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Sex, 04 Dez 2020 12:05:00 -0300
Prêmio Mercosul: conheça os vencedores
Em 24 de novembro de 2020, foi realizada por videoconferência a última reunião da comissão julgadora do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, que indicou os vencedores da edição 2020. O Prêmio, organizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é uma inciativa da Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT) e dos organismos de ciência e tecnologia dos países membros e associados do bloco: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai.
O Prêmio é dividido em cinco categorias: Iniciação Científica, Estudante Universitário, Jovem Pesquisador, Pesquisador Sênior, e Integração. O tema escolhido para todas as categorias foi "Inteligência Artificial", em que poderiam ser abordadas, direta ou indiretamente, as seguintes linhas: inteligência artificial e internet das coisas; inteligência artificial e ambiente rural; inteligência artificial e saúde; inteligência artificial e cidades; inteligência artificial e indústria; e ética e inteligência artificial.
Na categoria Iniciação Científica, o vencedor é Thiago Kasper de Souza, com menção honrosa para Gabriela Ferreira de Mesquita. Na categoria Estudante Universitário foi indicado João Antônio Lorençone e como menção honrosa David Robledo Di Martini. Na Categoria Jovem Pesquisador, o contemplado foi Enzo Ferrante, com menção honrosa para Lucas Prado Osco. Na Categoria Pesquisador Sênior foi indicada como vencedora Letícia de Oliveira e menção honrosa para Paula Cristina dos Santos. Na categoria Integração a vencedora é Camila Niño Sandoval, com menção honrosa para Lubienska Cristina Lucas Jaquiê Ribeiro.
O Prêmio
O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia tem como objetivo reconhecer e premiar os melhores trabalhos de estudantes, jovens pesquisadores e equipes de pesquisa que representem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico dos países membros e associados; incentivar a realização de pesquisa científica e tecnológica, e a inovação no bloco, e contribuir para o processo de integração regional entre os países membros e associados, mediante incremento na difusão das realizações e dos avanços no campo do desenvolvimento científico e tecnológico do Mercosul.
Mais informações sobre o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia - edição 2020, poderão ser obtidas nos sites: www.premiomercosul.cnpq.br e www.recyt.mercosur.int, e por e-mail: premios@cnpq.br.
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Qui, 03 Dez 2020 12:11:00 -0300
Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica: vencedores
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou nesta quinta, 3, durante a 72ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), o resultado do 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica - Edição 2019. Os agraciados com o Prêmio na categoria Iniciação Científica são Bruno Pestana Rosa, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; Lívia Maria de Oliveira e Souza, na área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes e Julya Emmanuela de Andrade Vieira, na área de Ciências da Vida. Os ganhadores na categoria Iniciação Tecnológica, por sua vez, foram Felipe André Zeiser, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; Bheatriz Silvano Graciano, na área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes e Nicolly Espindola Gelsleichter, na área de Ciências da Vida. Na categoria Mérito Institucional, a instituição vencedora foi Universidade Federal de Viçosa (UFV).
A divulgação do resultado foi realizada em cerimônia virtual, na qual estavam presentes o Presidente do CNPq, Prof. Evaldo Vilela; a Diretora de Cooperação Institucional do CNPq, Profª Maria Zaira Turchi; o presidente da SBPC, Prof. Ildeu de Castro Moreira; além dos premiados. A UFV, instituição premiada na categoria do Mérito Institucional, foi representada por seu Reitor, Prof. Demetrius David da Silva.
Agraciados do 17º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do CNPq foram conhecidos em evento virtual durante a Reunião Anual da SBPC.
Durante a cerimônia, o Prof. Evaldo Vilela exaltou a importância da iniciação científica para o país e lembrou que a modalidade existe desde a criação do CNPq. Segundo ele, atualmente, o CNPq investe R$ 135 milhões em cerca de 35 mil bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica concedidas. A Profª Zaira Turchi, ressaltou o impacto do programa de iniciação científica na formação de cientistas e pesquisadores brasileiros e atentou para a grande capilaridade do programa, que alcança universidades federais, particulares e outras instituições de pesquisa em todo o país. Segundo a Diretora, o prêmio abre oportunidades para ex-bolsistas e também tem impacto na sociedade. Opinião compartilhada pelo Reitor da UFV, Prof. Demétrius, que afirmou que o programa estimula os bolsistas a refletirem sobre problemas enfrentados pela sociedade e, a partir de suas respectivas pesquisas, interferirem de forma ativa na melhora da qualidade de vida da população.
"Sem ciência não há desenvolvimento", completa o Reitor, para quem a iniciação científica é fundamental para despertar o interesse dos jovens na ciência. Ele afirma que os estudantes que passaram pela iniciação científica têm melhor desempenho nos processos seletivos para a pós-graduação e demonstram melhor desempenho quando ingressam nesses cursos. O Presidente da SBPC, Prof. Ildeu de Castro Moreira, citou, a esse respeito, observação de que indicadores já mostraram a relevância do programa de iniciação científica para a ciência brasileira. "Iniciação Científica é um programa prioritário", afirma. "É muito importante que todos nós estejamos juntos na valorização do CNPq", completa ele, ao comentar a importância do programa. O Professor Ildeu também salientou, na cerimônia, a relevância das meninas na ciência. Entre os seis bolsistas premiados, quatro são mulheres.
Os bolsistas agraciados receberão, cada um, quantia em dinheiro no valor bruto de R$ 7 mil e bolsa de Mestrado ou de Doutorado no País, a ser implementada no período de 24 meses, contados a partir da data da entrega do Prêmio. A premiação da categoria Mérito Institucional inclui troféu e 10 bolsas adicionais de PIBIC e/ou PIBITI na cota da instituição.
Importância da bolsa
Para os agraciados na 17ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, ganhar o prêmio significa não só o reconhecimento pessoal pelo trabalho que desenvolveram, mas a recompensa dos esforços de várias pessoas que, de forma direta ou indireta, contribuíram para a pesquisa. Além de agradecer aos orientadores, colegas, família e pesquisadores que tiveram a oportunidade de conhecer ao longo do desenvolvimento do trabalho, todos os agraciados desta edição do Prêmio lembraram a importância da geração de conhecimento estimulada pelas bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica e como as pesquisas sustentadas por essas bolsas podem complementar ou dar origem a outros trabalhos, conforme resume Bheatriz Silvano Graciano. ¿Gosto de pensar que esse prêmio não é singular, ele é símbolo de múltiplas pessoas envolvidas no processo de construção desse projeto de pesquisa, é a confirmação da importância de se propor novas linhas de pensamentos para problemas complexos como a sustentabilidade e é o reconhecimento da universidade pública como palco de desenvolvimento de ciência e de como ela traz possibilidade de novos desdobramentos na vida dos estudantes¿, afirma.
Segundo Felipe André Zeiser, a premiação é um estímulo à ciência brasileira, valorizando trabalhos de bolsistas que são o futuro da pesquisa. "O prêmio, para mim, é uma demonstração que minha pesquisa e trabalho está no caminho certo e que um dia ela possa ser útil de alguma forma para a sociedade¿, afirma Felipe. Para ele, a bolsa de IT para a pesquisa ofereceu muito mais oportunidades. "Acho que o networking que você consegue fazer quando se está inserido em uma bolsa de pesquisa contribui muito para o desenvolvimento pessoal. Você consegue evoluir em diversos aspectos que vão além do campo da sua pesquisa, por exemplo, conhecendo áreas além das abrangidas pelo seu curso de graduação, melhoramento da oratória e desenvolvimento de um pensar mais crítico, buscando o porquê das coisas", afirma Felipe. Ele ressalta que o fato de ter sido bolsista de IT foi fundamental para seu ingresso na pós-graduação.
O sentimento de Felipe é compartilhado pelos outros agraciados que, da mesma forma, salientaram outros benefícios ganhos com a pesquisa desenvolvida, como amadurecimento pessoal, aprendizado em trabalhar em equipe e contatos realizados durante pesquisa de campo. Todos afirmam querer continuar sua vida acadêmica na pós-graduação e lembram o papel do CNPq nesse processo. "O CNPq desempenha um papel vital na expansão e consolidação da ciência brasileira através de investimentos como esse prêmio, em trabalhos tanto de pesquisadores/as experientes quanto daqueles/as que estão em começo de carreira", reflete Lívia Maria de Oliveira e Souza.
Bruno Pestana Rosa, por sua vez afirma que a bolsa constitui uma oportunidade ímpar para que os estudantes desenvolvam pesquisas que impactem a vida das pessoas, retornando à sociedade tudo o que receberam. "O CNPq desempenha um papel essencial no desenvolvimento da ciência brasileira e no despertar de jovens talentos. A bolsa de iniciação científica é um incentivo para que os mais jovens integrem o mundo acadêmico se tornando jovens pesquisadores e nos estimula a dar o melhor de nós em nossas pesquisas", diz Bruno. Nicolly Espindola Gelsleichter faz coro com Bruno e com os outros premiados. "Acredito que temos muito potencial humano no Brasil e precisamos explorá-los e estimular o desenvolvimento de tecnologia nacional", salienta.
Alguns dos agraciados não se limitaram apenas a comentar os ganhos acadêmicos, pessoais e profissionais que receberam com as bolsas, mas mostraram também a face social e humana que se encontra implícita nas bolsas de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica. De acordo com Julya Emmanuela de Andrade Vieira, o repasse mensal da bolsa foi de grande ajuda, inclusive para demonstrar que os pesquisadores não estavam desemparados. "Sem essa bolsa, em muitas situações, eu passaria um sufoco. Agradeço muito por tê-la¿, afirma ela. Bheatriz Graciano diz que é um privilégio ser contemplada com bolsa de estudo, para investir tempo integral na pesquisa. Além disso, a bolsa em muitos momentos auxiliou na minha permanência na universidade, e ampliou minha compreensão de como é trabalhar de fato com pesquisa", frisa.
O Prêmio
O Prêmio Destaque na Iniciação Científica foi instituído pelo CNPq em 2003 e é concedido de forma anual, com parceria da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). O objetivo é premiar bolsistas do CNPq de Iniciação Científica e de Iniciação Tecnológica que se destacaram durante o ano anterior, sob os aspectos de relevância e de qualidade do seu relatório final. Para cada uma dessas categorias são selecionados até três bolsistas, um para cada grande área do conhecimento (Ciências da Vida, Ciências Exatas, da Terra e Engenharias e Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes). Os relatórios dos bolsistas são encaminhados ao CNPq pelas coordenações do PIBIC e/ou PIBITI de cada instituição de ensino. Na categoria Mérito Institucional são premiadas instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que contribuíram de forma relevante para o alcance dos objetivos do programa. À instituição premiada são concedidas como premiação de 5 a 20 bolsas adicionais de PIBIC e/ou PIBIT, a depender do número de bolsas dessa instituição concedidas por meio de chamadas do CNPq.
Assista ao vídeo da cerimônia em https://www.youtube.com/watch?v=Rmie_G2rCWg&feature=youtu.be
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Seg, 16 Nov 2020 09:42:00 -0300
Médica veterinária vence o Famelab Brasil 2020
No dia 15 de novembro foi divulgado o resultado final do Famelab Brasil 2020. A grande campeã foi a carioca a Gabriela Ramos Leal . Formada em Medicina Veterinária pela Universidade Unigranrio e doutora em Clínica e Reprodução Animal pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com período sanduíche na University of Adelaide, na Austrália, a jovem de 34 anos é moradora da capital do Rio de Janeiro. Atualmente é revisora de periódicos científicos internacionais, médica veterinária do Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman e docente de Embriologia na Universidade Castelo Branco (UCB).
Gabriela representa o Brasil, nesta segunda, 16, no FameLab International.
Gabriela representa o Brasil, nesta segunda, 16, no FameLab International, com anúncio dos finalistas transmitido ao vivo no YouTube do FameLab: https://www.youtube.com/user/famelab
Dos 118 inscritos nesta 4ª edição, 30 foram selecionados para a semifinal, sendo três bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e receberam um treinamento em comunicação científica ministrado pelo Prof. Ronaldo Christofoletti (Unifesp) e a treinadora britânica Wendy Sadler, antes de se apresentarem diante de um comitê avaliador e convidados. Na seqüência, 10 participantes foram escolhidos para disputar a final.
O Famelab
Lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e é realizado em 32 países pelo British Council. É considerada, hoje, uma das maiores competição de comunicação científica do mundo.
No Brasil, a iniciativa está em sua quarta edição e conta com a parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações por meio do CNPq, do Conselho Nacional das Fundações de Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A final foi transmitida neste domingo, 15 pela TV Cultura, disponível no Youtube do canal: https://youtu.be/PK_LQtnebYo
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Qua, 16 Set 2020 18:30:00 -0300
Prêmio Almirante Álvaro Alberto: cerimônia virtual
A vencedora deste ano é a pesquisadora Helena Nader. Serão entregues, também, os Títulos de Pesquisador Emérito do CNPq e a Menção Especial de Agradecimentos. O evento acontece durante a posse dos novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Na próxima quarta-feira, 23 de setembro, ocorrerá a cerimônia virtual de entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia 2020, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações, a Marinha do Brasil e a Fundação Conrado Wessel. O evento começa às 18 horas, com transmissão pelos canais no YouTube do CNPq, do MCTI, da Marinha do Brasil e da Academia Brasileira de Ciências.
Na ocasião, serão entregues, ainda, os Títulos de Pesquisador Emérito do CNPq e a Menção Especial de Agradecimentos. O evento acontece durante a posse dos novos membros da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Nesta edição do Prêmio, dedicada à área de Ciências da Vida, será contemplada a cientista brasileira Helena Bonciani Nader, cujos trabalhos sobre glicobiologia constituem referência internacional. A Dra. Nader é professora da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) desde 1989, foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e, em 2019, foi eleita vice-presidente da ABC.
Instituído em 1981, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto constitui um reconhecimento e um estímulo a pesquisadores e cientistas brasileiros que prestam contribuição relevante à ciência e à tecnologia no Brasil e que tenham se destacado pela realização de obra científica ou tecnológica de reconhecido valor para a respectiva área de conhecimento. O prêmio é individual e concedido de forma anual, em sistema de rodízio a uma das três grandes áreas do conhecimento (Ciências da Vida; Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes; Ciências Exatas, da Terra e Engenharias). O cientista premiado recebe diploma, medalha e premiação em dinheiro, no valor de R$ 200 mil, concedida pela Fundação Conrado Wessel, além de uma viagem em um Navio de Assistência Hospitalar na Amazônia ou uma viagem à Antártica, a critério do agraciado. A viagem é oferecida pela Marinha do Brasil.
O título de Pesquisador Emérito, por sua vez, é outorgado pelo CNPq aos pesquisadores brasileiros ou estrangeiros radicados no Brasil há pelo menos dez anos, pelo conjunto das respectivas obras científico-tecnológicas e pelo renome desses pesquisadores junto à comunidade científica. A premiação consiste, além do título e de diploma, em passagem aérea e até 6 (seis) diárias para participação em congresso científico, no país ou no exterior. O outro prêmio a ser concedido durante a cerimônia, a Menção Especial de Agradecimento, é concedida de forma anual a pessoas físicas ou jurídicas, em reconhecimento aos serviços significativos prestados para o desenvolvimento e a divulgação do CNPq no ano anterior à entrega do título. Os contemplados com o prêmio recebem do CNPq um diploma. Veja aqui os homenageados.
Participarão do evento o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes; o presidente do CNPq, Evaldo Vilela; o comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Ilques Barbosa Júnior, representando o Ministro de Estado da Defesa; o presidente da ABC, Luiz Davidovich; e o presidente da Diretoria Executiva da Fundação Conrado Wessel, Helio Levisky.
SERVIÇO
Cerimônia de Entrega do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, dos Títulos de Pesquisador Emérito e da Menção Especial de Agradecimentos do CNPq
Dia: 23 de setembro de 2020
Horário: 18h
Link direto para transmissão ao vivo: https://youtu.be/n3pmilWVIkg
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Qua, 01 Jul 2020 16:26:00 -0300
Inscrições abertas para o Prêmio Mercosul
Tema escolhido para a edição deste ano é 'Inteligência Artificial'. Interessados têm até o dia 11 de setembro para se inscrever em uma das cinco categorias.
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia de 2020, destinado a estudantes e pesquisadores da área de CT&I. O tema escolhido para a edição do prêmio deste ano é "Inteligência Artificial", pela abrangência do tema e o que ele representa para o desenvolvimento tecnológico dos países membros.
A inteligência artificial nos permite reproduzir as faculdades humanas como a criatividade, auto aperfeiçoamento e uso da linguagem. Segundo o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, "a inteligência artificial nos permite processar grandes volumes de informação e solucionar problemas complexos e específicos, nas áreas da saúde, agropecuária, meio ambiente, internet das coisas, indústria, cidades e outros, trazendo benefícios para a sociedade de uma forma sem precedentes".
A partir do tema "Inteligência Artificial", os trabalhos devem abordar uma das seguintes linhas de pesquisa: 1. Inteligência Artificial e Internet das Coisas; 2. Inteligência Artificial e Ambiente Rural; 3. Inteligência Artificial e Saúde; 4. Inteligência Artificial e Cidades; 5. Inteligência Artificial e Indústria; 6. Ética e Inteligência Artificial.
"É muito importante valorizar o trabalho daqueles que, por meio da pesquisa, estão promovendo nosso desenvolvimento científico, tecnológico, econômico e social", avalia o secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo Cesar Alvim, acrescentando que o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia "cumpre este objetivo, reconhecendo a contribuição da C&T para a melhoria da qualidade de vida da população".
Os interessados têm até o dia 11 de setembro para se inscrever em uma das seguintes categorias: Iniciação Científica, para jovens do Ensino Médio e Técnico; Estudante Universitário, para estudantes de graduações e de pesquisa; Jovem Pesquisador, categoria que abarca graduados, estudantes de mestrado, mestres, estudantes de doutorado e doutores que tenham no máximo 35 anos de idade; e Pesquisador Sênior, para os que possuem 36 anos ou mais, podendo ser concorrida individualmente ou em equipe. Há também a categoria Integração, modalidade exclusiva para equipes, que devem ter minimamente dois integrantes de países diferentes do Mercosul.
O valor total das premiações é de R$ 105 mil. Além disso, a comissão julgadora também poderá conferir uma menção honrosa em cada categoria.
O Prêmio
Instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT), busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem potencial contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Além disso, contribui para o processo de integração dos países do bloco, por meio do estímulo à difusão das realizações e dos avanços científicos e tecnológicos.
Na edição passada, foram submetidos 175 trabalhos representando nove países do bloco, e foram premiados pesquisadores do Brasil, da Argentina e do Uruguai. Desde seu lançamento em 1997, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia já recebeu mais de 2,4 mil trabalhos com 297 agraciados entre pesquisadores e equipes.
A iniciativa é patrocinada pelo MCTI do Brasil e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/Brasil), Ministério de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia da Argentina, Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai e Ministério de Educação e Cultura do Uruguai.
Para mais informações e inscrições, acesse www.premiomercosul.cnpq.br
Fonte: MCTIC
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Sex, 26 Jun 2020 11:53:00 -0300
Conheça o vencedor da 40ª edição do PJR
Com 35 anos de jornalismo científico, Carlos Henrique Fioravanti foi escolhido o vencedor da 40ª edição do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O jornalista escreve sobre ciência, ambiente e tecnologia desde 1985 e produziu mais de mil matérias jornalísticas para jornais - Diário Comércio & Indústria, O Estado de S. Paulo, Gazeta Mercantil e Valor Econômico - e revistas nacionais - Química e Derivados, IstoÉ, Revista Brasileira de Tecnologia, Globo Ciência, Ciência Hoje, Nova Escola, Pesquisa Fapesp - e internacionais - Nature Medicine e Lancet. Há 21 anos, Fioravanti é editor da Revista Pesquisa Fapesp.
Segundo a Comissão Julgadora, o jornalista foi escolhido não só pela qualidade e relevância dos trabalhos, mas, também, pela "contribuição ao fortalecimento da área de jornalismo científico no Brasil, a qualidade criativa e literárias das narrativas jornalísticas experimentadas em seu percurso, a visão crítica e analítica das Políticas Públicas de CT&I e em reconhecimento à sua contribuição em prol da divulgação e popularização da ciência, tecnologia e inovação."
Fioravanti ressalta a importância do prêmio e afirma estar honrado com a escolha. "O Prêmio José Reis é o mais alto reconhecimento que um profissional da área de ciência e tecnologia poderia receber. É especialmente importante neste momento, quando a ciência e o jornalismo precisam ser valorizados", apontou.
Trajetória
Fioravanti fez a graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade de São Paulo (1983), especialização pelo Reuters Institute for the Study of Journalism da Universidade de Oxford, Inglaterra (2007) e doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2010). Realizou projetos de pesquisa sobre mídia e mudanças climáticas no Brasil e na Inglaterra (2006-2007) e sobre desenvolvimento de fármacos no Brasil, na Inglaterra e nos Estados Unidos (2007-2010). Publicou cinco artigos acadêmicos originais sobre Jornalismo Científico: em 2010, 2013, 2014, 2016 e 2018.
Fioravanti é, ainda, autor de três livros: A Molécula Mágica -- A Luta de Cientistas Brasileiros por um Medicamento contra o Câncer (2016), O Combate à Febre Amarela no Estado de São Paulo -- História, Desafios e Inovações (2018) e A Guerra contra o Câncer no Brasil -- Médicos e Cientistas em Busca de Novos Tratamentos (2019).
Ele recebeu cinco vezes o Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica (2003, 2004-coautor, 2006, 2008 e 2014), o Stop TB Partnership Award for Excellence in Reporting on Tuberculosis (2009), o Prêmio de Jornalismo Medtronic 2014, o I Premio de Periodismo Científico del Mercosul (2018) e o Prêmio Jornalista Tropical (2018).
O Prêmio
O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é concedido pelo CNPq desde 1978, destinado às iniciativas que contribuam para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público. É uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis. É atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
O vencedor ganha R$ 20 mil em dinheiro e diploma. O Prêmio é tradicionalmente entregue durante a abertura da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que seria neste mês de julho. Devido à pandemia da Covid-19, a reunião foi adiada e não há, ainda, uma nova data confirmada.
A Comissão Julgadora desta edição, que analisou as 25 inscrições, foi presidida por Maria Ataíde Malcher da Universidade Federal do Pará (UFPA) e composta por Alex Sandro Gomes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ig Ibert Bittencourt Santana Pinto da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Mariluce de Souza Moura da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Germana Fernandes Barata da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Luisa Medeiros Massarani da Fundação Oswaldo Cruz.
Para saber mais acesse www.premiojosereis.cnpq.br
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Qua, 22 Abr 2020 11:29:00 -0300
Prorrogadas as inscrições para o Prêmio José Reis
As inscrições para o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica foram prorrogadas até o dia 22 de maio de 2020. A edição deste ano do Prêmio, concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), contempla a categoria "Jornalista em Ciência e Tecnologia". Podem concorrer jornalistas profissionais que atuem na difusão da Ciência, da Tecnologia e da Inovação nos meios de comunicação de massa.
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente desde 1978. Para participar, o candidato deve encaminhar, pelo correio, a ficha de inscrição preenchida, disponível no site do Prêmio (http://premios.cnpq.br/web/pjr), currículo atualizado em 2020 na Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br), justificativa que evidencie significativa contribuição à divulgação e popularização científica, tecnológica, inovação e seus avanços; e trabalhos que comprovem sua atuação.
O vencedor ganha R$ 20 mil em dinheiro e diploma, além da participação na Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), quando, tradicionalmente, é feita a cerimônia de premiação. Com a pandemia do coronavírus, a reunião deste ano foi adiada. Assim, informações sobre a premiação serão dadas posteriormente, quando novas datas forem definidas.
Informações completas, no regulamento do prêmio.
O Prêmio
O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é individual e é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
A sua criação, em 1978, representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis. Ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em São Paulo, no dia 16 de maio de 2002, aos 94 anos de idade.
A diversidade dos vencedores - entre os quais veículos de comunicação, instituições de pesquisa, equipes de programas de televisão, além de pesquisadores e seus trabalhos individuais - comprova a importância do Prêmio José Reis ao motivar a criação dos mais diferentes mecanismos de divulgação científica e tecnológica.
Para saber mais acesse www.premiojosereis.cnpq.br ou envie uma mensagem para pjr@cnpq.br
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Ter, 24 Mar 2020 10:59:00 -0300
Helena Nader vence Prêmio Almirante Álvaro Alberto
A Professora Helena Bonciani Nader é a vencedora do Prêmio Almirante Álvaro Alberto de 2020. Concedido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, o Prêmio é considerado o maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria Ciências da Vida.
A trajetória de Helena Nader é amplamente conhecida no cenário de educação e ciência no Brasil. Bacharel em Ciências Biomédicas pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), possui licenciatura em Biologia na Universidade de São Paulo (USP), doutorado em Biologia molecular na Unifesp e pós-doutorado na University of Southern California. É Professora Titular na Unifesp desde 1989 e membro titular da Academia de Ciências de São Paulo (Aciesp) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Seus trabalhos na área de glicobiologia são referência internacional, o que rendeu a ela dezenas de prêmios importantes.
Em 2002, foi agraciada com o título de Comendador e, em 2008, promovida a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. Além da brilhante trajetória científica, Nader também é uma ferrenha defensora da ciência e da educação brasileira. Sua atuação incessante foi marcada nos últimos anos por sua participação na Diretoria da SBPC - ela foi a terceira mulher a presidir a SBPC na história da entidade. Em 2019, foi eleita vice-presidente da ABC.
Outras homenagens
Foram anunciados, também, os contemplados com os títulos de Pesquisador Emérito e as Menções Especiais de Agradecimentos.
O título Pesquisador Emérito é concedido pelo CNPq ao pesquisador brasileiro ou estrangeiro, radicado no Brasil há pelo menos 10 anos, pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica.
Já a Menção Especial de Agradecimentos é concedida a pessoas físicas ou jurídicas em reconhecimento aos significativos serviços prestados ao crescimento, desenvolvimento, aprimoramento e divulgação do CNPq no ano anterior à entrega do título.
A cerimônia de entrega dos Prêmios, que tradicionalmente ocorre em conjunto com a Aula Magna e posse de novos membros da ABC, aconteceria em Maio mas, em decorrência das medidas restritivas de enfrentamento ao coronavírus, foi adiada para Outubro.
Conheça os contemplados deste ano:
Pesquisadores Eméritos
Carlos Alberto Vogt: poeta e linguista, é graduado em teoria da literatura e literatura comparada pela Universidade de São Paulo (USP), mestre em linguística geral e estilística do francês, pela Universidade de Besançon, na França, e doutor em ciência pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Carlos Henrique de Brito Cruz: Engenheiro de Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Mestre e Doutor em Ciências pelo Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp. É professor titular no Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, onde leciona desde 1982.
Celso Edmundo Bochetti Foelkel: Formado Engenheiro Agrônomo (especialização em florestas) pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (1970). Na State University of New York obteve o Mestrado em Ciências e Tecnologia de Celulose e Papel (1974). Em 1997, recebeu o grau de "Doutor Honoris Causa", pela Universidade Federal de Santa Maria.
Hernan Chaimovich: Brasileiro, nascido em Santiago de Chile. Bioquímico e Doutor Honoris Causa da Universidad de Chile. Professor Titular Emérito do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQUSP). Foi presidente do CNPq de 2015 a 2016.
Frederico Guilherme Graeff: Médico pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP (FMRP), 1963; Doutor em Farmacologia na FMRP, 1966; Pós-doutorado no Department of Pharmacology, Harvard Medical School, 1968; Professor Titular da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto USP (FFCLRP), 1986.
Isaias de Carvalho Macedo: Engenheiro Mecânico (1967) e mestrado (1969) pelo ITA; doutorado pela University of Michigan (Mech. Eng., Thermal Sciences) em 1971. Foi professor em Engenharia Mecânica (ITA e UNICAMP, 1972 ¿ 1983), em energia.
Jacob Palis Jr.: Graduou-se em Engenharia pela então Universidade do Brasil, a atual UFRJ. Em 1964, iniciou seu doutorado na Universidade da California em Berkeley, sob a supervisão de Steve Smale. É membro de 16 Academias de Ciência ao redor do mundo, inclusive a brasileira, da qual esteve à frente da Presidência por 9 anos. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 1990.
Jaime A. Rabi: Bioquímico pela Universidad de Chile, é Ph.D. em Química Orgânica pela Washington University, USA, e Pós-doutorado no Sloan-Kettering Institute for Cancer Research, USA. Professor (1973-1993) e diretor (1989-1993) do Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NPPN/UFRJ). Pesquisador I-A do CNPq, 1976-1989.é Presidente e Diretor da empresa Microbiológica desde 1994.
Luiz Bevilacqua: Engenheiro Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é Professor Emérito do Instituto Alberto Coimbra, COPPE-UFRJ. Tem Pós-graduação em TH Stuttgart, 1961; Livre Docente pela UFRJ, 1966 e PhD Stanford University, 1971. Diretor da COPPE-UFRJ, ocupou cargos de direção no MCT, AEB, CNPq e CAPES e foi Reitor da Universidade Federal do ABC. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 1995.
Marisa Philbert Lajolo: Marisa Lajolo é pesquisadora, professora universitária e autora de literatura juvenil. Foi Professora Titular na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e, hoje, é professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente coordena a publicação das obras de Monteiro Lobato pela Companhia das Letras, casa pela qual, em parceira com Lili Schwarcz, publicou a biografia Reinações de Monteiro Lobato.
Menção Especial de Agradecimentos
Fiocruz: Vinculada ao Ministério da Saúde, a Fiocruz tem como objetivos produzir, disseminar e compartilhar conhecimentos e tecnologias voltados para o fortalecimento e consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Criada em 1900, a Fiocruz possui instalações em 10 estados brasileiros e no Distrito Federal, com sua sede em Manguinhos, no Rio de Janeiro, e é composta por 16 institutos científicos e tecnológicos, além de escritórios oficiais e uma representação em Moçambique.
Ildeu de Castro Moreira: Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso Ciência (SBPC) desde julho de 2017, o físico Ildeu de Castro Moreira é professor do Instituto de Física e do programa de pós-graduação em História das Ciências da UFRJ. Foi membro do Comitê Temático (2005-2007) e do Comitê Assessor de Divulgação Científica do CNPq (2008-2012).
Instituto Serrapilheira: Criado em 2017, o Instituto Serrapilheira é a primeira instituição privada, sem fins lucrativos, de fomento à ciência no Brasil. Foi fundado para valorizar o conhecimento científico e aumentar sua visibilidade, contribuindo para a construção de uma cultura de ciência no país. O instituto atua em duas frentes: Ciência e Divulgação Científica.
Senador Izalci Lucas: Atualmente, é o presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, cujo objetivo é estimular ações governamentais para o desenvolvimento dessas áreas. Como Deputado, foi relator da Emenda Constitucional 85, também chamada de PEC da Inovação e presidiu a Comissão que aprovou o Marco Regulatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (Lei 13.243/16). Foi Secretário de Ciência e Tecnologia do DF.
Luiz Davidovich: Doutorou-se na Universidade de Rochester, EUA, em 1975. É Professor Titular do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisas em ótica quântica e informação quântica. É Presidente da Academia Brasileira de Ciências, no segundo mandato (2019-2022), e Secretário-Geral da Academia Mundial de Ciências (TWAS), até 2022. É membro da National Academy of Sciences (EUA), desde 2006. Foi vencedor do Prêmio Almirante Álvaro Alberto em 2009.
Pedro Wongtschowski: Engenheiro Químico, Mestre e Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. É Presidente do Conselho de Administração da EMBRAPII, membro do Conselho do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - IEDI e Presidente do Conselho Superior da ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras.
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Sex, 24 Jan 2020 17:09:00 -0300
Prêmio José Reis de Divulgação Científica
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lança, nesta sexta-feira, 24, o 40º Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica. A edição deste ano contempla a categoria "Jornalista em Ciência e Tecnologia". Podem concorrer jornalistas profissionais que atuem na difusão da Ciência, da Tecnologia e da Inovação nos meios de comunicação de massa. As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de Abril de 2020.
Destinado às iniciativas que contribuam significativamente para tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas do grande público, o prêmio é concedido anualmente desde 1978. Para participar, o candidato deve encaminhar, pelo correio, a ficha de inscrição preenchida, disponível no site do Prêmio (http://premios.cnpq.br/web/pjr), currículo atualizado em 2020 na Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br), justificativa que evidencie significativa contribuição à divulgação e popularização científica, tecnológica, inovação e seus avanços; e trabalhos que comprovem sua atuação.
O vencedor ganha R$ 20 mil em dinheiro e diploma, além de participar da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho deste ano, onde o agraciado ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos. O escolhido será anunciado em maio, após reunião da Comissão Julgadora.
Informações completas, no regulamento do prêmio.
O Prêmio
O Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica é individual e é atribuído em um sistema de rodízio a uma das três categorias: "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição ou Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor".
A sua criação, em 1978, representa uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador, José Reis. Ele nasceu no Rio de Janeiro e morreu em São Paulo, no dia 16 de maio de 2002, aos 94 anos de idade.
A diversidade dos vencedores - entre os quais veículos de comunicação, instituições de pesquisa, equipes de programas de televisão, além de pesquisadores e seus trabalhos individuais - comprova a importância do Prêmio José Reis ao motivar a criação dos mais diferentes mecanismos de divulgação científica e tecnológica.
Para saber mais acesse www.premiojosereis.cnpq.br ou envie uma mensagem para pjr@cnpq.br
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Qui, 26 Dez 2019 11:23:00 -0300
Prêmio de Fotografia: inscrições abertas
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) abre inscrições para o IX Prêmio Fotografia-Ciência & Arte e premiará pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação que trabalham com registros fotográficos em suas pesquisas. As inscrições estarão abertas até 20 de março de 2020.
O Prêmio é dividido em duas categorias: imagens produzidas por câmeras fotográficas e imagens produzidas por instrumentos especiais. Os vencedores de cada categoria recebem o prêmio de R$ 8 mil para o primeiro colocado, R$ 5 mil para o segundo colocado e R$ 2 mil para o terceiro colocado. Os primeiros colocados de cada categoria irão receber, além disso, passagem aérea e hospedagem para participar da 72ª Reunião da SBPC, em julho de 2020.
A inscrição é de caráter individual e deverá ser efetuada em apenas uma categoria, exclusivamente, na página do Prêmio na internet, onde está disponível o regulamento completo do Prêmio.
O Prêmio
O Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte foi criado em 2011 com o objetivo de fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação, contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq.
Ao premiar imagens de qualidade, o Prêmio revela talentos e apresenta, através das inscrições, uma amostragem das imagens provenientes de trabalhos científicos desenvolvidos nas instituições de Ensino Superior e de Pesquisa no país, além de estimular os pesquisadores a usarem recursos fotográficos em suas pesquisas.
Em oito edições realizadas foram recebidas 6.367 inscrições de estudantes de graduação e pós-graduação, docentes e pesquisadores brasileiros, sendo premiados 66 trabalhos oriundos de todas as regiões do país, assim distribuídos: 41 da Sudeste, 9 da Sul, 8 da Norte, 5 da Centro-Oeste e 3 da Nordeste, e 56 pesquisadores nomeados por portaria para a composição das comissões julgadoras.
Conheça as imagens premiadas dos anos anteriores: http://www.premiofotografia.cnpq.br/web/pfca/imagens-premiadas
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Qui, 07 Nov 2019 11:05:00 -0300
Vencedores do Prêmio Mercosul são premiados
Em sua 14ª edição, o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018 agraciou nesta quinta-feira (31), em Brasília, 11 trabalhos de pesquisa com o tema Indústria 4.0. Com participação de pesquisadores do Brasil, Uruguai e Argentina, os trabalhos propõem soluções nas áreas de agricultura, internet das coisas e computação.
O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Julio Semeghini, afirmou que a capacidade de pesquisa do Brasil é reconhecida internacionalmente. "Por onde o Brasil passa, a gente é valorizado, procurado para que a gente possa consolidar parcerias na área da pesquisa. Nós temos uma série de riquezas no país, mas o que todo mundo se interessa é pelo cientista brasileiro, a capacidade de pesquisa e os exemplos em várias aplicações como na saúde e na área das aplicações 4.0", disse.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Luiz Azevedo, a premiação contribui não só para reconhecer trabalhos relevantes, mas como uma ferramenta de transparência para a sociedade. "Premiações são relevantes porque são uma forma de fazer divulgação científica. Cada vez mais, nós que somos governo, somos cobrados a demonstrar para a sociedade o que é feito com o imposto destinado às pesquisas. Por isso, é muito importante esse aspecto da divulgação da ciência em mostrar o que é feito com esses recursos", relatou.
Presidente do CNPq, João Luiz Azevedo, à esquerda, na entrega do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2018. Foto: Roberto Hilário/CNPq
O Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia foi instituído em 1997 pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT) e busca incentivar e reconhecer pesquisadores com estudos que apresentem contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico da região, além da integração dos países do bloco. Nesta edição, foram mais de 175 trabalhos inscritos representando nove países do bloco.
A iniciativa é da RECyT, com realização do MCTIC, apoio do CNPq, do Movimento Brasil Competitivo (MBC), do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva da Argentina, do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do Paraguai e do Ministério da Educação e Cultura do Uruguai.
Vencedores
O Prêmio Mercosul reconhece trabalhos em cinco categorias, que vão desde a iniciação científica, para estudantes do ensino médio e técnico, até a categoria pesquisador sênior, para cientistas a partir de 36 anos de idade, além da categoria integração, para equipes de pesquisadores com mais de um país representado. O primeiro colocado em cada modalidade recebe uma premiação em dinheiro, enquanto o segundo lugar ganha uma menção honrosa.
Vencedores da edição 2018 do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia. Foto: Roberto Hilário/CNPq
Na categoria Iniciação Científica, o vencedor foi Vitor Emanoel Gonçalves Pereira, do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Fluminense, e o estudo de automatização do cultivo hidropônico usando a Internet das Coisas e os serviços em nuvem. Para o futuro, ele pretende continuar usando os conhecimentos que adquiriu para ajudar as pessoas. ¿Lá na escola, o ensino médio é integrado ao técnico e eu estou no último ano. Foi muito bom ganhar esse prêmio porque eu queria fazer algo especial e consegui. Meu objetivo principal para o futuro é continuar na pesquisa, utilizando os conhecimentos de forma a ajudar toda a comunidade¿.
Na categoria Estudante Universitário, quem venceu foi o uruguaio Alvaro Cabrera, que finalizou este ano o curso universitário de engenharia industrial. Ele estudou as competências necessárias no setor agropecuário para a transformação 4.0 e identificou 31 habilidades necessárias para o trabalhador da área. "A principal conclusão é que, por mais que a indústria 4.0 seja disruptiva e traga benefícios, há o desafio de capacitar os trabalhadores por meio de parcerias entre governo e empresas visando o futuro. Este é um prêmio que motiva os estudantes e pesquisadores. É uma honra ser o primeiro uruguaio a vencer nessa categoria".
Thiago Gentil Ramires, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, foi o primeiro colocado na categoria Jovem Pesquisador. Usando um drone e uma câmera multiespectral, a pesquisa encontrou uma solução para lidar com ervas daninhas no cultivo da cana de açúcar, diminuindo o uso de defensivos. ¿Hoje em dia, a indústria 4.0 é o chamativo do mercado. O potencial do Brasil na área agrícola já é conhecido por todos, é imenso. Se agregarmos conhecimento e tecnologia ainda mais no campo, acho que ninguém mais supera o Brasil¿.
Na modalidade Pesquisador Sênior o agraciado foi Everton Castelão Titila, da Universidade Federal da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul. A solução desenvolvida por ele ajuda no combate a insetos-praga na cultura da soja, automatizando procedimentos e reduzindo custos por meio de um sistema de visão computacional, que analisa imagens de smartphones ou drones. "É muito gratificante sair do interior do Mato Grosso do Sul, onde você não está em um polo de desenvolvimento de outras regiões, competir de igual para igual e acabar tendo a premiação do projeto. É uma honra para mim e meus colegas de trabalho".
Na categoria Integração, o vencedor foi o projeto Caninos Loucos https://caninosloucos.org, da Universidade de São Paulo, que criou um computador de placa única e sistema aberto para aplicações de Internet das Coisas e indústria 4.0. O professor Marcelo Knorich Zuffo explica que já foram mapeadas 4 mil cadeias no Brasil onde a tecnologia pode ser usada. "Nós fizemos o projeto com o Peru, mas temos placas sendo avaliadas na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Venezuela, Colômbia, África do Sul, Ruanda, Singapura e Malásia. Vencer para nós é uma injeção de ânimo, um prêmio desses sempre anima".
Conheça todos os vencedores.
Veja vídeo sobre a cerimônia no Youtube
Veja todas as fotos no Flicjr do CNPq
Com informações da ASCOM/MCTIC
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Qui, 24 Out 2019 18:26:00 -0300
Competição internacional de ciências, Famelab lança inscrições
O FameLab, uma das maiores competições de comunicação científica do mundo, lançou nessa terça-feira (22) a quarta edição brasileira da disputa no palco da 16ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), em Brasília. Presente em 32 países, o objetivo do Famelab é incentivar a divulgação e a popularização do conhecimento científico.
Para o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, a divulgação científica é capaz de revelar talentos e produzir soluções. "Quando a gente fala em ciência e tecnologia, a primeira coisa que passa na minha cabeça é futuro. Sem elas, a gente não vai ter um futuro. Eu não conheço uma ferramenta tão poderosa quanto a ciência acompanhada da educação para unir os países e para que a gente possa manter nosso planeta saudável", afirmou.
Parceiro da iniciativa desde 2018, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) participará da organização do evento, mais uma vez contribuindo para que cada candidato selecionado participe da etapa subsequente, além de compor a Comissão Julgadora. "Tal oportunidade muito nos honra, tendo em vista a atuação deste Conselho que, às vésperas de completar 70 anos de contínuo fomento ao desenvolvimento científico, tecnológico e inovador do País, tradicionalmente se preocupa com o fomento a Divulgação Científica no Brasil", afirmou o Diretor de Cooperação Institucional do CNPq, Vilson Rosa.
Divulgação Científica
O CNPq tem pioneirismo em ações de Divulgação Científica como o fomento a Feiras e Mostras Científicas, Museus de Ciências e Olimpíadas Científicas em todo o território nacional. Atualmente, também somos responsáveis pela Chamada Pública da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que já se encontra em sua terceira edição.
Além disso, desde a primeira década deste século, temos um Comitê de Assessoramento Científico em Divulgação Científica (CA-DC) que funciona continuamente selecionando, nas mais diversas modalidades de apoio, projetos de pesquisa e bolsistas em Divulgação Científica neste País.
A competição
As inscrições do FameLab começam nesta quarta-feira (23) por meio do site do British Council. https://www.britishcouncil.org.br/famelab Os pesquisadores das áreas de ciência, tecnologia, engenharia, matemática e medicina (STEMM na sigla em inglês) interessados em participar deverão enviar um vídeo de 3 minutos em português e inglês apresentando um conceito científico sem ajuda de PowerPoint, equipamentos eletrônicos ou ferramentas de edição.
Até 30 pesquisadores serão escolhidos para a etapa semifinal, onde as exposições de 3 minutos passam a ser feitas para um auditório e um júri especializado, que avaliarão os competidores com base nos critérios de conteúdo, clareza e carisma. Os semifinalistas também participam de treinamentos com especialistas em comunicação científica. A final brasileira do FameLab vai contar com 10 participantes e o vencedor representa o país no concurso mundial, que faz parte do Cheltenham Science Festival, na Inglaterra.
FameLab
O FameLab foi lançado em 2005 na cidade de Cheltenham e hoje é realizado em 32 países pelo British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais. No Brasil, a iniciativa tem parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC); Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap); Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) e a Embaixada Britânica.
Saiba mais sobre o FameLab na página do British Council https://www.britishcouncil.org.br/famelab
Com informações da Ascom/MCTIC
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Seg, 07 Out 2019 11:19:00 -0300
Prêmio Péter Murányi 2020 encerra inscrições com aumento de 33% nas candidaturas
Após cerca de três meses disponíveis para candidatura, o Prêmio Péter Murányi 2020, edição Alimentação, que conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), encerrou as inscrições com 124 trabalhos concorrentes. O número representa aumento de 33% em relação a última edição dessa categoria, que recebeu 93 inscrições em 2016.
Análise feita previamente, pela entidade, mostra que os especialistas brasileiros possuem grande preocupação em encontrar alimentos com aplicações funcionais que auxiliem no tratamento ou prevenção de algumas doenças crônicas que atingem a população brasileira, como: obesidade, diabetes, anemia, Alzheimer, cânceres e hipertensão.
"Essa consolidação dos trabalhos é muito animadora para nós, pois, anualmente, temos a chance de ver projetos que revigoram a nossa esperança na ciência e comprovam que muitos pesquisadores estão empenhados em desenvolver iniciativas que contribuam para uma qualidade de vida melhor", declara Vera Murányi Kiss, presidente da Fundação Péter Murányi.
O 1º lugar receberá R$ 200 mil, o segundo e terceiro colocados levarão R$ 30 mil e R$ 20 mil, respectivamente. Os vencedores do Prêmio Péter Murányi, edição Alimentação, serão conhecidos em fevereiro de 2020, durante Júri composto por representantes científicos, acadêmicos, empresários e pessoas da sociedade civil. A partir de agora, os trabalhos serão analisados por um grupo de especialistas na área para definição dos três finalistas.
Vale ressaltar que a premiação é baseada em três critérios fundamentais, que são: iniciativas desenvolvidas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da sociedade, inovadoras e que tenham resultados comprovados. Ao longo das 18 edições, já foram investidos R$ 2,9 milhões em prêmios e avaliados cerca de 1.580 trabalhos.
Saiba mais sobre o Prêmio, aqui.
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Ter, 23 Jul 2019 12:08:00 -0300
CNPq entrega prêmios na SBPC
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) realizou nesta terça-feira, 23, a cerimônia de entrega da 16º edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica e do 8° edição do Prêmio Fotografia - Ciência & Arte, na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande (MS), onde acontece a 71ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Na ocasião, estiveram presentes os seis premiados como bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica, além do mérito institucional; e as primeiras colocadas do prêmio de fotografia, além da segunda colocada na categoria "Imagens produzidas por instrumentos especiais".
Todos os premiados do CNPq nesta terça-feira, durante a Reunião da SBPC, em Campo Grande (MS) - Foto: Roberto Hilário/CNPq
O evento contou com a presença do presidente do CNPq, João Luiz de Azevedo; do presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira; do reitor da UFMS Prof. Marcelo Augusto Santos Turine; da vice-reitora, Profª Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo; e da Diretora do Departamento de Infraestrutura de Pesquisa e Políticas de Formação e Educação em Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Profª Maria Zaira Turchi.
Uma iniciativa do CNPq, o Prêmio Fotografia - Ciência & Arte recebeu, nesta edição, 1023 trabalhos, sendo 487 da Categoria "Imagens produzidas por câmeras fotográficas" e 268 da Categoria "Imagens produzidas por instrumentos especiais". Na categoria imagens produzidas por câmeras fotográficas a vencedora foi Raquel de Oliveira Barreto, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já na categoria imagens produzidas por instrumentos especiais, a vencedora foi Karine Bianca Nascimento, da Universidade de São Paulo (USP). Também esteve presente Lienne Silveira de Moraes, da Universidade Federal do Pará (UFPA), segundo lugar nesse categoria.
As primeiras colocadas do Premio de Fotografia com o Presidente do CNPq e suas fotos premiadas - Foto: Roberto Hilário/CNPq
O Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, que chega a sua 16° edição, recebeu ao todo, 573 inscrições de 193 instituições, sendo 145 universidades e 48 institutos de pesquisa. São premiados dois bolsistas em cada área do conhecimento, um de iniciação científica e um de iniciação tecnológica, além do mérito institucional, que, este ano, foi para a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).
Para Dionisio Neto, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), vencedor da categoria Ciências da Vida - Iniciação Científica, o prêmio representa o reconhecimento de sua trajetória até aqui e, segundo ele, uma certeza de futuro em um período de desafios para a ciência brasileira. "Eu estou muito feliz por ter o nosso trabalho valorizado, e poder representar o centro (CNPEM), e as pessoas que colaboraram de alguma forma para que o nosso projeto fosse desenvolvido", disse.
Vencedora na modalidade Iniciação Tecnológica, na área Ciências da Vida, Nathália Araújo Macêdo, da Universidade Federal de Sergipe (UFS), lembra que, desde pequena, tinha o sonho de ser cientista. Mas além do sonho, desenvolver pesquisa proporcionou a construção de uma visão crítica, tanto sobre o aspecto científico como social. "Me orgulho em poder dar visibilidade à produção acadêmica da minha universidade e mostrar o valor que ela tem, principalmente no contexto sócio politico atual", afirmou.
Leonardo Leidens, da Universidade de Caxias do Sul (UCS), venceu na modalidade Iniciação Cientifica, na categoria Ciências Exatas, da Terra e Engenharias. Segundo ele, a bolsa de IC foi o primeiro passo na pesquisa e ser cientista é seu objetivo desde que ingressou no curso superior: "Esse prêmio representa, acima de tudo, um reconhecimento ao esforço e dedicação no desenvolvimento de um trabalho sério e de impacto cientifico e tecnológico. Ainda serve como incentivo para mostrar que a pesquisa feita aqui é de qualidade."
Ainda nesta categoria, na modalidade Iniciação Tecnológica, Felipe Quirino, da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), levou a premiação. Para ele, o prêmio é uma demostração de como produzimos tecnologia no Brasil, principalmente em universidades públicas. "O Brasil tem capacidade de produzir tecnologias para competir com o resto do mundo", finalizou.
Também receberam a premiação na categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes, Higor Railan de Jesus Pereira - da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), na categoria Iniciação Científica e, na categoria Iniciação Tecnológica, Gabriel Closel Gomes Martins, do Centro Universitário SENAC de Santo Amaro -SP.
Saiba mais:
Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica: http://www.destaqueict.cnpq.br/web/pdict/
Sobre os vencedores desta edição: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/7260316
Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte: http://www.premiojosereis.cnpq.br/web/pjr/
Sobre os vencedores desta edição: http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/7229244
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Qua, 19 Jun 2019 17:28:00 -0300
Lançado o 19ª Prêmio Péter Murányi
A Fundação Péter Murányi com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), lançou a 19ª edição do Prêmio Péter Murányi, focada no tema Alimentação. Qualquer pessoa pode participar, contando que tenha um projeto inovador voltado para a área de Alimentação, com resultados de sua aplicação, comprovando melhorias na qualidade de vida. É necessário que esse projeto seja indicado por uma instituição, para assegurar sua originalidade.
Os trabalhos devem ser indicados por instituições (empresas, universidades, ONG's ou outras instituições de ensino e pesquisa) que precisam ter sede no Brasil e se cadastrar na Fundação, enviando um e-mail, conforme modelo disponível no site.
Os vencedores do Prêmio Péter Murányi serão conhecidos em fevereiro de 2020. Os projetos serão analisados por especialistas da área. A colocação das três iniciativas será definida por um júri com representantes científicos, acadêmicos e pessoas da sociedade civil. A participação é gratuita. Basta atender aos critérios delimitados pela Fundação e seguir as orientações do Edital. O envio dos projetos vai até o dia 31 de agosto de 2019. As inscrições podem ser feitas por meio do link.
O Prêmio Péter Murányi é realizado anualmente, sendo que a cada edição, alternam-se os temas "Alimentação", "Educação", "Saúde" e "Ciência & Tecnologia" , fazendo com que cada área seja revisitada a cada quatro anos. A lista dos finalistas será divulgada em fevereiro de 2020.
O Prêmio
Criada em 1999, a Fundação Péter Murányi tem por objetivo reconhecer e premiar trabalhos que, de forma inovadora, melhorem a qualidade de vida das populações em desenvolvimento.
Nesse intuito já entregou 19 prêmios anuais, alternados, nas áreas de: Saúde, Ciência & Tecnologia, Alimentação e Educação.
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Seg, 27 Mai 2019 15:37:00 -0300
CNPq premia bolsistas de Iniciação Científica e Tecnológica
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou os vencedores do 16º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica, nesta segunda-feira, 27. Foram agraciados dois bolsistas em cada área do conhecimento, um de iniciação científica e um de iniciação tecnológica, além do mérito institucional.
Ao todo, foram recebidas 573 inscrições de 193 instituições, sendo 145 universidades e 48 institutos de pesquisa. Desse total, 213 eram da área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; 209 eram da área de Ciências da Vida e 151 eram relativos à área de Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes.
Para avaliação dos trabalhos dos bolsistas, a Comissão Julgadora observou os critérios definidos no Regulamento do Prêmio: mérito, relevância e qualidade do relatório final; originalidade e inovação; aplicação prática da pesquisa para a solução de problemas concretos e com resultados finais; e perfil, histórico escolar, atuação e atribuições do bolsista do ponto de vista do orientador.O critério considerado para a premiação da categoria Mérito Institucional foi a agraciada ser a instituição do PIBIC com maior índice de egressos titulados na pós-graduação, em cursos reconhecidos pela CAPES, e ter bolsistas inscritos nesta edição do Prêmio.Os bolsistas vencedores receberão R$ 7 mil em dinheiro e bolsas de mestrado ou de doutorado no país. A instituição ganhadora na categoria Mérito Institucional será agraciada com troféu e dez bolsas adicionais de PIBIC e/ou PIBITI em sua cota. Os agraciados nas categorias Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica, bem como o dirigente da ganhadora na categoria Mérito Institucional também receberão hospedagem e passagens aéreas para participarem da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande, de 21 a 27 de julho de 2019.
O PrêmioO Prêmio é atribuído em três categorias: bolsista de Iniciação Científica, bolsista de Iniciação Tecnológica, e Mérito Institucional. O objetivo do Prêmio é reconhecer os bolsistas de iniciação científica e tecnológica que se destacaram durante o ano, sob os aspectos de relevância e de qualidade do seu relatório final, bem como as instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), que contribuíram de forma relevante para o alcance dos objetivos do Programa.Os vencedoresOs vencedores da 16ª edição do Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica são:Categoria Ciências Exatas, da Terra e EngenhariasIniciação Científica - Leonardo Mathias Leidens- da Universidade de Caxias do Sul (UCS), tendo como orientador Carlos Alejandro Figueroa, com o trabalho intitulado: "Interpretação química da adesão de filmes finos de carbono amorfo hidrogenado em ligas ferrosas mediante intercamadas contendo silício: efeito do etching seletivo de plasma de hidrogênio".Iniciação Tecnológica - Felipe Antunes Quirino- da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), tendo como orientador Alessandro Gonçalves Girardi, com o trabalho intitulado: "A GESTURE DETECTION GLOVE FOR HUMAN-COMPUTER INTERACTION".Categoria Ciências Humanas e Sociais, Letras e ArtesIniciação Científica - Higor Railan de Jesus Pereira- da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), tendo como orientador Sidney da Silva Lobato , com o trabalho intitulado: "ENTRE A CRUZ E A ENXADA: A ATUAÇÃO DA PASTORAL DA TERRA NO AMAPÁ (1985-2017)".Iniciação Tecnológica - Gabriel Closel Gomes Martins - do Centro Universitário SENAC - Santo Amaro (São Paulo-SP), tendo como orientadora Polise Moreira de Marchi, com o trabalho intitulado: "A utilização da realidade aumentada móvel na experiência das artes urbanas".Categoria Ciências da VidaIniciação Científica - Dionísio Pedro Amorim Neto - da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), bolsista IC do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) / Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e aluno da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), tendo como orientador o professor Matheus de Castro Fonseca com o trabalho intitulado: "Microtomografia de raios-x de alta resolução baseada em Luz-Síncrotron para o estudo tridimensional da morfologia neuronal em tecidos inteiros".Iniciação Tecnológica - Nathália Araújo Macêdo- da Universidade Federal de Sergipe (UFS), tendo como orientador Sócrates Cabral de Holanda Cavalcanti, com o trabalho intitulado: "Síntese de derivados do indol benzenosulfonilado potencialmente ativos contra larvas do Aedes aegypti".Categoria Mérito Institucional
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
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Qua, 22 Mai 2019 18:30:00 -0300
Reitor da Unicamp vence Prêmio José Reis
Marcelo Knobel é o escolhido pra receber a premiação da 39° edição do prêmio, que contempla a categoria "Pesquisador e Escritor". O físico é reitor da Universidade Estadual de Campinas desde abril de 2017. Foram recebidas 91 inscrições de pesquisadores e escritores de todas as regiões do país.
Para a escolha de Knobel foram destacadas, pela comissão julgadora, "a abrangência e a diversidade de seu trabalho de divulgação científica, incluindo o diferencial das atividades de formação pessoal para esta área". A comissão foi formada pelos professores Isaltina Maria de Azevedo Mello Gomes (UFPE), Hélida Ferreira da Cunha (UEG), Maria Ataide Malcher (UFPA), Algo José Gorgatti Zarbin (UFPR), Mariluce Moura (UFBA) e Rui Seabra Ferreira Junior (UNESP).
O vencedor recebe 20 mil reais, diploma e passagem aérea, e hospedagem para que participe da 71° Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),de 21 a 27de julho de 2019, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande - MS. Na ocasião o agraciado ministrará conferência sobre o conjunto dos seus trabalhos durante a programação da Reunião Anual da SBPC.
O vencedor
Knobel é professor titular do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW), da Unicamp. Pesquisador 1A do CNPq, realiza pesquisas na área de magnetismo e materiais magnéticos, e dedica-se também à divulgação da ciência e da tecnologia, percepção pública da ciência e à Educação Superior. Coordenou o Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade (Nudecri) e foi o diretor executivo do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp. Foi Membro do Comitê Assessor de Física e Astronomia do CNPq e foi Membro da Coordenação de Área de Física da Fapesp.
Foi membro (notório saber) da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), de 2010 a 2016. Foi pró-reitor de Graduação da Unicamp (2009-2013), quando implantou o Programa Interdisciplinar de Educação Superior (ProFIS), que alia um programa de inclusão social com formação geral, pelo qual recebeu o Prêmio Peter Muranyi na área de Educação (2013). Foi diretor (de agosto de 2015 até outubro de 2016) do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM).
O Prêmio
Instituído em 1978, o Prêmio é uma homenagem ao médico, pesquisador, jornalista e educador José Reis, que teve uma grande atuação no fortalecimento da divulgação científica no Brasil, sendo um dos fundadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e de sua revista "Ciência e Cultura" e manteve, por 55 anos, uma coluna no jornal Folha de S. Paulo.
Anualmente, é escolhido um nome em uma das três categorias, que se revezam - "Jornalista em Ciência e Tecnologia", "Instituição e Veículo de Comunicação" e "Pesquisador e Escritor" - que tenha contribuído, significativamente, para a formação de uma cultura científica e por tornar a Ciência, a Tecnologia e a Inovação conhecidas da sociedade.
A escolha é feita por uma Comissão Julgadora, designada pelo Presidente do CNPq, composta por seis membros, sendo 3 de sua livre escolha e 3 indicados pelas seguintes entidades: Associação Brasileira de Editores Científicos - ABEC, Associação Brasileira de Jornalismo Científico - ABJC e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC.
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Ter, 23 Abr 2019 09:47:00 -0300
CNPq divulga vencedores do Prêmio de Fotografia
A oitava edição do Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte já tem os trabalhos vencedores conhecidos. Uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), o prêmio recebeu, nesta edição, 1023 trabalhos, sendo 487 da Categoria "Imagens produzidas por câmeras fotográficas" e 268 da Categoria "Imagens produzidas por instrumentos especiais".
A seleção dos vencedores foi realizada durante a reunião da Comissão Julgadora, no último dia 9 de abril, na sede do CNPq. Os vencedores receberão premiação em dinheiro, nos valores de R$ 8 mil, R$ 5 mil e R$ 2 mil para primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente. A premiação acontecerá durante a 71ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2019, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande - MS.
Julgamento
Os trabalhos foram submetidos à comissão julgadora para avaliação, considerando os critérios definidos no regulamento, como impacto visual, originalidade, domínio da técnica e estética, relevância da imagem para a pesquisa e contribuição para a popularização e divulgação científica e tecnológica.
A Comissão julgadora do VIII Prêmio de Fotografia-Ciência & Arte, foi composta por: Reginaldo Constantino, da Universidade de Brasília (UnB), Presidente da Comissão, Antônio Carlos dos Santos, da Universidade de São Paulo (USP), Clarisse Palma da Silva, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Elaine Athayde Alves Tedesco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), George Alexandre Ferreira Dantas, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Maria Inez Turazzi, da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Neusa Hamada, do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA).
Os ganhadores do VIII Prêmio de Fotografia-Ciência & Arte são:
Categoria I: Imagens produzidas por câmeras fotográficas
Colocação
Nome/Instituição
Título da imagem
1º Lugar
Raquel de Oliveira Barreto
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Velhices que brotam no/do semiárido mineiro
2º Lugar
Whaldener Endo
Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros/CENAP-SP/ICMBioem colaboração com a Universidade Federal de Roraima (UFRR)
Sagui branco (Mico argentatus)
3º Lugar
Edson Faria Júnior
Universidade Federal Fluminense (UFF) em colaboração com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
O balé das algas
Categoria II: Imagens produzidas por instrumentos especiais (Ópticos, Eletromagnéticos e Eletrônicos)
Colocação
Nome/Instituição
Título da imagem
1º Lugar
Karine Bianca Nascimento
Universidade de São Paulo (USP)
Briozoários: esculturas oceânicas em miniatura
2º Lugar
Lienne Silveira de Moraes
Universidade Federal do Pará (UFPA)
Buquê de Leishmania
3º Lugar
Rogério Ribeiro Marinho
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
O hidrossistema de Anavilhanas
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Ter, 26 Mar 2019 13:55:00 -0300
Bagnato vence Prêmio Almirante Álvaro Alberto
O físico paulista Vanderlei Salvador Bagnato é o vencedor deste ano do Prêmio Almirante Álvaro Alberto, a maior honraria concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Professor titular da Universidade de São Paulo (USP), Bagnato é diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e bolsista em produtividade e pesquisa do CNPq.
Formado, simultaneamente, em Física pela USP e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em 1981, é doutor em física pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 1987 e pós-doutor pela Universidade de Maryland, ambos nos Estados Unidos. Obteve a Livre-docencia pela USP em 1990.
Publicou cerca de 700 artigos em periódicos especializados. Possui 29 capítulos de livros e 7 livros publicados. É coordenador do INCT de Óptica Básica e Aplicada às Ciências da Vida e recebeu diversos prêmios e homenagens, tendo sido agraciado com o título de Pesquisador Emérito do CNPq no ano passado e com o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, em 2015, além do título de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, concedido pela Presidência da República, em 2007.
Prof. Bagnato apresenta produto de seu INCT em estande do CNPq, durante a SBPC de São Carlos, em 2015. Foto: Claudia Marins/CNPq
É membro da Academia Brasileira de Ciências, The Academy of Sciences for the Developing World, da Academia Pontifícia de Ciências do Vaticano, e da National Academy of Sciences (USA).
Em entrevista ao CNPq, em 2015, Bagnto declarou sua paixão à ciência. "Sempre gostei de ciências e tive a sorte de ter pais que se sacrificaram para que eu pudesse sempre estudar. Sou fanático por fazer ciências que exigem desafios e sempre que possível usar ciências em prol da economia", afirmou.
O Prêmio
Concedido em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a Fundação Conrado Wessel e a Marinha do Brasil, o Prêmio Almirante Álvaro Alberto é considerado o maior do país em ciência e tecnologia e este ano destacou a categoria Ciências Exatas, da Terra e Engenharias.
O prêmio será entregue no dia 15 de maio, na Escola Naval, no Rio de Janeiro. Na ocasião, também serão entregues os títulos de Pesquisador Emérito do CNPq e Menções Honrosas de Agradecimentos deste ano.
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Seg, 11 Mar 2019 10:43:00 -0300
CNPq anuncia Pesquisadores Eméritos 2019
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), anuncia os agraciados com o Título de Pesquisador Emérito do CNPq e a Menção Especial de Agradecimentos, edição 2019.
Foram escolhidos dez nomes para o titulo de Pesquisador Emérito como reconhecimento pelo conjunto de sua obra científico-tecnológica e por seu renome junto à comunidade científica, e quatro menções especiais a personalidades que atuaram em prol da ciência no ano de 2018. Os pesquisadores e as pesquisadoras homenagedas recebem, além do título e diploma, diárias para participação em congresso científico, no país ou exterior. Veja quem são:
Carlos Alberto Lombardi Filgueiras: é bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Em 1967 formou-se em Engenharia Química pela Universidade Federal de Minas Gerais -UFMG, fez doutorado em Química pela Universidade de Maryland (EUA) em 1972 e pós-doutorado pela Universidade de Cambridge (UK) entre 1980-1981, além de estágios curtos em várias universidades do Brasil e do exterior. Foi por muitos anos professor da Universidade Federal de Minas Gerais (1968-1997) e depois professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (de 1997 a 2010). No início de 2010 tornou-se pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais.
David Sérgio Kupfer: possui mestrado em Economia da Industria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1986) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998). É Professor Associado do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é Diretor Geral do Instituto de Economia da UFRJ onde também coordena o grupo de pesquisa em Indústria e Competitividade (GIC-IE/UFRJ) e Editor da Revista de Economia Contemporânea. Entre 2011 e 2014 foi cedido ao BNDES onde atuou como Assessor da Presidência. Recebeu o Prêmio Jabuti de melhor livro da área de economia e negócios no ano de 1996 com o livro "Made in Brazil: Desafios Competitivos da Indústria Brasileira" e no ano de 2002 com o livro "Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil". Do CNPq recebe auxílio para projeto individual de pesquisa (APQ).
Ekaterina Akimovna Botovchenco Rivera: Possui graduação em Medicina Veterinária pela Faculdade de Agronomia e de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1967), mestrado em Laboratory Animal Science pelo The Royal Veterinary College, University of London (1989). Recebeu o título de Doutora Notório Saber pela Universidade Federal de Goiás (2017). É Membro titular do Comitê Gestor e da Comissão de Ensino da REBIOTÉRIOS pelo CNPq e Presidente da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL/COBEA) e do Comitê de Bem-estar animal do CRMV/GO. Representante do Brasil junto ao ICLAS-International Council on Laboratory Animal Science, fazendo parte de sua Diretoria Executiva e da Comissão deste órgão para normas internacionais de harmonização no ensino da ciência de animais de laboratório e de comitês de ética. Consultora ad hoc no processo de avaliação de projetos da FAPEGO/GO, membro ad hoc do CONCEA-Conselho Nacional de Controle da Experimentação Animal e membro ad hoc do AAALAC-Association for the Assessment and Accreditation of Laboratory Animal Care.
Elisaldo Luiz de Araujo Carlini: Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (1957) e mestrado em Psicofarmacologia - Yale University (1962). Atualmente é da Universidade Federal de São Paulo, membro do Expert Advisory Panel on Drug Dependence and Alcohol Problems (7º Mandato) - World Health Organization (WHO), ex-membro do International Narcotic Control Board (INCB), eleito pelo Conselho Econômico Social das Nações Unidas, parecerista do Phytotherapy Research e Journal of Ethnopharmacology, coordenador da Câmara de Assessoramento Técnico Científico da Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD). Tem experiência na área de Farmacologia, com ênfase em Neuropsicofarmacologia, atuando principalmente nos seguintes temas: drogas, levantamentos epidemiológicos, plantas medicinais, psicofarmacovigilância. Orientador de Mestrado e Doutorado do Departamento de Medicina Preventiva da UNIFESP.
José de Souza Martins: é bolsista em Produtividade em Pesquisa do CNPq, gradou-se em Ciências Sociais (Bacharelado e licenciatura) pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1964), mestrado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1966) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1970). Atualmente é professor titular aposentado da Universidade de São Paulo. Professor-visitante da University of Florida (1983). Fellow de Trinity Hall e Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge (1993-1994). Professor-visitante da Universidade de Lisboa (2000). Membro da junta de curadores do fundo voluntário da ONU contra as formas contemporâneas de escravidão, de 1998 a 2007. Membro do Conselho Superior da Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Já recebeu inúmeros prêmios durante sua carreira, entre eles de Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Professor Honoris Causa da Universidade Federal de Viçosa (MG), 2013. Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Paraíba, 2013, Doutor Honoris Causa da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (SP), 2014. Eleito para a Cadeira nº 22 da Academia Paulista de Letras, em 11 de junho de 2015.
Marcos Pinotti Barbosa (In Memorian): Foi Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Possui graduação em Engenharia Mecânica pala Universidade Estadual de Campinas (1992) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (1996). Foi professor da Universidade Federal de Minas Gerais, coordenou dois laboratórios de pesquisa, o Laboratório de Bioengenharia(Lab-Bio) que se dedica a Engenharia Cardiovascular, Biofotônica, Tecnologia Assistiva, Biomimética, Medicina Regenerativa e Biomecânica; e o Laboratório de Pesquisa Aplicada a Neurovisão. Pinotti também foi Fellow da International Union of the Societies of Biomateriais Sciences and Engineering (IUSBSE) e do Copenhagen Institute For Future Studies. Foi presidente da Sociedade Latino Americana de Biomateriais, Órgãos Artificiais e Engenharia de Tecidos (SLABO). Foi secretário da Associação Brasileira de Engenharia e Ciência Mecânica (ABCM) e membro do Conselho de Administração do Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTCE) como representante do Reitor da UFMG. Em 2010, participou a convite da Eisenhower Fellowship (Estados Unidos) do Programa Multination 2010, que permitiu estreitar relações com agências do governo norte-americano e as principais universidades sobre o tema de inovação.
Maria Irene Baggio de Moraes Fernandes: É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Bacharel e Licenciada em História Natura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGs) e Doutora em Genética. Pesquisadora nível III da Embrapa Trigo (1975 a 2001), foi professora de Biologia Evolutiva na Graduação e de Genética Agronômica no CPG em Agronomia da Universidade de Passo Fundo (UPF). Organizou laboratórios e projetos de Citogenética de Pastagens Nativas do Rio Grande do Sul e Citogenética Vegetal do Depto. de Genética da UFRGS (1963 a 1975), de Citogenética, Cultura de Tecidos e Biotecnologia na EMBRAPA Trigo (1975 a 2001) e de Citogenética Vegetal na UPF. Desenvolveu a primeira cultivar de trigo duplohaplóide das Américas (BR 43) e 10 linhagens com genes de espécies afins utilizadas no pré-melhoramento em vários paises.
Nilza Eigenheer Bertoni: Bolsista 1A do CNPq, possui graduação em Licenciatura em Matemática pala Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita filho (1962), mestrado em Matemática pela Universidade de Brasília (1973). Recebeu o título em 2010 de Doutor Honoris Causa pala Universidade de Brasília com destaque nas ações no âmbito do ensino e da aprendizagem da matemática no Distrito Federal e no Brasil. Desenvolveu sua carreira junto ao Departamento de Matemática, da Universidade de Brasília, sempre articulando Matemática Científica e Escolar nos cursos de graduação em matemática. Foi presidente Honorária da Sociedade Brasileira de Educação Matemática ¿ Regional DF (1996).
Rogerio Meneghini: Possui graduação em Química e doutorado em Bioquímica pela Universidade de São Paulo (USP) e realizou pós-doutorado no National Institute of Environmental Health Sciences-NIH e na Universidade de Stanford (1972-1974). Foi um dos pioneiros no estudo da participação de íons de ferro nas alterações estruturais celulares produzidas por agentes oxidantes. Foi criador e Diretor do Centro de Biologia Molecular Estrutural do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas (1997-2004). Dirigiu os trabalhos de avaliação da USP (1993-1998), foi adjunto da Diretoria Científica da FAPESP (1993-2005) e foi co-criador do projeto SciELO de revistas científicas que em fevereiro de 2012 englobava 16 países e 910 periódicos. Em 2001, recebeu a comenda de Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico.
Nelson Pereira dos Santos (In Memorian): Considerado um dos mais importantes cineastas do país, seu filme Vidas Secas, baseado a obra de Graciliano Ramos, é um dos filmes brasileiros mais premiados em todos os tempos. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi no cinema que construiu sua trajetória profissional e acadêmica, tendo sido fundador do curso de graduação em Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), na qual foi também professor do Instituto de arte e Comunicação Social. Lecionou, ainda, na Universidade da Califórnia em Los Angeles e na Universidade de Columbia, em Nova York. Também foi membro do Conselho Superior da Escola de Cinema de Havana. Foi um dos percussores do movimento do Cinema Novo e realizou mais de 20 filmes na sua carreira. Em 2006, aos 77 anos, foi o primeiro cineasta a se tornar membro da Academia Brasileira de Letras, na cadeira de número 7, cujo patrono é Castro Alves, que pertencia anteriormente a Sergio Correia da Costa.
As menções especiais de agradecimento de 2019 são:
Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza: Fundada em 1990 como uma das primeiras instituições ligadas à iniciativa privada voltadas à conservação da natureza no Brasil. Iniciou suas atividades com o apoio de outras instituições e se tornou das principais financiadoras de projetos ambientais do país. Por meio de suas Reservas Naturais, já conservou de 11 mil hectares de Mata Atlântica e Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país. Idealizou e executou iniciativas como o Oásis, pioneiro em Pagamento por Serviços Ambientais no Brasil, as Estações Natureza, buscando sempre mobilizar a sociedade para a causa da conservação. A Fundação é patrocinadora do Prêmio Jovem Cientista.
Gilberto Kassab: Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações durante os anos de 2016 a 2018, é graduado em Engenharia Civil (1985) e Economia (1986), ambos pela Universidade de São Paulo. Foi prefeito da cidade de São Paulo por duas vezes entre 2006 e 2012 e Ministro das Cidades entre 2015 e 2016.
Marco Antonio Raupp: Doutor em Matemática pela Universidade de Chicago, livre-docente pela Universidade de São Paulo, onde foi professor associado no Instituto de Matemática e Estatística. Foi Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação de janeiro de 2012 a março de 2014, Diretor Geral da Associação Parque Tecnológico de São José dos Campos e pesquisador e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). À frente da diretoria do INPE, participou das negociações que resultaram no programa dos satélites CBERS em cooperação com a China. Foi presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). É membro titular da Academia Internacional de Astronáutica (IAA) presidiu a Agência Espacial Brasileira (AEB), tendo integrado também o Conselho Administrativo da Alcântara Cyclone Space (ACS).
Maria Cecília de Souza Minayo - É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, possui graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), graduação em Ciências Sociais - City University of New York (1979), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1989). Desde 1997 é editora científica da revista Ciência & Saúde coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz. É Editora chefe da Revista Ciência & Saúde Coletiva, membro do conselho editorial de 14 revistas científicas, sendo 4 estrangeiras e, desde 2013, é Editora Regional da Revista Environmental Health Perspectives. Tem vários prêmios por seus méritos na área de saúde, dentre eles o de "Medalha de Mérito da Saúde Oswaldo Cruz" conferido pelo Ministério da Saúde em 2009 e o Prêmio de Direitos Humanos em 2014 conferido pela Presidência da República. É pesquisadora emérita da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ).
A entrega dos prêmios acontecerá em cerimônia prevista para maio, no Rio de Janeiro.