Agraciados

 

PESQUISADORES EMÉRITOS

Foto do Maria da Conceição Tavares

Maria da Conceição Tavares

2009

  • A economista Maria da Conceição Tavares, nasceu em Portugal em 1930. Veio para o Brasil em 1954, após formar-se em matemática pela Universidade de Lisboa. Cursou economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e ingressou como pesquisadora no corpo técnico da CEPAL em 1962, onde produziu o seu estudo clássico sobre "Auge e declínio da substituição de importações no Brasil". Doutorou-se em economia da indústria e da tecnologia pela UFRJ em 1975. Foi fundadora do programa de Pós-graduação e do Instituto de Economia Industrial da UFRJ. É Doutora Honoris Causa da Universidad de Buenos Aires desde 2001 e Professora Emérita da UFRJ desde 1993.


    Destacou-se pela crítica aos modelos econômicos impostos ao Brasil durante o regime militar, sendo uma das responsáveis pelo modo contemporâneo de pensar a economia política, com suas teses "Acumulação de capital e industria-
    lização no Brasil" e "Ciclo e crise: o movimento recente da economia brasileira", da década de 1970. A partir da década de 1980 iniciou suas pesquisas sobre Economia Política Internacional, Hegemonia Americana e Capitalismo Globa-
    lizado, que continuou até a atual Crise Internacional.


    Como intelectual militante lutou pela formação da Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia, para promover os cursos de pós-graduação e as pesquisas na área. No Rio de Janeiro, junto com Pedro Malan e Carlos Lessa, promoveu o movimento de renovação dos economistas na luta por uma sociedade democrática e desenvolvida.


    Na luta político-partidária, fez parte do grupo político de Ulisses Guimarães que levou à reforma democrática do Estado de 1988. Durante o período das reformas neoliberais, como deputada federal do PT defendeu as empresas estatais de energia, a exemplo da Petrobras e da Eletrobrás, como instrumento de manutenção da autonomia econômica brasileira. Em 2005, junto com um grupo importante de intelectuais, fundou o Centro Celso Furtado. Atualmente é professora e pesquisadora do Núcleo de Estudos Internacionais da UFRJ.


Foto do Alfredo Scheid Lopes

Alfredo Scheid Lopes

2008

  • Formado em engenharia agrônoma pela Escola Superior de Agricultura de Lavras em 1961, Alfredo Scheid Lopes foi professor de fertilidade e manejo dos solos dos trópicos na Universidade Federal de Lavras desde então. Na década de 1970 tornou-se mestre e doutor pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, Estados Unidos, e dedicou sua vida ao ensino, pesquisa e extensão universitária no desenvolvimento da produção agrícola na região dos cerrados. Em 1995, foi homenageado em Cingapura com o Prêmio Internacional de Fertilizantes, da International Fertilizer Industry Association, de Paris. Recebeu também o Certificado de Mérito da Food and Agriculture Organization (FAO), de Roma, em 1976; Professor Emérito pela Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS) em 1986 e pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em 1991; e congratulado com o Prêmio Ceres de Produtividade Agrícola em 1990. tualmente é Professor Emérito da UFLA e consultor técnico da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) em São Paulo.


Foto do Luiz Hildebrando Pereira da Silva

Luiz Hildebrando Pereira da Silva

2008

  • Médico, formado pela Universidade de São Paulo, Luiz Hildebrando Pereira da Silva concluiu o doutorado em Parasitologia em 1961 pela USP e o pós-doutorado em Genética de Microorganismos pela Université Libre de Bruxelles e pelo Instituto Pasteur, na França, onde trabalhou com François Jacob, na década de 1960. Afastado da USP em 1964, após a instalação do governo militar, prosseguiu até a década de 1970 com suas pesquisas, no Instituto Pasteur, em Biologia molecular da lisogenia. Foi convidado em 1976 pelo diretor Jacques Monod para formar e dirigir o Laboratório de Parasitologia Experimental, onde trabalhou por vinte anos em pesquisas sobre biologia molecular de parasitas da malária e imunologia da malaria falciparum. Entre 1992 e 1996 coordenou o projeto franco-brasileiro de pesquisas sobre a malária em Rondônia. Regressando ao Brasil em 1997 fundou o Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais de Rondônia, onde desenvolve pesquisas sobre malária e arboviroses. Entre as homenagens, recebeu, em 2003, o prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) na categoria Ciência; foi nomeado Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1998; recebeu o Prêmio Peter Muranyi 2006 em Saúde-Medicina Humana e nomeado em 2006 Professor Emérito da Universidade Federal de Rondônia.


Foto do José Thomaz Senise

José Thomaz Senise

2008

  • José Thomaz Senise é formado em engenharia mecânica e elétrica pela Universidade de São Paulo, em 1947, mestre e doutor em engenharia elétrica pela Stanford University, Estados Unidos, na década de 1950, com especialização em microondas. Tem experiência na área de engenharia elétrica, atuando principalmente nos temas de aplicações industriais e científicas de microondas, química com microondas, efeitos biológicos das radiações não ionizantes e telecomunicações. Detentor de nove patentes em equipamentos e processos industriais que utilizam microondas, foi homenageado, em 1984, como Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Microondas e Optoeletrônica (SBMO). Foi professor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e da Escola Politécnica da USP. Atualmente é professor e pesquisador do Instituto Mauá de Tecnologia.


Foto do Roland Köberle

Roland Köberle

2008

  • Nascido na cidade de Graz, Áustria, Roland Köberle formou-se em Física pela Universidade de São Paulo, em 1961. Concluiu o doutorado em 1967 na University of Chicago, nos Estados Unidos, com ênfase em física das partículas elementares. Foi bolsista da Fundação Humboldt no DESYHamburgo, onde iniciou pesquisas em teoria quântica de campos. De volta ao Brasil expandiu seus interesses, que passaram a englobar pesquisas em mecânica estatística. Foi professor visitante nas Universidades de Harvard, Princeton e do Instituto de Pesquisa de NEC, em Princeton. Mais recentemente mudou seu interesse da física teórica para biologia experimental, montando um laboratório de neurobiofísica, onde estuda a transmissão de Informação no duto óptico da mosca. Neste contexto, introduziu métodos de sistemas dinâmicos (Chaos) na caracterização destes processos biológicos. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, no Instituto de Física de São Carlos.


Foto do Antonio Fernando Piza

Antonio Fernando Piza

2008

  • Físico, formado pela Universidade de São Paulo em 1961, Antonio Fernando Ribeiro de Toledo Piza é renomado pesquisador na área de estrutura nuclear, especializado nas teorias das reações nucleares. Em 1966 tornou-se doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), Estados Unidos. Atuando como livre-docente em física pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP desde 1967, dedicou-se também à pesquisa dos problemas quânticos de muitos corpos, correlações e descrições cinéticas, além de decoerências e dinâmica de correlações em sistemas quânticos. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador, em 1995, da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil. Foi, também, um dos fundadores do Departamento de Física Matemática da Universidade de São Paulo, na década de 1970, onde continua atuando como professor.


Foto do José Murilo de Carvalho

José Murilo de Carvalho

2008

  • Nascido na cidade de Andrelândia, em Minas Gerais, o sociólogo e historiador José Murilo de Carvalho formou-se em sociologia e política pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1965. Mestre e doutor pela Stanford University, Estados Unidos, e pós-doutor em história da América Latina na University of London, Inglaterra, foi um dos membros fundadores da pós-graduação em Ciência Política da UFMG e do doutorado em Ciência Política e Sociologia do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro. Suas pesquisas e sua produção concentram-se na história do Brasil Império e Primeira República, com ênfase nos temas da cidadania, republicanismo e história intelectual. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1998, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1981. Atualmente é professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia Brasileira de Letras.


Foto do Ricardo Renzo Brentani

Ricardo Renzo Brentani

2008

  • Formado em medicina pela Universidade de São Paulo, em 1962, Ricardo Renzo Brentani nasceu na cidade de Trieste, Itália, e naturalizou-se brasileiro. Com experiência em bioquímica, com ênfase em biologia celular, doutorou-se em clínica cirúrgica pela Universidade de São Paulo, na década de 1960. Suas pesquisas percorrem os temas do papel do nucléolo no processamento de mRNA, a caracterização de mRNAs de colágenos e a adesão celular e metástase, atuando ainda em temas como doenças de príon, laminina, câncer de mama e microarrays. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2006. Atualmente é diretor-presidente da Fundação Antônio Prudente e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


Foto do Walter Arno Mannheimer

Walter Arno Mannheimer

2008

  • Formado em engenharia química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1953, Walter Arno Mannheimer possui vasta experiência na área de engenharia de materiais e metalúrgica, com ênfase em microscopia dos materiais. Mestre e doutor em metallurgical engineering, pela Carnegie Mellon University, Estados Unidos, e pós-doutor pela University of Cambridge, Inglaterra, atuou nos temas de materiais elétricos, materiais condutores e isolantes, envelhecimento e degradação de materiais e corrosão. Entre as homenagens recebidas, foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 2002, e recebeu duas vezes o Prêmio Vale do Rio Doce, da Associação Brasileira de Metais, em 1972 e 1975, e em 2002, recebeu o Sorby Award da International Metallographic Society. É membro das academias Nacional de Engenharia e Brasileira de Ciências. Atualmente dedica-se ao estudo do envelhecimento e degradação de materiais isolantes elétricos em transformadores e hidrogeradores, e à microscopia óptica e eletrônica de varredura, além de ser Professor Emérito do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Foto do Warwick Estevam Kerr

Warwick Estevam Kerr

2008

  • O engenheiro agrônomo, geneticista e biólogo Warwick Estevam Kerr é especialista em genética de abelhas. Formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (atual USP), em 1945, e doutor em genética em 1948, também na Universidade de São Paulo. Sua pesquisa é feita na área de genética, com ênfase em animal. Desenvolveu um novo tipo de espécie de abelha, denominada "africanizada", feita por meio de um híbrido das espécies européia e africana, dócil e boa produtora de mel. Na área de engenharia agrônoma descobriu um tipo de alface com mais vitamina A que o tipo comum. A hortaliça é usada no combate da avitaminose. Primeiro brasileiro eleito membro estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em 1990, já foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1994, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2001. Atualmente é professor na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal do Maranhão e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.


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