Pesquisador emérito

Prêmio concedido pelo CNPq, desde 2005, a pesquisadores brasileiros ou estrangeiros, radicados no Brasil há pelo menos 10 anos, que prestaram relevantes contribuições para o país. A premiação é concedida como reconhecimento ao renome, junto à comunidade científica, e pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica.

Foto do Warwick Estevam Kerr

Warwick Estevam Kerr

2008

  • O engenheiro agrônomo, geneticista e biólogo Warwick Estevam Kerr é especialista em genética de abelhas. Formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (atual USP), em 1945, e doutor em genética em 1948, também na Universidade de São Paulo. Sua pesquisa é feita na área de genética, com ênfase em animal. Desenvolveu um novo tipo de espécie de abelha, denominada "africanizada", feita por meio de um híbrido das espécies européia e africana, dócil e boa produtora de mel. Na área de engenharia agrônoma descobriu um tipo de alface com mais vitamina A que o tipo comum. A hortaliça é usada no combate da avitaminose. Primeiro brasileiro eleito membro estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, em 1990, já foi Comendador da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em 1994, e da Ordem de Rio Branco, pelo Ministério das Relações Exteriores, em 2001. Atualmente é professor na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal do Maranhão e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.


Foto do Wilson Cano

Wilson Cano

2008


  • Economista, Wilson Cano formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 1962, concluiu doutorado em 1975 e a livre-docência em 1982, em ciências econômicas na Universidade Estadual de Campinas. Membro vitalício do Conselho Curador da Fundação Economia de Campinas, dedicou-se à vida acadêmica, atuando na área de economia, com ênfase em desenvolvimento econômico, economia brasileira, latino-americana e regional. Entre os prêmios e homenagens, recebeu o Prêmio Jabuti de 2007, como autor do verbete de economia da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe, e pelo artigo Alguns temas relevantes sobre América Latina e Brasil tratados por Celso Furtado, publicado no livro Celso Furtado e o Século XXI, e o prêmio Visconde de Cairú, do Instituto Roberto Simonsen, em 1977. Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Campinas.


Foto do Firmino Torres de Castro

Firmino Torres de Castro

2007

  • O médico Firmino Torres de Castro dedicou sua vida à pesquisa acadêmica na área da biomedicina. Titulado como Livre-Docente Doutor em bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Firmino Torres atuou como biologista no Instituto Oswaldo Cruz, professor adjunto no Instituto de Biofísica, da UFRJ, e foi diretor do Setor de Biologia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Como bolsista, já esteve na Wisconsin University, EUA, no Centre d'Études Nucléaires em Saclay, França, e na John Simon Guggenheim Foundation, no Einstein College of Medicine, EUA. Foi pesquisador visitante de instituições científicas da Grã-Bretanha, pelo convênio CNPq-Royal Society, e na Universit ét Paris VII.


Foto do Gerhard Jacob

Gerhard Jacob

2007

  • Doutor em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, da qual foi Reitor de 1988 a 1990. Atualmente, é Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Foi presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 1990 e 1991 e atuou como Professor Visitante nas Universidades de Heidelberg, Maryland e Münster. Dentre as condecorações recebidas, destacam-se: Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil; Cruz do Mérito Federal, da Alemanha; Cavaleiro da Ordre des Palmes Académiques, da França; Medalha do Jubileu do CNPq; Medalha do Jubileu da Fundação Alexander von Humboldt; Medalha do Jubileu de Prata, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É autor de mais de cinqüenta artigos publicados internacionalmente.


Foto do José Ferreira Fernandes

José Ferreira Fernandes

2007

  • Pós-doutor em Bioquímica como bolsista da Rockfeller Foundation na Universidade de Wisconsin-Madison, e, posteriormente, sob orientação do Prof. Arthur Kornberg (Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia) na Washington University, Saint Loius. Foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pela presidência do Brasil, e premiado com o Cinqüentenário Rhodia de Medicina. Convidado pela Fundação Rockefeller, o Professor discutiu seu plano de pesquisa com o Prêmio Nobel, Prof. G. Hitching. Entre outras funções acadêmicas, o Professor Ferreira Fernandes foi vice-diretor do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e membro do Comitê Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) durante quatro anos.


Foto do Lindolpho de Carvalho Dias

Lindolpho de Carvalho Dias

2007

  • O engenheiro Lindolpho de Carvalho Dias traçou sua carreira científica atuando intensamente em duas áreas específicas. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, concluiu o doutorado em Ciências e iniciou sua vida acadêmica como professor e pesquisador. Destacou-se pelo trabalho de implementação do vestibular unificado das escolas de Engenharia. Foi diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), nas décadas de 60, 70 e 80, integrante da Comissão Fulbright, atuou na Organização dos Estados Americanos (OEA) e nos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, tendo sido, neste último, Secretário Executivo por duas vezes. Sua atuação no CNPq passou por vários setores: Diretor do Setor de Matemática, nos anos 60, membro do Conselho Deliberativo e Vice Presidente nos anos 70, Diretor das Unidades de Pesquisa ,entre 1991 e 1993 e Presidente da Agência de 1993 a 1995.


Foto do Luiz Queiroz de Orsini

Luiz Queiroz de Orsini

2007

  • Engenheiro mecânico-eletricista, Luiz de Queiroz de Orsini recebeu, em 1998, o título de Professor Emérito da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e foi responsável pela estruturação do curso e currículo de Engenharia Elétrica no Brasil. Seus estudos incluem o efeito de cintilação em diodos saturados, a amplificação seletiva em baixa freqüência, e as sondagens eletromagnéticas da ionosfera. O Professor Orsini é, também, autor de vários livros didáticos, montou laboratórios nas áreas de Eletricidade, Eletrônica e Instrumentação e foi pioneira na utilização de computadores em atividades de ensino de disciplinas teóricas e experimentais.


Foto do Luis Rey

Luis Rey

2007

  • Doutor e Professor Livre-Docente em medicina pela Universidade de São Paulo (USP), com Pós-Graduação em Saúde Pública pela École Nationale de Santé Publique (França), Luis Rey dedicou-se, desde o início de sua carreira, à saúde pública e ao combate das epidemias parasitárias. Foi Professor na USP, na Universidade de Taubaté e na Universidade Estadual de Londrina e chefiou do Dep. de Helmintologia do Instituto Oswaldo Cruz, no qual promoveu a criação do Lab. de Biologia e Controle da Esquistossomose. Como epidemiologista da OMS, da qual foi consultor por mais de 20 anos, erradicou a esquistossomose na Tunísia. Fundador da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Luis Rey foi presidente da Sociedade Brasileira de Parasitologia e recebeu diversos prêmios, dentre eles o Prêmio Jabuti, por um dos cinco livros científicos de que é autor. Atualmente, é Pesquisador Emérito da Fundação Oswaldo Cruz.


Foto do Otto Richard Gottlieb

Otto Richard Gottlieb

2007

  • Químico Industrial pela Universidade do Brasil, Otto Richard Gottlieb é Tcheco, mas optou pela nacionalidade brasileira. Após 10 anos na indústria, abraçou a carreira acadêmica. Foi pioneiro na introdução no país da fitoquímica e da química orgânica moderna. Orientou 120 teses de Pós-Graduação e lecionou disciplinas pioneiras baseadas, inclusive, em pesquisa própria. Fundou e orientou grupos de pesquisa em Química Orgânica e em Produtos Naturais em diversas instituições. Com mais de meio século dedicado ao estudo da biodiversidade brasileira, identificou milhares de substâncias vegetais e criou conceitos e métodos originais descritos em publicações, comunicações e conferências. Doutor Honoris Causa de várias universidades, recebeu prêmios nacionais e internacionais. Atualmente, dedica-se à consolidação de uma nova disciplina criada por ele, a Químico-Biologia Quantitativa.


Foto do Paulo Emílio Vanzolini

Paulo Emílio Vanzolini

2007

  • Médico formado pela Universidade de São Paulo (USP) e Ph.D. pela Universidade de Harvard, especializou-se em sistemática evolutiva dos répteis. Trabalha no Museu de Zoologia da USP, na seção de Herpetologia, de onde é aposentado desde 1993. É reconhecido internacionalmente como um dos pioneiros na formulação da teoria dos refúgios. Membro da Academia Brasileira de Ciências, tendo sido indicado pela entidade como representante da comunidade científica para integrar o grupo de trabalho destinado a propor e acompanhar as atividades relacionadas com o conhecimento, conservação e uso sustentável da diversidade biológica. Por mais de 30 anos, foi Professor de Pós-Graduação na USP, sendo responsável por 36 doutoramentos.


Foto do Ricardo de Carvalho Ferreira

Ricardo de Carvalho Ferreira

2007

  • Químico formado pela Universidade Católica de Pernambuco, é Livre-docente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde desenvolve estudos sobre a origem da homoquiralidade na biota terrestre, cinética de reações enantiosseletivas, e sobre a origem e evolução do código genético. É considerado o primeiro químico quântico do Brasil. Foi Professor Visitante de instituições nos Estados Unidos, na Suíça e Inglaterra e é membro titular da Academia Brasileira de Ciências e Doutor Honoris Causa das Universidades Federais de Alagoas do Rio Grande do Norte. Foi condecorado, em 1995 com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científica, pela presidência do Brasil e recebeu, em 1996, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Foto do Theodor August Johannes Maris

Theodor August Johannes Maris

2007

  • Theodor August Johannes Maris nasceu na Holanda, em 1920.Obteve o Ph.D. summa cum laude na Universidade de Munique. Trabalhou em institutos europeus e nos EUA. À convite, deixou a Universidade da Flórida (1959) para continuar suas pesquisas no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), promovendo a abertura de novas áreas de pesquisa teóricas e experimentais. Seu artigo Quasi-Free Scattering and Nuclear Structure (em co-autoria com Gerhard Jacob), foi o trabalho de Física do Terceiro Mundo mais citado entre 1973 e 1978 na literatura do Primeiro Mundo. Foi Distinguished Visiting Professor na Universidade de Alberta e no Triumf, Vancouver. Recusou três convites para cátedras na Alemanha. Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências (1988), Professor Emérito da UFRGS (1990), agraciado com a Ordem Nacional do Mérito Científico, Classe Grã-Cruz (1996).


Foto do Aïda Espínola

Aïda Espínola

2006

  • Graduada em Química Industrial e em Engenharia Química pela Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Aida Espínola concluiu três cursos de Pós-Doutorado organizados pela Organização dos Estados Americanos (OEA), na Universidad de La Plata, Argentina: Engenharia Eletroquímica, Eletrocatálise e Elipsometria aplicada à corrosão. Foi tecnologista química do Ministério de Minas e Energia por 29 anos, aposentando-se em 1971. Atuou como pesquisadora do Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e integra o corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta instituição, além da docência, Aida coordenou diversas pesquisas no Instituto Alberto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (COPPEIUFRJ) e ocupou cargos de administração, como a chefia do Laboratório de Eletroquímica Aplicada do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM/COPPE/UFRJ).

    Entre 1971 e 1973, teve uma participação importante no Convênio CNPq/NAS (National Academy of Sciences) para o Programa para o Desenvolvimento da Química no Brasil. Dentre os prêmios e títulos, a pesquisadora obteve, do governo dos Estados Unidos, três diplomas de Honra ao Mérito por Excellence in performance; do Sindicato dos Químicos e Conselho Regional de Química do Rio de Janeiro, a Retorta de Ouro; e, ainda, vários reconhecimentos pelos seus trabalhos na UFRJ, como a Medalha e Diploma de Mérito por contribuição marcante na atuação profissional pelo Instituto de Química, em 2003.


Foto do Gláucio Ary Dillon Soares

Gláucio Ary Dillon Soares

2006

  • Graduado em Direito, em 1957, pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, o pesquisador Gláucio Ary Dillon Soares é doutor em Sociologia pela Washington University, nos Estados Unidos. Sua carreira acadêmica inclui a docência e pesquisa em importantes instituições de ensino superior do Brasil e do exterior, dentre elas a Universidade de Harvard, a Faculdade latino-Americana Ciências Sociais (FLACSO), Massachusets Institute ofTechnology (MIT), a Universidade de Essex, a Universidade da Flórida, a Universidad Nacional Autonoma de Mexico, a Universidade de Brasília e a Fundação Getúlio Vargas.

    Gláucio Soares atuou, também, em organismos internacionais, como as Organizações dos Estados Americanos (OEA) e a UNESCO. Foi eleito duas vezes presidente da Associação Brasileira de Ciência Política e, em 2004, conquistou uma cadeira como membro do Conselho Executivo da Associação Latino-Americana de Ciência Política. Seu livro A democracia interrompida recebeu o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda. Em 2002, o pesquisador recebeu do Governo Federal a Ordem do Mérito Nacional Científico. Publicou mais de 150 artigos científicos em quinze países. Atualmente, Soares ministra aulas e desenvolve pesquisas em temas como Homicídios no Brasil, Mortes Violentas no Brasil e O Regime Militar, no Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ), vinculado à Sociedade Brasileira de Instrução.


Foto do Paschoal Ernesto Américo Senise

Paschoal Ernesto Américo Senise

2006

  • Paschoal Senise é Doutor em Ciências Químicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade de São Paulo. Pesquisador na área de métodos microquímicos e eletroanalíticos, Senise sempre aprofundou os estudos na área das ciências químicas.

    Além de vencedor do Prêmio Anísio Teixeira, do Ministério da Educação e Cultura em 1991, e do Prêmio Moinho Santista, de química, da Fundação Moinho Santista, foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, pelo Presidente da República do Brasil, em setembro de 1994. Senise também foi membro do Conselho Federal de Química, do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, do Instituto Butantan e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. É Professor Titular aposentado do Instituto de Química da USP e Professor Emérito da Universidade de São Paulo.


Foto do Padre Jesus Santiago Moure

Padre Jesus Santiago Moure

2006

  • Jesus Santiago Moure destaca-se, principalmente, por suas pesquisas com abelhas nativas. Padre, graduado em Filosofia e Teologia pelo Seminário Claretiano em 1937, Moure descreveu, em quase 70 anos de dedicação à ciência, mais de 400 espécies de abelhas, além da disseminação e formação de grupos de pesquisa por todo o país.

    A excelência de seus estudos rendeu-lhe o título de Doutor Honoris Causa em Zoologia pela Universidade Federal do Paraná, da qual é professor aposentado. Sua contribuição à ciência deve-se ao fato, ainda, de ter sido um dos responsáveis pela criação dos cursos de pós-graduação no Brasil, participando ativamente na fundação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).


Foto do José Goldemberg

José Goldemberg

2006

  • José Goldemberg é Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo desde 2002. Sua participação no Governo Federal começou no início da década de 90, quando assumiu a Secretaria de Ciência e Tecnologia da Presidência da República. Como Ministro da Educação, preparou uma proposta que dava autonomia efetiva às universidades federais. Sua forte ligação com a academia nasceu no final da década de 40, quando começou a estudar no Departamento de Química e depois no de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

    Já foi bolsista no Canadá, trabalhou na Universidade de Illinois, onde construiu, junto com o Prof. Donald W. Kerst, o primeiro monocromador de fótons para radiação de "bremsstrahlung", e trabalhou com o Acelerador Linear da Universidade de Stanford, Estados Unidos. Entre os anos de 1986 e 1990, foi reitor da Universidade de São Paulo (USP) e fez uma reformulação dos seus estatutos. Graduado e Doutor em Física pela Universidade de São Paulo, atualmente Goldemberg continua realizando pesquisas na área de energia.


Foto do Sérgio Mascarenhas Oliveira

Sérgio Mascarenhas Oliveira

2006

  • Físico, Professor Titular Emérito da USP - São CarIos; Prof visitante nas Universidades de Princeton, Harvard, MIT (EUA), London Univ, Univ. Nac. e Centro de Est. Avanzados (México), Inst. Phys. - Chem. Res. (Japan); Fellow, Inst. Advanced Study - Princeton, Diretor a convite do Prêmio Nobel Abdus SaIam no Int. Center for Theoret. Phys. (Trieste) , Univ. de Roma; Fundou e dirigiu o Inst. Fís e Quím. USP-SC; o Centro Nac. Pesq. Des. Instrumentação Agropec. (EMBRAPA); Reitor pro tempore e fundador da UFSCAR, Coord. e propositor do primeiro curso de Eng. de Materiais no Brasil; Fundador e Coord. Inst. Est. Avançados USP - São CarIos; Pesquisador/Conferencista Bell Labs., RCA Labs, Univ. Calif, Naval Res. Labs., Univ. ofTokyo, Univ. Paris, Univ. Grenoble, Oxford, 1.1.1. (Índia), Chinese Acad. Sei., Int. Sei. Found. (Suécia), Diretor do Programa "Educ. e Ens. de Ci. para a América Latina. Ford Found. Membro da ABC; Membro Fundador e Presido Acad. Cio SP; Membro e Vtce-Presidente da SBPC; Membro Fundador da Soe. Bras. Fís. Dentre outros Prêmios, recebeu Gugemheim Award; Fullbright Award; Yamada Found. Award (Japão); Prof. Emérito da Univ. Nac. (México); Cátedra Honorária M. Vallarta (Unam); Patrono BibI. Sérgio Mascarenhas - Inst. Física, UFPE; Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico (Grã-Cruz). Orientou cerca de 50 teses de mestrado e doutorado, 200 trabalhos e livros no Brasil e exterior, em Física, Biofísica, Fís. Aplic., Dosimetria de Radiações. Dentre suas contribuições em Inov. Pesq. Des. e Politicas Publicas: Conceito e Descob. dos Bioeletretos em Biof. Molecular; Descoberta do efeito de magnetismo ósseo induzido por radiação; Novo método de Datação arqueológica; Introdutor (com S. Crestana) da Tomografia Computadorizada em Agropecuária; Co-descobridor (com o Prêmio Nobel L. Onsager) do Carregamento Elétrico do Gelo Amorfo; Consolidação de fraturas ósseas com correntes elétricas; Dosimetria de ossos das vítimas de Hiroshima, com novo método de ressonância paramagnética eletrônica; Dosimetria de radiações com eletretos e piezoeléctricos. Propositor da criação do MCT (ao Presidente Tancredo Neves) e da Com. Cio e Tecnologia da Câmara Federal (Presidência do Dep. Ernesto Pereira Lopes). Coord. Programa de Centros Emergentes (CNPq). Atual Coord. Geral da Rede Inov. Prosp. Tec. para o Agronegócio (USP, EMBRAPA, MCT).


Foto do Wladimir Lobato Paraense

Wladimir Lobato Paraense

2006

  • Wladimir Lobato Paraense é pesquisador e chefe do Laboratório de Malacologia da Fundação Oswaldo Cruz. Graduado em medicina nas faculdades de Medicina e Cirurgia do Pará e Medicina de Recife, com especialização em Anatomia Patológica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, já lecionou em diversas faculdades de medicina no Brasil, México e Venezuela, e foi membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
     
    Lobato foi o primeiro investigador a comprovar a existência do ciclo pré-eritrocitário do parasita da malária e, desde 1954, dedica suas pesquisas a moluscos de água doce do hemisfério ocidental, já tendo identificado 10 novas espécies. Foi eleito Man of lhe Year 1997 pelo American Biographical Institute, dos Estados Unidos, condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1995, e com a medalha Carlos Chagas Filho da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de janeiro, em 2006.
     
    Recebeu mais de 25 homenagens, prêmios e medalhas, entre eles o Prêmio Golfinho de Ouro, categoria de Ciências, do Governo do Estado do Rio de janeiro. No ano de 1995, foi contemplado pela Fundação Oswaldo Cruz com o diploma de Doutor Notório Saber em Ciências, baseado na sua relevante contribuição científica nas áreas de Biologia Parasitária e Medicina Tropical. Hoje é membro de mais de 20 sociedades científicas no Brasil e no exterior.

Foto do Ramayana Gazzinelli

Ramayana Gazzinelli

2006

  • Graduado em engenharia pela Universidade Federal de Minas Gerais, com doutorado em Física pela Columbia University, nos Estados Unidos, Ramayana Gazzinelli dedicou sua carreira ao magistério e à pesquisa em Física da Matéria Condensada. Teve papel relevante na formação do Departamento ele Física da Universidade Federal de Minas
    atualmente um dos melhores centros de pesquisa em física do país e, por isso, após sua aposentadoria, foi titulado Professor Emérito.


    Integrou, ainda, vários órgãos ligados à pesquisa científica, tendo sido chefe de pesquisas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), membro da Comissão de Avaliação do Programa Nuclear Brasileiro, membro do Conselho Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e da Comissão de Física para o Desenvolvimento da International Union of Pure and Applied Physics (lUPAP).

    Foi, também, pesquisador visitante do Institut für Angewandte Festkörperphysik, Freiburg, Alemanha, e membro do conselho, secretário de ensino e presidente da Sociedade Brasileira de Física. Participou, durante muitos anos, do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq. Desde 1979 Gazzinelli é membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Em 2002 o pesquisador foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, a mais alta insígnia oferecida pelo Governo Federal na área de Ciência e Tecnologia.


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