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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Sex, 17 Jul 2015 11:46:00 -0300
SBPC - Presidentes das principais agências de fomento do País defendem relevância de ambiente favorável à inovação tecnológica
Dando continuidade à programação da SBPC Inovação, aconteceu na última terça-feira (14/7) a mesa redonda intitulada Políticas e incentivos à inovação tecnológica nas instituições de Ciência e Tecnologia , coordenada por Angela Maria Cohen Uller, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Participaram da mesa os presidentes da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Afonso Nobre; do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Hernan Chaimovich Guralnik; da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Celso Lafer; e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Luis Manuel Rebelo Fernandes. O evento integra a programação da 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece até o próximo sábado no Campus São Carlos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Para Fernandes, Ciência e Tecnologia são fundamentais no processo de agregação de riqueza e valor de um país. O Presidente da Finep acredita que uma nova política deve se readequar a um contexto marcado pela globalização e pelas tecnologias de fronteira. É essencial que se crie um ambiente propício ao fomento à inovação no Brasil , destacou. O dirigente apontou que a Finep tem criado projetos com esse objetivo. A Financiadora opera instrumentos, mecanismos, políticas e programas que perpassam toda a cadeia da aplicação do conhecimento em inovação. Dentre os projetos citados se destaca o Inova Empresa. É um programa que atende setores específicos na promoção do desenvolvimento do País. A política não pode ficar concentrada numa só ponta da cadeia de inovação , ressaltou.
Chaimovich também citou os diversos programas criados com a colaboração do CNPq no fomento à inovação, com destaque para Agentes Locais de Inovação (ALI), Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), Ciência sem Fronteiras (CsF) e RHAE Pesquisador na Empresa. Lafer também enumerou programas que já estão em operação com apoio da Fapesp, como Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), Programa de Apoio à Propriedade Intelectual, Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) e programas ligados a parques tecnológicos.
Já Carlos Nobre apontou a importância de programas existentes na Capes em relação a um dos maiores desafios do País: melhorar a qualidade do ensino básico e a capacitação de professores. Temos programas como o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) com o intuito de capacitar professores. São programas inovadores e com resultados em longo prazo , informou. Nobre também citou programas atuais de incentivo à inovação científica e tecnológica criados pela Capes, como programas de bolsas no Brasil e no exterior e o Ciência sem Fronteiras em conjunto com o CNPq. A Capes tem se esforçado em aumentar a cooperação internacional , reforçou.
Lafer também acredita que essa colaboração entre os países é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. A internacionalização é essencial para se criar mecanismos de cooperação com diversas instituições do mundo. A atual geração do conhecimento demanda reciprocidade, interação e trabalho em escala internacional. Há, portanto, uma convergência entre o valor agregado do conhecimento e a inovação , corroborou.
Na opinião de Chaimovich, para se criar inovação é preciso desenvolver programas transversais de ciência, tecnologia e inovação que atendam as necessidades estratégicas nacionais. Para consolidar a base científica e tecnológica no Brasil, o presidente do CNPq acredita que é preciso recuperar os fundos setoriais e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), opinião compartilhada pelo Presidente da Finep. Chaimovich também mencionou a importância de incluir parte da verba para ciência, tecnologia e inovação no fundo social do pré-sal, garantir programas de infraestrutura, ampliar o escopo dos INCTs, aumentar o alcance dos editais universais, incorporar novos cientistas aos sistemas de apoio a ciência, tecnologia e inovação e garantir a participação das Humanidades e Ciências Sociais.
Além dos desafios já mencionados, Luis Manuel Fernandes acredita que é preciso expandir a subvenção econômica como instrumento de promoção da inovação de maior risco e consolidar o patamar de crédito. Também é necessário focar em uma reforma do Estado brasileiro para o fomento à inovação , afirmou.
A SBPC Inovação é coordenada pela professora Ana Lúcia Vitale Torkomian, Diretora da Agência de Inovação da UFSCar. Confira a programação completa da em www.sbpc.ufscar.br
Fonte: Assessoria de Comunicação da UFSCar
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Qua, 15 Jul 2015 15:02:00 -0300
SBPC - Presidente do CNPq homenageia o MCTI
Ouça na Rádio CNPq a homenagem do Presidente do CNPq, Hernan Chaimovich, pelos 30 anos do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), celebrados na última segunda-feira, 13, durante a 67ª SBPC, em São Carlos (SP).
Acompanhe, também, a cobertura das atividades do CNPq durante a 67ª reunião da SBPC no nosso twitter (link).Coordenação de Comunicação do CNPq
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Ter, 14 Jul 2015 10:52:00 -0300
SBPC - Olimpíada de Física desperta o interesse de jovens estudantes pela ciência
Não só de bons alunos é feita uma olimpíada de física de jovens estudantes do ensino médio e fundamental. Por trás das boas notas, vimos também sonhos, superações e a construção de novos rumos de vida.Não só de bons alunos é feita uma olimpíada de física de jovens estudantes do ensino médio e fundamental. Por trás das boas notas, vimos também sonhos, superações e a construção de novos rumos de vida.
Tudo isso estava reunido nesta segunda-feira, 13, na premiação da 4ª edição da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) no campus da USP de São Carlos, (SP).
Com a presença dopresidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e do ministro da Ciência Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, mais de 100 alunos de todo o país receberam medalhas de ouro, prata e bronze por seu desempenho nas provas de física.
Entre eles, estava Lucas Pessoto, de 17 anos, estudante da escola municipal Maria Theodora, de Barueri, SP. Ele recebeu a medalha de bronze e é uma exceção na família. Filho de pais que não passaram do ensino médio, pelo seu desempenho nas áreas de exatas, Lucas já pensa no vestibular do ano que vem, para alguma engenharia, não decidiu qual. E o incentivo maior vem do pai, que tem apenas o ensino fundamental completo."Ele gosta muito de matemática, apesar do pouco estudo, e sempre me motivou", conta o estudante.
O cearense Anderson Costa também tem uma história de superação. O pai é técnico de reprografia e a mãe empregada doméstica. Nesta segunda, ele recebeu a medalha de ouro da OBFEP. Estudante do Colégio Militar de Fortaleza, cursa o primeiro ano do ensino médio e entrou na competição pelo gosto por exatas e pelo incentivo da escola. A medalha de ouro é motivo de muito orgulho dos pais e uma motivação especial para Anderson continue sua dedicação aos estudos.
A OBMEP
A Olimpíadas é uma promoção do CNPq, organizada pela Sociedade Brasileira de Física (SBF) e conta com o apoio do Ministério da Educação.
É um programa permanente da SBF, que começou em 2010 em caráter de Projeto Piloto nos estados da Bahia, Goiás, Piauí e São Paulo. Em 2011, foram incorporados Maranhã e Mato Grosso e, a partir de 2012 aconteceu em nível nacional.
Destinada exclusivamente a estudantes do Ensino Médio e do último ano(9o ano) do Ensino Fundamental de Escolas Públicas, visa, entre outras coisas,despertar e estimular o interesse pela Física e pelas ciências; aproximar as universidades, institutos de pesquisa e sociedades científicas das escolas públicas; identificar estudantes talentosos e incentivar seu ingresso nas áreas científicas e tecnológicas; incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas contribuindo para sua valorização profissional; e promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.
E saiba mais sobre o CNPq na SBPC:
Programação:http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2679132
Entrevista com Vanderlei Bagnato, coordenador do INCT de Fotônica e Óptica: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2681188
CNPq entrega o Prêmio José Reis durante a abertura da 67ª SBPC: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2684213
Coordenação de Comunicação Social do CNPq
Fotos: Cláudia Marins
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Seg, 13 Jul 2015 10:01:00 -0300
SBPC - CNPq entrega o Prêmio José Reis durante a abertura da 67ª SBPC
Na noite deste domingo, São Carlos deu início à 67ª edição da maior reunião brasileira da comunidade científica, a SBPC. A abertura do evento, no Teatro Bazuah da cidade paulista, teve auditório lotado e a presença das maiores autoridades brasileiras no campo da ciência, tecnologia e inovação.Na noite deste domingo, São Carlos deu início à 67ª edição da maior reunião brasileira da comunidade científica, a SBPC. A abertura do evento, no Teatro Bazuah da cidade paulista, teve auditório lotado e a presença das maiores autoridades brasileiras no campo da ciência, tecnologia e inovação.
Além da Presidente da SBPC, Helena Nader, estavam os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e da Educação, Renato Janine Ribeiro; o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich; o presidente da Finep, Luis Fernandes; o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Jacob Palis; além do secretario de educação do estado de São Paulo, Herman Jacobus Cornelis, do prefeito de São Carlos, Paulo Roberto Altomani e do reitor da Universidade Federal de São Carlos, anfitriã do evento,Targino de Araújo Filho, entre outros.
"Chegar a quase 70 anos, uma sociedade que reúne toda a comunidade científica, jovens e todo cidadão que gosta de ciência, contradiz a ideia de que o Brasil é só o país do futuro. 70 anos de historia mostra uma trajetória e aponta para o futuro. Isso é uma mensagem de continuidade, densidade intelectual e esperança", resumiu Chaimovich.
Um dos destaques da abertura é a entrega do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica, um reconhecimento a instituições, veículos ou pesquisadores que atuam na popularização da ciência, com intuito de levar a pesquisa para o público leigo.
A vencedora da edição deste ano, que contemplou a categoria ¿Instituição e veículo de comunicação' foi a Fiocruz. O presidente da instituição, Paulo Gadelha, recebeu a premiação das mãos do Presidente do CNPq e do Ministro, Aldo Rebelo. Para ele, o prêmio é um "reconhecimento de uma área de atuação da Fiocruz que nós consideramos de fundamental importância".
Gadelha destacou iniciativas como o Museu da Vida, o Canal da Saúde, a Olimpíadas de Saúde e Ambiente e a oferta de cursos de pós-graduação em educação e ciência como prova de que a Fiocruz tem a convicção de que o fazer ciência depende fundamentalmente de uma interação muito forte com o cidadão.
"Nós, que estamos na interface entre o campo da ciência e tecnologia e a resposta a demandas muito significativas da população no campo da saúde, compreendemos como fundamental essa dimensão", completou.
Além disso, Paulo Gadelha aponta a importância da divulgação científica como pressuposto da cidadania ao incentivar a capacidade do cidadão de adquirir o pensamento crítica e utilizar formas e processos de resolução de problemas. E vai além, dizendo que se o cidadão não for um ator importante na produção científica, as instituições, os projetos e os cientistas não terão o apoio ativo da população para dar suporte a suas atividades.
E Hernan Chaimovich complementa: "Sem ciência tecnologia adequada inovação será impossível atingir um desenvolvimento social e econômico justo"
Veja mais sobre o Prêmio José Reis:http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2642909
E saiba mais sobre o CNPq na SBPC:
Programação:http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2679132
Entrevista com Vanderlei Bagnato, coordenador do INCT de Fotônica e Óptica: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/2681188
Coordenação de Comunicação do CNPq
Fotos: Cláudia Marins
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Sex, 10 Jul 2015 17:18:00 -0300
SBPC - Entrevista com o coordenador INCT INOF, Vanderlei Bagnato
"A Luz é a base da vida, é a base de muitas ciências e é atualmente a maior base de desenvolvimento". A frase é de quem tem na luz não só a fonte imprescindível para viver, como todos nós, mas de quem a usa como base para pesquisas e ensino e sabe muito bem o quanto ela é muito mais útil do que a grande maioria imagina. Ela foi dita pelo Professor Vanderlei Salvador Bagnato, físico, professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e Pesquisador do CNPq.Para ele, a escolha da Unesco em declarar o ano de 2015 como o "Ano Internacional da Luz" foi muito acertada e irá contribuir para o incentivo ao ensino, à pesquisa e à reflexão da importância da luz para a humanidade.Em entrevista ao CNPq, Bagnato falou sobre luz, mas também sobre sua trajetória como pesquisador, seu trabalho como coordenador do Instituto Nacional de Optica e Fotônica - INOF (INCT/CNPq) e do desenvolvimento científico do país na área.O INOF estará no estante do CNPq durante a 67ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) apresentando parte das suas pesquisas, em experimentos interativos e demonstrações do uso da fotônica na medicina.CNPq - Professor, como foi o início da sua carreira e por que fazer ciência?Bagnato - Sou físico pela USP (1981) e Engenheiro de Materiais pela UFSCar (1981), PhD pelo MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts] (1987). Sempre gostei de ciências e tive a sorte de ter pais que se sacrificaram para que eu pudesse sempre estudar. Entrei como professor da USP ao me formar em 1981 e desde então estou ainda trabalhando em minha carreira. Sou fanático por fazer ciências que exigem desafios e sempre que possível usar ciências em prol da economia. Adoro motivar a formação de empresas e gosto de ver estudantes que estão determinados a serem geradores de emprego e não caçadores de empregos. Sou um cientista brasileiro de sorte, pois sempre recebi financiamento do CNPq e da FAPESP. Procuro ter uma grande cooperação internacional com os maiores centros de minha área de atuação. Acredito na ciências e nos cientistas brasileiros, mas acho que todos devem fazer ciências com maiores desafios.CNPq - Como foi criado o Instituto Nacional de Óptica e Fotônica, o INOF e como vem sendo desenvolvido o trabalho do Instituto?Bagnato - O INOF nasceu com a proposta de expandir nossas atividades, criando em diversos locais parceiros que tiveram livre acesso a todo nossos laboratórios e que procuraram desenvolver e melhorar suas própria infraestruturas. Ao mesmo tempo, criamos área que permitiram gerar o verdadeiro elo entre atômica-plasmônica e ciências da vida. Além disso, nossa proposta com o INCT foi não só procurar avançar a fronteira do conhecimento, mas também contribuir com a economia da Nação, através dos projetos de inovação. Colaboramos com mais de 20 empresas e ajudamos a lançar mais de 20 produtos no mercado nacional e internacional.CNPq - Como está o Brasil em temos de pesquisa na área de fotônica? Em quais as aplicações da fotônica o país mais se destaca?Bagnato - O Brasil esta bem na área de fotônica. Temos a UNICAMP, a USP e algumas federais como UFPe e UFRJ com grandes lideranças nesta área. Acho que óptica é uma das áreas onde os investimentos em ciências se mostraram bastante relevantes parta a sociedade. Em São Carlos, por exemplo, nosso grupo ajudou direta e indiretamente a formação de mais de 40 empresas que hoje empregam mais de 800 pessoas.CNPq - A Unesco proclamou o ano de 2015 como o "Ano Internacional da Luz", qual a importância desse tema para a sociedade e para o planeta?Bagnato - A Luz é a base da vida, é a base de muitas ciências e é atualmente a maior base de desenvolvimento. Veja a revolução das comunicações , por exemplo. A UNESCO foi muito feliz em escolher um tema deste para que todos possam refletir, investir e apreciar. Eu estive em Paris no lançamento, e foi inesquecível e bastante emocionante. Luz é tudo de bom...Temos que ensinar isto em todos os níveis de escolaridade. Ela age em todas as áreas.CNPq - Ainda sobre a Unesco, há um documento que diz que "Ao proclamar um Ano Internacional com foco na ciência óptica e em suas aplicações, as Nações Unidas reconhecem a importância da conscientização mundial sobre como as tecnologias baseadas na luz promovem o desenvolvimento sustentável e fornecem soluções para os desafios mundiais nas áreas de energia, educação, agricultura, comunicação e saúde". Como as pesquisas científicas e tecnológicas na área de optica e fotônica podem contribuir para o desenvolvimento sustentável e quais as principais aplicações nas áreas citadas, em especial educação e saúde?Bagnato - Nas áreas da saúde, as técnicas ópticas de diagnóstico e tratamento de doenças é o que temos de mais moderno. De fato, na Abertura da UNESCO, o programa brasileiro de Câncer de pele por terapia fotodinâmica foi mencionado pelo Dr. Brian Wilson do Canadá , como exemplo. Em tecnologia, não há nada que não use óptica e luz. Olhe ao seu redor... Na educação, temos que ensinar as pessoas a entenderem o mundo que nos rodeia. As diretrizes de educação diz que devemos ensinar ciências para que as pessoas entendam o mundo ao seu redor. Pois bem, todos devem entender o por que do azul do céu, as cores das plantas, por que somos o planeta azul, como enxergamos os objetos, como a luz vinda do Sol se transforma na energia preciosa que move o mundo? Você percebe que sem a luz, estaremos sempre ignorantes nas coisas mais corriqueiras...Coordenação de Comunicação - CNPqFoto: acervo USP
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Seg, 06 Jul 2015 11:50:00 -0300
Confira o Resultados do 2º concurso Superfícies em Imagens
O Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies (INCT/CNPq) divulgou o resultado do 2º prêmio "Superfícies em imagens". A premiação conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq/MCTI).
As imagens vencedoras foram selecionadas entre 67 inscrições enviadas por diversas instituições e empresas de 10 estados do Brasil (DF, ES, MG, PA, PE, PR, RN, RS, SC e SP). A iniciativa é voltada à divulgação da engenharia de superfícies por meio de um calendário com imagens relativas ao estudo e modificação dos materiais pesquisados.
As imagens são referentes à escala macro, micro ou nano, de superfícies de materiais de qualquer tipo, de fenômenos ocorridos nessas superfícies, das propriedades das superfícies ou de técnicas de modificação de superfícies.
As fotografias foram avaliadas pelo impacto visual, contribuição à divulgação de C&T e originalidade. A comissão julgadora do concurso destacou o alto nível das imagens inscritas nesta edição do prêmio.
Imagens vencedorasSaiba mais sobre os INCTs em http://inct.cnpq.br/
Coordenação de Comunicação do CNPq com informações do Instituto Nacional de Engenharia de Superfícies
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Sex, 03 Jul 2015 18:01:00 -0300
INCT Herbário Virtual disponibiliza dados sobre riqueza de plantas e fungos em coleções brasileiras
Rede dissemina mais de três milhões de registros de amostras depositadas em coleções biológicas brasileiras
Divulgamos com grande satisfação a nota Major increase in Brazilian plant and fungus data shared through GBIF (http://www.gbif.org/page/82168) publicada no portal do Global Biodiversity Information Facility. A nota destaca a contribuição do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) ¿ Herbário Virtual da Flora e dos Fungos na disseminação livre e aberta de mais de três milhões de registros de amostras depositadas em coleções biológicas brasileiras.
O fato merece ser comemorado, sobretudo, pelos colaboradores que fornecem dados e informações para divulgação no INCT-Herbário Virtual via speciesLink. Apoiado pelo CNPq e pela CAPES, o trabalho envolveu a articulação de equipes de curadores, pesquisadores, técnicos e bolsistas empenhados na melhoria da qualidade das coleções e da equipe técnica do CRIA no desenvolvimento, manutenção da plataforma speciesLink e suporte aos provedores de dados.
Além da plataforma do GBIF, os dados foram disponibilizados também no Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr), portal do MCTI. A divulgação mais ampla abre novas perspectivas para o compartilhamento e uso dos dados do INCT- Herbário Virtual bem como para a contínua evolução da qualidade dos dados de herbários distribuídos pelas 27 unidades da Federação. Destaca-se o papel da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) que provê a infraestrutura de rede e a hospedagem dos sistemas e aplicativos desenvolvidos pelo CRIA no Internet Data Center (IDC) da RNP, com o endosso do CNPq.
Seguindo os procedimentos do GBIF que exige o cadastro da instituição responsável, hoje existem mais de 100 conjuntos de dados (ver http://www.gbif.org/installation/b38ff2b7-c8af-454e-b5af-ee760f0d5bca/datasets) do INCT-Herbário Virtual no sistema. São mais de 3,2 milhões de registros já disponíveis online para busca e visualização (http://www.gbif.org). É importante avaliar o que esse número de registros representa para a rede global GBIF e para o SiBBr.
A rede GBIF engloba cerca de 543 milhões de registros de ocorrência de espécies. Desses, cerca de 145 milhões são de plantas e 10 milhões de fungos. São cerca de 58 milhões de espécimes; os demais dados são de observação, ou seja, sem material testemunho associado. A contribuição dos dados do INCT-Herbário Virtual é de pouco mais de 3 milhões, o que representa cerca de 5,5% dos dados de espécimes de plantas e fungos da rede global, um número bastante expressivo.
No SiBBr, o impacto dos dados dos acervos participantes do INCT-Herbário Virtual é ainda maior. Considerando dados de 29/06/2015, o total de registros de Plantas e Fungos no SiBBr era 4.356.648 e desses, 3.294.318 são registros disponíveis para o SiBBr no IPT/INCT-Herbário Virtual ou seja, os dados do IPT/INCT representam 75,6% do total de registros de Plantas e Fungos do SiBBr. Na realidade, esse percentual é de cerca de 95%, uma vez que os herbários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Jardim Botânico (RB) e Museu Nacional (R), além dos acervos de Glaziou e Saint-Hilaire repatriados do Museu Nacional de História Natural de Paris também estão associados ao INCT-Herbário Virtual.
Se considerarmos os dados disponibilizados pelo SiBBr, referentes a todos os grupos de organismos, incluindo os dados repatriados da rede GBIF, o total de registros chega a pouco mais de 5.9 milhões e assim os dados do IPT/INCT representam cerca de 56% desses registros, demonstrando o impacto positivo da adesão dos herbários para disponibilização de dados no INCT-Herbário Virtual e agora também no SiBB e GBIF.
É importante destacar ainda que os esforços de consolidação de redes colaborativas estão contribuindo para a definição do modelo conceitual da infraestrutura digital de dados e e-serviços para apoiar o desenvolvimento da e-ciência e inovação no Brasil. É necessário desenvolver mecanismos de apoio à sustentabilidade e perenidade de e-infraestruturas exitosas, para que as conquistas alcançadas sejam mantidas.
Com essa iniciativa, apoiada pelo CNPq/MCTI e CAPES/ME, o INCT-Herbário Virtual demonstra como o trabalho de uma rede que começou com 25 e hoje congrega 100 herbários do país e 13 do exterior (com repatriamento de dados de espécimens coletados em território brasileiro), pode render bons frutos, contribuindo de forma destacada para ampliação do conhecimento sobre as plantas e fungos do Brasil.
Saiba mais sobre os INCTs: http://inct.cnpq.br/sobre/
Fonte: INCT-Herbário Virtual da Flora e dos Fungos
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Sex, 03 Jul 2015 16:48:00 -0300
Alteração no cronograma de execução da Chamada 47/2014
A Chamada MCTI/CNPq/MS/SCTIE/Decit/Fundação Bill e Melinda Gates, N º 47/2014 teve seu cronograma alterado, a saber:
- Divulgação na página do CNPq na internet da relação de coordenadores de projetos convocados para reunião de ajustes dos projetos: 30/07/2015.
- Data provável da reunião de ajuste dos projetos: 12/08/2015.
- Data limite para envio da proposta final com os ajustes acordados: 26/08/2015.
- Divulgação no Diário Oficial da União e na página do CNPq na Internet do resultado final da seleção de propostas: A partir de 14/09/2015.
Coordenação de Comunicação do CNPq
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Qua, 24 Jun 2015 11:28:00 -0300
Herbário Virtual-Reflora comemora 1 milhão de imagens e nova parceria
O projeto Herbário Virtual-Reflora, iniciativa do CNPq coordenada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, chega a 1 milhão de imagens de amostras botânicas disponibilizadas online e celebra parceria com o British Council. JBRJ lança também seu Portal de Dados.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) tem uma tripla comemoração no dia 25 de junho. No momento em que alcança 1 milhão de imagens digitalizadas e disponibilizadas para o público – conquista pioneira por uma instituição científica no país – por meio do projeto Herbário Virtual-Reflora, celebra também um convênio entre o CNPq, o British Council e o Royal Botanic Gardens de Kew, Reino Unido, para garantir a continuidade do projeto na instituição de pesquisas londrina a partir de recursos do CNPq e do Newton Fund. O Jardim também lança o seu Portal de Dados, que dará acesso a milhares de dados das pesquisas científicas realizadas pelo JBRJ.O Herbário Virtual-Reflora também disponibiliza amostras, chamadas tecnicamente de exsicatas, que estão no acervo do próprio herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e de outros 17 herbários nacionais, com o apoio do Sistema de Informação da Biodiversidade Brasileira – SiBBr e do Inventário Florestal Nacional – IFN. A constituição desse enorme acervo digital facilita e agiliza o trabalho de pesquisa, uma vez que os botânicos não precisam mais se deslocar de cidade ou de país sempre que precisarem estudar uma amostra.Em convênio anterior, entre a Fapemig e a empresa Natura, mais de 110 mil imagens do herbário londrino já haviam sido repatriadas, fomentando 804 semanas de pesquisas em Kew com 86 pesquisadores brasileiros entre 2012 e 2014.O Newton Fund está investindo £676.094 libras esterlinas no projeto – o equivalente a aproximadamente R$ 3.220.000,00, o que permitirá a digitalização de 80 mil exsicatas de Kew, além de prover apoio técnico e científico a mais de 20 pesquisadores brasileiros apoiados pelo CNPq em visitas de estudo àquela instituição em 2015. O Newton Fund é uma iniciativa britânica que visa promover o desenvolvimento social e econômico dos países parceiros, por meio de pesquisa, ciência e tecnologia.Herbários nacionais e internacionais que participam do projeto Herbário Virtual-Reflora: Herbário Alexandre Leal Costa (ALCB), Herbário da Universidade Federal de Sergipe (ASE), Herbário da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (CEN), Herbário do Centro de Pesquisas do Cacau (CEPEC), Herbário Prisco Bezerra (EAC), Herbário da ESALQ (ESA), Herbário da Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR), Herbário Dr. Roberto Miguel Klein (FURB), Herbário Barbosa Rodrigues (HBR), Herbário do Depto. de Ciências Florestais da Universidade de Santa Maria (HDCF), Herbarium Uberlandense (HUFU), Herbário do Museu Botânico Municipal (MBM), Museu Paraense Emílio Goeldi (MG), Herbário Rondoniense (RON), Herbário da Univesidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Herbário da Universidade Federal do Paraná (UPCB), Herbário Central da Universidade Federal do Espírito Santo (VIES), Royal Botanic Gardens de Kew, Muséum National d’Histoire Naturelle de Paris, Missouri Botanical Gardens, New York Botanical Garden, Naturhistorisches Museum Wien e Naturhistoriska Riksmuseet.Convênio Reflora UKDia 25 de junho de 2015, às 9h.Salão do Herbário do Jardim Botânico do Rio de JaneiroRua Pacheco Leão, 915, Jardim Botânico.Informações para a imprensaAssessoria de Comunicação do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro(21) 3204-2498ascom@jbrj.gov.brSobre o Newton FundO Newton Fund é uma iniciativa do governo britânico de 375 milhões de libras esterlinas, destinado a promover o bem-estar social de seus países parceiros durante cinco anos, através de parcerias e colaborações em pesquisa e inovação. O Fundo é parte do compromisso oficial do Reino Unido de Apoio ao Desenvolvimento (ODA) para promover iniciativas para fortalecer o desenvolvimento social e econômico dos países emergentes. No Brasil, é estrategicamente coordenado pela Rede Britânica de Ciência e Inovação, baseada na Embaixada Britânica em Brasília e no Consulado-Geral do Reino Unido em São Paulo.Em seu segundo ano de atuação no Brasil,o Newton Fund já firmou parcerias com Confap, Fapesp, CNPq, Capes, Embrapa, Senai, Ministério do Meio Ambiente e UENP. A previsão é que o fundo invista no país cerca de £27 milhões (cerca de R$120 milhões) até 2017.Sobre Equipe do Fund Newton no Brasil e a Rede Britânica de Ciência e Inovação (SIN)A equipe do Fundo Newton no Brasil faz parte da Rede Britânica de Ciência e Inovação (SIN), e está baseada na Embaixada Britânica em Brasília e no Consulado Britânico em São Paulo. Financiado pelo Governo do Reino Unido, o SIN visa promover colaboração científica e tecnológica entre o Brasil e o Reino Unido. A equipe do Fundo Newton é parte do departamento do SIN no Brasil e desempenha um papel fundamental na governança do Fundo Newton, facilitando a interação entre parceiros britânicos e brasileiros, monitorando a implementação e garantindo as áreas prioritárias identificadas nas diversas atividades do fundo. Além disso, a equipe do Fundo possui um papel de representação das instituições implementadores britânicas facilitando a comunicação entre os parceiros dos dois países, além de capturar os resultados e impactos das atividades do Fundo Newton na relação bilateral entre o Brasil e o Reino Unido.Sobre o British CouncilO British Council é a organização internacional do Reino Unido para oportunidades educacionais e relações culturais. Seu trabalho busca estabelecer a troca de experiências e criar laços através do intercâmbio de conhecimento e de ideias entre pessoas ao redor do mundo. Atua em cinco áreas: Educação, Língua Inglesa, Artes, Esportes e Exames. A organização está presente em mais de 100 países, com parceiros como os governos em diversas instâncias, organizações não governamentais e iniciativa privada. No Brasil, tem escritórios em Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. Para mais informações, visite o site www.britishcouncil.org.br.Sobre o Royal Botanic Gardens, KewO Royal Botanic Gardens, Kew é uma organização científica internacionalmente respeitada por suas notáveis coleções, bem como por sua expertise científica em diversidade de plantas, conservação e desenvolvimento sustentável no Reino Unido e no mundo todo. A recém-lançada estratégia científica da instituição está disponível para leitura em http://bit.ly/18h7szA.Os 132 hectares de jardins paisagisticos de Kew e sua propriedade rural, Wakehurst, atraem mais de 1,5 milhões de visitas por ano. Wakehurst é a sede do Millennium Seend Bank de Kew, o maior banco de sementes de plantas selvagens no mundo.Sobre o Jardim Botânico do Rio de JaneiroO Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, é um centro de pesquisa nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Com 140 hectares, também oferece à sociedade atividades culturais, de educação ambiental, de responsabilidade socioambiental e de lazer. Atualmente, o Herbário do JBRJ conta com 600.000 exsicatas de todos os grupos vegetais e fungos, sendo que cerca de 20 mil novas amostras são incorporadas anualmente. Destaca-se ainda a coleção de typus nomenclaturais, com cerca de 7.500 amostras. Toda esta coleção pode ser consultada on line por meio dos sistemas Jabot: http://bit.ly/1dKFvlN e Herbário Virtual-Reflora: http://bit.ly/1eo2nZq
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Seg, 22 Jun 2015 10:27:00 -0300
Censo 2014 está disponível para consulta
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) conclui e divulga o 10º Censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, um importante inventário dos grupos de pesquisa científica e tecnológica em atividade no País.
Uma base de dados capaz de descrever os limites e o perfil geral da atividade científico-tecnológica no Brasil, o Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP) apresenta uma série de informações quantitativas em relação aos recursos humanos constituintes dos grupos (pesquisadores, estudantes e técnicos), linhas de pesquisa em andamento, áreas do conhecimento, setores de aplicação envolvidos, produção científica, tecnológica e artística e parcerias estabelecidas entre os grupos e as instituições, sobretudo com as empresas do setor produtivo.
Para isso, são realizados, desde 1993, Censos periódicos envolvendo as mais diversas instituições, tais como universidades, instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação stricto sensu, institutos de pesquisa científica e institutos tecnológicos.
Em 2015, o CNPq finalizou a décima edição do Censo, com 35.424 grupos, localizados em 492 instituições, totalizando 180.262 pesquisadores e aproximadamente 307 mil estudantes de graduação e pós-graduação. Do total de pesquisadores, 116.427 são doutores, o que equivale a 65% dos pesquisadores.
Principais Mudanças
A nova versão do DGP, implementada no ano de 2013, passa a adotar a tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, tanto para classificar o setor de aplicação das linhas de pesquisa dos grupos como para os setores de atividade econômica das "Instituições parceiras", nova nomenclatura do módulo "Empresas" das versões anteriores.
O novo formulário de cadastro dos grupos inclui outros campos de informações sobre colaboradores estrangeiros e participação dos grupos em redes de pesquisa. Além disso, passa a guardar o histórico de pesquisadores e estudantes que participaram dos grupos (egressos) e só permite o cadastro de técnicos que possuam Curriculo Lattes.
Foi criada também uma nova ferramenta de consulta, os Painéis de Grupos de Pesquisa, no qual os dados podem ser visualizados em gráficos. Há ainda, consultas aos sete últimos Censos realizados, a partir do módulo de Súmula Estatística, e o módulo de Séries Históricas, contendo tabelas selecionadas, com informações que sintetizam a evolução temporal e agregada do perfil dos grupos, de 1993 a 2014.
Cabe enfatizar a importância do DGP como um eficiente instrumento para o intercâmbio e a troca de informações, apontando, com precisão e rapidez, quem é quem, onde se encontra, o que está fazendo e o que produziu recentemente, e como uma poderosa ferramenta para o planejamento e a gestão das atividades de C,T&I, As bases de dados resultantes dos Censos permitem ainda a preservação da memória da atividade de pesquisa no Brasil.
Veja todas as informações do Censo 2014, incluindo os principais resultados, no Portal do DGP
Coordenação de Comunicação Social