Agraciados

 

PESQUISADORES EMÉRITOS

Foto do José Ferreira Fernandes

José Ferreira Fernandes

2007

  • Pós-doutor em Bioquímica como bolsista da Rockfeller Foundation na Universidade de Wisconsin-Madison, e, posteriormente, sob orientação do Prof. Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia) na Washington University, Saint Loius. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil, e premiado com o Cinqüentenário Rhodia de Medicina. Convidado pela Fundação Rockefeller, o Professor discutiu seu plano de pesquisa com o Prêmio Nobel, Prof. G. Hitching. Entre outras funções acadêmicas, o Professor Ferreira Fernandes foi vice-diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) durante quatro anos.


Foto do Lindolpho de Carvalho Dias

Lindolpho de Carvalho Dias

2007

  • O engenheiro Lindolpho de Carvalho Dias traçou sua carreira científica atuando intensamente em duas áreas específicas. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu o doutorado em Ciências e iniciou sua vida acadêmica como professor e pesquisador. Destacou-se pelo trabalho de implementação do vestibular unificado das escolas de Engenharia. Foi diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), nas décadas de 60, 70 e 80, integrante da Comissão Fulbright, atuou na Organização dos Estados Americanos (OEA) e nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, tendo sido, neste último, Secretário Executivo por duas vezes. Sua atuação no CNPq passou por vários setores: Diretor do Setor de Matemática, nos anos 60, membro do Conselho Deliberativo e Vice Presidente nos anos 70, Diretor das Unidades de Pesquisa ,entre 1991 e 1993 e Presidente da Agência de 1993 a 1995.


Foto do Luiz Queiroz de Orsini

Luiz Queiroz de Orsini

2007

  • Engenheiro mecânico-eletricista, Luiz de Queiroz de Orsini recebeu, em 1998, o título de Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e foi responsável pela estruturação do curso e currículo de Engenharia Elétrica no Brasil. Seus estudos incluem o efeito de cintilação em diodos saturados, a amplificação seletiva em baixa freqüência, e as sondagens eletromagnéticas da ionosfera. O Professor Orsini é, também, autor de vários livros didáticos, montou laboratórios nas áreas de Eletricidade, Eletrônica e Instrumentação e foi pioneira na utilização de computadores em atividades de ensino de disciplinas teóricas e experimentais.


Foto do Luis Rey

Luis Rey

2007

  • Doutor e Professor Livre-Docente em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-Graduação em Saúde Pública pela École Nationale de Santé Publique (França), Luis Rey dedicou-se, desde o início de sua carreira, à saúde pública e ao combate das epidemias parasitárias. Foi Professor na USP, na Universidade de Taubaté e na Universidade Estadual de Londrina e chefiou do Dep. de Helmintologia do Instituto Oswaldo Cruz, no qual promoveu a criação do Lab. de Biologia e Controle da Esquistossomose. Como epidemiologista da OMS, da qual foi consultor por mais de 20 anos, erradicou a esquistossomose na Tunísia. Fundador da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Luis Rey foi presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia e recebeu diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Jabuti, por um dos cinco livros científicos de que é autor. Atualmente, é Pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz.


Foto do Otto Richard Gottlieb

Otto Richard Gottlieb

2007

  • Químico Industrial pela Universidade do Brasil, Otto Richard Gottlieb é Tcheco, mas optou pela nacionalidade brasileira. Após 10 anos na indústria, abraçou a carreira acadêmica. Foi pioneiro na introdução no país da fitoquímica e da química orgânica moderna. Orientou 120 teses de Pós-Graduação e lecionou disciplinas pioneiras baseadas, inclusive, em pesquisa própria. Fundou e orientou grupos de pesquisa em Química Orgânica e em Produtos Naturais em diversas instituições. Com mais de meio século dedicado ao estudo da biodiversidade brasileira, identificou milhares de substâncias vegetais e criou conceitos e métodos originais descritos em publicações, comunicações e conferências. Doutor Honoris Causa de várias universidades, recebeu prêmios nacionais e internacionais. Atualmente, dedica-se à consolidação de uma nova disciplina criada por ele, a Químico-Biologia Quantitativa.


Foto do Paulo Emílio Vanzolini

Paulo Emílio Vanzolini

2007

  • Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D. pela Universidade de Harvard, especializou-se em sistemática evolutiva dos répteis. Trabalha no Museu de Zoologia da USP, na seção de Herpetologia, de onde é aposentado desde 1993. É reconhecido internacionalmente como um dos pioneiros na formulação da teoria dos refúgios. Membro da Academia Brasileira de Ciências, tendo sido indicado pela entidade como representante da comunidade científica para integrar o grupo de trabalho destinado a propor e acompanhar as atividades relacionadas com o conhecimento, conservação e uso sustentável da diversidade biológica. Por mais de 30 anos, foi Professor de Pós-Graduação na USP, sendo responsável por 36 doutoramentos.


Foto do Ricardo de Carvalho Ferreira

Ricardo de Carvalho Ferreira

2007

  • Químico formado pela Universidade Católica de Pernambuco, é Livre-docente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde desenvolve estudos sobre a origem da homoquiralidade na biota terrestre, cinética de reações enantiosseletivas, e sobre a origem e evolução do código genético. É considerado o primeiro químico quântico do Brasil. Foi Professor Visitante de instituições nos Estados Unidos, na Suíça e Inglaterra e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e Doutor Honoris Causa das Universidades Federais de Alagoas do Rio Grande do Norte. Foi condecorado, em 1995 com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científica, pela presidência do Brasil e recebeu, em 1996, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Foto do Theodor August Johannes Maris

Theodor August Johannes Maris

2007

  • Theodor August Johannes Maris nasceu na Holanda, em 1920.Obteve o Ph.D. summa cum laude na Universidade de Munique. Trabalhou em institutos europeus e nos EUA. À convite, deixou a Universidade da Flórida (1959) para continuar suas pesquisas no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), promovendo a abertura de novas áreas de pesquisa teóricas e experimentais. Seu artigo Quasi-Free Scattering and Nuclear Structure (em co-autoria com Gerhard Jacob), foi o trabalho de Física do Terceiro Mundo mais citado entre 1973 e 1978 na literatura do Primeiro Mundo. Foi Distinguished Visiting Professor na Universidade de Alberta e no Triumf, Vancouver. Recusou três convites para cátedras na Alemanha. Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (1988), Professor Emérito da UFRGS (1990), agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico, Classe Grã-Cruz (1996).


Foto do Aïda Espínola

Aïda Espínola

2006

  • Graduada em Química Industrial e em Engenharia Química pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aida Espínola concluiu três cursos de Pós-Doutorado organizados pela Organização dos Estados Americanos (OEA), na Universidad de La Plata, Argentina: Engenharia Eletroquímica, Eletrocatálise e Elipsometria aplicada à corrosão. Foi tecnologista química do Ministério de Minas e Energia por 29 anos, aposentando-se em 1971. Atuou como pesquisadora do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e integra o corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta instituição, além da docência, Aida coordenou diversas pesquisas no Instituto Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPEIUFRJ) e ocupou cargos de administração, como a chefia do Laboratório de Eletroquímica Aplicada do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM/COPPE/UFRJ).

    Entre 1971 e 1973, teve uma participação importante no Convênio CNPq/NAS (National Academy of Sciences) para o Programa para o Desenvolvimento da Química no Brasil. Dentre os prêmios e títulos, a pesquisadora obteve, do governo dos Estados Unidos, três diplomas de Honra ao Mérito por Excellence in performance; do Sindicato dos Químicos e Conselho Regional de Química do Rio de Janeiro, a Retorta de Ouro; e, ainda, vários reconhecimentos pelos seus trabalhos na UFRJ, como a Medalha e Diploma de Mérito por contribuição marcante na atuação profissional pelo Instituto de Química, em 2003.


Foto do Gláucio Ary Dillon Soares

Gláucio Ary Dillon Soares

2006

  • Graduado em Direito, em 1957, pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, o pesquisador Gláucio Ary Dillon Soares é doutor em Sociologia pela Washington University, nos Estados Unidos. Sua carreira acadêmica inclui a docência e pesquisa em importantes instituições de ensino superior do Brasil e do exterior, dentre elas a Universidade de Harvard, a Faculdade latino-Americana Ciências Sociais (FLACSO), Massachusets Institute ofTechnology (MIT), a Universidade de Essex, a Universidade da Flórida, a Universidad Nacional Autonoma de Mexico, a Universidade de Brasília e a Fundação Getúlio Vargas.

    Gláucio Soares atuou, também, em organismos internacionais, como as Organizações dos Estados Americanos (OEA) e a UNESCO. Foi eleito duas vezes presidente da Associação Brasileira de Ciência Política e, em 2004, conquistou uma cadeira como membro do Conselho Executivo da Associação Latino-Americana de Ciência Política. Seu livro A democracia interrompida recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda. Em 2002, o pesquisador recebeu do Governo Federal a Ordem do Mérito Nacional Científico. Publicou mais de 150 artigos científicos em quinze países. Atualmente, Soares ministra aulas e desenvolve pesquisas em temas como Homicídios no Brasil, Mortes Violentas no Brasil e O Regime Militar, no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), vinculado à Sociedade Brasileira de Instrução.