Glaucius Oliva, e o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Vieiralves de Castro.
O jornalista Luis Nassif fará a mediação do debate que ocorre das 10h às 12h sobre “A ciência e os desafios globais”. Participam os cientistas William James Shuttleworth, da University of Arizona (EUA); Indira Nath, do Blue Peter Research Centre (Índia); o ex-ministro de Ciência e Tecnologia e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Sergio Rezende; o diretor de Tecnologia da Vale, Luiz Eugênio Mello e o professor Jailson Andrade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
No dia 22, as atividades começam às 9 horas, quando será realizado o painel “Ciência para o desenvolvimento sustentável global: contribuição do Brasil – síntese dos encontros preparatórios ao FMC 2013”. Coordenado pelo secretário-executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, o debate contará com a presença de Helena Nader (SBPC); Jailson de Andrade (UFBA); Jaime Santana (Universidade de Brasília); Moacyr Cunha de Araújo (Universidade Federal de Pernambuco); Ghissia Hauser (Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Sul); e Dalton Vilela (Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica).
Ainda pela manhã, o presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), Mariano Laplane, coordena a sessão “A contribuição da ciência para o desenvolvimento latino-americano”. Na parte da tarde serão realizados dois debates: das 14 horas às 15 horas, a presidenta da SBPC, Helena Nader, coordena a sessão “Oportunidades e desafios da internacionalização da ciência brasileira”. A discussão sobre “Ciência, a tecnologia e a inovação e o novo padrão de desenvolvimento social” ocorre das 15 horas às 16h30 e será coordenada pelo secretário executivo do MCTI.
Para mais informações sobre o evento, acesse: http://fmc.cgee.org.br
Serviço:
O quê: Seminário Brasil – Ciência, Desenvolvimento e Sustentabilidade.
Quando: Dias 21 e 22 de novembro.
Horário: Dia 21, de 9h às 13h. Dia 22, de 9h às 16h45.
Local: Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Campus Francisco Negrão de Lima - Capela Ecumênica.
R. São Francisco Xavier, 524 – Maracanã - Rio de Janeiro (RJ).
Contatos para a imprensa: Ascom do MCTI - Caroline Coelho (61- 9644-3096) e Lídia Maia (61- 9639-6036). Ascom do CGEE – Bianca Torreão (61 – 9907-0259).
Texto: Ascom do MCTI
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Seg, 18 Nov 2013 16:42:00 -0200
Bolsista ganha concurso internacional de arquitetura e design na Inglaterra
Os participantes do programa Ciência sem Fronteiras têm tido a oportunidade de expor seus trabalhos e trocar conhecimentos por todo o mundo. Muitos se destacam, como aconteceu com a bolsista Luiza Lense, que está estudando na Universidade de Salford, em Manchester, no Reino Unido.
Estudante de graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Curitiba, a bolsista venceu em outubro um concurso internacional de modelagem 3D oferecido pelo site de arquitetura Archadaily (www.archdaily.com).
O modelo desenvolvido pela brasileira, “Villa Savoye – Le Corbusier”, foi escolhido no Concurso 3D PrintingChallenge como a melhor obra e também como o mais votado pelo público. Além de escolher o melhor modelo, a empresa de impressoras 3D Gigabot ofereceu o prêmio do concurso, que foi a impressão do modelo vencedor, em 3D, com tecnologia de ponta. O concurso 3D PrintingChallenge premiou modelos de obras arquitetônicas com escolha livre de software.
A estudante diz que o aprendizado no exterior traz oportunidades e mostra tecnologias que ainda não estão disponíveis no Brasil. “Quando saímos do nosso país é que percebemos o quanto ainda podemos crescer. Deparamo-nos com tecnologias que são consideradas normais e corriqueiras, mas ainda nem chegaram no Brasil”.
Segundo Luiza, a experiência com a modelagem em 3D na universidade foi o fator de sucesso no concurso. “Fica aqui meu grande agradecimento pela oportunidade de ganhar essa bolsa e quero que esse concurso sirva de exemplo para provar a eficiência do programa Ciência Sem Fronteiras”, destacou. Ela retornará ao Brasil em três meses para terminar sua graduação.
Mais informações sobre o Concurso 3D PrintingChallenge em: http://www.archdaily.com/429923/.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Com informações da UTFPR
Foto: UTFPR/AGComunique