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Sex, 13 Jan 2023 16:32:00 -0300
Migração Portal
Acesse o novo Portal do CNPqDesde dezembro de 2020, o endereço do Portal do CNPq mudou para:
https://www.gov.br/cnpq
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Seg, 07 Dez 2020 12:31:00 -0300
Programa Ciência no Mar ganha mais recursos com adesão da Marinha
Parceria entre CNPq e Marinha proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões para 4 projetos da Chamada de apoio à Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões, recursos da Marinha e do MCTI.Parceria firmada entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Marinha do Brasil proporcionou a suplementação de R$ 2 milhões à Chamada CNPq/MCTIC Nº 06/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento para Enfrentamento de Derramamento de Óleo na Costa Brasileira - Programa Ciência no Mar, com apoio a novos quatro projetos. Com essa adesão, a iniciativa apoiará 11 projetos, totalizando R$ 6 milhões em investimentos. Além da Marinha, os recursos serão investidos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A chamada foi lançada com o objetivo de selecionar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação relacionados ao derramamento de óleo ocorrido a partir de agosto de 2019 na costa brasileira que visem contribuir significativamente para o Programa Ciência no Mar.
Nesta segunda, 07, às 14h, a Marinha realizará a 1ª Sessão Ordinária da Comissão Técnico-Científica para o Assessoramento e Apoio das atividades de Monitoramento e a Neutralização dos Impactos decorrentes da Poluição Marinha por Óleo e outros Poluentes na Amazônia Azul, com a participação do Presidente do CNPq, Evaldo Vilela. Saiba mais.
Veja aqui o resultado final completo.
Importância litorânea para o Brasil
O recente desastre de derramamento de óleo na costa brasileira em 2019 demonstrou a importância de ações públicas embasadas no melhor conhecimento científico disponível, a fim de que as iniciativas de remediação reduzam os prejuízos para a biodiversidade e para a saúde humana. Além disso, ressaltou a necessidade de evidências científicas na proposição de medidas que busquem a prevenção a novos acidentes que possam colocar em risco a qualidade de vida da ocupação humana ao longo da costa brasileira.
Estima-se que mais de 26% da população brasileira resida na zona costeira, sendo o litoral a área protagonista no histórico processo de ocupação do território nacional. A importância litorânea pode ser expressa pelo recorte federativo brasileiro: são 17 Estados e 274 Municípios defrontantes com o mar, e 16 das 28regiões metropolitanas existentes no País. O Brasil possui diversas ilhas costeiras, inclusive abrigando capitais (São Luís, Vitória e Florianópolis), além de ilhas oceânicas que representam pontos importantes do território nacional (Fernando de Noronha, o Arquipélago de São Pedro e Trindade e Martim Vaz, e o Arquipélago de Abrolhos).
Grande parte do comércio internacional, da exploração do petróleo, da atividade pesqueira e de turismo está relacionada com o mar brasileiro. Relevante também é a riqueza da biodiversidade marinha e costeira do País, que deve ser preservada como importante ecossistema para a manutenção da vida. Além disso, o Brasil possui 26,3% de sua Zona Econômica Exclusiva protegida dentro de unidades de conservação, que devem também ser pólos-modelo para medidas de conservação e uso sustentável.
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Qui, 26 Nov 2020 17:37:00 -0300
CNPq divulga resultado preliminar da Chamada nº 25/2020
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulga o resultado preliminar da Chamada nº 25/2020 - Apoio à Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação: Bolsas de Mestrado e Doutorado.
Esta chamada promove a redistribuição das bolsas retidas ao final de sua vigência no período do 1 de julho a 30 de dezembro de 2020, iniciando a diretriz de realinhamento da concessão de bolsas de pós-graduação à missão precípua do CNPq. Esta iniciativa, em concepção desde 2019, prevê uma transição gradual do sistema antigo de quotas de bolsas ao novo sistema de concessão por meio de projetos institucionais de pesquisa. Tais projetos são apresentados pelos programas de pós-graduação e aglutinam de forma global o direcionamento da pesquisa nos respectivos cursos. A concessão baseia-se numa avaliação de mérito dos projetos, feita por comitês de especialistas.
O resultado preliminar garante a manutenção de bolsas encerradas no período citado, na proporção prevista no item 5 da Chamada, em programas de pós-graduação estabelecidos. Além disso, houve entrada de novos programas no sistema. Os projetos são avaliados por mérito e são aprovados a partir de disponibilidade orçamentária do CNPq.Ressalta-se que não houve nenhuma redução de bolsas no sistema do CNPq; a mesma concessão anual de cerca de R$ 400 milhões em bolsas de mestrado e doutorado está mantida. Uma segunda chamada dessa natureza será lançada brevemente, considerando as bolsas a vencer no próximo semestre.
O CNPq informa que o período de interposição de recurso administrativo ao resultado preliminar é de 25 de novembro a 4 de dezembro de 2020.
Demanda
Do total de 1.595 propostas recebidas de Cursos de Mestrado, 380 são cursos que já contam com bolsas do CNPq e que possuem bolsas vencendo entre 1° de julho a 31 de dezembro de 2020, enquadrando-se nos itens 5.3.1 e 5.4.1 da Chamada. Outras 628 propostas são de Cursos de Mestrado que contam com bolsas do CNPq, mas que vencem a partir de janeiro de 2021. Já outros 587 Cursos de Mestrado, por sua vez, não contam, na atualidade, com o apoio do CNPq em bolsas de mestrado.
Dos Cursos de Doutorado que submeteram propostas à Chamada, 277 já contam com bolsas do CNPq e possuem bolsas vencendo no período de 1° de julho a 31 de dezembro de 2020; 483 possuem bolsas vencendo a partir de janeiro de 2021, e 794 são Cursos de Doutorado que não contam com o apoio do CNPq em bolsas de doutorado.
Veja aqui o resultado preliminar.
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Dom, 22 Nov 2020 17:41:00 -0300
15 dos 19 pesquisadores do Brasil mais citados no mundo são bolsistas do CNPq
Lista de "Pesquisadores Altamente Citados 2020", do site Web of Science, conta com 19 cientistas vinculados a instituições brasileiras, sendo 15 bolsistas PQ e uma ex-bolsista de Doutorado. A lista foi divulgada na última quarta-feira (18) pelo site Web of Science, da empresa Clarivate AnalyticsA presença do Brasil na lista "Pesquisadores Altamente Citados 2020", divulgada na última quarta-feira (18/11) pelo site Web of Science, da empresa Clarivate Analytics, é predominantemente de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Dos 19 nomes entre pesquisadores brasileiros ou que atuam no Brasil, 15 são bolsistas de Produtividade em Pesquisa, a modalidade de maior prestígio do CNPq, e uma é ex-bolsista de Doutorado.
A publicação reconhece a influência de cientistas do mundo todo, em seu campo de atuação, por meio da publicação de artigos frequentemente citados por seus pares durante a última década.
Ao todo, 6.389 pesquisadores de mais de 60 países foram incluídos na lista de 2020, sendo 3.896 cuja produção científica teve impacto em áreas específicas e 2.493 com impacto cruzado (cross-field) em diversos campos do conhecimento. A seleção foi feita com base no número de artigos altamente citados que os autores produziram ao longo de 11 anos - de janeiro de 2009 a dezembro de 2019 - por especialistas em bibliometria do Institute for Scientific Information, ligado à Clarivate.
São bolsistas de Produtividade em Pesquisa do CNPq: Paulo Artaxo, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP); Álvaro Avezum, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese; Andre Brunoni, da Faculdade de Medicina (FM) da USP; Mauro Galetti, da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro; Renata Bertazzi Levy, da FM-USP; Carlos Augusto Monteiro, da FSP-USP; Helder Takashi Imoto Nakaya, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP; Anderson de Souza Sant'Ana, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Fernando Celso Lopes Fernandes de Barros, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel); Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB); Adriano Gomes da Cruz, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ); Mônica Queiroz de Freitas, do Departamento de Tecnologia dos Alimentos da Universidade Federal Fluminense (UFF); Pedro Rodrigues Curi Hallal, da UFPel; Luis Augusto Paim Rohde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); e Cesar Gomes Victora, da UFPel. Está, ainda, na lista, a ex-bolsista de Doutorado, Henriette Azeredo, da Embrapa Agroindústria Tropical em São Carlos.
Além desses, o Brasil está presente com outros três pesquisadores: Maria Laura da Costa Louzada, do Instituto de Saúde e Sociedade da Universidade Federal de São Paulo (ISS-Unifesp); Felipe Schuch, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); e o inglês Geoffrey Cannon, que atua na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.
Na lista pela quinta vez, Paulo Artaxo lembra que o Brasil ganhou quatro nomes em relação ao ano passado, quando foram listados 15 brasileiros e ressalta o financiamento "contínuo e de longo prazo" para promover a presença de pesquisadores em levantamentos como esses. "É uma satisfação para qualquer pesquisador ter seu árduo trabalhado reconhecido por citações de colegas internacionais. Isso quer dizer que muitos cientistas leram seus trabalhos e reconheceram a importância em sua área. Estar em uma instituição que lhe dá suporte e apoio também é essencial. Precisamos ser centenas de cientistas brasileiros que ajudem no desenvolvimento tecnológico nacional", concluiu.
Para a Profª. Mercedes Bustamante, "estar na lista dos mais citados é um resultado compartilhado com as redes de muitos colaboradores no Brasil e no exterior e com os alunos de graduação e pós-graduação que ao longo desses anos somaram seus esforços de pesquisa". A pesquisadora destaca, também, a importância do fomento de agências públicas como o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), que financiaram projetos e bolsas e a necessidade de investimento contínuo. "O Brasil pode avançar muito mais e colocar mais pesquisadores nessa lista por meio de políticas científicas continuadas e consistentes". "Eu espero também que seja possível contar com mais apoio para as mulheres e outros grupos menos representados na Ciência brasileira", finaliza.
Como em anos anteriores, os Estados Unidos dominam a lista com 2.650 dos autores mais citados (41,5%), mas a participação relativa do país no ranking diminuiu em relação a 2019 (44%). Em seguida estão: China, com 770 pesquisadores (12,1%); Reino Unido, com 514 (8%); Alemanha, com 345 (5,4%); e Austrália, com 306 (4,8%).
A Harvard University (Estados Unidos) é mais uma vez a instituição com a maior concentração de pesquisadores altamente citados do mundo - ao todo são 188. Em segundo lugar está a Chinese Academy of Sciences (China), com 124 autores.
Com informações da Agência Fapesp
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Ter, 17 Nov 2020 15:27:00 -0300
CNPq, mola propulsora da ciência brasileira
O Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza evento virtual, dia 19/11,às 14h, sobre o tema "CNPq, mola propulsora da ciência brasileira". Participam o Presidente do CNPq, Evaldo Vilela, e os acadêmicos Adalberto Val, Aldo Ângelo Moreira Lima, Elisa Reis e Vasco Ariston de Carvalho Azevedo junto com Anna Sara Levin, Bruno Lourenço Diaz, Flavia Calé e José Paulo Leite.O Núcleo de Estudos Avançados do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) vai realizar um evento virtual, no dia 19/11, às 14h, sobre o tema "CNPq, mola propulsora da ciência brasileira". Os Acadêmicos Evaldo Vilela, presidente do CNPq, Adalberto Val, Aldo Ângelo Moreira Lima, Elisa Reis e Vasco Ariston de Carvalho Azevedo participarão do evento junto com Anna Sara Levin, Bruno Lourenço Diaz, Flavia Calé e José Paulo Leite. O encontro também é uma homenagem aos 120 anos do IOC e da Fiocruz.
O IOC/Fiocruz promove debates acadêmicos sobre temas interdisciplinares no campo da ciência, da política e da filosofia, envolvendo a comunidade científica de dentro e de fora da instituição. O evento é aberto e será transmitido, a partir do horário indicado, pelo canal no YouTube do IOC/Fiocruz.
Por: Ascom ABC
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Seg, 09 Nov 2020 16:09:00 -0300
Projeto da UEM conecta meninas com a ciência e tecnologia
Com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá (UEM) conecta meninas e mulheres ao universo da Internet das Coisas. Trata-se do "manna_academy: uma rede de estímulo à participação do público feminino em engenharias, computação e microeletrônica¿.Um projeto de extensão da Universidade Estadual de Maringá (UEM) conecta meninas e mulheres ao universo da Internet das Coisas. Trata-se do "manna_academy: uma rede de estímulo à participação do público feminino em engenharias, computação e microeletrônica". A iniciativa, iniciada em 2008, é uma ponte entre o ensino superior e a educação básica com resultados muito positivos.
O desequilíbrio de gênero que impera em algumas profissões preocupa autoridades do planeta. Reverter esse quadro figura como um item da lista da Organização das Nações Unidas (ONU) como um dos 17 objetivos para mudar o mundo. Uma das sugestões da ONU para alcançar a igualdade de gênero e empoderar meninas e mulheres é aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação.
O projeto "manna_academy", da UEM, vai além e, por meio da extensão universitária, articula uma força-tarefa que capacita meninas e mulheres a desenvolverem soluções para a Internet das Coisas (IoT - Internet of Things, na sigla em inglês), robótica, inteligência artificial, entre outros assuntos. Segundo a professora da UEM, bolsista de Produtividade do CNPq e presidente da Sociedade Brasileira de Microeletrônica (SBMicro), Linnyer Aylon, uma reportagem do site IOT Business News, de agosto deste ano, mostrou que as mulheres que trabalham nesta área estão impulsionando a inovação.
"Mesmo tendo recebido, em 2018, apenas 2,3% de investimento de capital de risco, as mulheres acabaram gerando o dobro de receita. As meninas estão atuando na área de diagnóstico e manutenção de equipamentos, desenvolvimento de hardware e software para drones, além de proporem opções para o setor de femtech; isto é, soluções digitais feitas por mulheres para as necessidades das mulheres. Diante deste panorama, as ações de extensão do 'manna_academy' buscaram incentivar a presença das mulheres na tecnologia. Isso aconteceu em comunidades externas, oriundas do ensino básico e superior", informou Linnyer.
CNPq - A iniciativa do Grupo Manna de estimular meninas recebeu aporte financeiro a partir da Chamada CNPq/MCTIC nº 31/2018 - Meninas nas Ciências, Exatas, Engenharias e Computação. Porém, o grupo, que é membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Sistemas Micro e Nanoeletrônicos (INCT - NAMITEC) e certificado pela SBMicro, possui mais de 20 anos de experiência e mais de 230 integrantes, dentre eles 23 bolsistas mulheres selecionadas para atuarem no projeto "manna_academy" financiado pelo CNPq.
Apesar do subsídio recebido em 2019, a professora Linnyer Aylon vem liderando iniciativas de aproximação de meninas e mulheres com a ciência, desde 2008. Por este trabalho, no mês de março de 2013, recebeu o prêmio IEEE Women in Engineering, entregue pelo Institute of Eletrical and Eletronics Engineers (IEEE). A láurea foi um reconhecimento por sua contribuição na área de sistemas de computação, que está na intersecção da ciência da computação e da microeletrônica, e pela representação das mulheres na ciência.
A versão específica do "manna_academy" financiada pelo CNPq, que encerrou o ciclo em 2020, foi organizada em três etapas. A primeira envolveu a atração e capacitação de 15 bolsistas de iniciação científica júnior, alunas de escolas públicas; cinco bolsistas de apoio técnico em extensão no país, professoras destas escolas; e mais três bolsistas de iniciação científica, alunas dos cursos de graduação da UEM, Instituto Federal do Paraná (IFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituições parceiras da iniciativa. Além destas, muitos professores, professoras, alunas e alunos da Educação Básica, graduação e pós-graduação foram recebidos na equipe.
"A primeira etapa durou aproximadamente seis meses e incluiu a avaliação in loco das escolas e instituições parceiras; o planejamento e elaboração dos planos de trabalho; a capacitação das bolsistas; a formatação das oficinas; e o desenvolvimento de vários protótipos, entre eles, o de uma casa inteligente conectada à internet".
A professora Linnyer, embaixo, à direita, com parte da equipe do Manna.foto:UEM
O protótipo, denominado "MannaHome", visou o desenvolvimento de um modelo móvel e de compreensão bastante instintiva, que pudesse ter sistemas desenvolvidos paralelamente pelas equipes e que fossem passíveis de integração. "As bolsistas foram responsáveis pelo desenvolvimento do sistema de captação e abastecimento de água; de irrigação de plantas e solos; de energia solar fotovoltaica off grid; do sistema de monitoramento de gás; de controle de acesso; e do sistema de controle de perímetro", explicou professora Daniela Flôr, professora do IFPR, campus Paranavaí, e pós-doutoranda na UEM.
Pesquisa - Na segunda etapa, as bolsistas foram às comunidades e apresentaram o cenário de desigualdade que as mulheres enfrentam na tecnologia e discutiram o empoderamento e a capacidade que elas adquiriram em desenvolver soluções de IoT, durante a atuação no "manna_academy". "As meninas selecionadas ainda foram incentivadas a participar de eventos de inovação, feiras de ciência, feiras agropecuárias e mostra de profissões. O portfólio de ações do nosso grupo ainda incluiu uma intervenção educacional por meio de oficinas para os docentes e discentes das escolas públicas parceiras", destacou Alexandro Luiz Dias, da UTFPR, campus Campo Mourão, que compõe o comitê gestor do "manna_academy", na instituição.
Por fim, com o objetivo de captar a opinião das bolsistas acerca da temática e das ações do projeto, foi compartilhado um questionário de avaliação. Essa terceira etapa queria compreender a percepção do grupo sobre a atuação feminina em áreas tecnológicas e sobre projetos de engajamento feminino no universo da tecnologia.
A realização da pesquisa teve o retorno de bolsistas do ensino médio e da graduação. Foi possível perceber que uma parcela expressiva delas (92,3%) já tinha noção de que o público feminino era minoria na tecnologia. Porém, apenas 23,1%, relataram não vislumbrar oportunidades de trabalho para mulheres; e as três principais razões para tal foram: a naturalização do estereótipo masculino (76,9%); a falta de encorajamento familiar (53,8%); e o descrédito dos colegas (53,8%). Para 85% das bolsistas a experiência em participar de iniciativas de engajamento foi novidade e 92,3% delas declararam que acharam muito importante a realização do projeto.
Depoimentos do relatório - A bolsista ICJr 1, de 15 anos, declarou a importância do projeto para o seu crescimento intelectual. "O contato com componentes eletrônicos, desenvolvimento de circuitos, programação e internet das coisas promovem uma visão diferente para o estudante e, principalmente, para garotas, visto que o conhecimento de uma nova área proporciona um desenvolvimento intelectual maior".
O destaque para a bolsista ICJr 2, de 16 anos, foi a característica interdisciplinar do projeto. Foto:UEM
A valorização do papel extensionista do "manna_academy" está fortemente presente no depoimento de uma bolsista de iniciação científica, de 19 anos. "Com a participação no projeto, pude ter contato com as meninas que estão construindo seus interesses e prestes a tomar decisões quanto ao que cursar na vida acadêmica. Mesmo que as alunas não sigam na área da tecnologia, pude mostrar a importância da eletrônica e da programação em outras áreas dos saberes. Elas poderão utilizar esses aprendizados em diversos momentos de suas vidas, independente da formação escolhida."
Abrangência e repercussão - Por meio de palestras, cursos, oficinas e exposições, pelo menos 12 mil pessoas, entre elas, 480 alunas e 40 professoras da educação básica, foram beneficiadas pelo "manna_academy", neste etapa do projeto, nas cidades de Maringá, Paranavaí, Jandaia do Sul, Apucarana, Mandaguari, São Pedro do Ivaí, Campo Mourão, Guarapuava, Marialva, Cianorte, Presidente Epitácio (São Paulo), Florestal (MG) e Brasília (DF).
"A experiência foi exitosa ao discutir desigualdade de gênero nas profissões, fornecer capacitação técnica, capilarizar ações e promover diálogos com a sociedade de várias cidades do Paraná, engajando e empoderando o público feminino, além de democratizar a área tecnológica como uma excelente opção de atuação profissional para mulheres, como mostram os resultados. Estes nos sugerem que o interesse de meninas e mulheres pela tecnologia pode ser estimulado pela IoT, e o que precisa são iniciativas que as aproximem deste universo e o projeto de extensão "manna_academy" cumpriu satisfatoriamente este papel", comemorou a professora Linnyer.
Para a pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, Débora Mello Sant'Ana, as ações de extensão que promovem a inclusão de estudantes no mundo da tecnologia são muito importantes. "Expandir a participação de meninas é ainda mais relevante diante da menor inserção feminina no cenário da tecnologia. Todos são capazes de aprender e se desenvolver em todas as áreas do conhecimento, e a representatividade masculina e feminina dá equilíbrio ao desenvolvimento do mundo tecnológico. O fato de este projeto ter sido selecionado pelo CNPq atesta sua qualidade e importância e, com o encerramento desta etapa, estamos comemorando os bons resultados. Só tenho que parabenizar a todos os envolvidos", conclui a pró-reitora.
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Seg, 26 Out 2020 15:09:00 -0300
Projeto Internacional busca Jovens Embaixadores Brasileiros
O Confap, no conjunto de suas Fundações, o CNPq, e MCTI, são parceiros nacionais do Projeto Cooperação de Todo o Atlântico para Pesquisa Oceânica e Inovação que está em busca de jovens embaixadores brasileiros para promover e gerir as ações de desenvolvimento sustentável do Oceano Atlântico.O Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), no conjunto de suas Fundações, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), são parceiros nacionais do Projeto Cooperação de Todo o Atlântico para Pesquisa Oceânica e Inovação (AANChOR, da sigla em inglês), que está em busca de jovens embaixadores brasileiros para promover e gerir as ações de desenvolvimento sustentável do Oceano Atlântico.
O projeto internacional, apoiado pela União Europeia, conta com a participação do Brasil, África do Sul, Portugal, Bélgica, Espanha, França, Alemanha, Argentina e Cabo Verde, e tem por objetivo, fortalecer a cooperação para a pesquisa científica, tecnológica e de inovação, especialmente das regiões do Atlântico Sul e Atlântico Norte, entendendo as relações existentes entre os oceanos, mudanças climáticas, sistemas de produção alimentar e de energia, e as dinâmicas de circulação entre oceanos, sobretudo em relação ao Ártico e Antártida.
Programa de Jovens Embaixadores
O programa para seleção de jovens embaixadores está em sua segunda edição, e em busca de pessoas criativas e dedicadas, de todas as origens, com idade entre 18 e 30 anos, e que moram nos países que compõem a cooperação do AANChOR. Os jovens selecionados terão o importante papel de promover as ações de desenvolvimento sustentável, criar campanhas estratégicas de divulgação para suas comunidades locais, envolvendo estudantes, sociedade civil e tomadores de decisão, bem como a mídia local, para promover a conservação e proteção do Oceano Atlântico para as futuras gerações. Os Embaixadores atuarão em campanhas online ou locais e participarão de eventos virtuais e presenciais integrados às ações colaborativas do Atlântico e apoiados por projetos de pesquisa e inovação do AANChOR.
Inscrições
Para se inscrever no programa, baixe a ficha de inscrição (link abaixo) para preenchimento dos dados, acesse o formulário de inscrição (link abaixo), e envie anexo a ficha de inscrição preenchida e assinada (Anexo 1); e currículo (Anexo 2) para Elisa Natola, contato nacional da Chamada. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de novembro de 2020 (confira cronograma completo no edital abaixo).
O e-mail de contato exclusivo para dúvidas é: ocean.youth.brazil@gmail.com
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Qua, 21 Out 2020 10:07:00 -0300
CNPq muda sistema de senhas de suas plataformas
Acesso das Plataformas Lattes e Carlos Chagas será unificado e poderá ser feito por meio do login no Gov.br e da Rede CAFe. A mudança de senha será obrigatória para usuários vindos do Currículo Lattes.O sistema de senhas da Plataforma Lattes e da Plataforma Integrada Carlos Chagas, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está em processo de mudança, com novo layout de acesso e a unificação de login, incluindo a permissão de autenticação utilizando o acesso do Gov.br e da Rede CAFe (da RNP).
A necessidade do login único para o CNPq surgiu para que haja melhoria no processo de governabilidade e segurança O objetivo dessas mudanças busca aplicar políticas de geração/atualização de senhas; melhorar significativamente a segurança dos usuários autenticados; e melhorar a conveniência ao usuário, com menos necessidade de suporte.
Essa integração não exigirá a troca de senha para todos os usuários, sendo obrigatória apenas para os usuários vindos do Currículo Lattes. Para solicitar a alteração da senha de acesso, basta clicar em "Esqueceu sua senha?" e incluir o e-mail que foi cadastrado no Currículo Lattes. Será encaminhado um link para a conta de e-mail do usuário em questão, com um token com tempo definido para uso. Após expiração desse tempo será necessária nova solicitação. Esse procedimento fará com que, automaticamente, os logins fiquem unificados para os usuários vindos do Currículo Lattes.
Para esclarecer esse processo e orientar os usuários das Plataformas sobre quais procedimentos devem ser feitos, o CNPq preparou um conjunto de Perguntas e Respostas, reproduzido a seguir.
Com a implantação dessa mudança, os acessos serão unificados?
Para os sistemas em que a integração foi realizada sim, como o Currículo Lattes, o Diretório de Grupos de Pesquisa e o e-Fomento (Plataforma Carlos Chagas). A chave de unificação será a conta de e-mail
Há um prazo para que o usuário realize a troca da senha de acesso?
Haverá um prazo para troca de senha caso tenha sido configurada pelo administrador conforme informado na resposta anterior. Além disso, caso o usuário desejar ele pode realizar a troca de senha utilizando a opção "Esqueceu sua senha?" a qualquer momento.
Qual a periodicidade ideal para que seja solicitada ao usuário a alteração da senha de acesso?
Muitas diretrizes de segurança têm recomendado alterações frequentes da senha de acesso, geralmente entre 30 e 180 dias.
Há uma orientação específica para criar a nova senha?
Sim, além disso o sistema irá verificar/validar a senha no ato da criação.
I - Toda senha deve ser constituída de, no mínimo, 8 caracteres sendo obrigatório o uso de letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais (@#$¿), devendo ser evitada aquela de fácil dedução;
II - A senha não poderá conter parte do nome do usuário, por exemplo: se o usuário se chama Maria Joana, sua senha não pode conter partes do nome como "1234maria" ou "1234joana";
III - Quantidade de tentativas inválidas de logon antes do bloqueio de acesso da senha: 5 (cinco) tentativas;
IV. A senha poderá ser utilizado por no máximo 180 (cento e oitenta) dias.
V. É obrigatória a troca de senha ao efetuar o primeiro acesso (logon) após entrada em vigor desta Resolução Normativa;
VI - O sistema impedirá o usuário de reutilizar as suas 4 (quatro) últimas senhas.
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Ter, 13 Out 2020 18:02:00 -0300
Projeto de inserção de meninas na ciência é finalista de prêmio nacional
Com apoio do CNPq, o projeto "Reflorestamento usando minifoguetes" é realizado por adolescentes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo, da cidade de Palotina (PR) e é um dos dez finalistas do Prêmio Respostas para o Amanhã, instituído pela Samsung.O projeto "Reflorestamento usando minifoguetes", realizado por adolescentes do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo, da cidade de Palotina, oeste do Paraná, é um dos dez finalistas do Prêmio Respostas para o Amanhã, instituído pela Samsung. O anúncio dos projetos finalistas foi feito na semana passada, 7 de outubro, e o resultado final será anunciado em novembro. O projeto foi desenvolvido no âmbito do Rocket Girls: Meninas na Astronomia e na Astronáutica, proposta financiada pela Chamada CNPq/MCTI nº 31/2018 - Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, sob a coordenação da professora Mara Fernanda Parisoto, do Departamento de Engenharia e Exatas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A idéia do minifoguete para auxiliar o reflorestamento da região foi posta em prática por três alunas do Colégio Agrícola Estadual Adroaldo Augusto Colombo, de Palotina, com orientação do professor Emmanuel Zullo Godinho e o acompanhamento da professora Mara Fernanda. As estudantes do 1º ano do Ensino Médio, de 14 e 15 anos, fizeram um protótipo com cano de PVC, ao custo de R$ 50. A intenção do grupo era produzir algo barato e efetivo. Assim, o trabalho poderia ser disseminado para ajudar o meio ambiente em outras cidades e países. O minifoguete utiliza combustível sólido, como pilhas, e sobe até 300 metros. A peça com as sementes se desencaixa no ar e desce até o solo, lançando as sementes e contribuindo, assim, para reflorestar áreas de difícil acesso.
Minifoguete leva sementes a áreas de difícil acesso - Foto: arquivo pessoal/UFPR
As estudantes pensaram no projeto depois que um incêndio atingiu o Parque Nacional da Ilha Grande, noroeste do Paraná, em 2019. O fogo destruiu mais de 60% de área de preservação ambiental. Uma das estudantes responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, Estephany Cristine da Silva Alves, de 15 anos, conta que ficou agoniada de ver a reserva queimar. "Agora, saber que há esperança, que podemos melhorar e a floresta pode ter um novo começo foram os motivos que me atraíram para esse projeto", afirma ela. A equipe pesquisou quais eram as plantas nativas da região do Parque Nacional da Ilha Grande, onde o protótipo será lançado, e definiu que o minifoguete soltará sementes de pitanga e de ipê branco. A pitanga tem potencial para atrair animais. O ipê, por sua vez, é árvore de fácil germinação e pode criar um microclima para o desenvolvimento de outras plantas. O estudo parte do princípio de germinação como ocorre nas situações em que passarinhos soltam sementes enquanto voam. Além de Estephany, participaram da experiência Marina Grokorriski e Kawany Caroline Duarte da Rocha.
Estephany, Marina e Kawany participam do projeto Meninas nas Ciências - Foto: CAEAAC/UFPR
Para o professor Emmanuel Godinho, o estímulo à pesquisa ajudou a expandir os horizontes das alunas. "Sou professor, da área da pesquisa, e essa pandemia está provando para todos que a pesquisa é fundamental. Além disso, quando vejo essas crianças pegando gosto nisso, descobrindo, fico pensando o quanto isso é importante para elas pensarem fora da caixinha", diz ele. Para a aluna Estephany, participar do projeto foi uma oportunidade para ela considerar outros caminhos para a carreira profissional. "É uma grande conquista ter um projeto desse com estudantes mulheres. Vemos que estamos ganhando espaço em um lugar que é predominantemente de homens, isso é muito bom", completa ela.
Para a professora Mara Parisoto, coordenadora do Rocket Girls, a seleção do projeto do minifoguete em um prêmio como o promovido pela Samsung é importante porque ressalta o papel das meninas nas ciências e incentiva o ingresso de número crescente de mulheres nas carreiras científicas. A professora salienta também o papel social do desenvolvimento do projeto, que aproximou muito a universidade da escola e também permitiu que mais meninas se identificassem com aquelas envolvidas no projeto premiado. "Sem o investimento do CNPq nada disso seria possível. Com os recursos, a gente fez o foguete, a gente fez os propelentes. Sem o auxilio do CNPq a gente não teria conseguido esses resultados tão bons", completa a professora.
O projeto do minifoguete foi o único do Paraná a ser escolhido entre 1,7 mil trabalhos concorrentes ao prêmio Respostas para o Amanhã, da Samsung. O prêmio se encontra em sua 7ª edição, tem abrangência nacional e tem como propósito o estímulo e a divulgação de projetos de pesquisa científica tecnológica desenvolvido por estudantes do Ensino Médio de escolas públicas. O objetivo é o de contribuir para a formação desses alunos, de modo que eles considerem carreiras científicas como possíveis projetos de vida. Cada estudante das 10 equipes finalistas será contemplado com um Notebook Samsung. O professor orientador ganhará um Smartwatch Samsung.
O projeto
Contemplado pela iniciativa do CNPq de estimular meninas para o interesse em áreas de exatas, computação e engenharias, o Rocket Girls foi criado com o objetivo, ainda, de inserção social de meninas em situação de vulnerabilidade psicossocial e imigrantes em atividades que envolvam o uso, a produção e a difusão da Ciência e Tecnologia, além da a orientação dessas meninas nas atividades de pesquisa na área de Astronomia e Astronáutica, com projetos voltados para a construção de minifoguetes. O projeto também visa à aproximação das famílias com a escola, por meio da inserção de mulheres da comunidade escolar nas equipes de construção dos minifoguetes.
A iniciativa é voltada para estudantes de escolas públicas com maiores índices de evasão na cidade de Palotina e tem a intenção de voltar o interesse das alunas para as carreiras científicas.
Duas das metas iniciais da proposta do Rocket Girls eram a de se atingir pelo menos 50% de aprovação das meninas participantes do projeto em vestibulares nas áreas de Ciência e Tecnologia e a de reduzir, de forma significativa, a reprovação e a evasão das estudantes envolvidas no projeto.
A proposta recebeu do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) auxílio financeiro global no valor de R$ 25 mil e bolsas nas modalidades Iniciação Científica (IC) e Iniciação Científica Júnior (ICJ).
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Qui, 08 Out 2020 10:11:00 -0300
Brasil tem resultado histórico na Olimpíada Internacional de Matemática
A equipe brasileira liderada por Carlos Gustavo Moreira, bolsista PQ 1A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) conquistou uma medalha de ouro e cinco de prata. O time fez 165 pontos e conquistou o 10º lugar entre os 105 países participantes.A equipe brasileira alcançou a melhor colocação da história do país na Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, na sigla inglês). Liderados pelo bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Carlos Gustavo Moreira, e por Matheus Secco (Academia de Ciências Tcheca), o time nacional conquistou uma medalha de ouro e cinco de prata, fez 165 pontos e conquistou o 10º lugar entre os 105 países participantes.
Os resultados da competição, que foi realizada em um novo formato por causa da Covid-19, foram anunciados no domingo, 27 de setembro. A cerimônia de encerramento foi realizada por vídeo, na segunda-feira, 28 de setembro.
O ouro brasileiro foi conquistado por Pedro Gomes Cabral, de Fortaleza (CE). Bernardo Peruzzo Trevizan, de São Paulo (SP); Guilherme Zeus Dantas e Moura, de Maricá (RJ); Francisco Moreira Machado Neto, de Fortaleza (CE); Gabriel Ribeiro Paiva, de Fortaleza (CE); e Pablo Andrade Carvalho Barros, de Teresina (PI), conquistaram a prata.
Equipe brasileira durante cerimônia de apresentação da Olimpíada Internacional de Matemática 2020. Foto: Divulgação/IMPA
"Fiquei me sentindo bastante feliz. Foi uma ótima recompensa por todo o esforço que eu coloquei nessa minha preparação nos últimos cinco anos. A dedicação contínua, as aulas preparatórias do meu colégio e os treinamentos proporcionados pela OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) me ajudaram muito", comemora Pedro Cabral.
Os estudantes medalhistas da 41ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) passaram por três testes seletivos e um intenso treinamento. "Estamos muito contentes com o resultado brasileiro, que foi bastante homogêneo - todos os alunos foram muito bem. Isso mostra o vigor e a solidez do nosso programa de Olimpíadas, formado a partir da OBM, que tem mais de 40 anos de tradição e conta com uma equipe de voluntários de excelente nível", pontuou Carlos Gustavo.
Para Matheus, a conquista é resultado de um trabalho sério de preparação de alunos, que vem sendo executado desde a década de 90. "Já perseguíamos o top 10 há bastante tempo. Este ano, tivemos a coroação deste trabalho. Tivemos uma equipe muito competitiva, os testes de seleção foram acirrados e tínhamos boas expectativas."
A 61ª IMO aconteceria em São Petersburgo, na Rússia, mas precisou ser adaptada para um novo formato por conta da pandemia. As provas foram realizadas em 21 e 22 de setembro em centros de aplicação de cada país selecionados pelo conselho consultivo da IMO. No Brasil, os exames foram aplicados na Universidade Federal do Ceará (UFC) e no IMPA. Para proporcionar integração entre estudantes e matemáticos, prejudicada pela ausência de uma sede da competição, a edição deste ano contou uma série de atividades virtuais pelas redes sociais.
Realizada desde 1959, a IMO é destinada a estudantes do Ensino Médio com idades entre 14 e 19 anos e que não tenham ingressado na universidade. Cada time é composto por uma equipe de até seis estudantes. Com 142 medalhas, o Brasil é o país latino-americano com maior número de premiações na competição.
Com informações do IMPA
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Sex, 02 Out 2020 17:58:00 -0300
MNCTI: Ministro Marcos Pontes entrevista Presidente do CNPq
Dentro da programação do Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações (MNCTI), o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, concedeu nesta sexta-feira (4) uma entrevista especial ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, sobre a história da entidade, atuação e perspectivas para o futuro.Dentro da programação do Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações (MNCTI), o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Evaldo Vilela, concedeu nesta sexta-feira (4) uma entrevista especial ao ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, sobre a história da entidade, atuação e perspectivas para o futuro.
Vilela falou ressaltou o trabalho da agência no financiamento da pesquisa no país e a alta produção científica brasileira em comparação com o mundo. "O CNPq vem contribuindo há muito tempo para que jovens pesquisadores tenham sucesso em suas carreiras e que o Brasil pudesse alcançar o 20º lugar em produção científica no mundo. Nós produzimos mais conhecimento científico que muitos países europeus. Temos uma ciência muito valiosa. O CNPq é aquela instituição que lida diretamente com o projeto do pesquisador, avaliando a proposta, trabalhando para que ela tenha mérito, tenha resultados", disse.
O presidente do CNPq também falou sobre a necessidade de investimentos em ciência e tecnologia no país. "Claro que a ciência precisa de mais dinheiro, mas temos que reconhecer o trabalho do MCTI em buscar esses recursos. O que se desenha hoje é um CNPq ainda forte. Só pra ter ideia, nós estamos com editais, chamadas em andamento, com mais de R$ 400 milhões alocados para financiarmos bolsas e projetos de pesquisa. O CNPq tem tido dinheiro para minimamente atender à comunidade. Precisamos de mais e vamos obter na medida em que entregamos resultados à sociedade", disse.
O ministro Marcos Pontes falou sobre a importância do MNCTI e para que os espectadores acessem e compartilhem o conteúdo produzido durante o Mês. "Nós teremos durante o mês entrevistas com todos os representantes, diretores, presidentes das organizações vinculadas ao ministério. É importante as pessoas conhecerem. Acompanhe a programação, o site do ministério, as redes sociais. Tem muita coisa bacana para acontecer", incentivou.
Mês Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovações
O MNCTI foi instituído pelo decreto nº 10.497/2020, que atribui a coordenação do evento ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Ao longo de outubro, o canal do YouTube do MCTI traz centenas de horas de conteúdo online para mobilizar e levar a ciência, tecnologia e inovações mais perto do dia a dia da população.
A cada dia, uma organização vinculada ao MCTI leva ao ar uma série de palestras, oficinas e conteúdos que podem ser acompanhados em www.youtube.com/ascommcti.
Confira também a programação completa do Mês em www.snct.mcti.gov.br.Por: MCTI
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Qui, 01 Out 2020 11:49:00 -0300
Palestras e atividades lúdicas marcam participação do CNPq no Mês da CT&I
Outubro é, oficialmente, o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações. A celebração foi instituída por Decreto Presidencial do dia 28 de setembro e será lançada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, nesta sexta-feira, 2, em evento na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília, às 9h.Outubro é, oficialmente, o Mês Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovações. A celebração foi instituída por Decreto Presidencial do dia 28 de setembro e será lançada pelo Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, nesta sexta-feira, 2, em evento na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), em Brasília, às 9h.
O objetivo dessa iniciativa é promover ações que mobilizem a população em torno do tema, valorizando a criatividade, o desenvolvimento científico e a inovação e, ainda, que contribua para a divulgação dos importantes resultados da pesquisa científico-tecnológica para a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
Na ocasião, será realizada, também, a entrega simbólica, pelo Presidente do CNPq, Evaldo Vilela, do Prêmio José Reis de Divulgação Cientifica e Tecnológica ao jornalista Carlos Fioravanti. O prêmio é um reconhecimento do CNPq a jornalistas, pesquisadores, escritores e instituições que contribuam significativamente para a divulgação da ciência brasileira.
O evento terá transmissão ao vivo pelo canal do MCTI no Youtube e marca o início das atividades do CNPq no âmbito dessa celebração nacional. Cada instituição vinculada ao MCTI terá um dia inteiro de palestras virtuais, debates, workshops, eventos didáticos e apresentações voltadas para os mais diversos públicos com intuito de contribuir para a popularização da ciência no país.
Pelo CNPq, além da entrega do Prêmio José Reis, serão realizadas diversas palestras com pesquisadores renomados, bolsistas da agência, entrevista com o Presidente do CNPq, Evaldo Vilela, e uma atividade voltada para o público infanto-juvenil. Todas as atividades acontecem ao longo da sexta-feira. Confira, abaixo, a programação completa.
CNPq NO MÊS NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÕES
Dia: 2 de outubro de 2020
9h às 9h50
Lançamento do Mês Nacional da Ciência e Tecnologia e entrega do Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica 2020
O vencedor desta edição do Prêmio José Reis é o jornalista Carlos Fioravanti, da Revista FAPESP
10h às 10h50
Tema: Iniciação Científica: a Eterna Fronteira da Ciência
Palestrante: Prof. Hercílio Martelli Júnior, Bolsista PQ do CNPq, é Professor Titular de Diagnóstico Bucal do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Professor Visitante do Centro Pró-Sorriso, Membro da Câmara de Ciências da Saúde da Fundação Estadual de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). Presidiu, entre 2007-2010, o Comitê Institucional de Iniciação Científica - PIBIC-CNPq, da Unimontes e o Comitê do PIBIC-CNPq - Ações Afirmativas - de Iniciação Científica.
11h às 11h50
"Projeto Ciência e Cultura, vamos brincar?
Uma produção do WASH, do Movimento Nós Somos a Ciência e da Cia. Cultural Bola de Meia "Aprender, brincando e brincar, aprendendo". O Projeto Ciência e Cultura, vamos brincar? foi lançado em agosto, no canal do Programa WASH, no Youtube. O WASH é um Programa de letramento digital para divulgação e disseminação da Ciência nas escolas públicas, vinculado ao CNPq. A programação do Ciência e Cultura é focada em aprendizados, divulgação e popularização da ciência e da cultura da infância; e os conteúdos, também, são pensados para atender pais e responsáveis, além dos educadores; enfim, toda a comunidade. O Projeto Ciência e Cultura é uma produção de três parceiros: o Programa WASH, o Movimento Nós Somos a Ciência que, através de entrevistas com os principais cientistas e personalidades do país, promove a comunicação científica, aproximando a ciência da sociedade, com linguagem simples; e a Cia Cultural Bola de Meia, Ponto, Pontinho e Pontão de Cultura da Cultura da Infância, Tradicional e da Educação, que já conquistou o Prêmio Escola Viva pelo Ministério da Cultura. Vídeo com legendas e tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
12h às 12h50
Tema: Inteligência Artificial, fomento à ciência e tecnologia
Palestrante: Prof. Luís da Cunha Lamb, Bolsista PQ do CNPq, é Professor Titular do Departamento de Informática Teórica da UFRGS e Secretário de Estado de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. PhD em Ciência da Computação pelo Imperial College London, tem experiência nas áreas de Ciência da Computação, Inteligência Artificial (I.A.) e Lógica, atuando principalmente em temas relacionados a Machine Learning, Computação Neuro-simbólica, Lógicas em IA, Computação Neural, Computação Social, Teoria da Computação,e Engenharia de Software.
15h às 15h50
Tema: Da universidade empreendedora à inovação tecnológica
Palestrantes:
Professor Associado II da Universidade Federal de São João del-Rei, possui graduação em Farmácia pela UNESP de Araraquara-SP e Mestrado e Doutorado em Biologia Funcional e Molecular na área de Bioquímica pela UNICAMP. Bolsista de Extensão do CNPq, é pesquisador e inventor nas áreas de produção e purificação de biomoléculas de interesse industrial; produção de probióticos com aplicação industrial e tintas inteligentes com propriedades antimicrobianas. Tem experiência em depósitos de patentes e participa dos programas de pré-aceleração de Startup BioStartup Lab, FIEMG Lab, InovAtiva Brasil, FIEMG LAB Acelera Mestrado e Doutorado, Startup Show e Hospital Startup (Hospital São Francisco - Belo Horizonte/MG).
Bolsista DT do CNPq, foi pesquisador visitante no MIT - Koch Institute for Integrative Cancer Research e é Doutor em Catálise pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo e da Incubadora de Empresas Incultec da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) no período de 2014-2017. Atualmente é Vice Coordenador da regional sudeste da Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia - FORTEC.
16h às 16h50
Entrevista com o Presidente do CNPq, Prof. Evaldo Vilela
17h às 18h50
Tema: Inovações na Inteligência Artificial
Prof. Nivio Ziviani
Bolsista PQ do CNPq, é Professor Emérito do Departamento de Ciência da Computação (DCC) da UFMG e Membro dos Conselhos de Administração da Petrobras e Kunumi. É Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Waterloo (Canadá), Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Ordem Nacional do Mérito Científico nas classes Comendador e Grã-Cruz. É autor do livro Projeto de Algoritmos e coautor de mais de 200 artigos científicos nas áreas de algoritmos, recuperação de informação e inteligência artificial. Como empreendedor fundou empresas a partir de conhecimento gerado dentro do DCC/UFMG, a saber: Miner, adquirida pelo Grupo Folha/UOL em 1999; Akwan, adquirida pela Google Inc. em 2005; Neemu, adquirida pela Linx em 2015, e Kunumi, fundada em 2016.
19h às 19h50
Tema: Inteligência Artificial: Estado atual, perspectivas e desafios
Prof. Wagner Meira
Bolsista PQ do CNPq, é bacharel e mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1990 e 1993) e doutor em Ciência da Computação pela University of Rochester (1997). É professor da Universidade Federal de Minas Gerais desde 2002 e professor titular da mesma instituição desde 2012. Suas áreas de interesse são sistemas paralelos e distribuídos e mineração de dados, assim como a sua aplicação em redes sociais, cibersegurança, comércio eletrônico, recuperação de informação e bioinformática, entre outros.
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Qua, 30 Set 2020 14:43:00 -0300
Pesquisadora brasileira bolsista do CNPq recebe prêmio internacional
Pesquisadora do IMPA, Carolina Araújo, recebeu o Prêmio Ramanujan 2020 por seu trabalho no campo da geometrica algébrica. Carolina é bolsista PQ do CNPq. Ela é a primeira brasileira e segunda mulher a conquistar a premiação.O Centro Internacional de Física Teórica (conhecido pela sigla ICTP, em inglês) premiou a pesquisadora brasileira Carolina Bhering de Araújo com o Prêmio Ramanujan, edição 2020. A premiação é um reconhecimento pelo trabalho excepcional de Carolina no campo da geometria algébrica, no estudo e na classificação de variedades de Fano, bem como no estudo da pesquisadora das folheações algébricas. Ela é a primeira brasileira e segunda mulher a conquistar a premiação.
A pesquisadora, bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) também foi lembrada por seu papel-chave na promoção das mulheres na Matemática e na organização de relevantes atividades matemáticas.
Carolina Araújo é pesquisadora do Instituto de Matemática Aplicada (IMPA), no Rio de Janeiro. Ela é especializada em geometria algébrica e doutora em Matemática pela universidade norte-americana Princeton University (2004). A pesquisadora também é presidente do Comitê para as Mulheres na Matemática, na União Internacional de Matemática.
Carolina Bhering de Araújo vencedora do Prêmio Ramanujan. Crédito: IMPA/Divulgação
O Prêmio Ramanujan é concedido de forma anual a um pesquisador de país em desenvolvimento, que tenha desenvolvido estudo de qualidade considerada excepcional também em país em desenvolvimento. Os premiados devem ter menos de 45 anos de idade até 31 de dezembro do ano da premiação e podem ser pesquisadores de qualquer dos ramos das Ciências Matemáticas.
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Seg, 28 Set 2020 11:13:00 -0300
CNPq concederá bolsas de ICJ para vencedores de olimpíadas científicas
Os vencedores das Olimpíadas Científicas a serem apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) por meio da Chamada CNPq/MCTI nº 15/2020 poderão ser premiados com uma bolsa de Iniciação Científica Junior (ICJ).Os vencedores das Olimpíadas Científicas a serem apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) por meio da Chamada CNPq/MCTI nº 15/2020 poderão ser premiados com uma bolsa de Iniciação Científica Junior (ICJ). Com essa novidade, a chamada, lançada em agosto deste ano, será retificada para possibilitar a solicitação das bolsas por parte dos pesquisadores que submeterão propostas a ela. Além disso, foi alterado prazo de submissão das propostas para 26 de outubro de 2020.
Segundo a Diretora de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do CNPq, Adriana Tonini, o objetivo das bolsas aos vencedores é dar continuidade, por mais 12 meses, à formação e capacitação em ciências dos alunos que se destacam nesse tipo de competição, seguindo o exemplo do que acontece com a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP, por meio do Programa de Iniciação Científica Jr (PIC) do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), que já se encontra em sua 15ª Edição.
"A inclusão das bolsas ICJ como premiação é uma demanda antiga da comunidade de pesquisadores vinculados às chamadas de olimpíadas científicas e ira agregar elemento mais atrativo à premiação dos alunos, que atualmente é feita apenas por meio de certificados, troféus e medalhas", afirmou, Adriana Tonini.
A Diretora lembra de casos como o do pesquisador Artur Ávila, vencedor, em 2014, da Medalha Fields, considerada o Nobel da Matemática, que sempre relata a importância da Olimpíada Brasileira de Matemática como incentivo para estudos na área. Foi a partir da sua participação na primeira competição, em 1992, que conheceu o IMPA e foi o estímulo para conquistar uma bolsa de iniciação científica no Instituto. Em 1995, após ganhar uma medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática, a instituição notou seu talento e o convidou para integrar a equipe de jovens estudantes. O CNPq também acompanhou a trajetória de Ávila, com a concessão de bolsa de Mestrado e de Doutorado, além da atual bolsa de Produtividade em Pesquisa do CNPq que ele possui.
A Chamada
A Chamada de Olimpíadas Científicas tem como objetivo apoiar a realização de Olimpíadas Científicas como instrumento de popularização da ciência e melhoria dos ensinos fundamental e médio, para identificar jovens talentosos que possam ser estimulados a seguir carreiras técnico-científicas e docente.
As olimpíadas científicas são um política pública de divulgação científica que apresenta resultados muito positivos em termos de descoberta de talentos para as áreas da ciência, tecnologia e inovação. São competições de alto grau de dificuldade, que têm grande impacto na melhoria do ensino de ciências das escolas que prepararam os alunos para delas participarem.
Veja aqui a Chamada na íntegra
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Qua, 23 Set 2020 14:08:00 -0300
Bolsista do Projeto Meninas nas Ciências conquista bolsa Internacional
O projeto da bolsista foi contemplado pela Chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, lançada em 2018. Concorrendo com mais de 800 candidatos de seis países, sendo eles: Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e Estados Unidos, Karoline Frazão foi umas das 60 selecionadas para o programa Cargill Global Scholars.Karoline Frazão Alves, aluna da Universidade Federal do Paraná (UFPR) do curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia e bolsista do projeto financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), denominado Meninas nas Ciências, foi uma das 60 selecionadas para o programa Cargill Global Scholars. Concorrendo com mais de 800 candidatos de seis países ao redor do mundo, sendo eles: Brasil, China, Índia, Indonésia, Rússia e Estados Unidos.
O programa custeia para a contemplada bolsa de estudos, seminário nacional em São Paulo e intercâmbio a ser realizado em um dos países supracitados, cujo objetivo principal é favorecer a liderança jovem, visando melhorar o mundo e particularmente, trazer mais oportunidades acadêmicas e financeiras a jovens cientistas que apresentem grande potencial de liderança e impacto em sua comunidade. O objetivo principal é desenvolvê-los ainda mais e contribuir para que continuem impactando e ainda mais, regional e globalmente através de programas de mentoria com representantes da Cargill (nacional e internacional). Karoline está entre os dez estudantes brasileiros selecionados.
Oriunda de escola pública e de família que não teve oportunidade de ingressar na universidade, o projeto Meninas nas Ciências abriu portas para Karoline, que ministra aulas de Robótica Bilíngue no Centro de Referência a Assistência Social, com apoio da Secretaria de Assistência Social, constrói projetos de Arduino para a empresa Robocore, ministra aulas de inglês e atua no Centro Acadêmico do Curso de Graduação que pertence, seguindo os lemas do Projeto Meninas nas Ciências "Conhecimento só é conhecimento, quando é compartilhado" e "Lugar de Mulher é onde ela Quiser". "Espero me desenvolver muito pessoal e profissionalmente através das mentorias, seminários e eventos. Acredito que o programa vai me possibilitar a ter mais portas abertas e uma maior rede de networking e com isso vou chegar mais perto de realizar algumas das minhas metas e sonhos", disse Karoline.
O projeto da bolsista foi contemplado pela Chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, lançada em 2018. Esta é a segunda Chamada do CNPq no âmbito do Programa Mulher e Ciência para incentivar e apoiar a presença de meninas e jovens nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Ao todo, 76 projetos foram apoiados, com a participação de 350 escolas de Educação Básica (Ensinos Médio e Fundamental II) e representantes de todas as regiões brasileiras. O Sul e o Sudeste ainda representam as áreas geográficas com maior participação, com 26,9% e 29,4%, respectivamente. A essas regiões, se seguem a Nordeste (21,7%); a Norte (11,5%) e a Centro-Oeste (10,2%). Participam dos projetos contemplados pela Chamada 1.500 bolsistas de Iniciação Científica (IC), Iniciação Científica Júnior (ICJ) e Apoio Técnico (ATP-A).
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Sex, 18 Set 2020 10:52:00 -0300
CNPq facilita importação de insumos para ventilador pulmonar
Projeto INSPIRE, que desenvolveu respiradores de baixo custo, participa do Programa Ciência Importa Fácil do CNPq para viabilizar a compra de insumos para o desenvolvimento do projeto. Projetado e desenvolvido em menos de 100 dias por uma equipe coordenada pelos professores Raúl Gonzalez Lima e Marcelo Knörich Zuffo, ambos da USP e bolsistas do CNPq.Projeto INSPIRE, da Universidade de São Paulo (USP), que desenvolveu respiradores de baixo custo, participa do Programa Ciência Importa Fácil do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para viabilizar a compra de insumos para o incremento do projeto.O INSPIRE é um equipamento de suporte respiratório emergencial que atende os requisitos da ANVISA para oferecer uma alternativa e suprir uma possível demanda emergencial do Ventilador Pulmonar causada pela pandemia da Covid-19.Projetado e desenvolvido em menos de 100 dias por uma equipe de pesquisadores coordenada pelos professores Raúl Gonzalez Lima e Marcelo Knörich Zuffo, ambos da Escola Politécnica da USP e bolsistas de produtividade do CNPq, o equipamento é de baixo custo, de rápida produção e utiliza tecnologia fabricada no Brasil.Para atender a demanda por um equipamento emergencial, os coordenadores do projeto, credenciados ao CNPq, contaram com o apoio da instituição e dos seus mecanismos de importação, como o Importa Fácil Ciência para a compra de alguns insumos e instrumentos, que facilitou e simplificou a compra dos mesmos, possibilitando o desenvolvimento do INSPIRE em prazo recorde.O Programa Importa Fácil Ciência é destinado a cientistas, pesquisadores e instituições de pesquisa credenciados ao CNPq que necessitem importar máquinas, equipamentos, insumos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes e peças de reposição, acessórios, matérias-primas e produtos intermediários, destinados à pesquisa científica e tecnológica.O Programa foi criado em 2004 em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria da Receita Federal, e com o Ministério da Indústria e Comércio, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).Saiba mais sobre o serviço de importação do CNPq: http://www.cnpq.br/web/guest/apresentacao-importacao-para-pesquisaInformações completas sobre o Projeto INSPIRE estão disponíveis no endereço: https://www.poli.usp.br/inspire
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Qui, 17 Set 2020 13:06:00 -0300
CNPq lamenta falecimento do Prof. Carlini
Referência e pioneiro em estudos com psicotrópicos, Carlini atuou no CNPq como membro de Comitê Assessor (CA) e recebeu, no ano passado, o título de Pesquisador Emérito, concedido pela agência.O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lamenta profundamente o falecimento do Prof. Elisaldo Luiz de Araujo Carlini nessa quarta-feira, 16, aos 91 anos. Referência e pioneiro em estudos com psicotrópicos, Carlini atuou no CNPq como membro de Comitê Assessor (CA) e recebeu, no ano passado, o título de Pesquisador Emérito, concedido pela agência.
Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 1956, concluiu o mestrado em Psicofarmacologia pela Yale University (1962). Professor emérito da Unifesp, foi professor do Departamento de Farmacologia e fundou o Departamento de Psicobiologia da EPM, além de ter fundado e dirigido o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Foi membro do Departamento de Medicina Preventiva da EPM e contribuiu para a formação do Instituto de Ciências Ambientais Químicas e Farmacêuticas, do Campus Diadema da Unifesp. Foi orientador de diversos programas de pós-graduação, tendo formado gerações de pesquisadores(as) e cientistas. Até seu falecimento, estava atuando como orientador de mestrado e doutorado do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp.
É um dos maiores especialistas em entorpecentes do Brasil, e um dos mais respeitados internacionalmente, tendo estudado os efeitos da maconha e de outras drogas em nível experimental durante toda sua vida profissional.
Ao longo dos seus 91 anos, foi condecorado duas vezes pela Presidência da República por seu trabalho como pesquisador, citado 12 mil vezes em pesquisas científicas nacionais e internacionais. Foi presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e membro do Conselho Econômico Social das Nações Unidas (ECOSOC/ONU).
Doutor honoris causa de inúmeras universidades, dentro e fora do país, e realizou estudos de pós-doutorado na Universidade de Yale. Teve mandatos como membro do Expert Advisory Panel on Drug Dependence and Alcohol Problems, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Sua carreira e sua trajetória como intelectual, cientista e militante pela legalização da maconha medicinal mostram a grandeza do professor Carlini, tendo vivido a pesquisa e a vida acadêmica em dedicação exclusiva, até o último instante.
Por toda sua contribuição, está circulando o PL 399/2015 que traz a possibilidade de cultivo e produção de remédio à base de Cannabis em nosso país e, em abaixo-assinados é pedido que a Lei tenha o nome de Lei Elisaldo Carlini, prestando devida homenagem ao pioneiro nos estudos sobre a Cannabis para controle de epilepsia no Brasil.
Carlini deixa esposa, docente da Unifesp, Solange Nappo, filhas e netos.Neste momento de dor, CNPq exalta o legado de Carlini para a ciência brasileira e se solidariza com a família, amigos e colegas pela grande perda.
Com informações da Unifesp
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Qua, 16 Set 2020 20:02:00 -0300
Evento virtual debate a inserção de meninas e mulheres na ciência
O debate acontece durante a abertura de seminário de acompanhamento e avaliação da Chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação, lançada em 2018. Evento será transmitido ao vivo no canal do CNPq no Youtube.Na próxima terça-feira, dia 22 de setembro, com início às 9 horas da manhã, será transmitida ao vivo, pelo canal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) no YouTube, a abertura do Encontro Nacional da Chamada Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. O evento fará a avaliação dos resultados obtidos pela Chamada conjunta de mesmo nome, lançada em 2018 pelo CNPq e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), com o objetivo de apoiar projetos que estimulassem a formação de mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação no Brasil.
A meta do edital foi, ainda, despertar o interesse vocacional de estudantes do sexo feminino da Educação Básica e do Ensino Superior para as profissões de Exatas e também o combate à evasão de estudantes do sexo feminino dos cursos de graduação nas área de conhecimento de matérias exatas. As propostas contempladas pela Chamada foram financiadas com recursos no valor global de R$ 6 milhões, originados dos orçamentos do CNPq e do MCTI.
A abertura do evento será realizada pelo presidente do CNPq, Evaldo Vilela, e por Adriana Tonini, diretora da Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas, Humanas e Sociais do Conselho. A Diretora fará, a seguir, conferência intitulada A importância da motivação e do incentivo às meninas em STEM. Das 10 às 12 horas, será realizada mesa redonda com o tema A História das Mulheres nas Engenharias, Exatas e Computação, com a participação de várias debatedoras ligadas a áreas das Ciências Exatas e com moderação da Profa. Dra. Nair Prata (UFOP). No período da tarde ocorrerão reuniões fechadas, em que os coordenadores dos projetos apresentarão o andamento dos trabalhos das respectivas pesquisas.
Esta é a segunda Chamada do CNPq no âmbito do Programa Mulher e Ciência para incentivar e apoiar a presença de meninas e jovens nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação. Ao todo, 76 projetos foram apoiados, com a participação de 350 escolas de Educação Básica (Ensinos Médio e Fundamental II) e representantes de todas as regiões brasileiras. O Sul e o Sudeste ainda representam as áreas geográficas com maior participação, com 26,9% e 29,4%, respectivamente. A essas regiões, se seguem a Nordeste (21,7%); a Norte (11,5%) e a Centro-Oeste (10,2%). Participam dos projetos contemplados pela Chamada 1.500 bolsistas de Iniciação Científica (IC), Iniciação Científica Júnior (ICJ) e Apoio Técnico (ATP-A).
SERVIÇO
Encontro Nacional da Chamada CNPq/MCTIC 31/2018 - Meninas nas Ciências Exatas, Engenharias e Computação
Data: 22 de setembro
Link: https://youtu.be/s1o8qFPnROgProgramação
Manhã
9h - Abertura
Prof. Dr. Evaldo Vilela, Presidente do CNPq, e Profa. Dra. Adriana Tonini, Diretora da Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Sociais.9h30 - Conferência
A importância da motivação e do incentivo às meninas em STEM - Profa. Dra. Adriana Tonini (CNPq).10h às 12h
Mesa redonda
A História das Mulheres nas Engenharias, Exatas e ComputaçãoModeradora: Profa. Dra. Nair Prata - Jornalista e Doutora em Linguística Aplicada (UFOP).
Debatedoras:
Profa. Dra. Adriana Tonini - Diretora da Diretoria de Engenharias, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Sociais do CNPq
MSc. Alice Castilho - Engenheira civil, Mestre em Recursos Hidricos, Saneamento e Meio Ambiente (1998). Pesquisadora em Geociências, Diretora de Hidrologia e Gestão Territorial do CPRM-SGB Serviço Geológico do Brasil.
Profa. Dra. Giovanna Machado - Doutora em Ciência dos Materiais pela UFRGS (2002) e Pesquisadora e Diretora do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE).
Profa. Dra. Itala Loffredo D'Ottaviano - Doutora em Matemática pela Unicamp (1982) e Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Dra. Marita Arêas Tavares - Engenheira, Doutora Honoris Causa pela UNIFEI, Vice-presidente do Conselho Deliberativo da SME e primeira presidente da Associação de Engenheiros Eletricistas de Minas Gerais (ABEE-MG).
Profa. Dra. Mirella Moro - Professora da UFMG e Doutora em Ciência da Computação pela University of California in Riverside (2007).
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Ter, 15 Set 2020 18:41:00 -0300
Chamadas PIBIC e PIBITI: indicação de bolsistas prorrogada
Devido a instabilidades ocorridas nos últimos dias para acesso à Plataforma Integrada Carlos Chagas (PICC), o CNPq comunica a prorrogação do prazo de indicação de bolsistas, para 18/09/2020, referente aos Programas PIBIC, PIBIC-Af, PIBITI e PIBIC-EMDevido a instabilidades ocorridas nos últimos dias para acesso à Plataforma Integrada Carlos Chagas (PICC), o CNPq comunica a prorrogação do prazo de indicação de bolsistas, para 18/09/2020, referente às seguintes chamadas:
Chamada CNPq PIBIC nº 10/2020 - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica;
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Seg, 14 Set 2020 18:27:00 -0300
Prorrogada a submissão das Chamadas Protax, PELD e Sustentabilidade Urbana e Regional
Devido à instabilidade da Plataforma Integrada Carlos Chagas, o CNPq prorrogou a submissão de propostas das Chamadas CNPq/MCTI Nº 23/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento em Sustentabilidade Urbana e Regional; CNPq/MCTI/CONFAP-FAPs/PELD Nº 21/2020 - Programa PELD e Chamada CNPq/MCTI/CONFAP-FAPS - Programa PROTAXDevido à instabilidade da Plataforma Integrada Carlos Chagas, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) prorrogou a submissão de propostas das Chamadas:
Chamada CNPq/MCTI Nº 23/2020 - Pesquisa e Desenvolvimento em Sustentabilidade Urbana e Regional
A nova data limite para envio das propostas é dia 18 de setembro de 2020. Em casos de necessidade cadastro de grupos no Diretório de Grupo de Pesquisas (DGP), o CNPq informa que será considerada suficiente a autodeclaração, no formulário de submissão de propostas, dos grupos de pesquisa no PPG ativos, não sendo obrigatório o cadastro no DGP.