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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Qui, 05 Abr 2012 14:00:00 -0300
Núcleos emergentes de Minas Gerais recebem recursos da Fapemig
O Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem) de Minas Gerais recebe este mês da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) recurso de R$ 10 milhões em duas parcelas, com o objetivo de criar, fortalecer e consolidar grupos emergentes de pesquisa. O Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem) de Minas Gerais recebe este mês da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) recurso de R$ 10 milhões em duas parcelas, com o objetivo de criar, fortalecer e consolidar grupos emergentes de pesquisa. O e dital contempla 54 projetos.O Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem) de Minas Gerais recebe este mês da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) recurso de R$ 10 milhões em duas parcelas, com o objetivo de criar, fortalecer e consolidar grupos emergentes de pesquisa. O edital contempla 54 projetos.
O Pronem foi lançado em 2010 em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Há algum tempo, os programas de apoio à pesquisa não contemplavam um grupo de pesquisadores que, mesmo tendo avançado em sua produção científica ou tecnológica, ainda não atingiu a exigência dos núcleos com excelência. A parceria entre a Fapemig e CNPq veio para suprir essa demanda.
Um Núcleo Emergente de Pesquisa é aquele formado por um conjunto de pesquisadores (mínimo de três doutores), de uma ou mais instituição, reunidos por uma linha de pesquisa comum e que, dado seu tempo de formação e instituição de origem, ainda não atingiram patamar de competitividade suficiente para captar recursos de valores mais elevados, quando apresentam suas propostas de projetos de pesquisas a outros editais semelhantes. (Com informações da Ascom da Fapemig)
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Qua, 04 Abr 2012 21:07:00 -0300
Acordo de cooperação busca acelerar desenvolvimento de VANTs
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Sistemas Embarcados Críticos (INCT-SEC) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP em São Carlos (SP), visando a fortalecer parceria para o desenvolvimento de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs), firmaram acordo de cooperação com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos (SP).
O acordo prevê o intercâmbio de estudantes, docentes e de pessoal técnico-administrativo entre os institutos, e estabelecer supervisão conjunta de trabalhos de graduação, dissertações de mestrado e teses além de elaborar, conjuntamente, projetos de pesquisa e desenvolvimento de aplicações e soluções em áreas estratégicas do país.
Conforme o reitor do ITA, Prof. Dr. Carlos Américo Pacheco, "os institutos são de extraordinária competência em matemática, computação e engenharia, o que gera grande benefício para o desenvolvimento de projetos no país. Esta parceria reforça todos os lados, principalmente no que visa à formação de profissional qualificado".
De acordo com José Carlos Maldonado, diretor do ICMC e coordenador do INCT-SEC, "há grande expectativa dos resultados a serem gerados pela cooperação e o próximo passo é estabelecer uma agenda de trabalho. Ainda neste semestre, se realiza um workshop de interação entre as competências para estabelecer a descrição específica de colaboração".
Para, Onofre Trindade Jr, diretor de relações institucionais do INCT-SEC, a parceria impulsiona a atuação brasileira no desenvolvimento de VANTs. "O trabalho realizado pelos institutos é agregado ao potencial existente. Acreditamos que as áreas de modelagem, geração de software por modelo e novas arquiteturas de aeronaves e inteligentes em um futuro de até cinco anos, contribuirão, decisivamente, para posicionar a tecnologia de VANTs, das instituições envolvidas, a par do estado da arte no cenário mundial".
"Este panorama é enriquecido pelo INCT-SEC, que agrega institutos de excelência de norte a sul do país, ICMC e ITA, que também têm articulações com empresas e com os governos estadual e federal. Tais características fortalecem ainda a relação academia-empresa e trarão resultados promissores para o Brasil em soluções na área da defesa, aeronáutica e eletrônica tanto em pesquisa básica quanto aplicada", afirma Maldonado.
Recursos Humanos - O acordo, que tem a multidisciplinaridade como característica, envolve desde projetos de aeronaves até a parte de controle, que podem gerar trabalhos relevantes em curto prazo.
Uma das carências existentes no país é a de engenheiros e técnicos treinados, em especial, nas áreas de sistemas aéreos espaciais, e, principalmente, em sistemas embarcados críticos certificados para o uso embarcado em aeronaves.
Conforme Onofre, "o treinamento de profissionais que possa prover o mercado não só de profissionais, mas também com metodologias, para o desenvolvimento de tecnologia realmente nacional, desta classe de sistemas, é extremamente importante".
Além da parceria com o ITA, o INCT-SEC formalizou no final de 2011 cooperação com o Exército, como mais um parceiro do Instituto. (Com informações da Ascom do INCT-SEC)___
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Qua, 04 Abr 2012 19:03:00 -0300
CNPq apoia pesquisa do Cetem para aplicação industrial do caulim
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de caulim, mineral industrial que pode ser utilizado em uma grande variedade de produtos.
O caulim é um mineral industrial que pode ser utilizado como insumo em uma grande variedade de produtos, com destaque para a fabricação de papéis comuns e revestidos, cerâmicas e refratários.
O Brasil é o segundo maior produtor de caulim no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Os principais depósitos nacionais estão localizados na região Norte, mais precisamente em Rio Capim (PA), e Rio Jarí (AP). Para que sua aplicação industrial seja possível, o mineral passa por várias etapas de beneficiamento físico e químico, visando à diminuição das impurezas mineralógicas que interferem na sua utilização comercial.
Desde 2009, sob a coordenação do pesquisador Luiz Carlos Bertolino, duas linhas de pesquisa do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) dedicam-se a estudos sobre o caulim. Uma delas é desenvolvida em parceria com o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e tem apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Tais estudos relacionam-se à distribuição do íon ferro em caulins brasileiros visando a avaliar a influência do metal no índice de alvura do minério, que é o principal parâmetro para a sua aplicação na indústria do papel. Os resultados dos estudos foram obtidos a partir da utilização de técnicas como a ressonância paramagnética eletrônica e a espectroscopia Mössbauer e indicaram que o ferro encontra-se sob duas formas distintas: na estrutura da caulinita ou externamente, na forma de óxido e/ou hidróxido.
Essas informações são importantes para a determinação da melhor rota de beneficiamento do minério gerando benefícios para a indústria e reduzindo os custos nas etapas de beneficiamento. Na próxima etapa da pesquisa, pretende-se avaliar caulins de novos depósitos nacionais.
Na outra linha de pesquisa relacionada aos minerais industriais, desenvolvida em parceria com o Instituto de Macromoléculas (IMA) da UFRJ, são feitos estudos referentes à aplicação dos argilominerais, em especial do caulim, como carga mineral na produção de polímeros, o que possibilitará o melhor aproveitamento do minério e agregação de valor ao bem mineral. (Com informações da Ascom do Cetem)
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Seg, 02 Abr 2012 21:20:00 -0300
Olimpíada Brasileira de Matemática recebe inscrição até o dia 30
Alunos das redes pública e particular de ensino de todo o país têm até o próximo dia 30 para se inscrever gratuitamente na 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). A instituição interessada deve se cadastrar mediante o preenchimento da ficha de inscrição, disponível na página: www.obm.org.br.
A competição, apoiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), é uma iniciativa destinada aos alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, alunos do Ensino Médio e estudantes universitários de graduação. Para o coordenador geral da OBM, Carlos Gustavo Moreira, "a olimpíada desempenha um importante papel relacionado à melhoria do ensino e à descoberta de talentos para a pesquisa em matemática e ciências afins, além de estimular o pensamento criativo dos jovens participantes".
Em 2011, mais de 190 mil alunos e seus professores participaram da olimpíada, que é aplicada em três fases. Este ano a prova da primeira fase será no dia 16 de junho, a segunda fase, em 22 de setembro e a terceira e última fase nos dias 27 e 28 de outubro. A divulgação dos resultados será no mês de dezembro.
Premiação - Como parte da premiação serão entregues medalhas de ouro, prata e bronze, além de certificados de menção honrosa. Os medalhistas ainda serão convidados a participar da 16ª Semana Olímpica, evento programado para janeiro de 2013. Além das medalhas e prêmios, os estudantes também participam de processo seletivo para formar as equipes que representam o Brasil nas diversas olimpíadas internacionais de Matemática.
A OBM se realiza desde 1979. É um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e que tem ainda o apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCTMat). (Com informações da Ascom da OBM)
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Sex, 30 Mar 2012 14:25:00 -0300
CNPq credencia Fapeg para importações
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) recebeu o credenciamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) para importar equipamentos, matérias-primas e produtos intermediários destinados à pesquisa científica ou tecnológica no estado.
Com isso, a entidade passa a atender às demandas dos pesquisadores com mais eficácia, possibilitando a maior abrangência de suas propostas de pesquisas científicas com a inclusão de insumos não disponíveis no mercado interno.
De acordo com a presidente da Fapeg, Maria Zaíra Turchi, essa foi mais uma importante conquista do governo de Goiás para fortalecer a pesquisa científica, tecnológica e de inovação no estado. "Estávamos esperando a certificação do CNPq para criarmos na Fapeg a estrutura e as condições necessárias aos processos de importação de equipamentos, instrumentos, acessórios e matéria-prima para a execução das pesquisas em Goiás", disse a presidente.
Segundo ela, a certificação abre caminho para grandes avanços, e a expectativa é que as primeiras importações sejam feitas ainda este ano.
Legislação - Esta é a primeira vez que a Fapeg atuará em importações. Embora tenha sido credenciada uma vez, em 2006, a fundação não chegou a se estruturar para viabilizar compras no exterior. Além de criar na sua organização um núcleo específico para cuidar das importações, a entidade cumprirá todas as exigências previstas na Lei 8.010/1990, alterada pela Lei 10.964/2004 e, ainda, pela Portaria Interministerial MCT/MF 977, de novembro de 2010, que regem as importações para execução de pesquisas científicas.
Com a possibilidade de realizar importações, a Fapeg passa a participar das cotas destinadas pela Receita Federal ao CNPq e consegue, assim, atuar no fomento à pesquisa em Goiás em igualdade de condições com outros centros de pesquisa do país.
O credenciamento permite que a Fapeg compre equipamentos no exterior com isenções, entre outros benefícios, e gozando de condições estabelecidas especificamente para o setor. (Com informações da Gerência de Comunicação Social da Fapeg)
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Qui, 29 Mar 2012 19:24:00 -0300
Até junho CNPq_Expresso será instalado em dez aeroportos
Workshop realizado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) na Infraero no Aeroporto Internacional Tom Jobim (antigo Galeão), no Rio de Janeiro, na terça-feira (27), marcou a implementação do CNPq_Expresso no local.
O sistema, cujo objetivo é reduzir o tempo de liberação de insumos e equipamentos para pesquisa, funcionou inicialmente em caráter de experiência por um ano no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP).
Depois do Galeão, o sistema será implementado no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em 10 de abril; em Brasília (DF), no dia 18 de abril; em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), no dia 24 de abril. No dia 22 de maio, o sistema chega ao Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte (MG). Em Recife (PE), Salvador (BA) e Fortaleza (CE) a instalação do CNPq_Expresso ocorre em 14 de junho. A intenção é leva o serviço a outros aeroportos de acordo com os resultados coletados nesses locais.
O workshop, aberto pelo diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq, teve a participação de representantes da Infraero, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), parceiros na iniciativa. Também compareceram, pesquisadores, representantes de instituições de pesquisas, de universidades e despachantes aduanérios. Foram divulgados detalhes do CNPq_Expresso e apresentados os resultados de um ano de acompanhamento em Guarulhos. Este aeroporto foi escolhido para ser o piloto do programa porque recebe 60% das importações do país, como informou Nívia Aparecida Melo Wanzeller, coordenadora de importação do CNPq.
Selo - Um dos itens mais importantes adotado nesta nova fase do serviço é a identificação padronizada das cargas contendo material de pesquisa, com o Selo Pesquisa e fita adesiva CNPq_Expresso, que darão a elas tratamento rápido e prioritário nos terminais de carga.
O selo e a fita serão afixados pelo exportador, que poderá receber os modelos por e-mail e imprimi-los. Ele também terá à disposição um e-mail em cada aeroporto que instalar o sistema para comunicar o despacho do material.
Outro aviso por e-mail, desta vez o da chegada do material, deve ser enviado um dia antes da data prevista. A mensagem deve conter informações como o nome do importador, o número do equipamento aeronáutico (contêiner), o número do vôo, e a previsão de chegada.
O CNPq_Expresso se baseou no regime aduaneiro Linha Azul, que facilita as atividades de empresas. A iniciativa e conseguiu reduzir de 20 para cinco dias o tempo de liberação das importações destinadas à pesquisa realizadas pelo CNPq, por cientistas, pesquisadores e entidades sem fins lucrativos devidamente credenciados pelo Conselho. O diretor de Gestão e Tecnologia da Informação do CNPq, disse que em alguns casos as entregas chegam em "apenas 24 horas", representando "um grande resultado para a pesquisa científica brasileira". Os parceiros envolvidos no serviço estudam a possibilidade de se estender o serviço aos portos.
Ao longo do tempo o CNPq verificou que "grande parte dos problemas de importação para pesquisa decorre de falhas no preenchimento dos formulários por parte dos atores envolvidos na ação de importação", frisou Nívia. Para eliminar os equívocos, em julho de 2011 foi lançado pelo CNPq o Tutorial de Importação para Pesquisa (TIP), sistema on-line que orienta os agentes envolvidos no processo, tanto no Regime Simplificado quanto no Regime Normal de Importação. O portal, disponível no link http://tip.cnpq.br , permite realizar simulações completas, trazendo exemplos de formulários e documentos preenchidos, além de todo o caminho detalhado para que a importação seja legal e ágil.
A implementação do TIP foi coordenada pela pesquisadora Solange Rezende, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP). Ela disse no evento que após a criação do serviço, hoje o CNPq recebe "muito menos ligações com dúvidas". Solange contou também que o sistema ainda tem um fórum, por meio do qual os pesquisadores trocam informações sobre suas experiências com o sistema. O site filtra pesquisas e instituições, agrupando semelhanças, o que também pode auxiliar.
Este ano, o Ministério da Fazenda liberou US$ 700 milhões para a importação de material e equipamento de pesquisa. Em 2011, foram disponibilizados US$ 650 milhões e as importações autorizadas somaram US$ 510 milhões.
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Qui, 29 Mar 2012 18:33:00 -0300
Pesquisadores brasileiros e britânicos trocam experiência na área agrícola
Com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), o British Council promove de 2 a 5 de abril próximo, em São Paulo, o workshop Ferramentas para cooperação internacional em pesquisa na área de agricultura.Este é o primeiro de uma série de quatro workshops que serão promovidos ao longo do ano voltados para pesquisadores brasileiros e britânicos que atuam em diversas áreas do saber.
O objetivo do evento é oferecer aos pesquisadores em início de carreira a oportunidade, não apenas de discutir sua pesquisa, como também de fazer conexões com seus pares e desenvolver as habilidades necessárias para que construam uma carreira de pesquisa internacional bem sucedida.
O programa aborda assuntos como cooperação inter-cultural para a colaboração acadêmica; gestão de projetos sustentáveis; técnicas para a obtenção de fontes de financiamento externas. Também foca no desenvolvimento de habilidades estratégicas para a colaboração internacional, como a negociação de projetos, formação de redes internacionais, e suporte à sustentabilidade do projeto.
O workshop será ministrado pelos pesquisadores Caron King e Chris Hopkins. Caron atua na área de gerenciamento de projetos em petróleo e gás, farmácia, comércio, educação, transporte e logística, varejo e serviços. Hopkins é físico e grande parte de sua carreira foi voltada para o desenvolvimento de pesquisa no setor privado no Reino Unido e no exterior. Ele é consultor na empresa Mindset Method, especialisada em treinamento e mentoria.
O evento tem a participação de 32 pesquisadores brasileiros e britânicos de um total de 24 instituições, que incluem as universidades de Oxford, Bristol, York, Reading, entre outras no Reino Unido, a Embrapa, UFMG, Unicamp, USP, UFPE, entre outras no Brasil.
"O Reino Unido reconheceu a importância do programa Ciência sem Fronteiras e comprometeu-se a acolher até 10 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2014. Este workshop faz parte de um grande projeto do British Council para ampliar as parcerias em educação superior entre o Brasil e o Reino Unido", diz Eric Klug, diretor de parcerias de British Council.
Parceria - Para Claire McNulty, diretora de Ciência do British Council em Londres, o Reino Unido é um líder mundial na área de pesquisa agrária e vê o Brasil como um parceiro para o futuro. "Esperamos que iniciativas como este workshop nos levem a relacionamentos de longo prazo e avanços na pesquisa em agricultura, que irão beneficiar os dois países e o restante do mundo".
O British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e laços que gerem benefícios mútuos entre o Reino Unido e os países onde está presente, por meio da atuação em quatro áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes e Esportes.A organização atua em 223 cidades, em 109 países, com parceiros como os governos federal, estadual e municipal, organizações não-governamentais e iniciativa privada. O British Council é uma organização apolítica que trabalha em conjunto com o governo britânico, promovendo oportunidades iguais a todas as pessoas. Para mais informações, visite www.britishcouncil.org.br (Com informações do BC)
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Qui, 29 Mar 2012 12:47:00 -0300
Nota de esclarecimentos do CNPq sobre reportagem de atraso de pagamento de bolsistas do CsF
Com referência à matéria "Ciência sem Fronteiras atrasa repasse de bolsa a pesquisadores", publicada na página A-14, na edição desta quarta-feira (28) do jornal O Estado de S. Paulo, assinada pelo repórter Paulo Saldaña, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) presta os seguintes esclarecimentos:
- Não há atraso de pagamento de bolsas do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Os 105 mil bolsistas do CNPq no Brasil e no exterior são pagos mensalmente, individualmente, de forma sistematizada.
- Os prazos de pagamento são informados aos estudantes contemplados na Carta de Benefícios, antes do seu deslocamento para o exterior. Ainda no Brasil, o estudante recebe o valor da passagem, o auxílio-instalação, o seguro saúde, auxílio de apoio acadêmico, além da primeira mensalidade. Esta sistemática é adotada há anos pelo CNPq. Todavia, para a implementação do CsF, o CNPq, visando dar maior tranquilidade aos estudantes da modalidade Graduação Sanduíche, está iniciando a implementação de nova sistemática de pagamento. Serão antecipadas três mensalidades, além dos demais benefícios.
- A Universidade de British Columbia integra formalmente o programa e participa do acordo entre CNPq, CAPES e o Canadian Bureau for International Education (CBIE), para o recebimento de estudantes do CsF,. Ela acolhe cinco dos 40 bolsistas do programa atualmente no Canadá.
- No caso específico do aluno referido na reportagem, não houve atraso de pagamentos. Ele já recebeu o valor da passagem, o auxílio-instalação, o seguro saúde e a primeira mensalidade. Conforme informado na carta de benefícios, ele receberá os meses seguintes no início de abril. Adicionalmente, todas as suas mensagens foram respondidas com as informações pertinentes.
- O CNPq acompanha e avalia os seus programas e promove os ajustes necessários ao longo do tempo.
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Qua, 28 Mar 2012 12:54:00 -0300
CNPq debate Ciência sem Fronteiras com líderes da Educafro
Professores, alunos e líderes da entidade Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro) foram recebidos nesta terça-feira (27), na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) pelos diretores de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais, Guilherme Sales Melo, e de Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Marcio de Castro Silva Filho.
O encontro, que teve a presença do diretor da Educafro, Frei David Santos, e de representantes da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), busca ampliar o diálogo sobre a necessidade do governo criar cotas para promover a inclusão dos negros no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
Na reunião, a Educafro destacou a importância da educação como elemento fundamental para o resgate e a valorização da cultura afrodescendente e pontuou a necessidade de uma resposta rápida do governo Federal sobre a adoção de cotas raciais no CsF.
"A educação é fundamental para o processo de inclusão da população pobre e de eliminação dos preconceitos sobre os afrodescendentes, que ao longo dos anos estiveram marginalizados na história do Brasil. Por isso, não podemos permitir que um programa de destaque como esse, que oferecerá 100 mil bolsas de estudo no exterior em diferentes modalidades, não contemple ações afirmativas que promovam a inclusão dos negros. Há um número enorme de jovens e adultos negros que querem uma chance de continuar seus estudos no exterior. Se o governo não der esse importante passo os pesquisadores negros continuarão tendo somente um 1% de espaço na pesquisa nacional", afirmou Frei David.
Sintonia - Já os representantes da Seppir apresentaram um panorama da desigualdade que ainda existe entre brancos e negros e destacaram a necessidade do programa estar em sintonia com as políticas e ações afirmativas adotadas nas instituições de ensino superior e na Lei 12.288/2010 que institui o Estatuto da Igualdade Racial. Eles fizeram diversas colocações a favor da inclusão da cota racial no CsF, por considerarem ser o programa mais um instrumento de resgate da dívida social e de reversão da condição de desigualdade em que se encontra essa etnia, de significativa participação na composição da população brasileira.
O diretor Guilherme Melo e o representante da Capes consideraram ser muito relevante essa discussão e se mostraram favoráveis a levar todas as ponderações às instâncias superiores, como MCTI, MEC e Casa Civil. Ambos fizeram uma apresentação completa do programa e ressaltaram a mútua disposição para buscar soluções adequadas que oportunizem aos negros maior inserção na ciência e no desenvolvimento do país.
Registrou-se ainda a opinião favorável da Presidente da República, a respeito da adoção de critérios e procedimentos que contemplem a questão das quotas, o que evidentemente motiva todos os atores desse processo.
Do CNPq os líderes da Educafro foram para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), para encontro com ministros a favor do diálogo construtivo a respeito da maior inserção dos negros no ensino superior e na pesquisa científica nacional.
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Seg, 26 Mar 2012 13:11:00 -0300
Senado promove audiência pública por um Ciência sem Fronteiras plural
Nesta segunda-feira (26), foi realizada audiência pública no Senado Federal para discutir a inclusão de cotas para negro no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A sessão conduzida pelo senador Paulo Paim (PT-RS) e promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), debateu a necessidade do governo de promover o acesso igualitário de negros e brancos no ensino superior, a começar adotando um plano de cotas específico para o CsF.
Participaram da audiência o diretor de Engenharias, Ciências Exatas e Humanas e Sociais (DEHS) do CNPq, Guilherme Sales Melo, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, o frei David Santos, diretor da Educação Para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, o secretário executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mário Lisbôa Theodoro, e o coordenador do Centro de Convivência Negra da Universidade de Brasília (UnB), Ivair Augusto dos Santos.
Durante a plenária Frei David Santos, destacou a importância do Ciência sem Fronteiras para o desenvolvimento do Brasil, mas ressaltou que o país não pode mais aceitar repetir vícios velhos baseados em uma meritocracia injusta e desigual. "A presidente Dilma Rousseff acertou em cheio quando criou o programa, porém devido uma compreensão equivocada de meritocracia continuamos a perpetuar a exclusão racial. Não podemos mais compactuar com vícios velhos e excludentes, não considerando a violenta exclusão que o povo negro sofreu. É preciso conscientizarmos que o país só avançará verdadeiramente quando nossa sociedade for justa e igualitária, e para isso temos um longo caminho a percorrer", declarou.
A inclusão de cotas no CsF foi defendida também pelo secretário executivo da Seppir, órgão vinculado à Presidência da República. Theodoro argumentou que as cotas não prejudicam o caráter meritocrático da seleção de bolsistas, desde que se exijam requisitos mínimos dos candidatos beneficiados. O secretário apresentou ainda um breve e triste panorama da desigualdade que permeia nosso país.
"A população brasileira é 51% constituída por afrodescendentes, porém apenas 20% da população negra tem acesso ao ensino superior. A educação é o aspecto mais importante para acabarmos com a diferença entre negros e brancos no Brasil e se não combatemos e mitigarmos essa diferença iremos reproduzir apenas miséria e injustiça. E isso é inaceitável. Por isso, sem sombra de dúvida, é preciso que o programa Ciência sem Fronteiras esteja em sintonia com as políticas e ações afirmativas adotadas nas instituições de ensino superior e na Lei 12.288/2010 que institui o Estatuto da Igualdade Racial", ressaltou.
Representando o CNPq, Guilherme Sales Melo disse que a inclusão de cotas no programa é uma questão que pode e deve ser discutida pelo governo. Para ele, há intenção dos setores envolvidos com o programa de bolsas "de trabalhar juntos" com as representações dessa população a fim de minimizar as diferenças que dificultam sua participação no programa.
O diretor pontuou ainda que o CNPq, por meio de diversas ações como - Pibic nas Ações afirmativas; apoio ao Prêmio Igualdade de Gênero em parceria com a Seppir; 30% dos recursos dos editais voltados para as regiões norte, nordeste e centro-oeste, entres outras iniciativas - já vem buscando ampliar a participação de grupos sociais em espaços tradicionalmente por eles não ocupados, quer seja em razão de discriminação direta, quer seja por resultado de um processo histórico a ser corrigido.
Já o coordenador do Centro de Convivência Negra da UnB, Ivair dos Santos, apesar de defender as cotas no CsF, alertou para a necessidade de investimentos que vão além das bolsas. Disse que "também é preciso acompanhar e monitorar e, por isso, é preciso investimentos, inclusive porque os estudantes negros são muito pobres e os que chegam à faculdade sofrem com a falta de recursos". Santos sugeriu um encontro com os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, para discutir a questão.
O reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, disse que o programa talvez seja a única possibilidade, de num futuro próximo, capacitar os jovens negros. Na opinião dele, os jovens negros que estão nos programas de cotas das universidades e os que são beneficiados pelo Programa Universidade para todos (Prouni) não podem ficar fora do CsF.
O presidente da Capes, Jorge Guimarães, também se mostrou muito favorável à inclusão de cotas no programa. Ele declarou que, apesar das dificuldades, "há um alento, porque o Ciência Sem Fronteiras não vai parar pelos próximos quatro anos, seja porque o programa tem uma ótima receptividade nacional e mundial, seja porque o orçamento de 2015 será feito pelo atual governo".
Guimarães frisou ainda que todas as ponderações destacadas na audiência serão levadas ao ministro Raupp, para que este, juntamente com a Capes, o CNPq, e o MEC tracem um novo panorama que oportunize aos negros maior inserção na ciência e no desenvolvimento do país.
O programa - O CsF visa a oferecer, até 2015, um total de 100 mil bolsas de estudo no exterior, financiadas pelo governo, para que os melhores talentos entre os estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores possam realizar estágios nas melhores universidades do mundo, em um ambiente educacional e profissional onde inovação, empreendedorismo e competitividade já são o padrão.
Com este Programa busca-se investir na formação de pessoal altamente qualificado nas competências e habilidades necessárias para o avanço da economia do conhecimento, com foco nos grandes desafios nacionais, em particular nas engenharias e demais áreas tecnológicas. Além disso, o Programa busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Desde janeiro deste ano, 1,5 mil estudantes foram contemplados com bolsas de estudo em universidades dos Estados Unidos e do Canadá pelo CsF. Até o final do ano, a expectativa é que esse número chegue a 20 mil.