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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Sex, 07 Jun 2013 14:07:00 -0300
CNPq realiza evento preparatório para bolsistas do Ciência sem Fronteiras
Estudantes que foram contemplados com bolsas de graduação sanduíche para o segundo semestre deste ano pelo Programa poderão tirar suas dúvidas em encontro realizado pelo CNPq
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), realiza, na próxima terça-feira (11), ás 14h30, evento preparatório aos bolsistas contemplados com bolsas de graduação sanduíche para Austrália, Canadá, Coréia do Sul, Holanda, Reino Unido, Espanha, Bélgica e Finlândia. Os estudantes seguirão viagem aos países a partir do mês de setembro deste ano.
O evento tem o objetivo de prestar esclarecimentos aos bolsistas sobre os principais pontos antes do embarque ao exterior e do início das atividades, como a obtenção de visto, a vida no país de destino, apresentação da cartilha do CsF, acomodação e alojamento, pagamento de benefícios, obrigações do bolsista, envio de documentos após a chegada no exterior, entre outras dúvidas.
O encontro contará com a presença do presidente do CNPq, Glaucius Oliva, do coordenador-geral do Programa CsF, Marcio Ramos Oliveira, de representantes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Itamaraty e das embaixadas e consulados dos países em que as bolsas foram concedidas.
Haverá a apresentação de um vídeo com testemunhos de ex-bolsistas do Programa e, ao final do encontro, será aberto espaço para perguntas e dúvidas dos estudantes. Além disso, o evento será transmitido ao vivo pelo site do Programa. A expectativa é que mais de 200 futuros bolsistas do CsF que residem em Brasília participem da reunião.
O resultado com a lista dos aprovados foi divulgado no dia 24 de abril com 4.623 estudantes contemplados. Até o mês de maio deste ano, já foram implementadas pelo Programa 22.229 bolsas no exterior para 37 países diferentes, sendo 16.408 bolsas para graduação e 5.821 bolsas para pós-graduação.
Serviço:Evento preparatório da viagem dos bolsistas de graduação sanduíche do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF)
Data: 11/06/2013 (terça-feira)
Horário: 14h30
Local: Auditório do CNPq – Térreo – Bloco D – SHIS QI 1, Conj. B, Ed. Santos Dumont – Lago Sul – Brasília/DF
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Sex, 07 Jun 2013 11:17:00 -0300
CNPq realiza Painel Internacional da África na terça-feira (11)
A Coordenação-Geral de Cooperação Internacional (CGCIN) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza no dia 11 de junho, das 9h às 13h, o Painel Internacional da África. O tema abordará os “Desafios e oportunidades da Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I)” entre o Brasil e os países africanos.
O evento é direcionado para profissionais de instituições públicas e organismos internacionais, que atuam na área da cooperação internacional, dirigentes que trabalham com ciência, tecnologia e inovação, e profissionais e alunos interessados no tema.
O objetivo é intensificar as relações no âmbito da CT&I com os países africanos. Na programação estão inclusos a abertura oficial, a apresentação do CNPq e dois painéis. O primeiro contará com apresentações de instituições brasileiras com atuação na África, como o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Centro de Gestão de Estudos Estratégicos (CGEE), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de um pesquisador representando a comunidade científica brasileira.
Já o segundo painel será composto por representantes de regiões africanas, nas quais haja países que possuem interesse ou exista a possibilidade de consolidar cooperações na área de ciência, tecnologia e inovação com o Brasil. No total, serão cinco apresentações: Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), África Austral, Magreb, África Oeste e África Central e Leste.
Serviço:
Painel Internacional da África
Dia 11 de junho, das 9h às 13h
Local: CNPq – Brasília – DF
Endereço: SHIS QI 1 Conjunto B - Lago Sul
Auditório do CNPq - Bloco D – TérreoCoordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qui, 06 Jun 2013 15:24:00 -0300
Bolsista do INCT-Cenbam apresentará trabalho em encontro científico na Costa Rica
A aluna de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, vinculada ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (INCT-Cenbam), Lorena Carneiro, recebeu apoio da Associação de Biologia Tropical e Conservação (ATBC – sigla em inglês) para apresentar um projeto de pesquisa no encontro científico organizado pela instituição em San José, na Costa Rica, entre os dias 23 e 27 de junho.
O projeto conceitual utiliza pontos de referência biológicos no planejamento de medidas mitigatórias de impactos decorrentes da instalação de hidrelétricas na Amazônia. A proposta que utilizou dados do Estudo de Impacto Ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Santo Antônio realizado no Rio Madeira, município de Porto Velho (RO), sugere a adaptação do conceito de pontos de referência usualmente utilizados no tratamento de métricas sobre o estado das unidades populacionais sob um regime de manejo extrativista, tais como atividades pesqueiras e exploração florestal madeireira.
No contexto das avaliações de impacto, a distribuição das espécies de anfíbios anuros foram definidas como pontos de referência espaciais, utilizados para avaliar o estado das populações detectadas nas áreas diretamente afetadas pelo empreendimento em diferentes escalas. Para isso, os pesquisadores envolvidos no projeto propuseram a utilização da complementaridade biológica (diversidade beta) entre áreas onde o impacto da obra foi previsto e outras áreas conhecidas na região da bacia Amazônica.
A abordagem foi motivada pelos projetos hidrelétricos previstos para a malha hídrica da bacia e pelas particularidades da região, como as inúmeras lacunas de conhecimento sobre a ocorrência e distribuição dos táxons, que impedem a seleção de espécies alvos de acordo com alguns critérios utilizados nas avaliações de impacto nas demais regiões do país.
“Com este projeto esperamos alertar os órgãos ambientais reguladores sobre as particularidades e urgências da região, mostrando uma abordagem alternativa à usualmente aplicada nos processos de licenciamento ambiental do país”, diz Lorena.
Segundo Lorena, “a legislação vigente não define claramente os critérios para seleção de espécies-alvo nas avaliações de impacto de empreendimentos, o que pode comprometer a qualidade das ações de controle e mitigação de danos sob a biodiversidade da Amazônia”. A pesquisadora destaca, entretanto, que para alcançar melhores pontos de referência é necessário o investimento em estratégias de monitoramento integrado com o objetivo de ampliar o estado de conhecimento na bacia Amazônica.
O artigo que tem co-autoria de seus orientadores William Magnusson, Albertina Lima e colaboradores, está na fase final de produção e será submetido nos próximos meses.
INCT - O INCT-CENBAM coordena uma rede de instituições amazônicas e extra-amazônicas envolvidas em estudos de biodiversidade. A estrutura desta rede é diferente das existentes. O termo "biodiversidade" utilizado na presente proposta segue as Diretrizes da Política Nacional de Biodiversidade (Decreto N º 4,339 22/08/2002) (DPB), que define a posição oficial do governo brasileiro em relação às áreas que se enquadram neste termo.
O objetivo do Cenbam é criar e consolidar cadeias de produção baseadas em conhecimentos científicos sólidos que se originam em estudos de biodiversidade e terminam com informações, produtos ou processos que são de valor para os usuários específicos a curto, médio e longo prazo.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 05 Jun 2013 17:04:00 -0300
Chamadas apoiarão projetos de pesquisa na área da saúde com R$ 28 milhões
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou hoje (5) quatro chamadas públicas destinadas a projetos de pesquisas na área da saúde, com valor total de R$ 28 milhões. O financiamento das propostas será efetuado com recursos do Ministério da Saúde (MS), através do Fundo Setorial da Saúde. As inscrições seguem até o dia 22 de julho.
A Chamada MCTI/CNPq/MS - SCTIE - Decit Nº 07/2013apoiará o desenvolvimento de projetos sobre Práticas Integrativas e Complementares (PICs) no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando: Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura; Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia; e Termalismo Social e Medicina Antroposófica. As propostas devem estar em conformidade com a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) do SUS. Será dada prioridade aos projetos encaminhados em rede ou por multicêntricos.
O valor desta chamada é de R$ 2 milhões, sendo que R$ 1.120 milhão financiará recursos de custeio, R$ 600 mil será disponibilizado em capital e R$ 280 mil será destinado aos bolsistas. O recurso total é oriundo do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (DAB/SAS/MS).
A Chamada MCTI/CNPq/MS- SCTIE- Decit Nº 15/2013 selecionará propostas de pesquisas que visem contribuir com a realização de ensaios clínicos e a consolidação de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Será dada prioridade aos projetos das instituições integrantes da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC) e da Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC).
Os projetos aprovados serão financiados com R$ 18 milhões. Destes, R$ 9.4 milhões serão para custeio, R$ 4.5 milhões capital e outros R$ 4.1 milhões para bolsas. O recurso será repassado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS).
Já a Chamada MCTI/CNPq/MS - SCTIE - Decit Nº 08/2013é voltada para projetos de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, que contribuam para o fortalecimento da capacidade nacional da pesquisa em educação permanente e aquisição de novas tecnologias para dimensionamento da força de trabalho em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Será dada prioridade aos projetos encaminhados por redes ou multicêntricos.
O valor destinado ao financiamento das propostas nesta chamada é de R$ 3 milhões, sendo R$ 1.920 milhão para custeio, R$ 600 mil de capital e R$ 480 mil para bolsas. O recurso será disponibilizado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (Decit/SCTIE/MS).
A Chamada MCTI/CNPq/MS- SCTIE- Decit Nº 06/2013 apoiará projetos que visem contribuir para o fortalecimento da capacidade nacional das pesquisas de avaliação de tecnologias em saúde nos seguintes eixos: atenção primária; envelhecimento e condições crônicas; e monitoramento de tecnologias em saúde.
A meta do MS é que esses estudos subsidiem a tomada de decisão dos gestores da saúde quanto à alocação eficiente dos recursos da saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Essa ação contribuirá para a consolidação da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias da Saúde (Rebrats). A prioridade será dos projetos encaminhados por redes ou multicêntricos.
As propostas aprovadas serão financiadas com o valor de R$ 5 milhões, sendo R$ 2.5 milhões para custeio, R$ 500 mil de capital e R$ 2 milhões para bolsas. O recurso é oriundo do Departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (DECIT/SCTIE/MS).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 04 Jun 2013 16:02:00 -0300
Ciência sem Fronteiras abre inscrições para mais de 13 mil vagas em nove países
O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) abriu nesta terça-feira (4), o período para inscrições na modalidade graduação. No total, são 13.480 vagas abertas para 18 áreas do conhecimento científico e tecnológico em nove países da Europa, Ásia e América do Norte. Os interessados podem efetuar sua inscrição até julho de 2013, sendo que a data final depende do país de destino escolhido.
Os países envolvidos nas chamadas são: Alemanha (com 2.000 vagas previstas); Austrália (2.250 vagas previstas); Canadá (2.188 vagas previstas); Coréia do Sul (292 vagas previstas); Estados Unidos (2.000 vagas previstas); Finlândia (300 vagas previstas); Hungria (2.300 vagas previstas); Japão (150 vagas previstas); e Reino Unido (2.000 vagas previstas). O candidato deverá escolher o país de destino, que terá um parceiro definido para cuidar de sua devida inserção no exterior.
As bolsas serão concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC). O candidato deverá conferir a qual instituição direcionar-se, de acordo com o país de destino escolhido, no site do programa.
Programa - O Ciência sem Fronteiras já implementou, até hoje (04), 22.229 bolsas em todas as modalidades Graduação, Doutorado e Pós-doutorado. O programa busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto do esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, CNPq e Capes.
O projeto prevê a concessão de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 04 Jun 2013 11:11:00 -0300
Diretor do CNPq defende expansão do conhecimento sobre a biodiversidade brasileira
Teve início nesta segunda-feira (3), a primeira reunião de avaliação, integração e acompanhamento do programa destinado ao fomento do Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (SISBIOTA), realizada no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília. Os eixos temáticos do programa visam monitorar e ampliar o conhecimento, estabelecer padrões e processos e auxiliar no desenvolvimento de bioprodutos e demais aplicações para os recursos da biodiversidade brasileira.
O diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Dabs/CNPQ), Paulo Sérgio Lacerda Beirão, disse que o principal objetivo do programa é justamente ampliar a base de dados disponível sobre os biomas brasileiros. “Nós conhecemos uma fração pequena da nossa biodiversidade e precisamos expandir esse conhecimento. Com isso, posteriormente, pretendemos gerir de forma racional e sustentável esse patrimônio brasileiro”, ponderou. “Estamos reunidos neste evento para acompanhar a evolução do programa, saber como os projetos estão, o que avançou, quais são os problemas encontrados até este momento e criar subsídios para ações futuras”, explicou Beirão.
Em meio às apresentações dos resultados alcançados por 38 redes de pesquisa contempladas pelo programa, a diretora de Políticas e Programas Temáticos da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Seped/MCTI), Mercedes Bustamante, ressaltou a missão central de caráter sustentável do Sisbiota. “Temos uma oportunidade impar de avançar muito no conhecimento sobre a biodiversidade através dessas redes. Inclusive, acho que são programas como esse que vão garantir a preservação do nosso ecossistema”.
Mercedes lembrou que o MCTI vem discutindo, atualmente, a elaboração de um programa nacional estruturante para a biotecnologia, solicitado pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante a última reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), no Palácio do Planalto, em fevereiro deste ano. “Todas as propostas podem ser apoiadas. Enviem os resultados das pesquisas e das reuniões de avaliação ao MCTI. Eles podem render propostas de chamadas e políticas públicas, inclusive, com possibilidade de já serem inclusas no orçamento do próximo ano, já que ele ainda será discutido ao longo do segundo semestre deste ano”.
A gerente de projetos do departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Daniela América Suárez Oliveira, corroborou com a opinião da diretora do MCTI e do diretor do CNPq quando o tema foi o aproveitamento dos resultados alcançados pelas redes. “As propostas desse programa servirão para nortear a composição de políticas públicas ambientais. Sendo assim, o MMA se interessa por esta avaliação e certamente será usuário das informações”, completou.
Redes – A representante da Rede Norte-Nordeste de Fungos Filamentosos de Solos da Caatinga e da Amazônia (Rennorfun), professora Galba Maria de Campos Takaki, acredita que 2013 será um ano promissor para o programa alcançar resultados. “A nossa produção científica desde 2011 até o momento registra 18 publicações e 13 capítulos de livros. Este ano, muitos trabalhos estão sendo submetidos já que a rede está mais consolidada, o que proporcionará um avanço. Imagino que muitas estejam neste mesmo processo de amadurecimento”.
O professor Sérgio Florentino Pascholati, da Universidade São Paulo (USP), falou sobre o trabalho de Bioprospecção de Fungos Sapróbios no PPBio/Semi-Árido nordestino para o controle de doenças infecciosas em plantas: indução ou resistência?.“Os fungos sapróbios usados no projeto estão sendo divididos em três tipos de microorganismos. Os responsáveis das redes nos estados tentarão pesquisar, por exemplo, como neutralizar os efeitos danosos para controlar doenças de interesse isolando as moléculas”, explicou.
Sérgio ressaltou que as pesquisas desta rede pretendem auxiliar em pelo menos uma questão iminente do setor agrícola. “A necessidade de adotar estratégias para a redução e utilização de agrotóxicos mostra-se urgente”. Finalizando a apresentação, sugeriu que o programa Sisbiota seja estendido pelo período mínimo de um ano e solicitou que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), disponibilize um número maior de bolsas para as redes.
Já a coordenadora do primeiro projeto sobre bioprospecção de fungos filamentosos produtores de holoenzimas com aplicação em biorefinaria, professora Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli, fez um balanço do quadro atual de sua rede. “Hoje, temos 123 pesquisadores trabalhando com todos os biomas brasileiros, além de 32 bolsistas, que atuam desde a fermentação sólida e submersa de itens como a palha de trigo até resíduos provenientes de cervejarias”.
Ela mencionou o volume da produção científica da rede para demonstrar parte dos resultados já alcançados. “Tivemos até o momento 120 resumos de publicações, 55 artigos científicos e 16 capítulos de livros”, informou. Polizeli destacou também que o grupo envolvido nos projetos de pesquisa da rede encontrou um novo tipo de fungo. “Não havia estudos sobre o Aspergillus Níveus. Depois da descoberta já fizemos inclusive o sequenciamento genético desse fungo para ter mais informações sobre ele”, completou.
Evento - Ao todo, oito pesquisadores integram o Comitê que avaliará os resultados alcançados a partir da criação das redes de pesquisa proporcionadas pelo Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT - Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010). As propostas das redes abrangem os sete biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa e Zona Costeiro-Marinha.
Os projetos aprovados incluem três linhas centrais de atuação: as sínteses e lacunas do conhecimento da Biodiversidade da Zona Costeiro-Marinha; a pesquisa para ampliação do conhecimento sobre a biota, o papel funcional, uso e conservação da biodiversidade brasileira; e a pesquisa temática para o entendimento e previsão de respostas da biodiversidade brasileira às mudanças climáticas e aos usos da terra. O evento prossegue até quinta-feira (06).
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Cláudia Marins – COCOM/CNPq
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Seg, 03 Jun 2013 14:25:00 -0300
INCT Brasil Plural organiza Exposição "Ticuna em dois tempos" no Museu Amazônico
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Brasil Plural organiza através de sua rede que congrega o Museu de Arqueologia e Etnologia Oswaldo Rodrigues Cabral da Universidade Federal de Santa Catarina (MArque/UFSC) e o Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a segunda etapa da “Exposição Ticuna em dois tempos”, em Manaus (AM). A visita é gratuita e aberta ao público até o dia 31 de outubro, das 9h às 17h.
Nesta segunda etapa, organizada no Museu Amazônico, além das peças da coleção de Jair Jacqmont, são exibidos vídeos com as imagens da coleção de Silvio Coelho dos Santos e de seu trabalho junto aos Ticuna. Além da exposição, estão previstas atividades como mesas-redondas, palestras, oficina de vídeo e curso de extensão da língua Ticuna, com índios da própria etnia. A iniciativa pretende expor um paralelo entre épocas, evidenciando diferenças na cultura e costumes dos Ticuna ao longo de duas décadas. Para obter mais informações, acesse:
http://www.museuamazonico.ufam.edu.br/
A exposição, cuja primeira etapa foi organizada no Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC, em 2012, externa o resultado de duas histórias de amor e homenageia o mais numeroso dos povos indígenas do país, o Ticuna. As obras remetem a dois tipos de olhares, de épocas distintas, em coleções produzidas com critérios e objetivos diferentes sobre a mesma etnia, originária do Povo Magüta, que vivem na região do Alto Solimões, na Amazônia, tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru.
De um lado, o olhar do historiador e antropólogo catarinense Sílvio Coelho dos Santos, que reuniu sua coleção quando participou do Curso de Especialização em Antropologia do Museu Nacional em expedição à Amazônia, na década de 60. De outro, o olhar estético do artista plástico Jair Jacmont, que formou sua coleção na década de 70, adquirindo os objetos dos próprios índios, na cidade de Manaus.
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
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Qua, 29 Mai 2013 17:36:00 -0300
CNPq realiza primeira reunião de avaliação e acompanhamento do SISBIOTA
Entre os dias 3 e 6 de junho, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realiza a primeira reunião de avaliação, integração e acompanhamento do programa destinado ao fomento do Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (SISBIOTA). A programação do evento inclui apresentações sobre os resultados alcançados por 38 redes de pesquisa, além do projeto sobre sínteses e lacunas do conhecimento na área de abrangência da Zona Costeiro-Marinha.
Ao todo, oito pesquisadores integram oComitê que avaliará os resultados alcançados a partir da criação das redes de pesquisa proporcionadas pelo Edital MCT/CNPq/MMA/MEC/CAPES/FNDCT - Ação Transversal/FAPs Nº 47/2010). As propostas das redes abrangem os sete biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica, Pampa e Zona Costeiro-Marinha.
Os projetos aprovados incluem três linhas centrais de atuação: as sínteses e lacunas do conhecimento da Biodiversidade da Zona Costeiro-Marinha; a pesquisa para ampliação do conhecimento sobre a biota, o papel funcional, uso e conservação da biodiversidade brasileira e a pesquisa temática para o entendimento e previsão de respostas da biodiversidade brasileira às mudanças climáticas e aos usos da terra.
Os eixos temáticos do programa visam: monitorar e ampliar o conhecimento, estabelecer padrões e processos relacionados à biodiversidade e o desenvolvimento de bioprodutos e demais aplicações para os recursos da biodiversidade brasileira.
Confira a programação aqui.
Serviço:
Reunião de avaliação e acompanhamento do SISBIOTA
Dias: 3 a 6 de junho
Local: CNPq – Brasília – DF
Endereço: SHIS QI 1 Conjunto B - Lago Sul
Auditório do CNPq - Bloco D – TérreoCoordenação de Comunicação Social do CNPq
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Ter, 28 Mai 2013 16:24:00 -0300
Pesquisadores do INCT MN ganham destaque na revista Scientific Reports - Nature
Um grupo de pesquisadores da Unesp e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que integra o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN), foi destaque na edição do início de maio da revista britânica Scientific Reports - Nature, uma das mais conceituadas publicações científicas do mundo.
Analisando amostras de tungstato de prata, por intermédio dos microscópios eletrônico de varredura de alta resolução e de transmissão, os pesquisadores brasileiros descobriram o crescimento de prata metálica na superfície dos cristais de tungstato.
O novo material, criado de forma artificial, é inédito na literatura científica mundial e resulta da interação dos elétrons gerados pelos microscópios com os íons prata, reduzindo-os para prata metálica.
“Este material é criado por meio do efeito eletronsíntese, ou seja, através da interação dos elétrons (partículas) que se chocam nos íons de prata (partículas), criando um efeito de redução. Em paralelo, obtêm-se o crescimento da prata metálica (partículas). “Vimos a prata metálica crescendo de forma clara, numa sequência curta de fotos”, explicou Elson Longo, coordenador do INCTMN.
Segundo Élson, um fenômeno semelhante foi anteriormente mencionado em literatura, porém, considerando a temperatura, alto campo elétrico ou magnético diferentes da prata metálica. “Quanto maior o tempo de duração da interação, maior é o crescimento da prata metálica, e há condição de ver o fenômeno a olho nu, por intermédio de microscópio de varredura ou de transmissão”, comenta.
Com propriedades fotoluminescente, fotodegradante e bactericida, o novo material poderá ser utilizado em áreas como cerâmica, propriedades eletrônicas de materiais, estrutura eletrônica e química coordenada. “O novo material apresenta vantagens, por exemplo, em relação aos métodos atuais nos quais se deposita prata em material para atividade bactericida. Desta forma, a prata não precisa mais ser depositada”, conta.
Longo aponta que no estudo a irradiação aumentou a eficiência da propriedade bactericida em três vezes comparado ao método atual de deposição. Já o tratamento com elétrons melhorou a propriedade fotoluminescente. “A presença de compósitos prejudiciais ao ser humano na água podem ser fotodegradados com a aplicação deste novo material”, destaca.
Para Longo, a publicação na Revista Scientific Reports - Nature mostra reconhecimento ao avanço da ciência brasileira. “A publicação deste artigo numa revista do porte da Scientific Reports - Nature é motivo de orgulho para nós, pois é raro a revista, de grande impacto internacional, publicar resultados de pesquisas brasileiras”.
Elson é um dos autores do artigo e diretor geral do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), localizado na sede do Instituto de Química (IQ) da Unesp, campus de Araraquara, assim como o INCTMN. O artigo publicado na Scientific Reports - Nature é de autoria de E. Longo, L.S. Cavalcante, D.P. Volanti, A.F Gouveia, V.M. Longo, J.A. Varela, M.O. Orlandi e J. Andrés.
O artigo está disponível (Conteúdo em inglês) no seguinte endereço:
http://www.nature.com/srep/2013/130417/srep01676/full/srep01676.htmlCoordenação de Comunicação Social do CNPq
(Com informações da Revista Exame)
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Ter, 28 Mai 2013 16:20:00 -0300
INCT-DISSE desenvolve chip de silício para leitura de fotodetectores
O projeto de pesquisa do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos Semicondutores (INCT-DISSE) que prevê o desenvolvimento de um chip de silício para a leitura de sinais de fotodetectores começa a dar resultados promissores. A ideia é que o novo produto consiga verificar o desempenho de diversas topologias de circuitos integrados digitais e analógicos para o condicionamento e leitura de sinais provenientes de fotodetectores quânticos iluminados por luz infravermelha.
O denominado Chip IR1 foi fabricado com a tecnologia CMOS 0,35 micrometros e concebido por seis projetistas ao longo de cinco meses. Estiveram envolvidos neste projeto professores, alunos de graduação e de pós-graduação dos departamentos de Engenharia Elétrica e Engenharia Eletrônica, além do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, todos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), localizada na cidade de Belo Horizonte (MG), parceiros no INCT.
Segundo Davies William de Lima Monteiro, professor da UFMG, pesquisador do INCT e coordenador do projeto, o chip está sendo testado para futura aplicação em sistemas para detecção de radiação infravermelha. “O chip de silício foi desenvolvido com tecnologia microeletrônica CMOS, que é a tecnologia dominante para circuitos integrados no mundo. Hoje, os sinais dos detectores quânticos desenvolvidos no país são medidos por meio de equipamentos geralmente grandes e de alto custo”, explicou.
“Pretendemos criar um produto 100% nacional que seja mais acessível a este mercado em expansão no país e que poderá ser compatibilizado com a tecnologia microeletrônica nacional. Hoje, a Ceitec S.A é uma das empresas que trabalham para implantação desta tecnologia”, disse.
Os fotodetectores podem medir a radiação infravermelha para a detecção de gases em ambientes industriais e refinarias, o calor do corpo humano ou de animais através da tecnologia conhecida como visão noturna, ou podem contribuir para o monitoramento agrícola e pecuário, entre outras aplicações. “Um de nossos objetivos é conseguir hibridizar os fotodetectores quânticos fabricados em substratos de materiais semicondutores III-V com o chip em silício”, destaca Davies.
A aplicação da nova tecnologia também foi racionalizada na produção do chip de silício com objetivo de adotar um formato eletrônico que possibilite a adequação de detectores mais portáteis. “Depois de fabricado, o chip foi testado no espectro visível com detectores internos a ele e funciona como esperado. Também foram realizados testes preliminares em parceria com colegas do grupo coordenado pelo Prof. Alain Quivy, da Universidade de São Paulo (LNMS/IFUSP), envolvendo o chip conectado a um detector de cascata quântica e outro detector de poço quântico. Os primeiros resultados foram encorajadores”, informa.
Ele ressalta que a faixa do infravermelho almejada, com comprimentos de onda entre 2 e 10 micrometros, apresenta potencial para aplicações militares, o que dificulta a importação de qualquer tipo de dispositivo ou sistema nessa faixa por restrições de exportação impostas pelos países que detém a tecnologia. “Para que possamos usufruir da radiação infravermelha nessa faixa do espectro, destinada a aplicações diversas da agricultura à medicina, devemos dominar a cadeia completa da tecnologia no país, senão corremos o risco de contribuir apenas para mais artigos publicados”, diz Davies.
“A criação do INCT-DISSE, coordenado pela professora Patrícia Lustoza de Souza, da Pontifica Universidade Católica (PUC-Rio), e a interação interdisciplinar de pesquisadores e alunos da Física e da Engenharia têm sido de fundamental importância para o projeto. Oportunidades valiosas estão diante de nós com o conhecimento do estado da arte existente no Brasil sobre microeletrônica, conceitos fundamentais e tecnologias para fabricação de detectores quânticos”, conclui.
Saiba mais sobre o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanodispositivos Semicondutores (INCT-DISSE) no site: http://www.disse.org.br/
Coordenação de Comunicação Social do CNPq